terça-feira, 2 de abril de 2013

COMPERVE ABRE INSCRIÇÕES PARA PROFLETRAS


O Núcleo Permanente de Concursos (COMPERVE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai realizar o Exame Nacional de Acesso ao Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS). A inscrição deverá ser feita, via internet, de 22 de abril a 20 de maio.

O PROFLETRAS vai oferecer 829 vagas distribuídas de acordo com o quadro de cada instituição, para candidatos portadores de diploma de curso superior de Licenciatura em Letras, com habilitação em português e registrados pelo Ministério da Educação (MEC); ou para professores do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) de escolas da Rede Pública de Ensino do Brasil, regularmente admitidos e pertencentes ao quadro permanente de servidores.

Para se inscrever é necessário ter Cadastro de Pessoa Física (CPF), documento de identificação e preencher todos os campos do formulário de inscrição. O local de realização das provas, que estará vinculado ao município sede da instituição escolhida pelo candidato, será divulgado no site da COMPERVE, a partir do dia 11 de junho.

O exame será de caráter eliminatório e classificatório, aplicado em 16 de junho de 2013, com 20 questões objetivas e uma discursiva. Para se inscrever, o candidato deve acessar a página da COMPERVE, no endereço: www.comperve.ufrn.br.

PROFLETRAS

O PROFLETRAS é um programa de pós-graduação stricto sensu em Letras reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do MEC. O programa visa a capacitar professores de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. O curso é semipresencial com oferta simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e coordenado pela UFRN. As aulas poderão ser ministradas de segunda-feira a sábado, conforme determinação do colegiado local de cada unidade que integra a rede.

fonte: agecom/ufrn por e-mail

domingo, 31 de março de 2013

PAULO FREIRE: 50 ANOS DA EXPERIÊNCIA DE ANGICOS/RN

Texto e foto retirados do site http://angicos50anos.paulofreire.org/

 


Angicos não é apenas um símbolo da luta contra o analfabetismo no Brasil. É um marco da luta pela universalização da educação em todos os graus, superando a visão estreita de que os graus superiores são destinados apenas aos segmentos das elites e das vanguardas. A proposta de Paulo Freire é mais ampla: uma educação para a democracia, uma educação que potencialize a construção da a cidadania. A luta contra o analfabetismo no Brasil, com a experiência de Angicos passou a ter – particularmente naquele contexto de 50 anos atrás – uma importância incomensurável, pois passou a destacar a dimensão política como fundamento da função gnosiológica da educação constituindo um passo importante para  a construção da Democracia Brasileira e da Cidadania Multicultural do Brasileiro.

Assim, conceber Angicos simplesmente como uma experiência de alfabetização de 300 trabalhadores rurais, ou como a aplicação de um novo e efetivo método “psicossocial” de alfabetização, não é entender Angicos.

Angicos foi a fermentação de um processo de mudança pedagógica mais vasta e mais profunda, além de anunciar também a possibilidade de mudanças políticas e sociais também de ampla cobertura e de profundidades abissais no Brasil e na América Latina. Na turbulência social da época, em que  a alfabetização de adultos aparecia como pré-condição para o desenvolvimento social, político e econômico, Angicos foi a voz dos nordestinos  clamando por justiça social, por solidariedade, por democracia. Assim, por mais paradóxico que pareça, Angicos supera Angicos. Angicos foi um projeto de cultura popular que imaginou e concebeu um projeto nacional de educação para a uma sociedade democrática com justiça social. Angicos foi, também, um projeto de cultura popular, isto é, um projeto de  respeito às tradições, à cultura e aos saberes do povo, r do qual Paulo Freire foi o grande idealizador. A partir de Angicos, criou-se a Comissão Nacional de Cultura Popular, com Paulo Freire como seu coordenador, como um pedagogo empenhado na construção da cidadania democrática no Brasil. E é a partir de Angicos que Paulo Freire se torna, com seu exílio primeiro latino-americano e, depois, europeu, um cidadão do mundo e um educador de renome internacional.

