quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

ALOIZIO MERCADANTE ASSUME MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIA 16/01.

mercadante

Republicamos matéria do Brasil Econômico

Atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante se prepara para ser o titular de uma pasta com orçamento de R$ 70 bilhões
Perspectiva é de que Aloizio Mercadante assuma o lugar de Fernando Haddad na pasta de Educação no próximo dia 16.

O recesso do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, foi curto. Ele dedicou parte da folga entre o Natal e o Ano Novo para conversas com assessores e logo no primeiro dia útil do ano voltou a cumprir expediente em seu gabinete em Brasília.

O Ministro tem prazo restrito para acertar os últimos detalhes antes da sua transferência para o Ministério da Educação, única mudança dada como certa por fontes ligadas ao governo.

Mercadante substituirá Fernando Haddad, que deixa a Esplanada dos Ministérios para concorrer às eleições municipais em São Paulo.

A perspectiva é de que a posse de Mercadante seja oficializada no dia 16 deste mês, o que dá ao ministro cerca de duas semanas para organizar a mudança de cargo e se preparar para assumir o ministério que tem um dos maiores orçamentos do governo federal.

Em 2011, foram R$ 63,7 bilhões aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA), valor que mais do que dobrou desde 2003, quando educação contava com orçamento de R$ 27,2 bilhões. Em 2012, pode superar os R$ 70 bilhões, considerando o aumento de recursos com o Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020).

Mercadante deverá ser o primeiro dos ministros a assumir uma nova pasta em meio à reforma ministerial de Dilma. A mudança pode servir também como estratégia política para o Partido dos Trabalhadores (PT).

Um dos nomes cotados para a vaga de Ciência e Tecnologia é o do deputado federal Newton Lima (PT-SP), que tem experiência na área. A escolha do parlamentar abriria espaço para o retorno de José Genuíno ao Congresso.

A promoção de Newton Lima, no entanto, não é confirmada por lideranças petistas que apostam muito mais em um nome escolhido pela própria presidente. A hipótese mais provável é que Dilma não ceda a pressões do partido e opte por um nome mais forte. Entre os cotados está o ex-candidato a presidência da república, Ciro Gomes (PSB-CE).

Educação básica

O veredito não deve demorar a sair em função do papel estratégico das pastas para o governo Dilma. A presidente quer um verdadeiro “choque de gestão” na pasta de Educação.

Segundo fontes, Mercadante deverá promover mudanças de impacto na pasta atacando principalmente gargalos da educação básica. O novo ministro mexerá na gestão do ensino fundamental e médio do país fazendo uma série de alterações, inclusive de grade curricular.

Segundo o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), Mercadante terá dificuldades para cumprir essa missão por conta do lobby das universidades no Congresso, que é muito mais forte em relação aos interesses com o ensino básico.

Sobre a possibilidade de alterações na grade curricular, o senador não vê novidades. “Isto já foi realizado várias vezes em outras gestões.”

Buarque faz coro pela federalização da educação de base, com ampliação do número de 300 escolas federais no país, e criação de um ministério exclusivo para o ensino básico. “Sem isso, não poderá haver um salto (de qualidade).”

A professora Guiomar Namo de Mello, especialista em educação, diz que o Brasil obteve avanços ao ampliar o acesso ao ensino, mas apenas piorou no que diz respeito à qualidade do ensino.

“Estamos caminhando para o grupo de países da terceira divisão em termos de qualidade da educação básica”, diz Guiomar.

Segundo a professora, o maior desafio será o de aparelhar estados e municípios para integrar seus respectivos métodos de ensino a padrões nacionais de qualidade. Trata-se de uma tarefa que demandará um novo “pacto federativo” no âmbito da educação.

Ruy Barata Neto (rneto@brasileconomico.com.br) – de Brasília

PROJETO CORDEL NO SHOPPING - PARABÉNS POETA HÉLIO GOMES PELA IMPORTANTE INICIATIVA DE DIVULGAR A NOSSA LITERATURA DE CORDEL.

