terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
OAB DO BRASIL LANÇA CONCURSO DE DESENHO SOBRE ECA
A Comissão Especial da Criança, do Adolescente e do Idoso da Ordem dos Advogados do Brasil publicou
Intitulado de - “Nosso direito - O Estatuto da
Criança e do Adolescente- ECA”, o concurso tem o objetivo de despertar
nas crianças a consciência dos seus direitos e deveres, estimular a
criatividade, o censo crítico, o trabalho em equipe e a cidadania de
crianças e adolescentes.
Podem participar crianças e adolescentes de até
13 anos das escolas públicas do ensino fundamental de todo o Brasil, as
quais poderão escolher entre uma das duas categorias, desenho ou poema.
Será concedido certificado às crianças e às
equipes vencedoras, ao professor ou professora da classe e os desenhos
ou poemas, bem como seus autores, serão publicados na web site do Conselho Federal da OAB.
“Essa iniciativa certamente contribuirá, não
apenas para conscientizar o publico participante de seus direitos e
deveres, mas também para que no futuro tenhamos adultos comprometidos
com a defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e com a
aplicação efetiva do ECA”, afirma a presidenta do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente- CONANDA, Maria Izabel da Silva (Bel).
Os trabalhos serão recebidos até o dia 03 de junho de 2014, na sede do Conselho Federal da OAB-
SAS quadra 05, lote 01, Bloco M, Cep 70.070-393- Brasília DF. Aos
cuidados da Comissão Especial da Criança, do Adolescente e do Idoso.
Assessoria de Comunicação Social
Edital no Link abaixo
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
SUBCOORDENADORIA DE ENSINO MÉDIO -SUEM/SEEC INFORMA:
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA ESCOLAS E EDUCADORES DA REDE PÚBLICA
Projeto "Inventar com a diferença - cinema e direitos humanos"
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: Até dia 13/02/2014
QUEM PODE SE INSCREVER: Qualquer Professor do ensino fundamental e/ou médio da rede pública, independente das disciplinas que oferece.
O QUE É: Curso de formação e acompanhamento de educadores para realização de trabalhos audiovisuais sobre cinema e direitos humanos. Carga Horária: 20h.
Para mais informações e inscrições, acesse:
inventarcomadiferenca.org
Projeto "Inventar com a diferença - cinema e direitos humanos"
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: Até dia 13/02/2014
QUEM PODE SE INSCREVER: Qualquer Professor do ensino fundamental e/ou médio da rede pública, independente das disciplinas que oferece.
O QUE É: Curso de formação e acompanhamento de educadores para realização de trabalhos audiovisuais sobre cinema e direitos humanos. Carga Horária: 20h.
Para mais informações e inscrições, acesse:
inventarcomadiferenca.org
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
ATENÇÃO PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA! CURSO GRATUITO PELA SEEC/UFRN
A Secretária de Estado da Educação e da Cultura/SEEC em
parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN oferece o CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO
MÉDIO: Leitura e escrita em diálogo com a área de linguagens.
Informações:
32153579 (Priscila) – Natal
34312539 (Semideusa) – Currais Novos
E-mail: secretaria_pem@yahoo.com.br
Periodo:
05 a 21 de fevereiro/2014
Número de vagas:
100 vagas - Natal
50 vagas - Currais Novos
Duração do Curso:
De Fevereiro de 2014 a Outubro de 2014.
Inicio das Aulas:
15 de Fevereiro de 2014.
Matriculas:
E-mail: suem@rn.gov.br
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
PROPOSTA DIFERENCIADA DO ENSINO MÉDIO NOTURNO DO RN
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura por
meio da Subcoordenadoria de Ensino Médio – SUEM, chega até as escolas com estas
orientações que servirão para nortear a
prática pedagógica dos que compõem a escola noturna do Rio Grande do Norte
(portaria nº 1221/2009)
A presente cartilha além de se configurar com um
guia prático, visa simplificar o que está posto nas Orientações Curriculares do
Ensino Médio Noturno, ao mesmo tempo em que é considerada a referência da
proposta nas escolas noturnas da rede estadual de educação.
ENSINO MÉDIO NOTURNO DIFERENCIADO – O QUE É...
É uma
proposta curricular com identidade própria, que contempla as especificidades do
trabalhador estudante na busca por uma
educação que possibilite a permanência do estudante na escola, assim como o seu
desenvolvimento e a sua formação para a vida e, para o trabalho. A proposta
enfatiza a reformulação curricular para este turno de ensino, com foco nas
peculiaridades dos estudantes do turno noturno, conforme previsto no Art. 4º,
inciso VI da LDB nº 9.394/96 que assegura como dever do Estado a “oferta de ensino noturno regular, adequado
às condições do educando”.