Angicos rompeu com a dicotomia público-privado, em que o público é visto como problemático, decadente, incapaz de promover a educação de qualidade, no limite falido, e o privado é exaltado, especialmente o mercado, como eficiente, inovador e proporcionador da educação de qualidade. Angicos não pode ser simplesmente celebrado como algo do passado, mas como um farol que ilumina o futuro. Um farol que orienta a criação de um sistema nacional de educação. Um farol que aponta para a defesa da educação pública de excelência, no contexto de um estado democrático. Um farol que postula a reinvenção da gestão pública no Estado eficiente, honesto, transparente, e, sobretudo, que contribui para o bem estar comum do cidadão e que  constrói a cidadania democrática.

Angicos explica, também, porque Paulo Freire é um patrimônio do Brasil, da América Latina e do mundo. Finalmente, reconhecido no Brasil, foi anistiado em 2009 e declarado patrono da educação brasileira em 2012. Seu trabalho tem sido cada vez mais lido, estudado, relido e aplicado em numerosas inovações educacionais, marcando as transformações mais radicais, interessantes e inteligentes da educação mundial.

Angicos é também um convite a um novo pacto social, em que a educação, exercida de comum acordo com os movimentos sociais e a sociedade civil, torna o Estado um instrumento de transformação social, um instrumento de gestão do desenvolvimento, um instrumento de luta contra a opressão, um instrumento de libertação e, não simplesmente, de regulação e de “governança” da ação social, como querem os neoliberais.

Cuidado, porém: Angicos não pode ser simplesmente uma alternativa ao empobrecido e desmobilizador discurso neoliberal, criando outro discurso alternativo. Angicos é também uma metáfora de um discurso radical para que a escola pública se torne popular, um discurso que não se estacione na mera retórica  mas um discurso que convide para a ação, um discurso que transite da teoria à prática, um discurso que reconstrua as bases da gestão educacional no Brasil e no mundo todo, sobre as ruínas da tormenta neoliberal. Só assim Angicos, como metáfora, pode transformar-se em realidade.

Fonte: http://angicos50anos.paulofreire.org/

PÁSCOA: SENTIDO VERDADEIRO E SOB O OLHAR BIBLICO

transcrevo na íntegra.



 
  Páscoa!          
  Festa de ressurreição de Jesus!
 
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
 
A ORIGEM...
 
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
 
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
 
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
 
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
 
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
 
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
 
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
 
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
 
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
 
 
CONCLUSÃO
 
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
 
NOTAS:
 
(1)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
 GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
   Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
 "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5)  "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
 "No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6)  "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7)  "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8)  IDEM, ibidem.
(9)  IDEM, ibidem.
 "LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).
 
ANTONIO CARLOS FERNANDES (ZADOQUE) - E-mail: info@zadoque.com
 

RN TEM PROPOSTA DIFERENCIADA DE ENSINO MÉDIO

 

 
     O Ensino Médio Noturno Diferenciado é uma proposta implementada no Estado do Rio Grande do Norte desde o ano de 2007, e tem como foco o propósito de reduzir, a repetência e a reprovação, assim como o abandono escolar. A proposta tem como base a reformulação curricular que visa atender as especificidades dos estudantes trabalhadores, conforme o previsto no art. 4º, inciso VI da LDB em que consta a afirmação do dever do estado a “oferta do ensino noturno regular adequado às condições do educando”.
         O programa tem matricula anual, e como destaque, componentes curriculares organizados em blocos semestrais com resultado anual. Oferta da Estrutura Curricular – carga horária 2.400 horas (1800 h de atividades presenciais – Base Legal – obrigatória + 600 h de atividades vivenciais ofertadas por meio de projetos interdisciplinares).
      As mudanças propostas pelo Programa têm questões a serem discutidas no currículo do ensino médio como: foco na leitura como elemento base para todas as disciplinas; oferta de atividades interdisciplinares  em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito, bem como aliado aos eixos norteadores para o Ensino Médio – trabalho, ciência, tecnologia e Culturas em laboratórios que estimulem processos de aprendizagem nas diferentes áreas de conhecimentos, entre outras.
 
suem/seec/rn.

sábado, 30 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


A IGREJA PODE SER MODERNIZADA?






