domingo, 18 de dezembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ROSA REGIS - NATAL/RN

MENSAGEM DE AMOR

Vendo a imagem de Cristo coroado
Com os espinhos da maldade humana
E vendo dos seus olhos que emana
O imenso Amor que foi, a nós, doado,
Eu lembro com tristeza que o pecado
É algo muito ruim! E eu conclamo
A todos os irmãos, gritando. E chamo:
- Busquemos, ao invés de guerra, Paz!
- Façamos que o amor que ora jaz,
Ressurja! E ao irmão, diga-se: O AMO!!

Rosa Regis
PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LITERATURA DE CORDEL/RN

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MOVIMENTO ESTUDANTIL UM SONHO POSSIVEL! FAÇA E SEJA PARTE DELE!


A tradição democrática e plural do Grêmio Estudantil Djalma Maranhão é uma herança empreendida e cultivada por diversas gerações de diretores que tornaram a nossa entidade fortemente representativa no cotidiano da nossa instituição. De ETFRN à IFRN, o Grêmio Estudantil sobreviveu às disputas mais intensas.


Passados 26 anos de sua fundação, os dilemas de quem hoje se prepara para assumir a honrosa tarefa de direção do GEDM são muito diferentes dos daquela geração que, um dia após promulgada a Lei do Grêmio Livre, transformou o Centro Cívico Nilo Peçanha em Grêmio Estudantil Djalma Maranhão.


Ao invés de democracia, hoje mais cristalizada no país, mas ainda repleta de desafios, o grito que ecoa através dos milhões de estudantes brasileir@s é a luta por uma educação à altura do Novo Brasil. Desafios, dentre outros, da inovação, da geração de emprego, da ampliação da infra-estrutura, do desenvolvimento produtivo, da elevação do patamar educacional dos estudantes do nosso país e da melhoria do acesso e da qualidade da escola brasileira.


Reconhecemos as grandes oportunidades descortinadas para o nosso país e os avanços vividos nos últimos 9 anos, que fizeram o Brasil dar grandes saltos em todos os índices sociais e de desenvolvimento. Somos uma nação que recuperou sua autoestima, com ambição para manter o rumo iniciado por Lula e avançar, cada vez mais, no sonho de um Brasil mais humano e de oportunidades para todas e todos.


O IFRN é reflexo desse momento. Com a inauguração de novos Institutos Federais, aumenta a responsabilidade da nossa instituição de contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, aproveitando as potencialidades regionais e formando profissionais qualificados para capitalizar as oportunidades existentes em nosso Estado. Ainda nesse sentido, queremos mais que apertar parafusos! Nossa qualificação técnica pouco serve para um amadurecimento completo se não vier acompanhada da consciência política de quem somos, como estamos atuando na sociedade, contra quem lutamos e por que o fazemos.


Novos tempos para o movimento estudantil


Em sua trajetória, o movimento estudantil no Brasil consolidou-se como instrumento para o protagonismo da juventude em grandes conquistas no País, como forma de organização em um projeto maior: um projeto de igualdade e autonomia para o povo. A intenção do movimento estudantil, perpassando os relevantes caminhos do desenvolvimento da nação, existe em prol do ideário de construir uma nova sociedade, mais justa, mais humana, mais solidária e mais igualitária.


Sabemos que - nos dias de hoje, em que o individualismo, a competitividade, o egoísmo e a falta de generosidade imperam; em que o trabalho escravo, o preconceito e o racismo ainda são motivos de piada e não de luta - essa não é tarefa fácil, e justamente por tal compreensão é que buscamos a união de todos aqueles que põem tudo o que de mais humano possuem nesse projeto, moldado em meio a nossos sonhos.


Em âmbito nacional, foi assim, por exemplo, no Fora Collor e em "O Petróleo é Nosso", mas também foi assim nas grandes manifestações políticas que o GEDM já realizou, envolvendo estudantes nas discussões internas acerca das greves ocorridas, politizando o enfrentamento contra grupos empresariais que tentaram a derrubada do bosque quando da construção do Midway em frente ao IFRN e na conquista da paridade na eleição para reitor. Está sendo assim na campanha atual por 50% do Fundo Social do Pré-Sal pra Educação e no movimento Ocupa Brasília.


