sábado, 21 de novembro de 2009

ALUNOS DO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO, BRILHAM NO TEATRO ALBERTO MARANHÃO!

TATIANE
DIEGO


MARXUELL

Os professores do Miguelinho, não acompanham seus alunos somente na sala de aula. Prova disso, é a magnifica escritora e professora de Inglês, a nossa encantadora Maike.




A mesma foi in loco assistir a apresentação de seus pupilos MARXUELL, TATIANE E DIEGO, na apresentação de o lago dos cisnes.




As fotos que Maike enviou estão ai para mostrar a beleza que foi o espetáculo, estavam todos belíssimos e desenvoltos. Parabéns ao trio de balarinos e muito sucesso.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PESSOAS QUE SABEM FAZER ACONTECER...

A GRANDE LARRÚBIA TAVARES
DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO
SINTE/RN
POETA EMANOEL IOHANAN

ALUNOS DO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO


JOSÉ FERNANDES - CHEFE DA 1º DIRED E RUBENS AZEVEDO


PRESIDENTE DA SOCIEDADE DE DENTISTAS ESCRITORES.



PROF. JOSÉ TEIXEIRA


COORDENADOR GERAL DO SINTE/RN





PROFA. VICÊNCIA SANTOS


DIRETORA DE CULTURA DO SINTE/RN





PROF. GETÚLIO SOARES


DIRETOR DO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO




POETA HILDA FURACON





EDINHO - MARKETEIRO

POETA E ATLETA MASTER EDIVAN SANTOS


ESCRITORA RISOLETE FERNANDES


ARLETE SANTOS


CASAL SUPERMARAVILHOSO - NEIDINHA E ALDERY


AGSLENE MARTINS



SUPER SILVIA


OPS! JÂNIA SOUZA, EUZINHA, NEIDINHA E CESAR.




CLAUDIA SANTA ROSA



XICO SERIDÓ




EUNICE ROSADO



ZÉ MARTINS, AGSLENE, AUZHÊ E NEZINHO



CORDELISTA JOSÉ ACACI



VANDILMA OLIVEIRA
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARNAMIRIM DE CULTURA
PARABÉNS A TODOS QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA
CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO E CULTURA POTIGUAR.







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DESAFIO DO AUTO DA CATINGUEIRA
COMPOSIÇÃO DE ELOMAR
.
Sinhores dono da casa, o cantador pede licença
prá puxa a viola rasa aqui na vossa presença.
Venho das bandas do Norte, com pirmissão da sentença
cumpri mia sina forte, já por muitos cunhicida,
buscano a inclusão da vida, ou os cutelo da morte,
e das duas a prifirida, aqui mi mandá a sorte.
.
Já qui nunciei quem sô, dêxo meu convite feito
pra qualqué dos cantadô, dos qui se dá pur respeito,
aqui pru acaso teja, nessa função de aligria
e pra qui todos mi veja, puxo alto a cantoria.
Nessa viola de peleja, qui quando não mata aleja
cantador de arrilia.
...
No na iscada dua igreja, labutei cua duza um dia
cinco morrêro d'inveja, três de avêcho, um de agunia,
matei os bicho cum moto qui já mi deu treis mulé,
é a histora dum cassote, cum cuati e cum saqué.
O casote com um pote, cuô pru cuati um café,
iantes ofereceu um lote, num saco pra o saqué
o saqué secô o pote, dxô o cuati só cua fé,
di qui dentro do tal pote, inda tinha algum café.
..
e xispô sambano um xote, o inxavido do saqué
qui cuati quá qui cassote, boto o bico e bato um bote
o qui é qui o saqué qué, iantes porém aviso,
sô marvado não aliso, tristi ou filiz o cantadô
qui apanhá pra dá o castigo, apois quem canta comigo
sai difunto ou sai dotô.
.
Sinhô cantador chegante, mi adisculpa o tratamento
nessa hora nesse instante, ta um cantô sinificante
sem fama sem atrivimento qui num é muito falante
nem de muito cunhicimento, mais pra titos e valintia
so trais uma viola na mão, falta o iluste cumpanhêro
marcá o lugá da prufia, se lá fora ou no terreiro
ô aqui mermo no salão.
.
Peleja de Elomar.
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RETALHOS POÉTICOS
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"OS MEUS VERSOS PULAM DO MEU PEITO,
ATROPELAM A VOZ COM EMOÇÃO.
POIS QUANDO OS MEMOS TE OLHAM
FICAM TÃO FELIZES QUE SE BRINCAR
ESCREVO ATÉ UMA CANÇÃO."





