- A vergonha
“Sou envergonhado e tímido” – há muita gente que se define desse modo. Assim, alguns passam uma vida toda perdendo oportunidades e se saindo mal em tudo. Qualquer tarefa em que precisam se colocar à dianteira, ganhando certa visibilidade, é exatamente o momento em que recuam e colocam tudo a perder. Não mudam, justamente porque para mudar teriam de tomar uma iniciativa, o que implicaria em alguma exposição insuportável. Há quem seja tão envergonhado de tudo que nem mesmo a iniciativa para tentar deixar a vergonha de lado é possível de ser tomada. O que fazer com isso?
O erro do envergonhado que não consegue deixar de ser envergonhado é que ele acredita que sua condição é natural e eterna. Como a vergonha se manifesta com reações fisiológicas (o rubor e até mesmo um desarranjo intestinal passando pelo vômito), ele se convence que tudo está tão entranhado no seu corpo que sua alma jamais poderá se libertar. Seu corpo o avisa de que ele está em uma prisão. Vê-se em um calabouço. Isso é tão forte que às vezes ele cede a Platão e imagina que é o corpo prendendo a alma, e às vezes ele pensa como Foucault e tem certeza que é a alma acorrentando o corpo. A saída dessa situação não é fácil, mas que há saída, nós sabemos que há. Muitos envergonhados ficaram sem-vergonhas, sem que tal mudança os tenha comprometido com uma vida imoral.
A chave para escapar da vergonha monstruosa está aqui: deve-se começar por identificar o que é que causa vergonha e o que é que, na vida em geral, não deve causar vergonha. Há sim aquilo que tem mesmo de causar vergonha. Mas há aquilo que se causa vergonha, nada indica senão que algo está errado – não deveria provocar vergonha. A literatura filosófica conta um episódio envolvendo Sócrates e o jovem general Alcibíades que ensina muito sobre isso tudo.
Sócrates estava em um banquete na casa de um poeta. Era um banquete seleto, para amigos. Comemoravam a vitória desse poeta em mais um festival, entre os vários que já havia participado. Durante toda a noite beberam e comeram enquanto se dedicaram a falar do amor. Cada um deles fez uma exposição sobre o amor, ou seja, Eros. Sócrates foi o último a falar. Quando terminou sua fala e iria receber os aplausos, todos escutaram um barulho no portão. Nem bem os servos da casa puderam abrir o portão e entrou o belo general Alcebíades, completamente bêbado e com uma guirlanda na cabeça. Chegou entre os presentes e foi colocando a guirlanda em um e outro, ao modo que todo bêbado chato faz em festa. Os convivas não tiveram outro modo de lidar com ele senão convidando-o a participar do ritual ali posto: que também Alcibíades falasse sobre o amor, sobre Eros. A palavra foi passada para o jovem general que, então, surpreendeu a todos ao falar não propriamente do amor e, sim, do amor dele por Sócrates.
Alcibíades contou nesse episódio como que Sócrates era grandioso em tudo que fazia. Mencionou o episódio em que o filósofo o havia resgatado no campo de batalha, enfrentando vários inimigos para abrir caminho de maneira a carregá-lo ferido para as trincheiras amigas. Lembrou que Sócrates ao voltar da campanha militar negou ter feito o que fez, negou ter sido herói e mentiu dizendo que Alcibíades é que havia se saído bem na guerra, deixando os louros recair sobre o jovem. Contou também como Sócrates havia ficado sozinho com ele, em uma noite em sua casa, onde tudo havia sido adrede preparado para que o filósofo fosse seduzido sexualmente, e que este ali permaneceu sem ceder aos seus encantos e suas investidas – uma resistência que nenhum outro havia levado adiante. Nessa preleção toda, Alcibíades lançou uma estranha comparação. Viu Sócrates como um sátiro, mais propriamente como Marsyas. Alcibíades não se aprofundou na comparação, mas para bom entendedor meia palavra basta. A história de Marsyas é significativa.