PROJETO CORDEL NO SHOPPING

Promovendo a Cultura Cordelista Solidária Potiguar

CONSIDERAÇÕES INCIAIS: A cultura cordelista potiguar vive hoje seu momento de destaque, no que diz respeito à demanda de mercado. As livrarias, shoppings, empresas, escolas e algumas instituições governamentais têm buscado à temática do cordel, para realizar oficinas e eventos culturais, sejam para atrair o público consumidor, sejam para integrar como recursos pedagógicos ou como entretenimento. O certo é que o cordel é alvo dessas procuras, o que fortalece a cultura popular do Rio Grande do Norte, se configurando como um meio atrativo para o desenvolvimento do turismo da Capital e do Estado.

OBJETIVOS: O Projeto Cordel no Shopping é uma iniciativa do Movimento Procordel, e tem como objetivo maior promover a cultura cordelista no Estado do Rio Grande do Norte, de forma solidária, criando oportunidades para os poetas populares e artistas afins, no sentido de divulgar e inserir suas obras no mercado especializado, como os shoppings. Para tanto, se articular com outras expressões artísticas e culturais, como a música e literatura diversas. Ainda estabelece interação com as escolas, através de iniciativas promotoras de saberes, incentivando a leitura e revelando talentos da literatura poética. Além disso, o Projeto abre espaço para o debate sobre a luta e a organização dos poetas cordelistas, fomenta o espírito solidário, e oportuniza a projeção dos artistas anônimos.

COMO SE REALIZA: O Projeto se realiza através de encontros mensais que, em parceria com a Livraria Siciliano (hoje Saraiva), localizada no Shopping Midway Mall (daí o nome Cordel no Shopping), utiliza o espaço de eventos, no horário das 19:00h às 22:00h, sempre nas penúltimas sextas-feiras de cada mês. Na programação, constam apresentação de músicas, recitação de cordéis, causos matutos, debates em torno da cultura popular do país, e em especial, a do Estado, lançamentos de obras – livros, folhetos de cordéis, cd’s e produtos afins, relacionados com a cultura cordelista. Durante o evento, há o momento em que o espírito solidário se expressa, quando se entregam premiações e doações à instituições filantrópicas. O uso do espaço é democrático, onde os participantes têm a oportunidade de se pronunciar, apresentando informes, eventos e obras realizadas, além do direito ao debate, sendo garantido a liberdade de expressão.

APARELHAMENTO: Para realização desse empreendimento, são necessários a disponibilidade de equipamentos de som, no caso, uma caixa amplificada, pelo menos 2 microfones com pedestal (parte desses equipamentos são oferecidos pela Livraria em apreço). Além disso, é preciso também alguns acessórios – suportes e mesas – para exposição de banners, folhetos de cordel, livros e outros produtos afins. A Livraria também disponibiliza 50 cadeiras para o público.

INVESTIMENTOS: Não há recursos (nem públicos e nem privados) aplicados no Projeto em comento. Espera-se, portanto, o apoio de patrocinadores, para cobrir os custos referentes aos cachês dos poetas, músicos e artistas convidados, brindes para premiações, além dos trabalhos de divulgação (cartazes, banners, folders e panfletos).

VENDAS DOS PRODUTOS: Fica garantida a livre comercialização dos produtos dos poetas cordelistas e dos demais artistas envolvidos pela programação do evento, cujo apurado fica integralmente destinado aos respectivos autores e artistas.