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR
. Blocos
semestrais;
. Carga
horária do curso – 2.400h – 1.800h de atividades presenciais – Base Legal –
obrigatória + 600h de atividades vivenciais ofertadas por meio de um projeto interdisciplinar.
. Aula
em bloco por área de conhecimento;
02
tempos de 90 minutos correspondente a 04 aulas de 45 minutos (ex. 2 aulas de
Biologia e 02 aulas de Química);
. Carga
horária anual: 800 horas (200 dias x 3 horas = 600 horas presenciais + 200 horas
de atividades complementares).
Formação
continuada para os professores;
. Desenvolvimento
de projeto interdisciplinar para Mostra Científica ao final de cada semestre.
|
OBJETIVOS
Geral
. Possibilitar a qualidade do processo de
ensino e de aprendizagem, a partir de um currículo com identidade própria com
ênfase nas especificidades dos estudantes desse turno de ensino.
Objetivos
Específicos
. Desenvolver metodologias que atendam as
especificidades do trabalhador estudante;
. diminuir os índices de abandono, de evasão e de
repetência;
promover atividades motivadoras de forma que
os sujeitos envolvidos no processo possam compartilhar os seus saberes (gestores,
professores, funcionários, estudantes, pais, mães e/ou responsáveis) a fim de
que aconteça um trabalho compartilhado;
. monitorar e avaliar as práticas desenvolvidas
nos processos de ensino-aprendizagem;
. viabilizar espaço e tempo para a realização de
um planejamento coletivo de forma que garanta a formação na escola.
METAS
Com vistas
a melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem na escola noturna, foram
estabelecidas as seguintes metas:
. fortalecer o
ensino noturno com a visão do mundo do trabalho;
. reduzir a evasão, o abandono e a reprovação no
Ensino Médio noturno;
; elevar
os índices de aprovação no Ensino Médio noturno;
; elevar
os indicadores estaduais (IDEB), como forma de possibilitar o processo de
ensino-aprendizagem;
; melhorar as
condições de permanência do aluno na escola;
; adaptar o
currículo à realidade do aluno noturno, considerando todas as ações do Projeto Pedagógico/PP;
; possibilitar
formação
continuada aos professores.
A
ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL
A proposta piloto
pensada e estruturada de comum acordo entre SEEC e as primeiras onze escolas
que aderiram à proposta, foi organizada para ser semestral, visto que o sistema
utilizado, o seriado, não correspondia a nova realidade que se desejava para
esse turno noturno, já que o foco deveria ser no processo de ensino
aprendizagem dos estudantes.
A concepção
assumida de currículo neste documento tenta superar a ideia de currículo rígido
atrelado a visão de conteúdos abordados de forma fragmentar.
Ao
instrumentalizar a proposta percebeu-se êxito, uma vez que a organização
semestral por bloco aumenta o tempo de convívio entre aluno e professor,
possibilitando assim, um melhor acompanhamento no processo de ensino
aprendizagem.
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A DISCIPLINA
FORMAÇÃO PARA O TRABALHO
O Ensino
Médio tem como Eixo Estruturante, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais
do Ensino Médio (2012), quatro dimensões: trabalho, ciência, cultura e
tecnologia. Nesse documento, o trabalho é compreendido como Princípio Educativo
e atividade intelectual, bem como, um processo histórico de produção científica
e tecnológica. Assim, o objetivo é
propiciar ações desenvolvidas socialmente para transformação das condições
naturais da vida e a ampliação das habilidades gerais e competências básicas
que tributem para a formação integral dos estudantes e o seu desenvolvimento,
de forma que possa atuar na sociedade com êxito.
Nesse sentido,
torna-se relevante organizar o currículo que incorpore um componente curricular
que possa se articular com os demais que são constitutivos da Estrutura
Curricular desse nível de ensino. Assim, emerge o componente curricular Formação para o Trabalho, no currículo
do Ensino Médio Noturno, com o objetivo de formar o estudante para o exercício
da ética e da cidadania, bem como para o desenvolvimento da autonomia, da
criticidade, da tomada de decisão de sucesso, do empreendedorismo, da
criatividade para sua imersão no mercado de trabalho, sem, contudo, esquecer da
importância da informação transformada em conhecimento, da comunicação e da
tecnologia como categorias constitutivas no processo ensino aprendizagem.
Por ser configurada
como disciplina, a Formação para o
Trabalho, poderá ser desenvolvida com temáticas que busquem envolver o
estudante trabalhador não somente no mundo do trabalho, mas também no universo
da cidadania. As temáticas sugeridas são:
* Trabalho,
ética e cidadania.
* Trabalho,
comunicação e tecnologia.
*
Trabalho e mercado.
*
Trabalho e empreendedorismo.
