segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
MEC PLANEJA MODERNIZAÇÃO DO CURRICULO DE ENSINO MÉDIO, INSPIRADO NO ENEM
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional
de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do Ensino
Médio que propõem uma flexibilização do formato atual
Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino
médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do
currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes
áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos:
linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a
divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por
disciplinas como química, português, matemática e biologia.
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação
(CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que
propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o
currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas –
o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César
Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência
importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz
novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às
diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em
grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a
eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes
curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do
fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os
secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para
articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa
modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de
livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam
organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem
um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima
remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada
três anos.
Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa
Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em
diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura
organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o
vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do
adolescente.
“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para
ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens
têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão
para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso
superior entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é
vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação
(Consed).
O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb
caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue
com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a
preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na
universidade pode não estar na lista de prioridades.
Para que a escola possa abranger essa formação diversificada – que
inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o
mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende que é
indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece
na escola, caminhando para o modelo de tempo integral.
“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os
estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de
três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo
integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”,
diz.
sábado, 25 de agosto de 2012
CHICO ELION AGRADECE HOMENAGEM AO SEU FILHO NAZARENO DOUGLAS NOBRE , NOME DA CORDELTECA DO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO - NATAL/RN
Miguelinho Centenário
Chico Elion
Escola de muita luta e tradição
Quantos passaram pelos teus bancos
Aprendendo do bom viver a lição
Meninas e meninos em revoada
Entrando nos portões da casa-escola
Para receber a instrução de cada dia
Chico Elion
Escola de muita luta e tradição
Quantos passaram pelos teus bancos
Aprendendo do bom viver a lição
Meninas e meninos em revoada
Entrando nos portões da casa-escola
Para receber a instrução de cada dia
Completando a verdadeira educação
Professores segundos pais a conviver
Dia após dia fazendo o ensino valer
Padre Miguelinho que seu nome escreveu
Pelo valor que tinha e o amor a Deus
Deixou pras gerações seu exemplo de vida
Ainda hoje existe na escola essa lembrança
Pois a educação é o bem maior do cidadão
Para crescer, para viver e para vencer.
Não poderia deixar de registrar
O nome de Nazareno Dowglas Nobre
Meu filho querido que tão cedo partiu
Mas fica seu nome gravado na lembrança
Na CORDELTECA dos poetas daqui e do Brasil.
Natal, 14/08/2012.
Professores segundos pais a conviver
Dia após dia fazendo o ensino valer
Padre Miguelinho que seu nome escreveu
Pelo valor que tinha e o amor a Deus
Deixou pras gerações seu exemplo de vida
Ainda hoje existe na escola essa lembrança
Pois a educação é o bem maior do cidadão
Para crescer, para viver e para vencer.
Não poderia deixar de registrar
O nome de Nazareno Dowglas Nobre
Meu filho querido que tão cedo partiu
Mas fica seu nome gravado na lembrança
Na CORDELTECA dos poetas daqui e do Brasil.
Natal, 14/08/2012.
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN
A TORRE AZUL
Por Eduardo
Gosson (*)
Com este
livro –A Torre Azul – o poeta
Horácio Paiva atinge a sua maturidade
literária para, com Walflan de Queiróz e Sanderson Negreiros,
formarem o Trio Sagrado da Poética Potiguar.
Horácio
Paiva quebra o abismo que há na Literatura entre o criador (maravilhoso!) e a
criatura (miserável!) e nos conduz a
novos horizontes, convidando-nos para subirmos a sua Torre Azul, encravada na sua mítica Macau, e contemplarmos as
paisagens, “as praias longínquas, os cais
vistos de longe,/E depois as praias próximas, os cais vistos de
perto/ O mistério de cada ida e de cada
chegada”(Fernando Pessoa).
