sábado, 19 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
VESTIBULAR PARA EGRESSOS DO ENSINO MÉDIO MODALIDADE NORMAL NO RN
O IFESP/RN, oportuniza aos estudantes do antigo magistério a oportunidade de cursar uma faculdade, a iniciativa partiu da SUEM/RN.
As escolas de Ensino Médio
que ofertam a Modalidade NORMAL (Magistério), o Edital de Processo Seletivo
para os Cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras e Matemática – as vagas são
destinadas aos profissionais dessas escolas e egressos do Curso Normal.
Maiores informações no site do Instituto de Educação
Superior Presidente Kennedy (IFESP), por meio do link www.ifesp.edu.br/k/
A VOZ POÉTICA DE NINITA LUCENA - NATAL/RN
PERMUTANDO À PÁSCOA
No lugar do belo coelhinho
colocar o Cordeiro Imolado
e, em seguida, ressuscitado.
Substituindo ovos de Páscoa
pelo pão e vinho que são vida.
No lugar do presente material,
a palavra espiritual de amor:
"Eu Sou a Ressurreição e a Vida,
o que crer em mim, viverá".
Espero que nas voltas da vida,
esta palavra nos seja guarida,
transforme o mundo pelo amar.
Sem limites, Jesus nos amou
primeiro; morreu e ressuscitou
na glória, onde nos quer levar.
Páscoa é mudança, passagem,
representa nova ancoragem.
Onde era trevas existiu a Luz,
onde era morte, veio a vida
para a humanidade perdida.
Jesus, nosso presente maior,
graça que veio para nós, de graça,
por amor do Pai, no gesto "faça-se!"
Feliz Páscoa para todos, com Jesus,
Ele, a Salvação, Vida, nossa Luz.
Que o nosso presente de Páscoa
seja repleto de amor e perdão
brotados do âmago do coração.
E isto o que mando para você,
Grande abraço envolvendo seu ser.
FELIZ PÁSCOA!
Ninita Lucena.
No lugar do belo coelhinho
colocar o Cordeiro Imolado
e, em seguida, ressuscitado.
Substituindo ovos de Páscoa
pelo pão e vinho que são vida.
No lugar do presente material,
a palavra espiritual de amor:
"Eu Sou a Ressurreição e a Vida,
o que crer em mim, viverá".
Espero que nas voltas da vida,
esta palavra nos seja guarida,
transforme o mundo pelo amar.
Sem limites, Jesus nos amou
primeiro; morreu e ressuscitou
na glória, onde nos quer levar.
Páscoa é mudança, passagem,
representa nova ancoragem.
Onde era trevas existiu a Luz,
onde era morte, veio a vida
para a humanidade perdida.
Jesus, nosso presente maior,
graça que veio para nós, de graça,
por amor do Pai, no gesto "faça-se!"
Feliz Páscoa para todos, com Jesus,
Ele, a Salvação, Vida, nossa Luz.
Que o nosso presente de Páscoa
seja repleto de amor e perdão
brotados do âmago do coração.
E isto o que mando para você,
Grande abraço envolvendo seu ser.
FELIZ PÁSCOA!
Ninita Lucena.
terça-feira, 15 de abril de 2014
COMO ORGANIZAR SEUS LIVROS
Como organizar a sua estante de livros
[Filipe Larêdo]
Todo mundo quer viver
tropeçando em livros
até começar a tropeçar em livros |
Como organizar a sua
estante de livros
por Filipe Larêdo
Artigo publicado no site
PapodeHomem
Tudo começa com o primeiro
livro. Lembra daquele que você ganhou quando ainda era criança e nem se lembra
do dia que isso aconteceu?Pois é. Depois dele vieram
vários, e a sua biblioteca não parou de crescer desde então. Prosperou tanto
que, hoje, já ocupa boa parte de um ou mais cômodos da sua casa, tornando esses
espaços muitas vezes intransitáveis e incômodos.
Em alguns casos, estantes de livros são soluções rápidas e práticas. Porém, conforme novas obras vão sendo adquiridas e não há como conseguir novas estantes tão cedo, a tendência é que se formem uma fileira na frente de outra – o que esconde os livros que ficam por trás – ou, ainda, que se criem fileiras horizontais em cima das verticais – o que torna a visão da sua biblioteca pessoal não muito agradável.
