GERALDA EFIGÊNIA EM SABERES D'VERSOS

domingo, 6 de março de 2016


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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O IBRAPES-UVA APROVA E COMPROVA - 1° LUGAR NO CONCURSO DO ESTADO/RN


Foto de IbrapesUva.

O IBRAPES-UVA APROVA E COMPROVA - 1° LUGAR NO CONCURSO DO ESTADO
Paula Priscila Câmara de Andrade - Aluna do Curso de Pedagogia
Polo: São Paulo do Potengi - TURMA: 2012.1
▲CONCURSO DO ESTADO DO RN
• 1° lugar para Professor de Anos Inicias - 4ª DIRED
• 2° lugar para Professor de Educação Especial - 4ª DIRED
▲CONCURSO DO MUNICÍPIO DE SPP
• 3ª lugar para Professor em Educação Infantil
‪#‎MotivoDeOrgulho‬ ‪#‎AprovadaEmConcurso‬ ‪#‎AlunaIbrapesUva‬ ‪#‎EuEscolhoIBRAPESUVA‬
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016



CONVITE
CONVIDAM  PARA  ESTES  SARAUS  IMPERDÍVEIS!!!
CONSELHO  REGIONAL  DE  ODONTOLOGIA
è  PROGRAMA   QUARTA   CULTURAL  - ANO 12 - Poesia, Música e muito mais!
SARAUTERAPIA: Terapia em forma de SARAU.  Na 1ª e 3ª quarta feira.
O QUE É SARAU? - É uma reunião, à tarde ou à noite, com apresentações de Poesia e Música, contação de causos e muito mais humanismo.
LOCAL:  Seu  muito confortável auditório:                                                                  Rua Cônego Leão Fernandes, 619. Liga  a  Av.  Rodrigues  Alves  à  Rua Mossoró.
 PRÓXIMO:  02. 03. 16  -  1ª quarta-feira – Das 18 às 21 horas
ATRAÇÃO PRINCIPAL: ANTÔNIO FRANCISCO - Ícone/Cordelista Mossoroense
IMPERDÍVEL!  -  Convide  amigos  e  parentes!
TODOS  SERÃO  SEMPRE  MUITO  BEM-VINDOS!  INGRESSO: Um abraço!
Apresentação:  S P V A / RN  -  Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN.
Coordenação Geral:  S B D E -  Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
OBS: Gravação de saraus passados: http://original.livestream.com/sarauterapia
Estão  todos  convidados  também  para  o   Sarau da
SOCIEDADE  DOS  POETAS  VIVOS  E  AFINS  DO  RN - SPVA/RN
  PRÓXIMO:  26. 03. 16 - Sempre no último sábado - 17 às 19 horas na
LIVRARIA   Av. Salgado Filho, defronte ao Hospital Walfredo Gurgel.
==============================================================
BOAS INFORMAÇÕES  SOBRE  LITERATURA, CULTURA  &  ARTE:
Acessem: www  .vivicultura.blogspot.com   /  .espacodocordel.gmail.com (Acaci) 
.spvarn-culturageral.blogspot.com  /  .geraldaefigenia.blogspot.com / .franciscomartinsescritor.blogspot.com   /  .casadocordel.blogspot.com.br /  .janiasouzaspvarncultural.blogspot.com / .reviver2003.blogspot.com
.culturapauferrense.blogspot.com.br / Facebooks:  Ozany Gomes / Nobel Cultural.
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ARTIGO



Um fio dental branco
Tomislav R. Femenick


Seu nome era Charles Joseph de Barros, mas como morava na casa 33 de um conjunto residencial de classe média-média, todos o chamaram de Carlinhos do 33. Era boa praça. Casado com Terezinha (uma boazuda que usava minissaias e decotes generosos e que deslumbrava a fauna masculina da vizinhança), com quem tinha dois filhos ainda pequenos, o Junior e a Doroti. Logo, logo ele era o dentista da maioria dos moradores do conjunto, pois era cômodo para todos: seu consultório era em sua casa. Só as fofoqueiras e esquisitas irmãs Almeida, solteironas que moravam em frente à sua casa, não eram suas clientes. Elas usavam dentadura e diziam que tinham duas de reserva.

