GERALDA EFIGÊNIA EM SABERES D'VERSOS

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

HOMOFOBIA, SEXISMO E O MEDO DO "MACHO ALFA" : CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE?

Foto de Wellington Duarte.
Artigo do Prof. Dr. Wellington Duarte 


Que há uma regressão civilizatória em curso não há mais dúvidas. A volta do nazismo com força total, a disseminação das ideias reacionárias mundo afora e o emburrecimento do gênero masculino com muito mais vigor do que o gênero feminino, mostra a face primitiva da sociedade que se orgulha de estar no caminho das transformações vindas da tecnologia.
Foto de Wellington Duarte. O machismo, uma degenerescência do gênero masculino, um chauvinismo anacrônico, calcado em preconceito e afazia mental, parece ganhar terreno entre os “machos” mais novos, talvez assustados pelo fato de que eles “não dão mais as cartas” nas relações humanas e sociais. Deixamos de ser “superior” e isso nos assusta. Some-se ao emburrecimento geral da sociedade e ai você terá meninotes, meninos, pós-adolescentes imberbes, homens que parecem gazelas frágeis escondendo-se nas saias da mães, velhos com medo da solidão que abraçam o “machismo” como uma espécie de fuga. Eu acho.
A homofobia e o sexismo fazem parte desse processo de regressão civilizatória e tem muito a ver com a cultura dos países, mas que no Brasil, emerge dessa onda conservadora. Os “machos” se tornam homofóbicos por negarem o direito a liberdade de escolha dos indivíduos em seguirem sua orientação sexual. São violentadores de um direito à existência e isso é perturbador na essência. São sexistas na desqualificação do gênero feminino ao considera-las “seres inferiores” e, portanto, passível de sofrerem violência.
A mulher nunca é vítima. Na verdade ela “se dá ao desplante” de ser mulher, de querer ser achar bela. Devem ficar recolhidas como bichinhos de estimação, esperando que um “alfa” venha cumprir sua tarefa de conquistar seu corpo ou, em alguns casos seu coração.
Foto de Wellington Duarte.
A reação dessa geração de homens é dúbia, podendo ser a da passividade, talvez incorporando a “síndrome de Amélia” e afirmando-se como vítima, ou descambando para a brutalidade expressa numa violência crescente contra as mulheres e outros gêneros.
Reafirmar a igualdade entre gêneros, todos eles, é afirmar que o progresso civilizatório não pode conviver com “senões”. Todos nós, de todas os gêneros, devemos trabalhar para que os indivíduos e não a escolha sexual sejam determinantes para seu convívio social e sua inserção cidadão na sociedade.
Foto de Wellington Duarte.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

ARTIGO


REFLEXÕES DE UMA TERÇA DE CARNAVAL : QUANDO O "POVO" SE SEPAROU DO "POLÍTICO".
Prof. Dr. Wellington Duarte.