HÉLIO GOMES SOARES

Coordenador

Contatos – Fones: (84) 9143-6433

e-mail: helio.gsoares@gmail.com

MEC - CONCESSÃO DE BOLSAS DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES MATRICULADOS EM CURSOS DE MESTRADO PROFISSIONAL




PORTARIA No-289, DE 21 DE MARÇO DE 2011

Dispõe sobre a concessão de bolsas de formação para professores da rede pública matriculados em cursos de Mestrado Profissional. O Ministro de Estado da Educação, no uso de suas atribuições e,
- Considerando que a formação continuada de professores da rede pública requer decisão nacional de caráter estratégico para amelhoria da qualidade da Educação Básica;
- Considerando o estabelecido na Portaria Normativa MEC N° 17, de 28 de dezembro de 2009 que dispõe sobre o mestrado profissional no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES;
- Considerando que a Educação Básica é caracterizada como "área excepcionalmente priorizada", nos termos do Art. 11 da referida Portaria normativa;
- Considerando a necessidade de estimular a formação de mestres profissionais habilitados para desenvolver na sala de aula atividades e trabalhos técnico-científicos criativos e de caráter formativo em temas de interesse da educação pública, conforme disposto no caput da Portaria Normativa MEC nº 17;
- Considerando ainda a importância dessa formação para a qualificação de professores vinculados ao ensino de matemática, ciências e outras áreas das licenciaturas nas escolas públicas;
- Considerando ademais que os salários dos professores da rede pública da educação básica são, em geral, insuficientes para a manutenção como alunos de um programa de pós-graduação, com necessidades específicas de aquisição de material escolar, livros, transporte e outras inerentes às demandas da pós-graduação;
- Considerando finalmente a necessidade de se dar o necessário apoio financeiro e uma atmosfera de formação qualificada, aos professores da rede pública matriculados em cursos de Mestrado Profissional especializados possibilitando uma efetiva experiência de aprendizagem de alto nível, resolve:
Art.1º Criar a Bolsa de Formação Continuada destinada a professores da Rede Pública da Educação Básica, regularmente matriculados em cursos de Mestrado Profissional ofertados pelas instituições de ensino superior, devidamente aprovados pela CAPES na modalidade de educação a distância via Universidade Aberta do Brasil (UAB).
§1º As Bolsas de Formação Continuada serão implementadas no mês de março de cada ano e terão vigência máxima de 24 meses.
§2º O aluno selecionado para receber a bolsa de que trata a presente portaria, poderá acumular a sua bolsa de formação concedida pela CAPES com o salário pago pela escola da rede pública da educação básica a que estiver efetivamente vinculado.
§3º Tendo como base situações específicas do interesse do Estado, a bolsa de formação continuada poderá ser concedida, a critério da CAPES, a professores da educação básica matriculados em cursos de Mestrado Profissional devidamente aprovados pela CAPES e ofertados na modalidade presencial.
Art.2º Os professores beneficiados com a Bolsa de Formação Continuada de que trata esta Portaria, assinarão com a CAPES Termo de Compromisso assegurando continuar atuando, por um período não inferior a cinco anos após a diplomação, como Professor da Rede Pública, desenvolvendo além das atividades docentes, outros trabalhos em temas de interesse público visando a melhoria da qualidade da Educação Básica nas escolas públicas a que estiverem vinculados.
Parágrafo único. O não cumprimento pelo aluno-bolsista do compromisso de que trata este artigo implicará na devolução dos valores aplicados pela CAPES durante o período em que usufruiu da concessão da referida bolsa.
Parágrafo único. O não cumprimento pelo aluno-bolsista do compromisso de que trata este artigo implicará na devolução dos valores aplicados pela CAPES durante o período em que usufruiu da concessão da referida bolsa.
Art.3º A concessão da Bolsa de Formação Continuada tem como abrangência os alunos matriculados a partir de 2011 nos cursos de mestrado profissional já em funcionamento no país, aí incluídos o Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) sob a supervisão do IMPA e o Curso de Mestrado Profissional para Professores de Biologia desenvolvido pelo INMETRO, ambos recentemente aprovados pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior da CAPES, com previsão de inscrição de alunos a partir de março de 2011.
Art.4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO HADDAD
fonte: e-mail.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ED SANTOS UM BOM LEITOR!