A disciplina
corresponde a duas (2) aulas semanais, presente nos dois blocos. A priori, a
disciplina deverá ser ministrada por professores licenciados em Filosofia e
Sociologia.
TRABALHO,
ÉTICA E CIDADANIA
Contextualização Histórica da Ética
Ocidental; Ética na antiguidade, no Período Medieval, na Idade Moderna; Ética e
Contemporaneidade; Ética Empresarial e Ética Profissional; Cidadania, sua
origem, e sua relação com o Mundo do Trabalho;
Trabalho e Direitos Sociais.
Referências
ARROYO, Miguel. BUFFA, Ester. NOSELLA, Paolo.
Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 10ª ed. SP: Cortez, 2002. ISBN:
85-249-0094-6.
LOMBARDE, José Claudinei. Ética e educação:
Reflexões Filosóficas e Históricas. São Paulo: Editores Associados, 2006.
PINSKY, JAIME. Cidadania E Educação. São
Paulo: Contexto.
TRABALHO,
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA
Concepções de Trabalho;
Meios de Comunicação: conceitos fundamentais; Mídia e Trabalho: a relevância do
histórico, a situação atual e as perspectivas; Tendências relacionadas à
tecnologia atual: o antes e o agora, a era do computador; Internet na Sociedade
Contemporânea e na Escola.
Referências;
BELONI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação.
São Paulo: Ed. Autores Associados, 2005.
LÉVI, Pierre. As Tecnologias da Inteligência.
Rio de Janeiro: Editora 34, 2004.
OROFINO, Maria Isabel. Mídias e Mediação
Escolar. São Paulo, Cortez, 2005. ISBN: 85-249- 1149-2
CHAVES, O. C.
Eduardo. Multimídia: Conceituação. Aplicações e Tecnologia. Campinas, 1991.
Disponível: http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/MULTIMED/mm0.htm
FRANCO, S.R.
Informática na Educação. Rio Grande do Sul, Ed. UFRGS, 2004. ISBN:
978-85-725-765-9
GIANOLLA, Raquel.
Informática na Educação: representações Sociais do Cotidiano. 3ºed. São Paulo
Cortez, 2006. ISBN: 85-249-1212-X
PAIS, L. C. Educação
Escolar e as Tecnologias da Informática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. ISBN:
85-7526-068-5.
TAJRA, Sanmya
Feitosa. Informática na Educação. São Paulo: Ed. Erica, 2000.
TRABALHO E MERCADO
Trabalho
e Mercado: perspectiva histórica; As exigências do Mundo do Trabalho e a Escola;
A globalização: emprego e desemprego.
Referências
ABRANTES, Jose. Gestão de Qualidade. SP, Ed.
InterCiência, 2009.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão
Democrática da Educação. 6 ed. R J, Vozes, 2005.
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar,
democracia e qualidade de ensino. SP, Ática, 2007
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São
Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros
Passos;171)
ANGOTTI, Maristela. O Trabalho Docente na
Pré-escola: Revisitando Teorias, Descortinando Práticas. 2. ed. :Pioneira
Thomson Learning, 2002. 185p.
SAVIANI, Demerval. O trabalho como princípio
educativo frente às novas tecnologias. In: FERRETI, Celso João [e.al]. Novas
tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 3ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
BEGNATO, Maria Helena. Educação, Saúde e
Trabalho. Campinas: Alínea, 1999.
LUCK, Heloísa. A Escola Participativa: O
trabalho do gestor escolar. 6. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2009. 159p.
TRABALHO E EMPREENDEDORISMO
Trabalho
e Empreendedorismo: conceitos, suas características e função para o
desenvolvimento na sociedade e nas organizações de trabalho; Formas de atuação
de um empreendedor; O empreendedorismo e a Escola.
DOLABELA, Fernando. Pedagogia Empreendedora São Paulo: Editora
Cultura, 2003.
Empreendedorismo uma forma de ser. São Paulo:
Editora Cultura, 2002.
.HISRICH, Robert D. PETERS Michael
P.Empreendedorismo.Porto Alegre:Bookman, 2004.
outras informações:
suem@rn.gov.br
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
CINEMA E DIREITOS HUMANOS: INVENTAR COM A DIFERENÇA!
É
um projeto realizado pela UFF - Universidade Federal Fluminense (Dpto.
de Cinema e Vídeo / Licenciatura em Cinema, a primeira do país!) e
Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal. Em Natal a
instituição parceira do projeto será o IFRN - Instituto Federal do Rio
Grande do Norte, através da profa. Mary Land Brito.