      No Brasil, país do carnaval mais espetacular da face da terra e da oposição mais explicitamente canalha desse mesmo planeta, temos muitas lendas, mitos e histórias populares que recheiam nossa vida social.
     Mas, diante de muitos comentários que infelizmente sou obrigado a ler, cheguei a conclusão que temos aparentemente duas entidade metafísicas e autossuficientes nesse país de Deus : o “povo” e os “políticos”.
    O “povo”, palavra que nasceu com os etruscos, ou seja já faz um tempinho, foi utilizada por gregos e romanos, e só no século XVIII adquiriu uma conotação mais ligada com o desenvolvimento da sociedade. O “povo” nasceu como uma referência aos que poderiam decidir ou que eram “escolhidos” (“povo de Deus”). O termo “povo” já excluiu pobres, servos, escravos, etc. Mas no Brasil parece que essa palavra tornou-se ainda mais enigmática pois “povo” passou a ser tudo e nada ao mesmo tempo. Como assim?
“Povo” passou a significar uma sociedade carente de “boas pessoas”, ungidas de honestidade que remete aos vestais antigos e formada por “pessoas esclarecidas”. “Povo” também tornou-se uma palavra símbolo da hipocrisia. Explico. Numa sociedade contaminada pela imbecilidade de uma oposição corrupta até a medula e por uma mídia escancaradamente manipuladora, a palavra “povo” passou a buscar separar a sociedade de uma “classe” especial : o dos “políticos”.
O “político”, de acordo com os “esclarecidos”, nada tem a ver com o “povo”, pois os “políticos” são uma espécie mentirosa, perniciosa e enganadora, uma pestilência que quase mereceria a “extinção” por ser tão corrupta, dai o termo “nós”, para referir-se ao “povo” e “eles”, para referir-se à essa espécie abjeta.
Nas democracias representativas, surgidas no século XIX, o “povo”, o cidadão, passou a, pelo voto, a ungir representantes para REPRESENTÁ-LO nos órgãos do Estado. Esse ato, basicamente calcado na POLÍTICA, faz do cidadão um agente político. Então por que esse agente político nega seu ato e renega seu representante? Lembrando que o cidadão que NÃO VOTA, que VOTA NULO ou VOTA EM BRANCO, é um agente político que ESCOLHEU não participar do processo POLÍTICO, portanto abdicou de escolher um representante e, dessa forma, participou da sua escolha.
A negação do “político”, tão alardeada pela mídia que tenta fazer essa separação, é um ato maquinado e bem pensado por uma elite que quer escolher “entre os seus”, mais bem preparados e sintonizados com seus interesses do que o “povo”, o populacho burro que só faz escolha errada.
Portanto buscar separar o “político” do “povo” é uma tentativa de tirar a responsabilidade do cidadão que elege seu representante num sistema deformado e elitista e que não culpa o sistema e sim a sí mesmo, e que como o culpado nunca é culpado, elege-se o “politico” como o bode expiatório.
No país em que juízes tem poderes inquisitórios; em que meia dúzia de delegados deformam toda uma instituição; em que parte do procuradores do Ministério Público são narcisistas empedernidos; em que a “liberdade de imprensa” é sinônimo de canalhice midiática; e que a oposição é golpista, o “povo” e o “político” se transformaram em fantasmas de uma comédia de horror.
Viva o Brasil!

Foto de Wellington Duarte.
Postado por Geralda Efigênia às 13:35 Nenhum comentário:
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domingo, 7 de fevereiro de 2016

CRÔNICA DE EDUARDO GOSSON - PRESIDENTE DA UBE/RN

A GRANDE DESPEDIDA


A Cidade do Natal sabe da amizade entre o Escritor Jurandyr Navarro e o Desembargador José Gosson: ambos foram grandes desportistas. Jogavam volibol. José apesar de ter mais que um metro e sessenta,  era um grande levantador, sendo considerado o melhor do Nordeste. A cidade cresceu, a vida se tornou perigosa.
Ao   se aposentar em dezembro de 1999, após 44 anos de Serviço Público, o Desembargador  foi morar em Monte Belo próximo ao MAKRO. Acertar a casa do Des.  JOSÉ GOSSON sozinho era muito difícil; então JURADYR NAVARRO pediu-me para levá-lo. Ao chegarmos lá JURANDYR NAVARRO perguntou:
- JURANDYR NAVARRO: “ quem sou eu?”
- JOSÈ GOSSON: “JURANDYR NAVARRO”.
 De pronto o desembargador lembrou-se. Conversaram apenas amenidades até porque o Des. estava enfermo. Havia amputado uma perna em virtude da  diabete. Nos despedimos. Ao chegarmos no carro o Confrade JURANDYR NAVARRO chorou como uma criança. Acredito que ali afogou-se em lembranças de uma Natal lírica que não existe mais; até porque o Tempo não pára e diz o poeta FERNANDO PESSOA “que não se volta duas vezes ao mês lugar”.
Agora digo eu: “Viver é despedir-se”.  Eu não sabia que doía tanto!