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"UM GALOPE, UMA DÉCIMA
ISSO É POUCO PRA MOSTRAR
O QUE SINTO NO MEU CORAÇÃO
O PRAZER DE FICAR PERTO DE TI
É PROFUNDO É MAIOR".
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A BRIGA É A VÉSPERA DA SEPARAÇÃO
E A SEPARAÇÃO É O FIM DE UM AMOR.
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o O MEU PEITO GRITA DE TANTA DOR
POR DE VOCÊ ESTA MUITO DISTANTE.
ESQUEÇA AS BRIGAS, OS INSULTOS
E INDIRETAS E VENHA FICAR DO MEU LADO,
COM AMOR, MUITO AMOR.
POIS A BRIGA É A VÉSPERA DA SEPARAÇÃO
E A SEPARAÇÃO É O FIM DE UM AMOR.
.
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SONO,
LENTO,
SENTIDO,
DITO.
SONHO,
VIVO,
VIDA,
VIVA!
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DEVANEIOS
.
..
EU TENHO UM SONO PROFUNDO...
E FUNDO.
SO VIVO SONOLENTA...
E LENTA.
MESMO EM MEIO DO MEU AMBIENTE...
SOU CIENTE.
DO SEU AMOR CALIENTE...
CARENTE.
DESEJO MILHÕES DE ABRAÇOS...
NOS TEUS BRAÇOS.
ENCOSTADA NO TEU PEITO QUENTE...
E ARDENTE.
PRA VOCÊ FICAR CONTENTE...
E NÃO FICAR DOENTE,
AGUENTE.
O MEU AMOR É SEU...
EXPERIMENTE!



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OLHOS/DESEJOS
.
QUANDO EU OLHO NOS TEUS OLHOS
BUSCO NELES TEU CORAÇÃO
É GRANDE O MEU ENCANTO
É IMENSA A MINHA PAIXÃO.
.
QUAQUANDO OLHAS NOS MEUS OLHOS
SINTO IMENSA ALEGRIA
MINHA ALMA ANSEIA E TANTO
SER SUA NEM QUE POR UM DIA.
.
QUANDO FALAS, SINTO DESFALECER
POIS O QUE TENTAS DIZER
NÃO É ALENTO É DESPRAZER.
.
CADA PALAVRA SUA MORRE UM
POUQUINHO DE MIM, NÃO SEI SE AGUENTO
TANTO, SABER QUE NÃO GOSTAS DE MIM


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UMA ODE A LUA
.
A NOITE ME DEIXA INEBRIADA,
ME NAMORA MAIS QUE O DIA,
ENTRE CHUVAS, FRIOS E TROVOADAS
O PEITO EXALANDO A DOCE CANTATA
DA PASSARADA AO ENTARDECER.
.
A NOITE ME ENCANTA, ME DEIXA LÂNGUIDA,
OLHANDO A LUA, DESVENDO O MANTO
DA DOCE LEMBRANÇA DO HOMEM AMADO.
DO TEMPO QUE ERA FELIZ NOS SEUS BRAÇOS.
.
OH! LUA DOS MEUS ENCANTOS QUE TAMBÉM
CONHECE MEU PRANTO, QUE GUARDA MEUS
SEGREDOS NO RECÔNDITO DO MEU MAIS PROFUNDO SER.
.
LUA QUE NAMORO, LUA QUE AMO.
A TI DEDICO UM SENTIMENTO DE CUMPLICIDADE
QUE EXISTE ENTRE EU E VOCÊ.


















OS SONHOS ... VOAM

Os sonhos voam no pensamento livre da poeta Fàtima Carvalho, a nossa flor de bugari.
Os sonhos vivem voando
e levam a gente em pensamento
para imensidão do infinito.
Os sonhos são coloridos
e cada uma de suas cores
reflete o amor de nosso coração.
Os sonhos voam bem alto
acima de qualquer barreira
e se vão buscando seus ideais.
Os sonhos não voam sozinhos
estamos com eles em qualquer lugar
porque somos nós quem os construímos.
Os sonhos... voam...
voam em liberdade com nossa alma.
FÁTIMA CARVALHO
Flor de Bugari
Membro da SPVA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ESCOLA MUNICIPAL MARIA DE LOURDES DE LIMA, PARTICIPA DO PROVA BRASIL/SAEB.