É notório que o que hoje se vê como um grêmio estudantil, de caráter local, na verdade, pode ser interpretado como um verdadeiro nascedouro do pensamento de uma juventude transformadora, que ousa lutar pela mudança do nosso país.


Aqueles que porventura acreditam que a nossa característica é a permanente disputa e conflitos continuarão apequenados e se rebaixando diante dos nossos desafios. Aqueles que buscam um inimigo imaginário no movimento estudantil são incapazes de ousar e de compreender que o sopro das mudanças só é dado por quem é capaz de sonhar mais alto e de acreditar na capacidade de realizar os sonhos.


Nós acreditamos nos nossos sonhos e mais ainda na nossa capacidade de realizá-los.


A defesa intransigente de um país que supere suas contradições e problemas históricos é um desses sonhos. Além dos entraves para o desenvolvimento econômico, deve estar na ordem do dia dos movimentos sociais, como as entidades estudantis, a luta pelo fim do preconceito, pela valorização das mulheres, dos negros, dos homossexuais, da luta ambiental em consonância com o desenvolvimento do país, dentre outros.


A luta das minorias (não apenas as de número, mas as de direitos) deve ser abraçada e enraizada em cada espaço da sociedade brasileira, sem hipocrisia e sem demagogia. A prática é o critério da verdade. O preconceito demonstrado ao longo das últimas semanas na nossa instituição mostra o tamanho dos desafios que temos para superar a cultura do machismo, do racismo e da intolerância. O preconceito e a discriminação são instrumentos há anos usados por quem detém o poder na sociedade para prevalecer suas opiniões a partir de uma falsa idéia de superioridade. É a mesma tese daqueles que acreditam que um metalúrgico não pode ser presidente ou que pobre não tem para quê ter acesso à melhoria de renda.


Nossa contribuição à gestão que se inicia, como parte do movimento que possibilitará Novos Tempos ao Grêmio Estudantil Djalma Maranhão, é o gesto da paz, de estender a mão para caminharmos juntos em torno daquilo que nos unifica. As divergências pontuais não nos tornam inimigos e aquilo que nos desune não pode ser mais forte do que aquilo que nos une. Oposição e situação não devem estar em constante ânimo para a guerra.


Não existe e nem nos colocamos a pecha de donos da verdade, pois a verdade é um exercício cotidiano e permanente de diálogo, de compreensão sobre os desejos da maioria e de muito estudo. É preciso dar à prática o sentido balizador e lutar em defesa do que de melhor, mais humano e generoso pode haver.


Faça parte desse sonho. A União da Juventude Socialista está de portas abertas.


NÚCLEO DA UJS NO IFRN

CONTATO: Whanderley - 88151443

www.ujspotiguar.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SARAU DO REENCONTRO EM CEARÁ MIRIM/RN - CONVITE-

CARO (A) AMIGO(A):
TENHO A SATISFAÇÃO DE CONVIDÁ-LO (A) PARA A
TERCEIRA EDIÇÃO DO SARAU DO REENCONTRO LUSÓFONO,
QUE SERA REALIZADO NESTA SEXTA-FEIRA.

DATA: 16-12-2011
HORA: A PARTIR DAS 16 HORAS
LOCAL: CENTRO ESPORTIVO CULTURAL DE CEARÁ-MIRIM
PROGRAMAÇÃO
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DO ESCRITOR CARLOS MORAIS DOS SANTOS.
EXPOSIÇÃO DE BANNERS DO PROJETO DIFUSÃO DA LITERATURA FEMININA DO RN, CRIADO POR NEIDINHA MOURA.

ESPERO ENCONTRAR VOCÊ POR LÁ!
CEICINHA CÂMARA - POETISA LUSO-BRASILEIRA

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O MESTRE EM CORDEL JOSÉ ACACI ORIENTA COMO TRABALHAR CORDEL EM SALA DE AULA.