Em alguns casos, estantes de livros são soluções rápidas e práticas. Porém, conforme novas obras vão sendo adquiridas e não há como conseguir novas estantes tão cedo, a tendência é que se formem uma fileira na frente de outra – o que esconde os livros que ficam por trás – ou, ainda, que se criem fileiras horizontais em cima das verticais – o que torna a visão da sua biblioteca pessoal não muito agradável.
Além disso, muitos – eu
inclusive – têm o hábito de colocar pequenos itens na frente dos livros, seja
para enfeitá-la ou para guardar algo útil para o ofício literário. Eu, por
exemplo, tenho moedas que trouxe de Cuba, um baralho de ilustrações de artistas
brasileiros, coleções de marcadores de página e muitas outras coisas. Já a
minha esposa tem uma queda especial por esse costume. Suas estantes estão
repletas de pequenos bonecos, brinquedos e garrafas de refrigerante em
miniatura.
Para muitos, ter uma
biblioteca grande e vasta é um prazer enorme. Mas para que isso não se torne
problema, uma boa organização é necessária.
Então, eis que vos
apresento algumas dicas para acomodar bem os seus livros e deixa-los limpos e
fáceis de encontrar.
Está pronto? Então vamos
lá.
1. Tire todos os livros
das estantes
Tudo começa por algum
lugar
A organização do caos
estabelecido começa deixando o cenário ainda mais caótico, tirando todos os
livros da estante. Sim, é isso mesmo, tire tudo o que está acumulado nela, de
modo a deixá-la completamente livre.
Assim, você começa a
entrar em contato novamente com aqueles livros que nunca mais havia visto e que
sente saudades ou com outros que não dá a mínima importância e que nem lembrava
de ter adquirido.
2. Separe os livros em
duas pilhas: aqueles que quer manter e os que quer doar
Desapegar é preciso.
Depois de implementar o
caos tirando todos os livros da estante, a primeira grande decisão que precisa
ser tomada é decidir quais livros vão ser devolvidos para seus devidos lugares
e quais você quer se desfazer.
Essa rápida olhada já vai
ser útil para perceber as subseções que a sua biblioteca pode ter e como vai
fazer para organizá-la. Mas calma, esse ainda não é o momento de partir para
uma catalogação mais específica. Apenas aproveite esse passo para ir separando
em pequenas pilhas os livros com assuntos, temáticas ou nacionalidades
parecidos.
Uma dica para aqueles que
são muito apegados aos seus livros: separe os que não vê ou folheia há muito
tempo. Se você não tiver ao menos tocado neles há mais de um ano e não tiver
nenhum valor emocional, então deve seriamente pensar em doá-los ou se desfazer
deles.
3. Separe os livros que
precisam de uma “reforma”
Com o tempo, os livros vão
se desgastando, principalmente os mais antigos e que mais foram lidos. Para que
eles possam voltar para sua estante, eles devem ser “reformados”.
“Por quê?”, você me
pergunta.
Respondo.
Como as páginas dos livros
são feitas de papel, aqueles mais antigos – nesse caso falo de livros com mais
de 30 ou 40 anos – tendem a soltar partículas de suas estruturas, o que não é
muito recomendado para quem gosta de limpeza ou tem alergia a poeira e fungos.
Isso sem falar que livros antigos podem ir se desfazendo com o tempo e
simplesmente devolvê-los para a estante sem o devido cuidado só vai aumentar a
possibilidade de destruição total.
Resumindo: reforme os seus
livros para que eles tenham mais tempo de vida.
4. Venda, troque ou doe os
seus livros
Deixe alguém se aproveitar
do Ricky, digo, dos livros que você não quer mais
Depois de separar os
exemplares que não têm mais utilidade ou que não guardam nenhum carinho
emocional, a tarefa agora é se desfazer.
Pode-se fazer o que quiser
com eles, afinal de contas eles são seus, mas para que o conhecimento –
objetivo final do livro – seja propagado, vendê-los, trocá-los ou doá-los. São
as melhores opções.
Para quem quer vendê-los,
existem inúmeras possibilidades. Sites como Buscapé e OLX são as primeiras opções
on-line para um público mais abrangente. Porém, se a procura é por compradores
mais específicos, o ideal mesmo é um site de venda virtual chamado Estante Virtual. Lá, pode-se vender e comprar livros pela internet com bastante
facilidade.