(*) Poeta, preside a UNIÂO BRASILEIRA DE ESCRITORES-UBE/RN
Postado por Geralda Efigênia às 17:15 Nenhum comentário:
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NOTICIAS DA EDUCAÇÃO!

Maioria dos Planos de  Educação aprovados incluem referência à igualdade de gênero.

transcrevo na íntegra


Estados Brasileiros_GeneroSegundo levantamento da iniciativa De Olho nos Planos, dos 22 estados que sancionaram seus Planos, 13 incluíram menções à igualdade de gênero
Apesar de o Brasil ser um país laico, manifestações religiosas ocuparam o centro do debate sobre políticas públicas para a área educacional nos últimos dois anos. A polêmica que ganhou força nos momentos finais de tramitação dos Planos de Educação Nacional, Estaduais e Municipais se refere à inclusão ou não de metas relacionadas ao combate à discriminação e desigualdade de gênero.
De acordo com levantamento da iniciativa De Olho nos Planos, dos 22 estados que sancionaram seus Planos até janeiro deste ano, 13 incluíram menções à igualdade de gênero (Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Alagoas e Rio Grande do Norte).
Apesar de o estado do Rio Grande do Norte não incluir a palavra “gênero” em seu Plano, o levantamento considerou que o documento contém referência à igualdade de gênero. No texto há a determinação, por exemplo, de que os currículos escolares devem se estabelecer a partir da “perspectiva dos direitos humanos, adotando práticas de superação do racismo, do machismo, do sexismo, e de toda forma de preconceito, contribuindo para a efetivação de uma educação não discriminatória”.
Para o membro do Fórum Nacional de Educação (FNE), Toni Reis, uma das maneiras mais efetivas para reduzir a desigualdade e combater o preconceito é atuar por meio da educação formal para ensinar o respeito e a dignidade aos estudantes.
P1130728“Há várias pesquisas que comprovam que a evasão escolar é causada também pelo preconceito, pela discriminação e pela violência, mais conhecidos como bullying. A pesquisa nacional Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, publicada em 2009, revelou que as atitudes discriminatórias mais elevadas se relacionam a gênero (38,2%); orientação sexual (26,1%)”, citou Toni, que também é secretário de educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
E é por isso que, segundo ele, “trabalhar o respeito a todos e todas, especificando as discriminações, contribui para que os estudantes tenham prazer de estar na escola e que esta seja um lugar seguro”.
O levantamento verificou, por outro lado, que nove estados não fizeram referência à igualdade de gênero em seus documentos já sancionados (Acre, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Piauí, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins). No que diz respeito a estes estados, de acordo com o membro do FNE, continua sendo possível e necessário trabalhar com a igualdade de gênero nas políticas educacionais ainda que não esteja previsto no Plano: “a Constituição diz claramente que uma das funções do Estado é combater todas as formas de preconceito. Ainda, um dos princípios da LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] é o respeito à liberdade e apreço à tolerância”. (Leia também: O que fazer se a igualdade de gênero não tiver sido aprovada no Plano de Educação?)
O próprio Conselho Nacional de Educação (CNE), segundo Toni, já manifestou “preocupação com Planos de Educação que vem sendo elaborados por entes federativos brasileiros e que têm omitido, deliberadamente, fundamentos, metodologias e procedimentos em relação ao trato das questões relativas à diversidade cultural e de gênero”. De acordo com nota pública divulgada no dia 1º de setembro de 2015, o Conselho defendeu a revisão dos Planos Estaduais e Municipais de Educação que não possuam metas relacionadas ao combate à discriminação e desigualdade de gênero. (Clique aqui e veja mais informações)
Como principais desafios para a garantia da educação independente do gênero ou da orientação sexual de estudantes e profissionais da educação, Toni aponta a necessidade de efetivar três principais ações: implementar a educação sobre os temas dos direitos humanos e da diversidade na formação inicial e continuada oferecida por faculdades e universidades; disponibilizar material didático-pedagógico para auxiliar os profissionais de educação na abordagem destes temas; e realizar pesquisas para o monitoramento e avaliação desse trabalho.
Segundo a plataforma Planejando a Próxima Década, do Ministério da Educação, observa-se que cinco estados ainda não sancionaram seus Planos de Educação (Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em junho de 2014, estados e municípios deveriam ter sancionado o documento até junho de 2015. Até o momento, 22 estados (81,5%) e 5462 municípios (98,06%) já sancionaram seus respectivos Planos de Educação.