O sátiro Marsyas era aquele da lenda sobre a flauta da deusa Atena. Essa deusa havia achado uma flauta e encantou-se em tocá-la. Mas isso durou pouco, porque um dia, tocando a flauta, olhou para as águas de um lago e ficou horrorizada com a imagem de seu rosto lá refletido. O esforço para tocar a flauta fazia suas bochechas incharem e seu rosto perdia as expressões de serenidade que ela tanto amava em si mesma, e que lhe conferiam beleza – justamente a beleza apolínea, das esculturas, sinônimo da beleza em si na cultura grega. Envergonhada e enraivecida lançou a flauta longe, nunca mais se envolvendo com instrumentos de sopro. Alcibíades conhecia bem essa história, e ele costumava aplicá-la a si mesmo. Dizia não ter aprendido nenhum instrumento de sopro porque estes lhe deformavam o rosto, tirando-lhe a beleza que tanto o distinguia em Atenas. Aliás, dizia também que um povo que tem flautistas e coisas do gênero entre homens livres e não somente entre servos, era um povo brutalizado, incapaz de se elevar por meio do diálogo, usando então a boca para se enclausurar em uma situação que impedia a conversação. Marsyas foi o sátiro que achou a flauta de Atena e se transformou em exímio tocador, sempre com as bochechas inchadas. Um sátiro é suficientemente feio para não dar a mínima ao se tornar mais feio, muito menos se isso é por causa de uma flauta. Alcibíades tinha vergonha de si ao tocar a flauta e lembrava bem da vergonha que sentia quando vislumbrava a figura de Marsyas.
O interessante é que no banquete, Alcibíades termina sua preleção dizendo que a única pessoa capaz de provocá-lo, fazendo-o sentir vergonha, era Sócrates. O filósofo assim fazia sem precisar falar nada, só pela sua presença. Por isso mesmo, não se há de estar errado quem entende bem a comparação que Alcibíades fez, entre a figura feia de Sócrates e Marsyas, não pela aparência somente, mas principalmente por ambos serem porta vozes da vergonha que se manifestava nele próprio, Alcibíades. Mas por que Alcibíades tinha vergonha? Ora, porque Sócrates apostou nele como filósofo, como quem poderia ser um político, um líder militar, mas com a sabedoria de um filósofo. Alcibíades sabia ter ficado aquém disso. Mas sabia, também, que isso não o diminuía diante de outros. Ele era a grande figura de Atenas em vários sentidos. Diante de Sócrates, no entanto, a quem ele amava, havia a vergonha de não ter podido se completar como um político mais sábio, que era o que o filósofo queria que ele fosse.
A frase principal dessa história é essa última: “que o filósofo queria que ele fosse”. Aí está a causa da vergonha de Alcibíades e a única que realmente produz a vergonha: sermos descobertos como não sendo aquilo que até então parecíamos a todos os nossos admiradores, os que, por conta de uma promessa, nos viam como esperança no futuro próximo.
Como alguém pode ter vergonha se antes não despertou nenhuma expectativa ou fez qualquer promessa? Não pode. O envergonhado que mostra seu rubor diante daqueles a quem não foi prometido nada, é um falso envergonhado. Pode se conscientizar disso e jogar a vergonha fora. Nunca prometi a ninguém que iria ser campeão olímpico em natação, muito menos a mim mesmo, por isso mesmo quando entro na piscina é para nadar como sei, para me divertir, não para apresentar uma performance. Não posso ter vergonha do modo como estou nadando porque não posso ter vergonha dos que estão me olhando. Eles esperavam quem? Um super-herói? Azar deles! Não veio.
Uma boa parte de nossa vergonha desapareceria se pudéssemos entender Alcibíades. Nada e ninguém, exceto Sócrates, faziam-lhe sentir vergonha. Nisso, Alcibíades se revelou completamente normal, saudável.
Os pais deveriam entender isso e ter bom senso ao cobrar dos filhos determinadas coisas. Há o que cobrar quando alguma coisa foi estabelecida de comum acordo. Alcibíades e Sócrates tinham se tornado amante e amado em uma relação filosófica de pederastia. Alcibíades abandonou o cultivo de si mesmo e não cumpriu o que a relação exigia. Havia razão de ter vergonha, mas, assim mesmo, só em relação a Sócrates e a mais ninguém. E assim ele viveu. Mas há entre nós os que têm vergonha do que foi prometido e não cumprido em relação a tudo e todos. Essas pessoas sofrem. Ampliam a vergonha para além do que poderiam e deveriam. Uma pessoa assim acha-se devedora de dívidas que não contraiu ou que outros contraíram em seu nome, sem sua autorização. Quer pagar o que não deve e, no entanto, não pode. Sente vergonha. Perde a noção de onde vem a vergonha. Torna-se patologicamente um envergonhado.