Mas se você não confia na
rede mundial de computadores, a solução também é bastante fácil. Ir fisicamente
a um sebo (para quem não conhece, são lugares onde se vendem e compram livros
usados) e oferecer sua coleção. Se o dono do sebo tiver interesse, vai oferecer
um valor pelos livros; se ele não tiver interesse, só lhe resta procurar
centros de reciclagem para tentar vender os livros pelo peso do papel. Claro,
coisa de centavos.
Para trocá-los, uma opção
é sempre oferecer para os mais próximos, que podem ser parentes e amigos que
compartilhem interesses nos estilos literários. Outra opção é entrar em sites
que oferecem esse serviço aos seus usuários. Um deles é a rede social brasileira
de livros Skoob, em que as pessoas podem cadastrar sua estante e oferecer
livros para troca. Outra opção é o Livralivro.
Para doá-los, o sistema é
o mais simples de todos. Basta dar para alguém que goste de determinado assunto
ou deixar todos os livros na biblioteca pública de sua preferência. Além disso,
existem diversos eventos organizados nas mídias sociais nos quais pessoas se
combinam de deixar livros espalhados pelas ruas, para que outras possam
encontrá-los e levá-los se quiserem. Um evento recente e bem interessante é o
“Esqueça um livro”, que já teve duas edições e, a cada dia, conquista mais fãs
pelo Brasil.
5. Limpe suas estantes
"Read your
bookcase" (algo como "leia a sua estante de livros")
Com os livros todos
empilhados fora das estantes, nada mais justo que elas passem por uma boa
limpeza. Até porque limpar e organizar sua biblioteca pessoal é uma tarefa que
exige tempo e paciência e pode não haver essa chance tão cedo novamente.
Dependendo do material que
elas tenham sido feitas, dá para usar um produto diferente, mas o mais
aconselhado é que se use apenas um pano levemente umedecido com água ou spray
de limpeza neutro. Assim, você retira toda a poeira do lugar.
6. Definir como os livros
serão organizados
A organização por cores
pode ser muito útil
Existem inúmeras maneiras
de organizar sua biblioteca pessoal. Vou citar algumas delas: por tamanho,
número de páginas, cor, assunto, seus títulos favoritos, editora, data de
publicação, data que o livro foi adquirido, seus gêneros favoritos, por autor e
pelo sistema de catalogação internacional (aquela numeração que aparece na
ficha catalográfica de todos os livros).
Essa decisão cabe
exclusivamente a você, pois depende da quantidade de livros, do tamanho da
estante e da maneira como você quer organizar o seu espaço. Algumas escolhas
darão mais trabalho, enquanto outras vão gerar mais facilidade para encontrar
um livro.
Uma sugestão para quem tem
boa memória visual é separar por cores. Dessa forma, você vai conseguir
encontrar seus livros a partir das lembranças que tem do projeto gráfico e da
lombada.
Se você é daqueles que
gostam de separar autores por nacionalidade, como eu, por exemplo, então vai
precisar fazer uma boa pesquisa quando se deparar com obras que ainda não leu e
não sabe exatamente a origem. Vou citar um exemplo: Franz Kakfa. Autor tcheco,
mas que compõe o círculo de autores germânicos devido a especificidades históricas.
Como decidir onde seus livros entram?
A decisão é sua.
Mas se o tamanho de sua
biblioteca é bem grande e a quantidade de livros torna a maioria das opções
impossível, a solução é partir para a catalogação usada nas bibliotecas, a
chamada “classificação decimal de Dewey”.
Ela separa o conhecimento
humano em dez grandes classes e define uma numeração para cada uma. A partir
delas, passa para subclasses que se reproduzem em outras subclasses.
Para tal, você vai
precisar conhecer todos os códigos, mas essa não é a mais difícil das tarefas,
uma vez que o site da Biblioteca Nacional disponibiliza os códigos de maneira
rápida e acessível. O que vai dar trabalho, na verdade, é escrever em pedaços
de papel o código devido e colá-los nos respectivos livros. O tamanho do papel
não precisa ser muito grande, deve ser capaz de mostrar com facilidade o código
do livro sem prejudicar o que está escrito nas lombadas.