Poeta com
fome de Deus, Horácio cultiva a mística
do Silêncio pois sabe que o caminho é longo:
“Para chegar até Vós/juntei palavras/que depressa se agrupa/em ciclos/Delas
porém não preciso/satisfeito de estar convosco/ em silêncio absoluto”. Porém,
nós que ainda não atingimos este estágio, precisamos muito das palavras deste grande Poeta, para
podermos continuar a nossa jornada. Afinal, a Palavra é o alimento da alma
e só os grandes poetas, como meu Amigo
Horácio, podem ofertá-las gratuitamente.
A
Torre Azul é
fruto de um Poeta maduro no ofício da Poesia. Tive o privilégio de ver nascer muitos dos poemas deste livro, que Horácio
sempre me mandava em primeira mão via e-mail. Todos os poemas são ótimos, não
se perde nenhum. Contudo, destacamos os Poemas
Devocionais como ponto alto do seu fazer poético. Nestes poemas,
constatamos que Horácio filia-se aos Grandes Místicos da América Latina, como
Thomas Merton, Ernesto Cardenal, Pedro Casadálica e Hélder Câmara, artífices de
um cristianismo que está nos Atos dos
Apostólos, e que a maioria das igrejas abandonou: um novo homem, uma nova criatura. Revolucionário.
Para nós da União Brasileira de Escritores - UBE/RN,
em regime de co-edição com a Imperial Casqueira Edições, é uma honra editá-lo dentro do Plano Editorial- 2012 da
entidade, vol. 03 da Coleção Antonio
Pinto de Medeiros (Poesia) e vol. 06 na cronologia geral das nossas
edições. “Com o olhar/acima da montanha/com os pés supondo estar no caminho
certo”.
(*) Poeta,
presidente da União Brasileira de Escritores – UBE/RN (2010-2011) e reeleito para outro
biênio (2012-2013).
HISTÓRIA DO RN: JOSÉ TAVARES - PARTE II
VELHO TAVARES - PARTE II - Por Dr. Ciro Tavares
ONOFRE LOPES
As credenciais da velha estima, a fraternal intimidade, o conhecimento
do homem no seu valor humano e na sua intensidade de espírito são a
chave que esta Academia depôs em minhas mãos para abrir as suas portas
na saudação da imortalidade e que hoje se investe o cirurgião, o
professor universitário José Tava\res da silva, o meu velho Tavares. Mas
será que o José Tavares é um literato? Escreveu livros, fez crítica,
ensaios e romances? Onde estão as suas obras? Respondemos: Sim! José
Tavares é homem de letras! A sua obra está esculpida em 40 anos de arte.
Está gravada nas salas de cirurgia, nas enfermarias, nos lares, no
coração e na memória da cidade. Está na ajuda que deu aos colegas, está
no ensino que ministrou aos seus alunos, está no exemplo de dignidade
profissional, na austeridade e na beleza do gesto que faz da Medicina
arte divina. Em tudo se vê uma poesia, um ritmo, uma eloquência. E a sua
cultura humanística e a atualidade dos seus conhecimentos científicos?
Não é ele um mestre da técnica cirúrgica, no manejo dos métodos
terapêuticos e das sutilezas dos movimentos hidrossalinos? Não é ele o
conhecedor dos grandes centros cirúrgicos da América e do Velho mundo?
Não é ele um cultor da língua que define a nossa raça e fixa as nossas
tradições? Não é ele que, sem preocupações literárias, sabe dar beleza e
dignidade à linguagem, por seu estilo, fidelidade e clareza? Na época
em que vivemos, no império dos números, da massa, da força, da máquina,
quando as artes enlouqueceram e o Parnaso morreu, aquele que disciplina
emoções e preserva firmeza espiritual é um esteta.nos seus escritos, nos
seus discursos, não há parábolas nem alegorias; não há requintes nem
retórica; não há vaidades nem esnobismos. Há o exato, o necessário para
exprimir a verdade do seu pensamento.na sintática ou na linguagem; n
produção literária e nos voos da imaginação, talvez não seja um
estilista; mas a conduta do pensamento, a singeleza da forma, o zelo
gramatical levam o médico, o cirurgião, o professor catedrático, o homem
de cultura às raias de outra missão: um servidor das letras. Os valores
humanos se medem pela soma de todas as ações que imprimem no tempo o
esforço criador da espécie. As letras são um instrumento a mais da ação
do pensamento. Nem sempre a obra da arte da literatura é um livro.