Nas relações com nossos pais e outros que são adultos, fazemos promessas ou deixamos que as pessoas acreditem em nós. Afinal, algumas delas resolvem elas mesmas fazer promessas por nós. Não nos avisam! Os pais decidem que seus filhos deverão agir assim e assado, sem avisá-los, e quando eles não cumprem, querem que eles passem a se cobrar e se envergonhar. A vergonha nesse caso não ajuda, pois o que podem conseguir é que os filhos sintam vergonha de tudo, menos do que deveriam sentir.
Quem quer ficar sem vergonha tem de começar cedo o exercício de auto-exame, para saber no que pode prometer suas forças e comprometer seus esforços. A vergonha correta é pontual, não pode ser genérica e geral. A vergonha genérica e geral, como aquela que Adão e Eva sentiram em relação a Deus, segundo o conto moral bíblico, não faz sentido em nosso mundo. Fazia sentido para eles, o casal, uma vez que só tinham uma lei a obedecer, só tinham uma promessa a cumprir e falharam. Quando o envergonhado dá o tamanho exato da sua vergonha para si mesmo, começa a se libertar da vergonha avassaladora.
© 2013 Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor, cartunista e professor da UFRRJveja mais nos links abaixo nos blogs do autor
quarta-feira, 22 de maio de 2013
AS CRÔNICAS DA FAMILIA GOSSON - LANÇAMENTO
EDUARDO GOSSON
CRÔNICAS DA FAMILIA GOSSON, este livro que será publicado em 28 de
Maio 2013 às 18h, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras é de autoria
do poeta e escritor Eduardo Gosson, presidente da União Brasileira de
Escritores – UBE/RN, vol. 04 da Coleção Bartolomeu Correia de Melo (prosa) do
selo editorial Nave da Palavra, o autor conta, em forma de comoventes
crônicas, a história da sua família (Gosson) desde a vinda dos avós para
o Brasil no ano de 1925 (imigrantes libaneses),passando pelos pais,
tios, filhos e netos de forma leve.
Segundo a poeta e crítica literária Valdenides Dias, da Universidade Federal do RN – Campus de Currais Novos:
“A suavidade com que você ata o fio da vida ao da morte me emociona. Mesmo poeticamente falando, dói. Tanto.”.
Avalizam
a presente obra o escritor português Carlos Morais dos Santos que
assina o Prefácio, Walter Cid faz a Apresentação e a escritora Anna
Maria Cascudo as Orelhas. Para a filha de Cascudo:
“Finalmente
hoje participo já como escritora e acadêmica da União Brasileira de
Escritores na sua diretoria. Encontro Eduardo Gosson, poeta e escritor,
um batalhador cultural. Vejo-o como a síntese da família, naquilo que
eles possuem de mais sólido. Seu sobrenome significa “árvore frondosa”
em árabe. Ele é o somatório das virtudes adquiridas em terras
brasileiras. Tem a simplicidade dos múltiplos, o brilhantismo dos
modestos. Um líder, descobridor e incentivador de talentos. Incapaz de
um sentimento menor. Pai amantíssimo. Avô fascinado. Excelente marido.
Amigo como poucos.
Surgiu
na vida como um sol que não admite sombras nem se deixa tolher pelas
tempestades. Vive buscando a luz do paraíso da igualdade. Seu corpo
frágil disfarça o gigante de esperanças. Pássaro que voa feliz apesar
das correntes de ar contrárias. Acredita, como Esopo (século VI a.C.” )
que “a união faz a força”. Seu comunismo resulta no amor ao próximo.
Sem buscar recompensas. Sua meta é erguer pontes quando só existiam
paredes.”
SERVIÇO:
Lançamento do livro Crônicas da família Gosson
Data: 28.05.2013 (terça-feira)
Hora: 18h
Local: ANL – rua Mipibu, 443 – Petrópolis
R$ 20,00
Eduardo Gosson
Presidente da UBE/RN
A NOITE DE GALA DA PINACOTECA DO RIO GRANDE DO NORTE!
UMA NOITE DE GALA NA PINACOTECA
Por Franklin Jorge*
A Pinacoteca do Estado inaugurou ontem a noite, simultaneamente,
mostras de quatro artistas que investigam a fotografia e se afirmam como
expoentes nesse âmbito. Porém, ressalte-se, aqui, a renovação do
público que passeou por seus salões e extasiou-se com obras que dão à
fotografia o status de arte contemporânea.
