Eu luto comigo mesma
para acabar sua lembrança
eu juro e coisa de infância
esse desejo latente.
Essa agonia doente
que me invade todo o corpo
a saudade e uma constante
dos teus beijos, teu abraço
teu carinho e teu corpo
invadindo minha cama
meu Deus não sei mais o que faço
para acabar essa lembrança
que vive a todo instante
estonteando minha mente
pedindo o seu carinho
gritando de alegria,
como era bom nossos momentos
como era lindo nossos instantes
não sei meu Deus o que fçao
vivendo de você ausente!
sexta-feira, 29 de março de 2013
DESENGANO
O seu amor moreno belo
era somente fogo de palha
não durou nem uma invernada
so machucou, so agrediu.
Pensei que estava sonhando
quando nos seus braços me entreguei
achei que tinha encontrado
o Principe que tanto quiz.
Quão grande foi meu engano
tu não compreendes o encanto
você somente curtiu.
Depois de tudo sumiu
passou a agredir somente
pra me fazer entender assim tua partida.
era somente fogo de palha
não durou nem uma invernada
so machucou, so agrediu.
Pensei que estava sonhando
quando nos seus braços me entreguei
achei que tinha encontrado
o Principe que tanto quiz.
Quão grande foi meu engano
tu não compreendes o encanto
você somente curtiu.
Depois de tudo sumiu
passou a agredir somente
pra me fazer entender assim tua partida.
A VOZ POETICA DE TIAGO WOLSEN MORAES - NATAL/RN
o soneto de Tiago
Urbanização Interna
Não sei por quanto tempo
Espero que seja por pouco
Vou acabar ficando louco
Inevitalmente um sedento
Sede de sentir o mesmo vento
Caminhar contigo na estrada
Compartilhar da mesma olhada
Ser teu tijolo e seu cimento
Urbanizá-la em um momento
Edificar a mansão do amor
Decifrar sua beleza sua cor
Pintar teus olhos implacantes
Alicerçar telhados flutuantes
Instalar beijos apaixonantes
Urbanização Interna
Não sei por quanto tempo
Espero que seja por pouco
Vou acabar ficando louco
Inevitalmente um sedento
Sede de sentir o mesmo vento
Caminhar contigo na estrada
Compartilhar da mesma olhada
Ser teu tijolo e seu cimento
Urbanizá-la em um momento
Edificar a mansão do amor
Decifrar sua beleza sua cor
Pintar teus olhos implacantes
Alicerçar telhados flutuantes
Instalar beijos apaixonantes
quarta-feira, 27 de março de 2013
A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN
O
SILÊNCIO DE ADÃO
O silêncio é uma atitude estranha. Na maioria das vezes,
apresenta-se como demonstração de humildade, de submissão, de renúncia. Em
outras, deixa transparecer o verniz da covardia, da omissão. Mas não deixa de
ser um comportamento contraditório, polêmico até. Jesus, por exemplo, deu
conotações edificantes ao silêncio. Utilizando-se dele, deixou Pilatos
maravilhado e seus acusadores totalmente desnorteados, sem terem o que dizer.
Calado, ele eternizou um momento em que o esperado, de sua parte, era que
falasse, argumenta-se, se defendesse das acusações injustas que lhe imputavam.
Do episódio saiu engrandecido. O seu silêncio rasga os séculos até os dias de
hoje como elemento de sabedoria, de renúncia, de negação de si mesmo. Já outros
personagens... Estes, pelo silêncio, fugiram do desconforto de falar e deram
péssimo testemunho com essa atitude.
Um livro de um escritor cristão trata do assunto de forma interessante. Com o
título “O Silêncio de Adão”, ele trata da paralisia cerebral e da
inércia comportamental que acomete a grande maioria dos homens nos cruciais
momentos de decisão. E constata que duas atitudes se destacam no universo
masculino. A primeira delas é o silêncio simplesmente. Covarde, omisso,
pegajoso – e, o que é pior, contagiante. Acontece na ocasião em que se
faz necessária a prática do falar em defesa de uma causa, em defesa de alguém e
– para não se prejudicar – o homem foge, se cala, se omite. A segunda
atitude se traduz na incorporação, pelo homem, da figura do machão, que, não
tendo o que falar, não tendo destreza mental para argumentar, opta pelo
clássico gesto de usar da violência, de esmurrar a mesa. Em ambas as situações
ele dá adeus ao diálogo e fecha a porta ao desabrochar de uma nova realidade.