Agora, se você gosta de
uma organização que foge um pouco dos padrões, vou contar um exemplo que um
amigo aplicou na sua biblioteca.
Cansado de olhar sempre
aquele posicionamento clássico, ele decidiu que deveria colocar os autores para
conversar entre si. E então passou a colocar um autor ao lado do outro, para
que eles pudessem trocar ideias. Assim, colocou um Balzac ao lado do Machado de Assis, pois acreditava que os dois teriam bastante assunto para conversar, e um
Bocaccio ao lado de Camus para que o italiano passasse um pouco de bom-humor
para o depressivo escritor argelino.
7. Limpe os livros
(foto: Flickr - pearled)
Depois de definir como
serão organizados, é importante não devolvê-los para as estantes antes de
limpá-los cuidadosamente. Esse passo é essencial para que seus livros tenham um
tempo de vida mais prolongado. E lembre-se: traças e cupins adoram papel, e
limpar os livros é uma solução bem eficaz para evitá-los.
Diferentemente das
estantes, os livros não precisam de nenhum produto especial e apenas um pano
levemente umedecido é suficiente para a limpeza.
Agora vocês se lembram dos
livros antigos cujas páginas já estão bastante gastas? Com eles, você vai ter
que tomar cuidado, pois nem mesmo uma reforma vai conseguir resolver. Então, a
solução para eles é guardá-los dentro de sacos plásticos, de modo a
conservá-los mais. Além disso, quando for manuseá-los, o ideal é que se use
luvas, de preferência as cirúrgicas, pois os dedos transmitem umidade e a cada
folheada eles podem desgastar mais as páginas.
Esses são os passos mais
comuns para quem deseja organizar seus livros e quer encontrá-los com mais
facilidade.
Para muitos, livros em uma
estante fazem parte da decoração da casa. Para outros, a principal fonte de
conhecimento. Mas, para todos, certamente o apreço pelos livros é
imprescindível e cuidar bem deles é um ato de sincero carinho.
Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a
editá-los. Atualmente trabalha na Editora Empíreo, um caminho que decidiu
seguir na busca de publicar livros apaixonantes. É formado em Direito e em
Produção Editorial.
fonte: revista biografia
sábado, 12 de abril de 2014
ELEITA COMISSÃO DO PROJETO JOVEM SENADOR 2014
republico na íntegra
Foi eleita na última quarta-feira (09), a Comissão do
Projeto Jovem Senador 2014 que contará com a participação de 12
senadores.
Foi eleita na última
quarta-feira (09), a Comissão do Projeto Jovem Senador que contará com a
participação de 12 senadores. Para o cargo de Presidente, foi
reconduzido o senador Paulo Davim (PV/RN) e para a Vice-Presidência foi
eleito o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Nesta edição, também
compõem a Comissão os seguintes senadores: Casildo Maldaner (PMDB – SC),
Anibal Diniz (PT-AC), Ciro Nogueira (PP-PI), Cristovam Buarque
(PDT-DF), João Capiberibe (PSB-AP), Maria do Carmo Alves (DEM–SE),
Cidinho Santos (PR-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC), Paulo Davim (PV-RN),
Eduardo Amorim (PSC-SE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Vicentinho Alves
(SDD-TO). A lista completa dos membros da Comissão também pode ser
conferida no Portal do Senado, no seguinte endereço: http://www.senado.gov.br/atividade/Conselho/conselho.asp?con=1546.
Após a eleição da Comissão, o
Presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros, os senadores
Paulo Davim, Randolfe Rodrigues e outros parlamentares presentes no
Plenário do Senado apoiaram a divulgação do Jovem Senador e, em breve, a
Coordenação do Projeto encaminhará para seus gabinetes um exemplar do kit de divulgação do 7º Concurso de Redação do Senado Federal que contém: regulamento,
ficha de inscrição, folha de redação definitiva, folheto de divulgação,
cartaz, compilação das redações finalistas de 2012, carta aos diretores
das escolas e carta do presidente do Senado. Todo o material de
divulgação já está disponível na página do certame – www.senado.gov.br/jovemsenador.