Imagens: De Olho nos Planos
Reportagem: Gabriel Maia Salgado
Edição: Ananda Grinkraut
Este post foi publicado em Mobilização Popular, Notícias, Planos de Educação e marcado com a tag ABGLT, discriminação, diversidade, Fórum Nacional de Educação, Gênero, ideologia de gênero, igualdade de gênero, Plano, Plano Estadual de Educação, Plano Nacional de Educação, preconceito, Toni Reis em 2 de fevereiro de 2016 por Administrador.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA DO RN, CONDUZ MOBILIZAÇÃO EM TORNO DA BNCC



SEEC/ASSECOM
-republico na integra

Apoiar a discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Este tem sido uma das ações principais da SEEC/RN, no contexto das atividades da Comissão Estadual da Base Nacional Comum Curricular, constituída por várias instituições educacionais de nosso Estado, entre elas, a UFRN, UERN, UNDIME, o IFRN, SINTE-RN, Conselho Estadual de Educação, Instituto Kennedy e o Fórum Estadual de Educação, além de representações de instituições privadas de ensino superior e da educação básica.
Comissão esta que tem como função coordenar, estimular e apoiar as discussões e seminários da Base e preparar o Documento da BNCC no Rio Grande do Norte, entre outras.
O documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular, está disponível para consulta pública na página www.basenacionalcomum.mec.gov.br desde setembro do ano passado e apresenta um conjunto de direitos de aprendizagem básica, articulados a diversas temáticas que abordam aspectos de uma vida cidadã, por áreas de conhecimento e componentes curriculares, em cada ano escolar, e que devem constar nos currículos da educação básica.
A Base vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Educação Infantil até o final do Ensino Médio. Com ela os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.
Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é uma determinação do Plano Nacional de Educação (PNE), ficará claro quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza e Humanas.
O projeto também propõe que parte do ensino das disciplinas seja variável conforme as demandas regionais de cada parte do país. A Base cobre cerca de 60% do conteúdo do currículo, os outros 40% serão de responsabilidade das redes municipais e estaduais.
Qualquer pessoa, instituição e, principalmente, as escolas podem se inscrever na plataforma que organiza a página e acessar o documento. A partir daí é possível indicar os pontos do documento em que há concordância e os que há discordância, mas, também, podem ser feitas sugestões de modificações.
Às Diretorias Regionais de Ensino e às secretarias municipais de educação coube a articulação por região a fim de organizar as atividades de discussão do documento. Desde outubro de 2015, quando tivemos o primeiro Seminário Estadual da Base Nacional Comum Curricular os municípios do Rio Grande do Norte têm assistido a uma intensa mobilização dos mais diversos graus, seja na forma de reuniões por escola, seja em seminários municipais.
Conforme levantamento prévio feito em 15 de dezembro do ano passado, do conjunto das 641 escolas da rede estadual do Rio Grande do Norte, 329 já estavam ativas no sistema da BNCC para procederem às suas contribuições. A fim de que este número aumente e tenhamos uma participação maior, a SEEC/RN está orientando as escolas da rede a produzirem esse debate por ocasião da semana das Jornadas Pedagógicas, que acontecerão na primeira semana de fevereiro, oportunidade em que cada escola poderá debater a proposta preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com a comunidade escolar (gestores, professores, alunos e responsáveis), com mais tempo e profundidade. 
Para isso, a SEEC já encaminhou a cada diretor de escola, pelo SIGEduc um pequeno roteiro para essa discussão. Após essa fase de discussões nas escolas, serão realizadas as sistematizações das contribuições produzidas por região e, posteriormente, em um seminário estadual, reunindo representações de professores de todo o Estado, ter-se-á um documento-síntese de toda a discussão ocorrida no Estado, a ser encaminhado ao MEC, que promoverá um seminário nacional para consolidação do Documento Final da BNCC, a ser enviado para o Conselho Nacional de Educação.
Postado por Geralda Efigênia às 03:36 Nenhum comentário:
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sábado, 9 de janeiro de 2016