Um público de todas as idades, mas visivelmente amante da arte e
apreciador da cultura popular, como quisemos implantar na Pinacoteca do
Estado num esforço de acolhimento da arte popular urbana que se faz
presente, nos dias de hoje, em toda a parte. Um público visivelmente
renovado, como se verá nas fotografias tiradas durante o evento que
ocupou a maior das salas do térreo e quatro salas no segundo piso do
Palácio Potengi, onde, como sabem todos, está instalada a Pinacoteca do
Estado – endereço que deve constar na agenda das pessoas bem informadas.
Um público que sabia o que estava vendo e falava da fotografia como uma
arte apaixonante em uma sociedade da imagem e do ruído.
O
brilho dessa noite que pôs em evidencia a arte de Paula Geórgia
Fernandes, primeira dos nove artistas premiados este ano nos editais de
ocupação da Pinacoteca. São obras inspiradas na paisagem a um tempo
surpreendente e desolada dos sertões seridoenses capturados, esses
sertões forjados no âmago do silencio pelo talento e acuidade visual de
uma artista séria e exigente.
Emocionante lembrar-me que ainda
a pouco, em outubro para ser preciso, o grande mestre da gravura
Rossini Quintas Perez - nosso conterrâneo de Macaíba atualmente dedicado
à fotografar o mundo com um olhar etnográfico -, ao visitar a
Pinacoteca, admirava-se que não tivéssemos ainda um departamento de
fotografia entre as coisas necessárias ao serviço rotineiro de uma
instituição do gênero.
Creio que todos os que estiveram ontem à
noite na Pinacoteca do Estado sentiram claramente que participavam de
um momento histórico, que ficamos a dever à colaboração de uma plêiade
de artistas prestigiado s por seu talento e contribuição às artes, em sua
grande noite, por um público de sangue novo
Fra nklin Jorge - Jornalista e Coordenador da Pinacoteca
segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
A EXPRESSÃO LITERARIA DO ESCRITOR CIRO JOSE TAVARES - BRASILIA -DF
UMA FAMÍLIA HAMADA RIBEIRA V
Ciro José Tavares
Escrevendo sobre sua pessoa na Ribeira, o Dr. Onofre Lopes deixa que
suas palavras sejam permeadas por lembranças emocionantes.
“Eu
procurava caminho na nebulosa, e, aos tropeços, meio ambição, meio
confiança, todo esperança, vagueava pelas salas de aula noturna do Dr.
João batista, do Mestre Ivo Filho, do professor João Tibúrcio depois,
bem mais tarde, também nas bancas de exame do Ateneu. Ouvia falar das
vitórias dos que estudavam, dos anéis vistosos de quem se formava, da
importância social, da elegância no vestir daqueles que vinham das
Faculdades. Era, também, o tempo em que outros estímulos me excitavam:
pessoas humildes, puras e boas, habituais das “vendas” dos meus irmãos
João e Pedro Lopes, onde eu vivia e sonhava, contavam com exagero os
milagres da inteligência de Rui Barbosa, recitavam Fagundes Varela,
Olavo Bilac, Álvares de Azevedo, Castro Alves. E, para maior motivação,
via o Bacharel kerginaldo Cavalcanti,
inteligente, bem trajado, de passos largos e resolutos, espargindo
vitórias, fazendo discursos floridos de estrelas...”
Nas suas
recordações aborda um episódio que se refere ao seu futuro colega e
grande amigo: “Sei que, como adolescente ambicioso, fiquei cheio de
inveja; Viram? Hoje houve um exame de Francês que assombrou! É só no que
se fala!... Foi um estudante, José Tavares, que fez exame todo tempo
falando em Francês! Cabra danado de inteligente!... Formidável, todo o
exame em Francês!” Depois disso não mais ouviu falar do meu pai.
Conheceram-se em 1933, quando formado em Medicina, também no Rio de
Janeiro o Dr. Onofre regressou à Natal e tornaram-se amigos
inseparáveis.