EDIVAN OU SIMPLESMENTE ED SANTOS,
ATLETA MASTER DA EQUIPE DO SESI/RN, TAMBÉM
POETA CORDELISTA E DIRETOR FINANCEIRO
DA SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS-SPVA/RN.

EM MOMENTO DE DEGUSTAÇÃO LITERÁRIA.

DEPOIS DO FLAGRANTE ME CONTOU O QUE ESTAVA CHAMANDO A SUA ATENÇÃO.
AS POESIAS DO LIVRO "Por cada uma" (Una) novo projeto editorial capitaneado pela poetiza Marize Castro. Ed estava lendo a poesia de Adélia Danielli, Iara Carvalho, Isabella Maia, Letícia Torres e Marina Rabelo, as cinco "vozes tecelãs" que costuram a coleção de poemas.

GESTORAS DE SUCESSO NA ESCOLA ESTADUAL GILNEY DE SOUZA - SÃO MIGUEL/RN


DERAM UM SHOW DE EDUCAÇÃO
NA ESCOLA GILNEY DE SOUZA.
E PARA COMPLEMENTAR E DIZER
QUE VALEU A PENA, A COMUNIDADE
INTEIRA VOTOU NELAS NOVAMENTE
AGORA POR MAIS DOIS ANOS ELAS ESTARÃO
DE NOVO. IVANILDA E CÂNDIDA
UMA PARCERIA QUE DEU CERTO.
PARABÉNS!

IVANILDA

PRIMEIRA SARAUTERAPIA DO ANO 2012.

O CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA/CRO, A SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENTISTAS ESCRITORES/SBDE E A SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS/SPVA

CONVIDAM PARA O PROGRAMA QUARTA CULTURAL” - ANO VIII -

Sempre na e na quarta-feira do mês -

SARAUTERAPIA: POESIA, MÚSICA, CAUSOS, HUMANISMO.

PRÓXIMO: QUARTA-FEIRA - 04. 01. 2012 - Das 18 às 21 horas. (*)

TEMA CENTRAL: O QUE VOCÊ ESPERA DE 2012?

APRESENTAÇÃO: SPVA/RN - Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN

ONDE: Rua Cônego Leão Fernandes, nº 619. Petrópolis.

(Paralela à Av. Afonso Pena - Liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)

e PARTICIPE TAMBÉM DAS SEGUINTES PROMOÇÕES DA SPVA/RN:

PROGRAMA CESTA CULTURAL - Última 6ª feira de cada mês, das 19 às 22h.

LOCAL: Auditório do I. F. R. N. - Av. Rio Branco - Cidade Alta.

a PRÓXIMA CESTA: DIA 27.01.2012

ESCOLA WINSTON CHURCHILL (Av. Rio Branco – Ao lado do Banco do Brasil).

e 4º sábado Das 17 às 19 horas.

VOCÊ É O NOSSO CONVIDADO.

SEJA BEM VINDO!


CURRÍCULO CAMINHO PARA A EQUIDADE, DIZ SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC - MARIA DO PILAR LACERDA.



Reduzir a desigualdade na aprendizagem de alunos de escolas de regiões pobres e ricas do Brasil. Esse é o principal objetivo por trás da implantação da unificação do currículo no país, que está sendo discutida entre o Ministério da Educação e os secretários estaduais da área. O texto vai estabelecer, entre outras metas, o que o aluno deve saber ao final da cada uma das séries. Os estados terão autonomia para manter aspectos regionais.

“O currículo é um caminho para a equidade, porque a gente está pensando em estabelecer as condições que a escola tem de ter para garantir a implantação desse currículo” disse Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.

Segundo Pilar, o texto terá especificidades como determinar o número de livros que o aluno terá que ler por mês em cada série. Para isso, vai tratar das condições da biblioteca da escola. Também terá uma lista de atividades a serem aplicadas pelo professor em sala de aula.