Com menos de seis meses de inaugurado o Conjunto Residencial Village de Paradise, estava criado o costume de alguns casais se reunirem aos domingos, em torno de um churrasco e de umas cervejas – mais das cervejas que do churrasco. Embora entre as mulheres não houvesse nenhuma feia, Terezinha era a única que deslumbrava. E naquele seu biquíni fio dental branco... Era de enlouquecer qualquer um. Não tardaram a acontecer cenas de ciúmes. Primeiro, discretos beliscões das outras mulheres nos seus respectivos maridos. Depois, discussões abertas, xingamentos e brigas quase feias. Justiça se faça, Terezinha do 33 nunca deu motivos para nada. Sempre ficou no seu lugar, se comportando muito bem. O diabo era o fio dental branco; que nem era excessivamente cavado mas, mesmo assim, deixava as nádegas e as coxas quase que totalmente expostas à imaginação dos marmanjos. Por imposição das mulheres dos outros maridos, as reuniões em torno das cervejas e do churrasco foram se espaçando, até que findaram.

A mudança não foi só essa. O dentista passou a ser cerimonioso com os vizinhos, que não mais o chamavam de Carlos do 33. Agora era Dr. Carlos, quando não Dr. Charles. Sua mulher, de Terezinha do 33 passou para Dona Terezinha. Não se sabe se por causa disso ou do abandono das domingueiras, o fato é que muitos dos clientes voltaram aos seus antigos odontologistas. Até as crianças da casa 33 foram atingidas. Se antes iam para a escola cada dia da semana no carro de uma das mães dos seus colegas, passaram a ir todos os dias sozinhos no carro dos seus pais. A verdade é que o Conjunto Residencial Village de Paradise, se não ficou triste, ficou menos alegre.

Quando houve uma festa na escola, embora tivesse prometido aos seus filhos que iria, Dona Terezinha não foi, apenas deixou as crianças na porta da escola. A tardinha, no começo da noite, na hora da volta para casa, ela também não apareceu. Telefonaram para o pai e ele os foi buscar. Chegaram em casa e nenhum sinal da esposa e mãe exemplar. Quando a noite já tinha se firmado, o Dr. Charles ligou para a polícia. Um investigador foi até a sua residência. Ficaram ligando para os parentes e amigos, tomando cerveja, esperando mais um pouco para ver se a desaparecida aparecia. Quando o policial perguntou se o marido não tinha desconfiado de alguma escapadela da esposa, a insinuação foi repelida prontamente. Lá para as tantas, só para manter a conversa, Charles disse que tinha encontrado uma carta anônima em seu carro, criticando as saias curtas e o jeito de andar de sua mulher. Coisa sem importância. Meia noite, e nada. Então o alarme foi dado.

Dois meses depois, o coveiro de um cemitério vizinho do Village, foi aprontar uma cova que se pensava vazia e lá achou o corpo de Dona Terezinha, já em adiantado estado de decomposição. A aliança, as roupas e as lentes de contato é que serviram para identificar o cadáver. A notícia saiu nos jornais e nos noticiários das rádios e da TV, com comentários os mais disparatados possíveis. Logo o condomínio se transformou em uma colmeia de diz-que-diz. Entre outras coisas comentavam que, “se expondo daquele jeito, ela estava procurando sarna para se coçar”, “que sendo o que era, só podia dar no que deu” etc. Estranhamente só as irmãs Almeida – as fofoqueiras oficiais do pedaço – ficaram alheias a todos os rumores. Até evitavam conversar sobre o assunto.