Localizada no município de São Gonçalo do Amarante, no Bairro de Guajiru- Conjunto Cidade das Flores.
Grosso modo a participação teve rendimento satisfatório. Observou-se que o trabalho existente na escola não é de aparências.
A clientela oriunda do bairro e também das imediações: Jardim Petropólis, Plaza Gardem, Olho d'agua e demais outras; conforme relato da diretora, professora Maria de Lourdes, a clientela não é trabalhosa, os alunos não são ansiosos, são atentos as normas do estabelecimento escolar, verifica-se ser fruto de uma gestão comprometida com seu fazer pedagógico.
Apesar da falta de professores de educação física, de porteiros a escola que tem 511 alunos matriculados e frequentando regularmente divididos nos matutino, vespertino e noturno.
A aparência externa da escola é bela, embora dentro falte o espaço da sala de professores, secretaria e uma biblioteca.
No dia da aplicação da PROVA BRASIL, a escola estava em festa, comemorando a aprovação de alguns dos seus alunos que foram aprovados no IFRN/CEFET. Parabéns aos que fazem a escola Maria de Lourdes de Lima caminhar brilhantemente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

POETA JÂNIA SOUZA FAZ LANÇAMENTO DE SUAS OBRAS NA SICILIANO DO MIDWAY


poesias e MAGNÓLIA, A BESOURINHA PERFUMADA, infantil.
dia: 23/11/2009
às 19h na Livraria Siciliano do Midway, 3o. piso.

FÓRUM ÍNTIMO:
segundo livro de poemas de Jania Souza,
120 páginas, edição da Editora Alcance/RS.
Estilo livre sem a presilha de escolas literárias,
mas com a liberdade de ousar conforme sua emoção e a recepção do público.
O título originou-se do embate interior da autora com as alfinetadas do mundo externo,
reunida em seu íntimo com seus Eu's para debate de tema específico a cada inspiração no labor da poesia.
O livro divide-se em quatro blocos temáticos:
Amor; Reflexão; Mulher; Geografia.
Sua organização tem a assinatura do poeta, jornalista e editor Rossy Benyr, diretor da Editora Alcance.
Lançamento em 07/11/09 na 55a. Feira do Livro de Porto Alegre/RS no estande da Editora e no dia 23/11/2009, às 19h, na Livraria Siciliano do Midway Mall em Natal/RN.

Título:
MAGNÓLIA, A BESOURINHA PERFUMADA:
em 24 páginas ilustradas discorre-se a historinha da alegre,
solidária e sábia besourinho,
que deseja estreitar laços de amizade para harmonizar a vida no Jardim de Magnólias,
onde vive com seu Papai e Mamãe Besouro.
Dentre todos seus amigos, apenas a Lagartixa Mafalda a inveja e torna constrangedora a relação. Magnólia, cheia de idéias, resolve acabar com essa divergência, para tanto decide promover uma grande festa para comemorar a amizade e a vida. É uma maravilhosa viagem no mundo do faz de conta, que permite a valorização das relações humanas.
Fábula infantil em prosa para todas as idades.
Editora Alcance/RS.
Lançamento na 55a. Feira do Livro de Porto Alegre, às 19:30h, no dia 07/11,
no estande da Ed. Alcance
e no dia 23/11/09, às 19h, na Livraria Siciliano do Midway Mall.