A iniciativa é voltada aos alunos regularmente matriculados no
ensino médio das escolas públicas estaduais e do Distrito Federal que
tenham até 19 anos. O tema da redação deste ano é “Se eu fosse
Senador...”. Os 27 finalistas de cada unidade da Federação virão a
Brasília para participarem do Projeto Jovem Senador 2014 e também serão premiados com notebook,
medalha, certificado e publicação da sua redação no livreto produzido
pelo Senado Federal. As escolas dos três primeiros colocados na etapa
nacional serão premiadas com computadores para uso coletivo.
SERVIÇO
Projeto Jovem Senador: 7º Concurso de Redação do Senado Federal
- Alô Senado: 0800 612211
- E-mail: jovemsenador@senado.leg.br
- Facebook: https://www.facebook.com/projetojovemsenador
- Instagram: http://instagram.com/jovemsenador
- Google +: Jovem Senador
- Twitter:@jovemsenador
- Youtube: http://www.youtube.com/user/concursoredacao
- Telefone: (61) 3303-3344 / 3303-2995
quarta-feira, 9 de abril de 2014
O ARTIGO DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN
O (EFICAZ) AMOR DE DEUS
Públio José – jornalista
Quando se fala em amor nada consegue se comparar ao amor que Deus
direcionou ao homem desde a criação do mundo. Aliás, antes da criação do mundo.
Pois é certo que o Criador, antecipando-se ao nascimento físico do homem no
desenrolar do processo da criação, investira um bom tempo no planejamento de
sua obra. Ocupação, atividade, digamos assim, traduzida como gesto de puro
amor, qual artista que tem sua obra em alta conta desde a idéia inicial, desde
o momento primeiro de sua concepção, mesmo não conseguindo divisá-la, quando
conclusa, em sua total grandeza. Por outro lado, se observarmos atentamente
para a “máquina humana”, veremos, pela perfeição de sua criação,
manifesto no encadeamento preciso de seus tecidos, órgãos, membros, pela
capacidade de raciocinar, de formular idéias, de fazer escolhas, ser ação
genuinamente amorosa o ato autoral que produziu o homem.
Como também podemos catalogar como gesto amoroso perfeito o esmero em trazer o
homem ao cenário da vida na qualidade de herdeiro e detentor de um território
inteiramente seu e capacitado, integralmente, a provê-lo de todos os itens
necessários à sua subsistência. “Um jardim para cultivar e
guardar”, com está escrito no Gênesis. Além do mais, não podemos nomear
de outra forma – que não seja como do mais puro amor – o ato de Deus
dotando o homem de livre arbítrio, atributo que agregou ao ser humano uma
qualidade única em toda a natureza e que fê-lo construtor do seu próprio
destino. Ou que título se pode dar ao ato daquele que fez de sua criação um
ente livre, instrumentalizado, inclusive, da condição de amá-lo ou odiá-lo de
acordo com a sua vontade? Quem chegaria a tanto? Quem daria condições de vida a
alguém capacitado a voltar-se contra seu criador na medida em que assim o
desejasse?
E Deus não ficou somente nisso. Tempos depois de dar ao homem todas as
condições de viver, com Ele, uma existência de comunhão, de harmonia, de paz
– tendo o mesmo homem, ao contrário, escolhido o caminho do pecado por
livre e espontânea vontade – se fez homem na pessoa do Senhor Jesus Cristo
para, através do sacrifício de sangue, quitar a fatura, a nota promissória de
nossa dívida para com Ele desde os tempos de Adão. Atentem bem: sacrifício
Dele; pecado nosso. Só nosso. E, da mesma forma que das vezes anteriores,
agindo em amor genuíno e desinteressado, inaugurou, com a morte e ressurreição
de Jesus, um novo tempo. Não mais baseado em sacrifícios, em ordenanças, nem em
pesadas responsabilidades, mas em troca do exercício da fé, que, em última
análise, quando praticado, transmuda-se, pelo conceito divino, em atitude da
mais genuína doação e do mais puro amor.
E como se concretiza, como se realiza o amor de Deus em nossas vidas? Ou por
outra, que efeitos são visíveis em nós em função do seu amor? Afinal, se este é
um ato fundamental de Deus para o relacionamento salutar entre os homens, algo
deve surgir, em nós, para testificar os seus efeitos. Este mistério é
esclarecido pelo apóstolo Paulo em Gálatas 5.19-22: “as obras da carne
são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades,
porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias. Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. As
primeiras obras atestam a ausência de Deus; já as segundas sinalizam, em nós, a
prevalência do seu amor, sua eficácia, alterando nosso caráter, nossas atitudes
e nosso relacionamento com o próximo. Uma nova vida, enfim. Inteiramente nova.