Lembra ainda os primeiros momentos e os nomes que
pontificavam na Medicina do Rio Grande do norte, Varela Santiago, Otávio
Varela, Ricardo Barreto, Ernesto Fonseca, e a figura central de
Januário Cicco, que nascido em São José de Mipibu e formado na Bahia,
adotou a Ribeira como sua segunda terra natal e se transformou num dos
canguleiros mais ilustres. Juntos, Januário Cicco, Onofre Lopes, José
Tavares, Luís Antonio Ernesto Fonseca, Otávio Varela e Aderbal de
Figueiredo constituíam o corpo clínico do Hospital juvino Barreto depois
chamado Miguel Couto e, finalmente, numa justíssima homenagem, Onofre
Lopes.
A Ribeira precisa renascer para honrar a memória desses
homens. A cidade e o Estado, por extensão, devem tudo à Ribeira, A
Ribeira do tempo da cidade de pouco barulho, quase sem luz, ruas
arenosas e noites encantadas Por doces serenatas.
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UMA FAMÍLIA HAMADA RIBEIRA V
Ciro José Tavares
Ciro José Tavares
Escrevendo sobre sua pessoa na Ribeira, o Dr. Onofre Lopes deixa que
suas palavras sejam permeadas por lembranças emocionantes.
“Eu procurava caminho na nebulosa, e, aos tropeços, meio ambição, meio confiança, todo esperança, vagueava pelas salas de aula noturna do Dr. João batista, do Mestre Ivo Filho, do professor João Tibúrcio depois, bem mais tarde, também nas bancas de exame do Ateneu. Ouvia falar das vitórias dos que estudavam, dos anéis vistosos de quem se formava, da importância social, da elegância no vestir daqueles que vinham das Faculdades. Era, também, o tempo em que outros estímulos me excitavam: pessoas humildes, puras e boas, habituais das “vendas” dos meus irmãos João e Pedro Lopes, onde eu vivia e sonhava, contavam com exagero os milagres da inteligência de Rui Barbosa, recitavam Fagundes Varela, Olavo Bilac, Álvares de Azevedo, Castro Alves. E, para maior motivação, via o Bacharel kerginaldo Cavalcanti, inteligente, bem trajado, de passos largos e resolutos, espargindo vitórias, fazendo discursos floridos de estrelas...”
Nas suas recordações aborda um episódio que se refere ao seu futuro colega e grande amigo: “Sei que, como adolescente ambicioso, fiquei cheio de inveja; Viram? Hoje houve um exame de Francês que assombrou! É só no que se fala!... Foi um estudante, José Tavares, que fez exame todo tempo falando em Francês! Cabra danado de inteligente!... Formidável, todo o exame em Francês!” Depois disso não mais ouviu falar do meu pai. Conheceram-se em 1933, quando formado em Medicina, também no Rio de Janeiro o Dr. Onofre regressou à Natal e tornaram-se amigos inseparáveis.
Lembra ainda os primeiros momentos e os nomes que pontificavam na Medicina do Rio Grande do norte, Varela Santiago, Otávio Varela, Ricardo Barreto, Ernesto Fonseca, e a figura central de Januário Cicco, que nascido em São José de Mipibu e formado na Bahia, adotou a Ribeira como sua segunda terra natal e se transformou num dos canguleiros mais ilustres. Juntos, Januário Cicco, Onofre Lopes, José Tavares, Luís Antonio Ernesto Fonseca, Otávio Varela e Aderbal de Figueiredo constituíam o corpo clínico do Hospital juvino Barreto depois chamado Miguel Couto e, finalmente, numa justíssima homenagem, Onofre Lopes.
A Ribeira precisa renascer para honrar a memória desses homens. A cidade e o Estado, por extensão, devem tudo à Ribeira, A Ribeira do tempo da cidade de pouco barulho, quase sem luz, ruas arenosas e noites encantadas Por doces serenatas.
“Eu procurava caminho na nebulosa, e, aos tropeços, meio ambição, meio confiança, todo esperança, vagueava pelas salas de aula noturna do Dr. João batista, do Mestre Ivo Filho, do professor João Tibúrcio depois, bem mais tarde, também nas bancas de exame do Ateneu. Ouvia falar das vitórias dos que estudavam, dos anéis vistosos de quem se formava, da importância social, da elegância no vestir daqueles que vinham das Faculdades. Era, também, o tempo em que outros estímulos me excitavam: pessoas humildes, puras e boas, habituais das “vendas” dos meus irmãos João e Pedro Lopes, onde eu vivia e sonhava, contavam com exagero os milagres da inteligência de Rui Barbosa, recitavam Fagundes Varela, Olavo Bilac, Álvares de Azevedo, Castro Alves. E, para maior motivação, via o Bacharel kerginaldo Cavalcanti, inteligente, bem trajado, de passos largos e resolutos, espargindo vitórias, fazendo discursos floridos de estrelas...”