Com este enfoque,
“O Silêncio de Adão” trata, enfim, da inclinação histórica que o
homem vem apresentando através dos tempos para fugir de suas responsabilidades.
O primeiro grande exemplo que o livro apresenta é o de Adão. Sim, o Adão da
Bíblia, o primeiro homem. Pela narrativa bíblica, Deus fez de Adão o detentor
de todo o plano divino para a humanidade. Só exigiu que Adão e Eva, ela criada
posteriormente, não comessem da árvore do bem e do mal. A exigência foi feita
especificamente a Adão. Certamente já sabendo disso, a serpente procura Eva
para tentá-la na desobediência a Deus, convencendo-a a comer do fruto da
árvore. O interessante é que Adão estava presente ao episódio e em nenhum
momento se pronunciou contrário ao assédio da serpente a Eva. Fez pior. Além de
se omitir, de se calar, concordou com a mulher e comeu do fruto da árvore
proibida.
Porque Adão de calou? Porque não esbravejou contra a invasão da serpente ao
território mental de Eva, terreno que, pelas instruções claras de Deus, teria
que preservar? Ao que tudo indica, Adão se curvou ao auditório constituído tão
somente de duas pessoas, ao invés de argumentar com as instruções das quais era
possuidor. Também através de outro exemplo bíblico, o livro mostra um homem que
se utilizou da truculência para resolver uma situação que tinha tudo para ser
equacionada pelo diálogo. Trata-se de Caim, o assassino de Abel. Na narrativa
bíblica consta apenas um convite de Caim a Abel para irem, juntos, ao campo.
Lá, ele matou o irmão sem dar nenhuma chance ao diálogo. Foi a típica atitude
de quem, não tendo disposição para se utilizar da fala, preferiu dar “um
murro na mesa” para deixar bem claro que o mais forte fisicamente tinha o
controle da situação. Será?
Esse comportamento também pode ser facilmente observado nos dias de hoje. No
casamento, então, nem se fala. Quantos lares desfeitos, destruídos pela fuga,
pela covardia, pela indisposição de falar, de dialogar, de enfrentar, da parte
do homem, situações de conflito. Pelo exemplo de Adão, nessas ocasiões, só
resta, ao universo masculino, duas soluções: ou se cala, se omite e vai embora,
consumando a separação, ou dá um murro na mesa e vence a situação pela
truculência, pela violência, pela lei do mais forte. E vence? Será vitorioso um
homem que só sabe resolver suas questões pela violência, pela força? Essa,
lamentavelmente, é a herança que o primeiro homem nos deixou. Como antídoto,
temos a herança que o segundo homem nos legou, Jesus. Este sim, o Adão
perfeito. Que tal conhecê-lo, para passar a praticar o silêncio que edifica e a
fala que constrói?
recebi por e-mail.
domingo, 24 de março de 2013
SAVIO HACRYADT - CHEFE DE GABINETE DA PREFEITURA DE NATAL, DIALOGA COM PRESIDENTE DO SINTE/RN
Republico matéria do jornal de hoje, 26/02/13
Ao ler essa matéria muitas coisas com relação a rede municipal de Natal fica esclarecido!
O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura do Natal, Sávio
Hackradt, recebeu na tarde desta segunda-feira (25) a diretoria do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte
(SINTE-RN). Na oportunidade, o secretário recebeu das mãos da presidente
do SINTE-RN, Fátima Cardoso, uma pauta de reivindicações que a
categoria definiu na última assembléia geral da categoria, ocorrida no
dia 18 de fevereiro.
O documento contém os pensamentos, diretrizes e desejos da entidade
para o pleno funcionamento da rede municipal de ensino. Condições
estruturais das escolas e centros municipais de Educação, estrutura de
trabalho com qualidade e melhorias nas questões salariais foram os
principais pontos destacados no documento entregue ao representante do
Executivo natalense.