POSSE DIRETORIA EXECUTIVA UBE/RN - BIÊNIO 2016/2017

by Janiasouzaspvacultural@hotmail.com - transcrito na íntegra.

POETAS E ESCRITORES A PARTIR DA ESQUERDA, GERALDA EFIGÊNIA E MARIA RIZOLETE FERNANDES; ATRÁS DALIANA CASCUDO E ESPOSO; SELMA CALAZANS; CARLOS MORAIS DOS SANTOS; MANOEL MARQUES; EDUARDO GOSSON; ROBERTO LIMA; DE SOUZA; DIULINDA GARCIA; DAVID LEITE; PAULO CALDAS NETO (2o SECRETÁRIO 16/17); CONVIDADO; JANIA SOUZA; ALUÍZIO MATIAS
 No segundo dia e primeiro dia útil do novo ano de 2016, um moroso e ressacado sol do mês de janeiro, em terras potiguares, no auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte edificado no centro de Natal à rua da Conceição, a partir das 19h, deu-se a posse da Diretoria Executiva da União Brasileira de Escritores do RN, para o biênio 2016-2017 conforme rege o Estatuto da entidade cultural.

A mesa foi composta pelo cerimonialista e 2o. Vice-Presidente, escritor Manoel Marques, que convidou o Presidente 2014-2015, poeta e músico Roberto Lima de Souza; o poeta Eduardo Antônio Gosson, a ser empossado na ocasião no cargo de Presidente da UBE/RN para o mandato de 2016/17. Representando a Comissão Eleitoral, a Presidente da Fundação Ludovicus, Daliana Cascudo. O Poeta del Mundo, Consul de Lisboa, Portugal, Carlos Morais dos Santos e a Secretária Geral, Jania Souza.

A fala do Presidente Roberto Lima de Souza revestiu-se com o teor da despedida, por razões profissionais, com a consciência do dever cumprido, prestando contas com transparência das realizações durante sua direção como a volta à publicação e circulação do Jornal O Galo em parceria editorial com logística (técnica) e financeira da Fundação José Augusto. Demonstrou sua felicidade e agradecimento aos colaboradores Eduardo Gosson e José de Castro e todos os participantes da primeira Coletânea de Poemas UBE/RN, 2015, lembrando que na gestão de Eduardo Gosson será organizada a coletânea de contos e crônicas em continuidade as diretrizes já estabelecidas anteriormente e o Encontro de Escritores. Manterá seu apoio e colaboração fazendo parte do Conselho Consultivo da nova Diretoria.

Em seguida, a Secretária Geral, Jania Souza, parabenizou seu eterno Mestre Roberto Lima de Souza pela excelente administração e ao novo Presidente Eduardo Antônio Gosson, que denominou como o Guerreiro Imbatível das Letras Potiguares, deu início à leitura do Termo de Posse da Diretoria Executiva 2016-2017, solicitando o juramento ao poeta Eduardo Gosson, prosseguindo com a chamada dos membros componentes da chapa vencedora, que assinaram respectivamente o referido documento a ser encaminhado para registro no cartório. Encerrando a posse, o abraço histórico da amizade ubeana pela escrita potiguar e pela defesa do livro e do seu autor no compromisso de continuidade e seriedade entre Roberto e Eduardo. Ideal perseguido por todos os associados.