Nas suas recordações aborda um episódio que se refere ao seu futuro colega e grande amigo: “Sei que, como adolescente ambicioso, fiquei cheio de inveja; Viram? Hoje houve um exame de Francês que assombrou! É só no que se fala!... Foi um estudante, José Tavares, que fez exame todo tempo falando em Francês! Cabra danado de inteligente!... Formidável, todo o exame em Francês!” Depois disso não mais ouviu falar do meu pai. Conheceram-se em 1933, quando formado em Medicina, também no Rio de Janeiro o Dr. Onofre regressou à Natal e tornaram-se amigos inseparáveis.
Lembra ainda os primeiros momentos e os nomes que pontificavam na Medicina do Rio Grande do norte, Varela Santiago, Otávio Varela, Ricardo Barreto, Ernesto Fonseca, e a figura central de Januário Cicco, que nascido em São José de Mipibu e formado na Bahia, adotou a Ribeira como sua segunda terra natal e se transformou num dos canguleiros mais ilustres. Juntos, Januário Cicco, Onofre Lopes, José Tavares, Luís Antonio Ernesto Fonseca, Otávio Varela e Aderbal de Figueiredo constituíam o corpo clínico do Hospital juvino Barreto depois chamado Miguel Couto e, finalmente, numa justíssima homenagem, Onofre Lopes.
A Ribeira precisa renascer para honrar a memória desses homens. A cidade e o Estado, por extensão, devem tudo à Ribeira, A Ribeira do tempo da cidade de pouco barulho, quase sem luz, ruas arenosas e noites encantadas Por doces serenatas.
UFRN: II COLOQUIO FRANCO - BRASILEIRO DE ANTROPOLOGIA
O
Colóquio Franco-Brasileiro 'Antropologia das fronteiras, fronteiras da
antropologia' será realizado nos dias 20, 21 e 22 de maio, na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A
delimitação dos campos de conhecimento científico aparece cada vez
menos precisa, com a crescente reivindicação da pluridisciplinaridade
nos estudos atuais e o poder de atração da Antropologia com relação às
outras Ciências Humanas. A fronteira enquanto objeto de investigação,
seja ela física, simbólica, ou como opção metodológica, aparece cada vez
mais pertinente para perceber as contradições, os paradoxos, as
diferenças e os conflitos no mundo contemporâneo. Pensada como espaço ou
como categoria conceitual, a fronteira é um lugar de experiências
sociais e de novos encontros. O presente colóquio pretende examinar as
fronteiras na antropologia e nas sucessivas teorias: os lugares de
investigação, os contextos políticos da pesquisa, os campos pouco
explorados pela disciplina, as antropologias periféricas ou
fronteiriças, a fronteira como lócus da pesquisa e a própria história da
antropologia.
O objetivo do evento é reunir pesquisadores oriundos de vários horizontes teórico-metodológicos (Antropologia, Sociologia, História, Geografia, Políticas Públicas, etc), interessados em discutir a fronteira numa perspectiva antropológica. A escolha da fronteira como denominador comum do colóquio se justifica pela intensidade das mudanças vivenciadas pelas populações tradicionais ou grupos urbanos no mundo contemporâneo, que provocam redefinições significativas de seus limites sociais e territoriais. Tal categoria oferece oportunidades para cruzar diversas abordagens temáticas, permitindo discutir temas que dizem respeito às fronteiras espaciais, disciplinares e simbólicas.
O objetivo do evento é reunir pesquisadores oriundos de vários horizontes teórico-metodológicos (Antropologia, Sociologia, História, Geografia, Políticas Públicas, etc), interessados em discutir a fronteira numa perspectiva antropológica. A escolha da fronteira como denominador comum do colóquio se justifica pela intensidade das mudanças vivenciadas pelas populações tradicionais ou grupos urbanos no mundo contemporâneo, que provocam redefinições significativas de seus limites sociais e territoriais. Tal categoria oferece oportunidades para cruzar diversas abordagens temáticas, permitindo discutir temas que dizem respeito às fronteiras espaciais, disciplinares e simbólicas.
fonte:s igaa
sexta-feira, 17 de maio de 2013
REJANE SOUZA: UMA EXPLOSÃO DE DOMINIOS SOBRE LEITURA NO RN
CURRICULUM VITAE
I. DADOS PESSOAIS
NOME
COMPLETO:
Rejane de Souza
ENDEREÇO
RESIDENCIAL:
Rua da Integração, 2309 - Nísia Floresta/RN.