                        Com a renúncia do Papa Bento XVI, e a conseqüente eleição de um novo mandatário na Igreja Católica Romana, voltaram a pipocar as velhas e lamentosas vozes que tentam, a todo custo, pressionar a Igreja no sentido da modernidade. Para estes parece até que os problemas da humanidade não serão resolvidos “se a Igreja não se modernizar”. Estranho tudo isso. Onde já se viu Igreja se modernizar? Se as tentativas de modernidade se direcionam para alterar os princípios pelos quais a Igreja se move, estão perdendo tempo. Em primeiro lugar, é preciso que tais “experts” sejam sabedores que a Igreja é implantada, fincada, fundamentada, enraizada, alicerçada nos princípios estabelecidos por Jesus Cristo. Seu funcionamento, portanto, independe dessa discussão. São questões espirituais, imateriais, inacessíveis a propostas que busquem enlaçar a Igreja em um “contexto reformista mundano”.
                        Quem trata desses assuntos, sem a devida autoridade e conhecimento, precisa saber que a Igreja não atua segundo o pensar humano, muito menos segundo a visão e objetivos de movimentos que surgem ao bel prazer de grupos, partidos políticos, ONGs e associações de qualquer natureza. Afinal, a Igreja não é deste mundo, embora por aqui esteja. Ora, se a Igreja é de Jesus – e ele afirmou categoricamente “eu não sou deste mundo, como eles (a Igreja) também não o são” – como querer misturar no mesmo entendimento a Igreja Dele com desejos seculares? Além de paradoxal, isso é inadmissível! Se não vejamos: será possível modernizar o amor, o perdão, a salvação, a santidade, a fé, a compreensão, a humildade, a tolerância...? Como fazer para tornar modernos princípios eternizados pelos ensinamentos de Jesus – e em vigor desde que o homem habita a face da Terra?
                        De estarrecer nisso tudo é vermos teólogos se juntando a coros de personalidades famosas, ateus, místicos, líderes políticos... (gente, enfim, sem o menor conhecimento sobre o assunto), arrotando sapiência (distorcida) e entendimento (enviesado) sobre tema de natureza imutável – e do qual não entendem bulhufas. Bradam, arreganham os dentes pelas mudanças ditas modernas (porém de todo impensáveis) no discurso e no posicionamento da Igreja. Ora, essa modernização vem ocorrendo normalmente através do tempo – onde é possível ocorrer. O apóstolo Paulo evangelizava a pé, a cavalo; hoje os missionários se utilizam de carro, de ônibus, de navio, de trem... Portanto, fazendo uso de modernos meios de locomoção. Por outro lado, é intenso e visível, em todas as partes do mundo, o trabalho de evangelização pelo rádio, pela tv, pela mídia impressa, pela internet. Isso é modernismo ou não?
                        Hoje, os templos já atendem os ditames da modernidade com ar condicionado, som de qualidade, data show, instrumentos musicais sofisticados, além de mudanças no governo e na arquitetura. Modernidade, cara pálida, modernidade... Querer que a Igreja vá além disso é tentar enquadrá-la numa categoria à qual ela não pertence, pois a Igreja não é deste mundo. É parte inamovível do Reino de Cristo. E quem Nele passa a crer o faz sabedor dessa realidade. Afinal, “quem ama as coisas desse mundo não é de Deus”. Muitos que tentam jogar a Igreja na vala comum do mundanismo o fazem por ignorância, por desconhecimento da Palavra. Outros, porém, agem conscientemente na defesa de interesses cujo propósito é o de desvirtuar, secularizar a obra de Jesus – e tal intento jamais será alcançado. Aliás, sobre a Igreja, Ele próprio sentenciou “... e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela”.