POESIA - FILOSOFIA - POESIA

No contexto literário-filosófico Poesia e Filosofia podem ser consideradas rimas boas e ao mesmo tempo ricas, visto que se combinam exatamente e não são pobres ou vulgares porque não são tão comuns. Apesar de serem da mesma categoria gramatical – ambas substantivos – semanticamente se distinguem uma da outra e herarquicamente a poesia antecede à filosofia, porém, vivem harmoniosamente quando se refere ao uso na arte da palavra. Neste caso é onde se caracteriza um tipo de rima bela e riquíssima tanto no texto literário quanto no texto filosófico que se fazem intrinsecamente poéticos e com isso a denominação de prosa poética como em textos do escritor José de Alencar ( Iracema) e de textos do filósofo Heidegger ( Caminhos do Bosque). Por essa razão, denominarei poesia – o que hoje se chama literatura –, tudo o que já se foi expresso oralmente ou escrito no pretérito. Tudo era poesia. Eis que “o verso é mais antigo que a prosa e as obras dos grandes poetas têm demonstrado que o ritmo próprio de um idioma manifesta-se plenamente na criação poética, tanto na que obedece a padrões métricos e estróficos predeterminados, quanto no verso livre, que segue apenas as pausas e os critérios rítmicos sugeridos pelas palavras escolhidas.” (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.). Tem-se a tragédia, a comédia, o drama, a filosofia ou o trágico, o cômico, o dramático, o filosófico. Tudo se resumia em poesia que, nessa perspectiva, pode-se dizer que ia de Homero / Píndaro a Sófocles / Eurípedes ou de Heráclito / Parmênides a Aristóteles / Nietzsche. Em Heráclito o lógos – o Ser – se dá a conhecer pelas palavras e pela ação. Mas porque “a natureza ama ocultar-se”, ao sábio [ou ao poeta] cabe despertar os homens para o conhecimento e para a ação em conformidade com a Natureza, decifrando-a, como se decifram os enigmas (Introdução à história da filosofia – os pré-socráticos, pág. 85) Esse ocultamento da natureza aparece de forma alegórica em “Édipo Rei” que é a Esfinge, e o homem é Édipo que busca e desperta para o conhecimento, o saber ao decifrar justamente o enigma da esfinge e termina se fazendo rei de Tebas; e tal como um filósofo Édipo usa a sua inteligência, o lógos, a razão, o ser e vai de encontro ao adivinho, Tirésias, ao deus Apolo perscrutando tudo sobre a verdade dos fatos. Percebe-se, com isso, que Édipo sente prazer em exercitar o seu pensar à medida que as coisas vão se revelando à sua vista e vai descobrindo o poder que o conhecimento lhe dá ante a revelação dos fatos. Como já dissemos, anteriormente, o poeta trágico é o filósofo que se vela na personagem e esta se revela como filósofo utópico; enquanto o filósofo Parmênides se revela sábio e vela-se como poeta no poema filosófico quando nem mesmo na poética de Aristóteles não se revela nenhuma forma de poesia filosófica, vela-se naturalmente, visto que Aristóteles é verdadeiramente filósofo-poeta-filósofo.
Ainda no início dessa reflexão vimos que o escritor e poeta Machado de Assis em seu romance “Brás Cubas” cria a personagem Brás Cubas, o Humanita, para divulgar o seu pensamento filosófico. Fato é que Machado de Assis ou a personagem Brás Cubas fazem-se filósofos a utilizar o aforismo “ao vencedor, as batatas”. O interessante é que tanto poetas quanto filósofos se utilizam desse recurso que é o de ter uma personagem como veículo transmissor e mediador da sua mensagem, do seu pensamento filosófico. Não estaria eles fazendo o mesmo que os poetas clássicos que invocavam as musas para exaltarem seus cantos? Assim como o fez Sófocles em “Édipo Rei” com a personagem Édipo e o aforismo “decifra-me ou devoro-te” querendo mostrar o processo do saber pela investigação; assim como também o fez Platão em “A República” com a personagem Sócrates e os aforismos belíssimos como “conhece-te a ti mesmo” e “só sei que nada sei” como num processo de desmistificação através do lógos, do pensamento; bem como Nietzshe e a personagem Zaratustra e o aforismo “Deus está morto” como uma mudança radical do pensar ocidental com a transmutação dos valores.

M. C. Garcia é poeta e filósofo. O texto acima faz parte de um trabalho realizado em sala de aula no Curso de Filosofia na UFRN. (garciamc2001@hotmail.com / logosmc@ig.com.br)

LITERATURA DE CORDEL

É um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressaem folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou córdeis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que ainda tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
No nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estido de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muitos empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Os cordelistas repentistas, possuem um dom divino, não é todo mundo que tem condições de escrever versos no repente e ao mesmo tempo cantar.
Aqui no nosso Estado existem repentistas famosos, podemos citar Antonio Sobrinho, Sebastião da Silva dentre outros.
Para informações bem mais precisas a esse respeito, existe a Associação Estadual de Poetas Populas/AEPP, cujo presidente é o renomado poeta trovador Dr. José Lucas de Barros.
No passado também temos poetas repentistas de fama apurada como: Manoel Macedo Xavier que fazia dupla com meu pai de saudosa memória José Milanez, Chagas Ramalho, pai do hoje famoso cordelista José Acaci.
Nesse ramo podemos destacar, que ainda vive, o mais antigo cordelista em atividade aqui do nosso RN - o poeta popular José Saldanha.
fonte: wikipédia