Revela-se, também, na coisa criada, pela sua profundidade e conteúdo.
Imortalizamos o espírito criador. Fixemos na história a perfeição das
coisas que inspiram a beleza da vida. Um bisturi tem também a sua
linguagem nobre. Tem arte e ciência, tem sensibilidade e emoção. Faz as
mais belas preces e suporta os maiores sacrifícios para acalmar os
ventos das ruidosas tempestades da vida.
A Tavares nunca se lhe
escasseou a emoção poética, a inspiração artística ou a eloquência para o
bem. não escreveu livros, mas espalhou cultura. As vitrines não
ostentam volumes seus, mas uma cidade inteira aplaude sua figura humana
frente ao templo da imortalidade. O marechal de Saxe e o Duque de
Richelieu, os médicos Francisco de Castro e Miguel Couto, na Academia
Francesa e na Academia Brasileira, não eram profissionais das letras, mas
se imortalizaram na memória do tempo que Molière, Descartes Pascal,
Diderot, Balzac não pertenceram às Academias. Nem se tem a esperança de
ver repetida a fase áurea da geração de Olavo Bilac, Paula Nei, Arthur
de Azevedo, Sílvio Romero, Machado de Assis, Coelho Neto, Joaquim
Nabuco, José do Patrocínio. Muito menos a ressurreição da livraria
Francisco Alves, da Garnier, da Lapa, da Rua do ouvidor, da Gazeta de
Notícias, do jornal do Brasil, das polêmicas e das boêmias. Estamos em
face de uma tumultuosa revolução da vida literária, de uma depressão o
sentimento literário, como atividade exclusiva. Aqui e em toda parte.
Vemos ruínas d velhos tesouros, e ao mesmo tempo experimentamos o
sortilégio de um espírito novo, na vertigem dos espaços, desligados do
passado e da história. A literatura e as artes, como ornamentos das
ideias estão de nova roupagem. Mas, estilo, beleza, fidelidade definem o
espírito, o caráter, a origem e o gênio da raça, na marcha do tempo. É
preciso manter e avivar a chama do bom gosto, como instrumento de
afirmação de um povo. O homem de letras é o guardião, aquele que esculpe
e perpetua a vida na sua beleza, na sua eternidade.
Tavares, velho
Tavares: A Academia o elegeu. Reconheceu que você fez obra imorredoura e
realizou o ideal de cultura do seu tempo. Você fez outra obra
literária. Esta é uma festa do espírito. É um reconhecimento. É uma
justiça. É um aplauso. Estamos, por isso, de coração aberto, assim
alegres e fraternos. Receba desta Casa, que bem soube alargar as portas
para recebê-lo. Os que aqui chegam pelo que fizerem, poderão dizer, como
Horácio, que não morrerão de todo. Venha, pois, para a imortalidade.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
ESCRITOR CUBANO PROFERE PALESTRA NA ACADEMIA DE LETRAS DO RN - CONVITE
O PRESIDENTE DA UBE/RN E DA ANL CONVIDAM PARA A PALESTRA A SER PROFERIDA PELO ESCRITOR CUBANO - FÉLIX CONTRERAS
UBE - RN
EDUARDO ANTONIO GOSSON
DIÓGENES DA CUNHA LIMA
FÉLIX CONTRERAS
C O N V I T E
O
presidente da União Brasileira de Escritores UBE/RN e o presidente da
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANL convidam Vossa Senhoria e
família para assistirem a palestra do poeta cubano Félix Contreras,
intitulada: Poesia Cubana ontem e hoje.
Data: 28.08.2012 (Terça-feira)
Hora: 19h
Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras
Rua Mipibu, 443 - Petrópolis
União Brasileira de Escritores - UBE
Eduardo Antonio Gosson
Presidente
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANL
Diógenes da Cunha Lima
Presidente
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