Sávio Hackradt lembrou que, mesmo com pouco tempo de gestão, a nova
administração agiu com celeridade para garantir o inicio do ano letivo
na rede municipal de ensino, marcado para esta quarta-feira (27). O
secretário ressaltou também o pagamento dos salários atrasados dos
professores e funcionários terceirizados, a parceria com as Forças
Armadas para realização de melhorias estruturais nas escolas, a
convocação de 253 novos mestres para substituição dos professores
licenciados, a parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do
Norte para utilizar alunos do curso de Pedagogia como auxiliares de sala
e a garantia da merenda escolar, elemento básico para os alunos. “Todas
essas medidas mostram que a atual gestão tem um olhar especial para a
Educação, por entender que esse é o melhor caminho para a melhoria da
qualidade de vida da população”, definiu Sávio.
A presidente do SINTE-RN elogiou a rápida resposta da Prefeitura na
solução dos problemas que emperraram o pleno funcionamento da rede
municipal de ensino nos últimos anos. Segundo Fátima Cardoso, Natal
passou por um processo de regressão no campo pedagógico e precisava de
uma recuperação imediata. “Professores e alunos sofreram muito com a
péssima gestão recente da pasta, mas nesse pouco tempo, o novo governo
mostrou que o futuro promete ser positivo”, disse ela.
A sindicalista lembrou ainda que a categoria deseja manter sempre um
canal de dialogo aberto com a Prefeitura para a discussão das pautas da
categoria, posição compartilhada e reforçada pelo secretário-chefe do
Gabinete Civil, Sávio Hackradt: “Nós entendemos que o diálogo é sempre o
melhor caminho e estamos de portas abertas para ouvir e discutir o
melhor caminho para a Educação municipal”.
GOVERNO DO RN DECRETA PONTO FACULTATIVO - VEJA
RIO GRANDE DO NORTE
DECRETO Nº 23.305, DE 22 DE MARÇO DE 2013.
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V, da Constituição Estadual,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da
Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no
dia 28 de março, quinta-feira, excetuando-se aquelas atividades que
sejam consideradas essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 22 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República.
Antônio Alber da Nóbrega
quinta-feira, 21 de março de 2013
LITERATURA SEM FRONTEIRAS: MANHÃS E TARDES POTIGUARES - NILTO MACIEL
O autor do texto sobre minha querida amiga RIZO, expressou-se magnificamente bem. republico na integra.
Rizolete Fernandes
Iniciou-se Rizolete Fernandes no mundo das
letras impressas em 2004, com A história
oficial omite, eu conto: mulheres em luta no RN. Seguiram-se Luas nuas, dois anos depois. Canções de abril são de 2010; Cotidianas, de 2012. Naquele, a poetisa
se manifesta com intensidade, sempre de olho (ou imersa) em a natureza: o luar
de abril, as nuvens, os passarinhos, a tarde, o arco-íris, as frutas, as águas,
os rios, etc. E os seres (humanos ou não) menos livres que os pássaros:
cachorros (“um cão se aproxima / não ladra não agita a cauda”), mulheres e
homens em atividade (“mulheres tecem o tempo / no ir e vir outras não”), o pai
e a mãe (“por trás do aro dos óculos / meu pai transmite lições / no seu olhar
português // Ao seu lado minha mãe / prende nos lábios de princesa africana / o
sorriso que cedo se desfez”), os jangadeiros, os foliões do carnaval, etc. Tudo
em linguagem elementar, porém com muito cuidado, e até com esmero, que os
signos poéticos não se sentem bem se deles se aproximam vocábulos e ditos
inadequados ao encantamento.
No outro compêndio – Cotidianas –, Rizolete Fernandes envereda pelo terreno da crônica:
lembranças misturadas a observações do dia a dia. O estilo é mais despojado do
que o de José Nicodemos. As frases são mais espichadas. Além disso,
diferentemente da expressão dos poemas de Canções
de abril, a escritora se dá mais liberdade para prosear (como nos diários).
Dá-se até o direito de usar adjetivos à vontade. E expressões de uso comum. Só
importa, porém, a captação do movimento dos seres. Crônica é pintura do deslocamento
dos seres e das coisas. A poesia é quadro, retrato, desenho; a prosa de ficção
(seja conto, seja crônica, seja isto, seja aquilo) seria o quadro em movimento,
o retrato a se mexer, o desenho animado das crianças. Desculpem a brincadeira
com os gêneros literários.
Mais detalhes, veja aqui:
www.literaturasemfronteiras.blogspot.com
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