O empossado, que já esteve a frente da entidade em outras gestões, retorna com o fôlego da tenacidade e persistência no ideal da defesa e valorização do autor potiguar. Declarou a intenção para esse biênio da interiorização da entidade, citando o editor Clauder Arcanjo em sua oportuna sugestão de haver uma ou várias bibliotecas itinerantes dos livros dos autores potiguares a percorrer as cidades e localidades rurais e comunidades distantes do estado dirigidas, orientadas, geridas pela UBE/RN, para disseminar, divulgar, difundir a produção literária in loco. Reforçou que manterá a sua luta junto aos órgãos privados e públicos para aquisição e venda dos autores da terra, que produzem em pequenas tiragens e não conseguem chegar ao grande público, principalmente ao estudante das escolas municipais e estaduais para formar novos leitores, despertar novos talentos e reforçar a sedimentação da identidade do povo através das suas tradições e costumes. Fato que evidencia a necessidade da produção literária de grandes tiragens para suprir essa enorme demanda que deve ser motivo de políticas públicas culturais e educacionais.

 PRESIDENTES UBE/RN - EM PÉ DA ESQUERDA PARA À DIREITA EDUARDO ANTÔNIO GOSSON, RETORNA À DIREÇÃO DA ENTIDADE CULTURAL PELO NOVO BIÊNIO 2016-2017; ROBERTO LIMA DE SOUZA CONDUZIU A UBE/RN NO BIÊNIO 2014-2015, NA NOVA GESTÃO PASSA A COMPOR O QUADRO DO CONSELHO CONSULTIVO E VICE-PRESIDÊNCIA DO IHGRN
JÁ PRESIDENTE, EDUARDO GOSSON FALA DO CAMINHO A SER PALMILHADO NA SUA GESTÃO EM DEFESA DO ESCRITOR E DO LIVRO POTIGUARES
 PÚBLICO
 PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO LUDOVICUS E COMISSÃO ELEITORAL DA UBE/RN, DALIANA CASCUDO; CONSUL POETAS DEL MUNDO LISBOA, PORTUGAL, DR. CARLOS MORAIS DOS SANTOS; 2o VICE-PRESIDENTE E CERIMONIALISTA, ESCRITOR MANOEL MARQUES; PRESIDENTE UBE/RN, POETA E MÚSICO ROBERTO LIMA DE SOUZA; 1o VICE-PRESIDENTE, POETA EDUARDO GOSSON
 FALA DO PRESIDENTE 2014/15 ROBERTO LIMA DE SOUZA
LEITURA DO TERMO DE POSSE DA DIRETORIA EXECUTIVA 2016-1017 PELA SECRETÁRIA GERAL
A PARTIR DA ESQUERDA, PRESIDENTE 2016/17, EDUARDO ANTÔNIO GOSSON; 2o VICE-PRESIDENTE, MANOEL MARQUES; CONSELHO CONSULTIVO, POETAS ALUÍZIO MATIAS E CARLOS MORAIS DOS SANTOS; ESCRITORA SELMA CALAZANS; CONSELHO FISCAL, POETA GERALDA EFIGÊNIA DE MACEDO; SECRETÁRIA GERAL; POETA MARIA RIZOLETE FERNANDES; 1o SECRETÁRIO, POETA DIULINDA GARCIA; CONSELHO CONSULTIVO, ROBERTO LIMA DE SOUZA; 1o VICE-PRESIDENTE, JANIA SOUZA
Postado por Geralda Efigênia às 05:09 Nenhum comentário:
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domingo, 3 de janeiro de 2016

A VOZ POÉTICA DO POETA ATLETA DE SÃO PEDRO/RN - ED SANTOS

Foto de Ed Santos Santos.
O Ipê por sua vez

Como sempre se exibindo,

Em meio a mata verde

Seu amarelo surgindo,

Falo isso com certeza

Nunca vi na natureza

Um espetáculo mais lindo!

Ed Santos

Postado por Geralda Efigênia às 10:08 Nenhum comentário:
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