-“Professor tem que ter rotina. A aprendizagem não pode ter improvisação” disse a secretária.

Hoje, segundo a secretária de Educação Básica, a defasagem no nível de aprendizagem dos alunos é maior entre áreas pobres e ricas da mesma cidade do que entre estados do ‘país:
A diferença é brutal entre as classes sociais. Da periferia de São Paulo para o centro, você vai encontrar dois meninos brasileiros na mesma idade, um com direito negado (ao conhecimento) e outro, não”.

Para Pilar, o desnível existe por causa do ambiente encontrado pela criança em casa, antes de começar a vida escolar:
“A criança que não teve contato com a literatura terá mais dificuldade para aprender a ler e escrever do que uma que teve. Cabe à escola suprir essa deficiência”.

A ideia do MEC é que o currículo seja bem mais do que um índice de livro, como é hoje.
“O currículo vai organizar a formação do professor, definir o material didático e a programação da TV Escola. Vai balizar o aprofundamento da formação do professor – disse a secretária do ministério”.

Para o secretário de Educação da Paraíba, Afonso Scocuglia, que tem representado o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) nas discussões sobre o currículo, os cursos de formação dos professores devem usar o texto.

“Tudo vai girar em torno disso, o livro didático, a formação de professores. Os cursos de licenciatura vão ter como referência o currículo. A escola não vai poder alegar que não deu aquele conteúdo”.
A unificação também vai facilitar a vida dos alunos que mudarem de estado.

“Há sempre deslocamentos de alunos de um estado para outro, e garantir essa base é mais uma vantagem nesse sentido” – disse Scocuglia.

O objetivo do MEC é que o currículo, que será dividido por matérias, esteja pronto até julho de 2012. Entre julho e outubro, haverá discussões com secretários estaduais e municipais e com representantes de entidades de professores e dirigentes da área; em seguida, uma consulta pública. A meta é ter o texto final em dezembro de 2012.

De acordo com Pilar, nenhum estado por enquanto apresentou resistência ao modelo discutido. É consenso que o currículo deve ter uma parte comum para todo o país e outra reservada para a incorporação de aspectos regionais. O percentual dessa divisão ainda está sendo discutido.

“A princípio, seria 70% de base comum e 30% de base local” – afirmou Scocuglia.
A implantação do currículo único tem sido adotada por outros países federativos. A Austrália, por exemplo, vai começar a colocar em prática o currículo único em 2012, depois de mais de três anos de discussões.
“Uma preocupação é certificar que o nível da educação é de primeira classe em todo o país – disse Barry McGaw, diretor da Agência de Currículo e Avaliação da Austrália”.

Segundo a secretária do MEC, apesar das diferenças, um dos aspectos do projeto australiano deve servir de inspiração ao Brasil: começar a implantação do currículo único por língua (Português no Brasil, Inglês na Austrália) e por Matemática.

Fernando José de Almeida, professor de pós-graduação em currículo da PUC-SP, elogia a proposta, mas diz que não se pode tratar o tema como unificação do currículo, pois é preciso respeitar os aspectos regionais:
“A base local é o currículo também”.

Almeida acredita que o projeto trará avanços:

“Não posso fazer uma escola para a burguesia e uma escola para o filho do operário. Tenho que ter bases curriculares comuns. Era uma falha do passado ter um currículo para São Paulo, outro para escolas particulares e um currículo de terceira categoria para o resto das escolas”.

Ao mesmo tempo em que deve estabelecer as diretrizes, o currículo, diz o especialista, não pode engessar a atividade do professor na sala de aula:

“O grande desafio é não empurrar o professor para, sozinho, ficar inventando o que vai fazer. Isso é uma covardia com o professor. E também não é ter um planejamento tão draconiano no governo central, federal ou estadual que os professores não tenham autonomia nenhuma”.

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www.redacaocajarana.blogspot.com
jornalista Dutra Assunção.