Como o marido tinha álibi para todo o dia em que sua mulher desapareceu e ninguém tinha visto a falecida sair de casa (o carro do casal ficou na garagem desde a hora em que ela chegou da escola, onde foi levar os filhos, até quando o seu marido os foi buscar), era um mistério. Então apelaram para o escrivão Pereira, um especialista em casos desconcertantes.

A solução foi fácil. Removendo a terra da sepultura onde estivera o corpo de Dona Terezinha, o escrivão encontrou uma dentadura superior quebrada e restaurada e que tinha uma peculiaridade: um dos dentes frontais era mais escuro que os outros, igualzinho à dentadura superior que uma das irmãs Almeida usava e não usa mais. Tudo isso veio à tona com uma simples conversa de Pereira com as irmãs que, diga-se de passagem, não aguentavam mais guardar tanto segredo; tinham que contar a alguém. Aconteceu o seguinte, disseram: dona Terezinha ouviu um barulho no carro do casal. Foi ver o que era e se deparou com as irmãs Almeida colocando mais outra carta anônima para seu marido. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, uma das irmãs pegou uma pá que estava no jardim e com ela golpeou a cabeça da mulher do dentista que, ao cair, bateu com a nuca na quina do batente da varanda e morreu. Como era cedo da noite, ninguém viu. Colocaram o corpo em um carinho de mão, o levaram para o cemitério vizinho do condomínio e o enterraram em uma cova que estava aberta. Um acesso de tosse fez a irmã mais velha perder a dentadura dentro da sepultura improvisada.

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sábado, 20 de fevereiro de 2016

ARTIGO: BERNIE SANDERS : O FANTASMA QUE ASSOMBRA A MESMICE POLÍTICA DOS EUA

Wellington Duarte
Prof. Doutor - UFRN


Duvido que até a semana passada alguém conhecesse, ou se conhecesse, se impostasse com o nome Bernie Sanders. Até então a mídia sequer o mencionava, pois era mais do que um “azarão” na esdrúxula corrida eleitoral norte-americana, sabe-se lá porque, considerada uma “grande democracia”.
Sanders, um senador de Vermont, do Partido Democrata, começou a assombrar a toda poderosa Hilary Clinton ao fungar no seu cangote nas eleições primárias para o seu partido em Iowa e vence-la recentemente em New Hampshire.
Sanders resolveu, no berço do capitalismo, peitar o capitalismo. Isso por si só já é um feito. Entre os seus dez pontos de campanha quer o controle dos grandes bancos, querendo reeditar a lei antitruste de 1890; quer dividir as grandes corporações financeiras se valendo, vejam só, de uma legislação aprovada, mas não implementada, por Barak Obama em 2010; quer dividir os bancos comerciais e instituições financeiras, como fez Franklin Roosevelt em 1933, para impedir que os bancos entrem no mercado financeiro (a lei foi revogada em 1999 por Bill Clinton); quer uma reforma nas agências de classificação de risco, fonte de prazer da Globo, sendo que Sanders chama essas instituições de “raposas” e sua atual função mais ou menos parecida como a “raposa vigiando o galinheiro”; e quer, para o assombro dos senhores liberais do Partido Democrata, que o Federal Reserve, o banco central deles, passe a ter uma política de valorização do emprego.
Sanders, filho de classe média, é septuagenário que vem recebendo forte apoio das camadas mais jovens dos democratas, e muitos deles admitem que nunca participaram das eleições “pois elas não serviam prá nada” e agora se sentem movidos a alterar o centenário jogo de cartas marcadas da política norte-americana.
Sanders aparece como um contraponto progressista a um reacionário grotesco como Donald Trump, uma caricatura de político, que somado com a ignorância típica dos republicanos da geração Bush ameaça ser o presidente dos EUA. Imaginem só essa figura presidente dos EUA!
Mas Sanders não é uma liderança surgida do nada. Um populista que navega nas ondas dos milhares de norte-americanos entregues à própria sorte pelo seu próprio sistema. Ele tem sido um ativista desde a década de 60, quando presidiu o Congresso da Igualdade Racial e filiado, de 1968 a 1981, no pequeno Partido da União pela Liberdade, que se dizia “socialista não violento”. Em 1990 foi eleito deputado federal por um distrito de Vermont, sendo considerado o primeiro socialista assumido a colocar os pés na Câmara de Representantes dos EUA.
Em 2006 foi eleito senador com o apoio dos democratas e reeleito em 2011, sempre mantendo uma postura progressista nas votações tanto na Câmara como no Senado, quando ficou contra a invasão do Iraque e o Ato Patriótico.
De lá prá cá Sanders tonou-se um “independente”, sempre eleito pelo Partido Democrata, como permite a esculhambada nãa-legislação eleitoral dos EUA e sempre fez campanha contra todo discriminação, mas especialmente depois de 2008 passou a mirar nas desigualdades econômicas e no controle do mercado financeiro sobre a vida das pessoas.
Sanders tem um caminho difícil pela frente pois a máquina do Partido democrata está na mãos dos aliados de Clinton e por ser “socialista” enfrentará a fúria dos conservadores e da mídia de lá, mais educada e esperta do que os marginais daqui, mais muito engajada nas campanhas políticas e o limite ideológico delas é o liberalismo.
Mas o terremoto, que não é fenômeno, Sanders mostra a caducidade do sistema politico norte-americano e como o bipartidarismo encontra-se numa encruzilhada.
Mas teremos que esperar mais um pouco, porém Sanders já é um sopro de vida no cemitério político dos EUA.
Foto de Wellington Duarte.
Foto de Wellington Duarte.
Foto de Wellington Duarte.
Foto de Wellington Duarte.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