Site do projeto
http://inventarcomadiferenca.org/
Evento do Facebook sobre inscrições em Natal
https://www.facebook.com/events/1375649522695783/?fref=ts
Matéria no Bom Dia RN
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/bom-dia-rn/videos/t/edicoes/v/escolas-publicas-de-natal-devem-usar-o-cinema-nas-salas-de-aula/3125907/
Matéria na Tribuna do Norte
http://tribunadonorte.com.br/noticia/inventar-com-a-diferenca-e-tema-de-oficinas/273585
http://inventarcomadiferenca.org/
Evento do Facebook sobre inscrições em Natal
https://www.facebook.com/events/1375649522695783/?fref=ts
Matéria no Bom Dia RN
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/bom-dia-rn/videos/t/edicoes/v/escolas-publicas-de-natal-devem-usar-o-cinema-nas-salas-de-aula/3125907/
Matéria na Tribuna do Norte
http://tribunadonorte.com.br/noticia/inventar-com-a-diferenca-e-tema-de-oficinas/273585
Articulador com a SEEC - Pedro Fiuza
domingo, 2 de fevereiro de 2014
O BOIMANSISMO DO ELEITOR - CRÔNICA DE PÚBLIO JOSÉ
Muito se comenta no Brasil a respeito do alheamento do eleitor sobre as
grandes questões, os grandes temas que envolvem a vida nacional. Pior:
pesquisas, enquetes, levantamentos os mais diversos sempre afunilam para uma
realidade inquestionável: a maioria do eleitorado nem se lembra em quem votou
na última eleição. Além de comprovar o alheamento, a falta de memória do
eleitor nos períodos posteriores às eleições, tal fato demonstra também a baixa
qualidade do debate político e o desempenho pífio dos parlamentares no sentido de
captar e manter acesa a atenção do eleitorado para as questões de importância
ao dia a dia de todos. Seções sonolentas, propostas infantis, descabidas,
dissociadas do interesse geral, chancelam e constroem o afastamento do
brasileiro de tudo (ou quase tudo) do mundo político – e levam-no, além
do mais, ao esquecimento impatriótico em quem votou no pleito passado.
Na qualidade de pessoas alçadas à condição de representantes, de porta vozes do
povo (normalmente mais capacitadas, mais informadas a respeito de leis,
projetos e tudo que envolve a rotina parlamentar), cabe muito mais aos
políticos fazer por onde haja interesse da população do que se aproveitar da
folclórica expressão “o brasileiro tem memória curta”. Ou será de
interesse dos políticos, com raras exceções, manter o povo no desconhecimento
do que se passa nos espaços parlamentares? Nisso aí talvez esteja a resposta a
essa grande chaga nacional. Ou, quem sabe, nesse ponto, resida um grande
impasse... Afinal, até hoje, não está comprovado se a pasmaceira da cena
política brasileira está mais ligada ao baixo desempenho dos parlamentares ou à
secular indisposição do brasileiro em participar da discussão de temas
relevantes, muitos deles imprescindíveis. Nesse sentido, dois exemplos são
gritantes.
Há quanto tempo rolam no Congresso as reformas política e tributária? E o
brasileiro nem, nem. Serão, por acaso, assuntos desimportantes? Ou, quem sabe,
tenha se apossado do brasileiro – por conviver longo tempo com uma
realidade política que quase não lhe chama a atenção – a síndrome do boi
manso, o boimansismo? Assim dito do fenômeno que registra as
características de alguém que tem força e poder para alterar circunstâncias,
mas se entrega a uma inércia, a um imobilismo de intrincada compreensão. Só
assim se explica o comportamento do eleitor brasileiro diante de um contexto
que lhe é sempre tão adverso – e tão necessitado, portanto, de sua adesão
ao debate. E o boi manso? De jovem garrote agressivo, verdadeira força bruta,
impetuosa, transforma-se em pouco tempo em dócil animal quando lhe jogam ao
pescoço a canga da campinadeira ou a estrovenga do carro de boi.
E as manifestações de meados do ano passado, quando milhares de pessoas saíram
às ruas para protestar por uma infinidade de mazelas praticadas pelos políticos
em geral? Muita coisa se escreveu a respeito das manifestações, muita análise
foi produzida, mas em um ponto todos concordam: os protestos pecaram pela falta
de objetividade, pela profusão infrutífera de questões abordadas. Também aí um
comportamento típico de boi manso. Quando se afoba, o boi manso solta coices e
chifradas pra todo lado. Infrutiferamente. Falta-lhe foco, visão, objetivo
definido para atacar. Passada a afobação, volta a ser o mesmo boi manso de
sempre. Forte, robusto, poderoso, porém inerte, incapaz de defender seus
interesses, quedado diante da esperteza do oponente. Das massivas manifestações
do ano passado pouca coisa de concreto restou. A não ser o mugir do boi: mom,
mom, moooooooommmmmmm...
Assinar:
Postagens (Atom)