O USO DO CORDEL NA SALA DE AULA

A literatura de cordel retrata o cotidiano, a realidade e a cultura do povo potiguar, nordestino e brasileiro. Apesar de alguns críticos definirem como literatura morta ou algo que precisa ser resgatado, esse tipo de leitura precisa mesmo é ser incentivada nas escolas como um importante meio de motivação e conhecimento do folclore nordestino.
Desde os primeiros cordelistas como Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Francisco da Chagas Batista, que o cordel está vivo e ativo. Teve sua época áurea entre 1940 e 1960, mas nunca desapareceu como literatura. Atualmente o Rio Grande do Norte tem nos dado nomes como Antonio Francisco, Bob Mota, João Gomes (Xexéu), José Acaci, Abaeté, Rosa Regis, Ézio Firmino e outros que, com garra e inspiração, vêm mantendo a chama da literatura de cordel sempre acesa.
Contudo, a literatura de cordel só poderá ser revitalizada como cultura de massa, a partir do momento em que as escolas passarem a estimular o seu uso como recurso paradidático, despertando o interesse do aluno pela leitura e pelo conhecimento dos processos de construção da poesia. Incentivar a literatura de cordel é lançar uma semente que pode um dia vir a ser uma árvore frondosa, que produzirá bons frutos, mas que para isso precisa ser plantada com carinho e regada diariamente.
O Uso do Cordel na Sala de Aula pode ter objetivos gerais ou específicos, e o professor pode utilizar tanto do ponto de vista puramente cultural, quanto como ferramenta de ensino-aprendizagem.

Eis alguns objetivos que podem vir a ser metas a serem alcançadas.

Utilizar a literatura de cordel como instrumento de estímulo à leitura e à escrita;

Incentivar a utilização da literatura de cordel como recurso pedagógico acessível para discussão de temas como: discriminação racial, consciência ambiental, combate à violência, etc.

Mostrar as relações da música popular brasileira com a poesia popular;

Mostrar as diferenças entre repentista, cordelista e embolador;

Incentivo ao estudo da construção de versos com uso da métrica poética, como quadra, sextilha, setilha, quadrão, décima, etc;

Reconhecimento da literatura de cordel como patrimônio histórico e cultural do povo nordestino e brasileiro;

Cabe ao professor definir suas metas e buscar informações e materiais que podem ser facilmente encontrados em livrarias, sebos, e casas especializadas como Casa do Cordel em Natal, Museu do Cordel em Caruarau/PE, Museu da Xilogravura(Bezerros/PE) ou nos vários sebos encontrados e qualquer cidade.

fonte: Acaci Cordelista

A VOZ POÉTICA DE AFFONSO ROMANO DE SANT'ANA - POETA BRASILEIRO

Silêncio Amoroso

Preciso do teu silêncio
cúmplice sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.

E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir.
É um modo denso/tenso - de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VOTOS DE BOAS FESTAS DE ANTONIO CARLOS DAYRELL


AGRADECEMOS E AO MESMO TEMPO, ALMEJAMOS BOAS FESTAS A ESSE GRANDE E TALENTOSO ANTONIO CARLOS - POETA MINEIRO. ASSIM COMO TAMBÉM FAÇO VOTOS QUE 2012, POSSAMOS CONTINUAR UNIDOS EM PROL DA DIFUSÃO DA CULTURA DE NOSSO PAÍS, E PARTICULARMENTE DO FAZER POÉTICO.
ABRAÇOS AMIGO!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF






VERDES QUE SE FORAM


Como se fossem dois braços abertos alquebrados

as chaminés dos engenhos mortos testemunham

o eclipse do canavial, na palidez da palha nos espaços,

onde, no passado, verdes emergiam da névoa matutina

para dar vida ao vale, ao vir do sol e ventos brandos.

Verdes de outrora que foram consumidos nos ocasos

e nunca mais voltaram nos alvos berços das manhãs.

Verdes que pareciam suspensos nas estrelas quando

a luz de luas cheias adormeciam sobre eles,

que se misturavam ao louro dos cabelos de Ariadne,

a linda namorada com apenas quinze anos,

verdes que lembram a infância, ternuras de minha avó,

desaparecidos no aroma espargido na moagem,

da cristalina aguardente descendo pela garganta,

de cambiteiros cansados, de animais sonolentos.

Verdes eternos estão nas minhas retinas,

nos engenhos sepultados no fundo de tuas raízes.