HOMOFOBIA, SEXISMO E O MEDO DO "MACHO ALFA" : CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE?

Foto de Wellington Duarte.
Artigo do Prof. Dr. Wellington Duarte 


Que há uma regressão civilizatória em curso não há mais dúvidas. A volta do nazismo com força total, a disseminação das ideias reacionárias mundo afora e o emburrecimento do gênero masculino com muito mais vigor do que o gênero feminino, mostra a face primitiva da sociedade que se orgulha de estar no caminho das transformações vindas da tecnologia.
Foto de Wellington Duarte. O machismo, uma degenerescência do gênero masculino, um chauvinismo anacrônico, calcado em preconceito e afazia mental, parece ganhar terreno entre os “machos” mais novos, talvez assustados pelo fato de que eles “não dão mais as cartas” nas relações humanas e sociais. Deixamos de ser “superior” e isso nos assusta. Some-se ao emburrecimento geral da sociedade e ai você terá meninotes, meninos, pós-adolescentes imberbes, homens que parecem gazelas frágeis escondendo-se nas saias da mães, velhos com medo da solidão que abraçam o “machismo” como uma espécie de fuga. Eu acho.
A homofobia e o sexismo fazem parte desse processo de regressão civilizatória e tem muito a ver com a cultura dos países, mas que no Brasil, emerge dessa onda conservadora. Os “machos” se tornam homofóbicos por negarem o direito a liberdade de escolha dos indivíduos em seguirem sua orientação sexual. São violentadores de um direito à existência e isso é perturbador na essência. São sexistas na desqualificação do gênero feminino ao considera-las “seres inferiores” e, portanto, passível de sofrerem violência.
A mulher nunca é vítima. Na verdade ela “se dá ao desplante” de ser mulher, de querer ser achar bela. Devem ficar recolhidas como bichinhos de estimação, esperando que um “alfa” venha cumprir sua tarefa de conquistar seu corpo ou, em alguns casos seu coração.
Foto de Wellington Duarte.
A reação dessa geração de homens é dúbia, podendo ser a da passividade, talvez incorporando a “síndrome de Amélia” e afirmando-se como vítima, ou descambando para a brutalidade expressa numa violência crescente contra as mulheres e outros gêneros.
Reafirmar a igualdade entre gêneros, todos eles, é afirmar que o progresso civilizatório não pode conviver com “senões”. Todos nós, de todas os gêneros, devemos trabalhar para que os indivíduos e não a escolha sexual sejam determinantes para seu convívio social e sua inserção cidadão na sociedade.
Foto de Wellington Duarte.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

ARTIGO


REFLEXÕES DE UMA TERÇA DE CARNAVAL : QUANDO O "POVO" SE SEPAROU DO "POLÍTICO".
Prof. Dr. Wellington Duarte.