E amorosa.
domingo, 6 de abril de 2014
CORDEL DO IMORTAL JOSÉ SALDANHA
Poeta "Zé Saldanha" chora a morte do repentista "Zé Milanez"
José Milanez – o poeta assassinado
pela mão negra do destino
A mão negra do destino
O monstro da luz opaca
Traçou um sinistro crime
O plano da gente fraca,
Sem permitir a defesa
Como infernal jararaca
Matou José Milanez
Nosso poeta benquisto;
Que foi homicidiado
Pelo destino imprevisto,
Que matou como mataram
Os santos apóstolos de Cristo
Monstro tirano sem riso
Desonesto e mascarado
Desumano e malfeitor
Cego, inculto e mesclado,
Invejoso e mal conduta
Maligno, insulto e malvado
Um portador da vileza
Da mentira e da maldade;
Da ambição, da inveja
Do ódio e da falsidade,
Fingido, sem coração
Sem alma e sem piedade
Um aborto desperdiçado
Dos símbolos da incerteza;
Excremento dos micróbios
Putrefato da impureza,
Amigo do opaquismo
Um vulto da natureza
Um verdadeiro prostíbulo
Escombro da negligência;
A vermífica bactéria
Da putrifa má essência,
Protozoário das chagas
Larápio da consciência
Imundo, cheio de faltas
Predisposto para o mal;
Subiste o teu alto cúmulo
Do teu íntimo pessoal,
Representaste os valores
Do teu intelectual
Mataste o nosso poeta
Sem permitir-lhe as defesas;
Tua alma, tinta de sangue
Tem sangue nas tuas presas,
Tuas mãos enodoadas
Mostrando as tuas vilezas
Mataste o nosso poeta
Famoso e especial;
O seu nome é conhecido
Pelo Brasil em geral,
Catorze anos à frente
Do sindicato rural
Amigo, calmo e risonho
Voz harmoniosa e mansa;
Muito alegre e maneiroso
Cheio de perseverança,
A quatro mil sócios rurais
Dava amor e confiança
Resolvia as questões deles
Perante a autoridade;
Levava aos hospitais
Havendo necessidade
Os trabalhadores tinham-lhe
A mais finíssima amizade
Quatro mil sindicalistas
Choram pelo presidente;
Tristonhos e cabisbaixos
Derramando um pranto quente,
Não sei o que é que reina
No peito daquela gente
A família do poeta
Se conserva comportada;
Família de bom estudo
Tornou-se resignada,
Suportando as tristezas
Mas sem blasfemarem nada
Ao poeta Macedo
No estado de Goiás;
Mando minhas condolências
De modos sentimentais,
Você aí sente muito
Aqui o pranto é demais...
As condolências poéticas
Que chegam do Paraná;
De Brasília e da Bahia
Do Maranhão, do Pará,
Pernambuco e Paraíba
Piauí e Ceará
As rádios clamam chorosas
O jornal transmite tristonho;
Uns dizem que é mentira
Parece até ser um sonho,
Deixou nosso Rio Grande
Num pesadelo medonho
O fantasma de calçola
Bruxo da iniquidade;
Que assassinou Milanez
Com tanta perversidade,
Teu crime tem que pesar
Na lei de penalidade
A justiça justifica
Todo crime que acontece;
Examina com cuidado
A pena que o crime oferece,
Na mão plena da justiça
Quem tiver crime padece
O poeta é um passarinho
Que por Deus é instruído;
Quem mata um poeta é
Um monstro despercebido,
Mata um poeta e deixa
Mais de um milhão ferido...
O nome de um criminoso
O mundo sempre aborrece;
O poeta mesmo morto
O seu nome ainda cresce,
É certo: o poeta morre
Mas o seu nome permanece
P.S
- O poeta "Zé Milanez", cerrocoraense, foi assassinado em meados dos
anos 80, no século passado, na cidade de Currais Novos, onde presidia o
Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
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