      No Brasil, país do carnaval mais espetacular da face da terra e da oposição mais explicitamente canalha desse mesmo planeta, temos muitas lendas, mitos e histórias populares que recheiam nossa vida social.
     Mas, diante de muitos comentários que infelizmente sou obrigado a ler, cheguei a conclusão que temos aparentemente duas entidade metafísicas e autossuficientes nesse país de Deus : o “povo” e os “políticos”.
    O “povo”, palavra que nasceu com os etruscos, ou seja já faz um tempinho, foi utilizada por gregos e romanos, e só no século XVIII adquiriu uma conotação mais ligada com o desenvolvimento da sociedade. O “povo” nasceu como uma referência aos que poderiam decidir ou que eram “escolhidos” (“povo de Deus”). O termo “povo” já excluiu pobres, servos, escravos, etc. Mas no Brasil parece que essa palavra tornou-se ainda mais enigmática pois “povo” passou a ser tudo e nada ao mesmo tempo. Como assim?
“Povo” passou a significar uma sociedade carente de “boas pessoas”, ungidas de honestidade que remete aos vestais antigos e formada por “pessoas esclarecidas”. “Povo” também tornou-se uma palavra símbolo da hipocrisia. Explico. Numa sociedade contaminada pela imbecilidade de uma oposição corrupta até a medula e por uma mídia escancaradamente manipuladora, a palavra “povo” passou a buscar separar a sociedade de uma “classe” especial : o dos “políticos”.
O “político”, de acordo com os “esclarecidos”, nada tem a ver com o “povo”, pois os “políticos” são uma espécie mentirosa, perniciosa e enganadora, uma pestilência que quase mereceria a “extinção” por ser tão corrupta, dai o termo “nós”, para referir-se ao “povo” e “eles”, para referir-se à essa espécie abjeta.
Nas democracias representativas, surgidas no século XIX, o “povo”, o cidadão, passou a, pelo voto, a ungir representantes para REPRESENTÁ-LO nos órgãos do Estado. Esse ato, basicamente calcado na POLÍTICA, faz do cidadão um agente político. Então por que esse agente político nega seu ato e renega seu representante? Lembrando que o cidadão que NÃO VOTA, que VOTA NULO ou VOTA EM BRANCO, é um agente político que ESCOLHEU não participar do processo POLÍTICO, portanto abdicou de escolher um representante e, dessa forma, participou da sua escolha.
A negação do “político”, tão alardeada pela mídia que tenta fazer essa separação, é um ato maquinado e bem pensado por uma elite que quer escolher “entre os seus”, mais bem preparados e sintonizados com seus interesses do que o “povo”, o populacho burro que só faz escolha errada.
Portanto buscar separar o “político” do “povo” é uma tentativa de tirar a responsabilidade do cidadão que elege seu representante num sistema deformado e elitista e que não culpa o sistema e sim a sí mesmo, e que como o culpado nunca é culpado, elege-se o “politico” como o bode expiatório.
No país em que juízes tem poderes inquisitórios; em que meia dúzia de delegados deformam toda uma instituição; em que parte do procuradores do Ministério Público são narcisistas empedernidos; em que a “liberdade de imprensa” é sinônimo de canalhice midiática; e que a oposição é golpista, o “povo” e o “político” se transformaram em fantasmas de uma comédia de horror.
Viva o Brasil!

Foto de Wellington Duarte.
Postado por Geralda Efigênia às 13:35 Nenhum comentário:
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