TELEFONES
PARA CONTATO: 9112-5019
E-MAIL: aminasouza@yahoo.com.br
II. FORMAÇÃO ACADÊMICA
a) GRADUAÇÃO
Graduada
em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com habilitação em
Língua Portuguesa, Língua Inglesa; Literaturas brasileira, portuguesa e
anglo-americana.
b)
PÓS-GRADUAÇÃO
Mestra
em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem
da UFRN.
Tema de estudo: Luiz Gonzaga: poesia do canto
e canto da poesia.
Doutoranda
em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem
da UFRN. (Texto pronto, em fase de
defesa)
Ex-
Membro da base de pesquisa: Grupo de Pesquisa
Ponte Literária de Estudos hispano-brasileiros da UFRN.
c)
Graduanda do Curso de Língua e Literatura Espanhola da UFRN.
III. ATUAÇÃO PROFISSIONAL
ÁREA DOCENTE
Atuação
como professora de Redação e Língua Portuguesa da Rede Estadual de Ensino do
RN.
Atuou
como professora de Língua Portuguesa e Redação na Escola Estadual Fco Ivo
Cavalcanti.
Professora
do 5º a 8º série durante 13 anos na Escola Estadual Dr Manoel Villaça
Atuação como professora-substituta
de Literatura Portuguesa pelo Departamento de Letras da UFRN entre 2006
- (Período 1 e 2) e 2007- (Período 1 e 2).
Ministrou Curso de Aperfeiçoamento em Língua Portuguesa para os profissionais de Rádio, TV e Jornalismo,
coordenado pelo Sindicato de Rádio, Televisão e Publicidade do RN-SINTRTP/RN.
(2003 e 2005).
Professora
da UVA (prestação
de serviços)- Ministrante de módulos de Produção Textual, Gestão Educacional,
Ateliê de Novas Tecnologias, Literatura Brasileira, Teoria da Literatura,
Ateliê de Literatura Infanto juvenil, Metodologia de Língua Portuguesa,
Metodologia do Trabalho Científico e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC -
para alunos de Pedagogia e de Português da UVA - Universidade Vale
do Acaraú. IBRAPES (Instituto Brasil
de Pesquisa e Ensino Superior).
Atuou em Cursos de Formação no Brasil Alfabetizado e Oficinas Pedagógicas (SEMANA PEDAGÓGICA) na área
de Linguagem nos seguintes Municípios: Natal, Rodolfo Fernandes, Guamaré,
Carnaubais, Carnaúba dos Dantas, Japi, Monte das Gameleiras, Lagoa Dantas,
Monte Alegre, Brejinho, Tibau do Sul, Pipa, Espírito Santo, Alto do Rodrigues,
Mossoró, Assu, Ipanguassu, Lajes, Angicos e outros.
Atuação como professora
formadora nos Cursos de Formação
Continuada para Professores da Rede Estadual que atuam na Educação de Jovens e
Adultos pela Secretaria da Educação, da Cultura e dos Desportos - SECD/RN,
de 2004 a 2006.
Ministrou cursos de Língua
Portuguesa para funcionários da clínica médica do Dr. Gutemberg Nóbrega, para Empresa
ECOCIL, como também para concursos do Tribunal
de Justiça entre outros.
ORIENTAÇÃO
DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Atuação como orientadora dos
trabalhos de conclusão de cursos (TCC) nas turmas de Pedagogia da UVA –
Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Exerceu a função de Orientadora
do TCC de Literatura e Ensino à Distância pelo IFRN (UAB), entre agosto de 2010 a fevereiro de 2011, pelo sistema
de bolsa do Programa Formação de Professores do MEC/FNDE.
Orientação do TCC do Curso de
Especialização da Educação Infantil da FIP
– 2011.
Orientação do TCC do Curso de
Especialização em Psicologia Escolar e da Aprendizagem FIP – 2012.
Exerce a função de Orientadora
do TCC de Literatura e Ensino à Distância pelo IFRN (UAB) em curso.
ÁREA
DE REVISÃO
Atuou como revisora de textos
jornalísticos da Redação da Tribuna do
Norte, (de 1992 a 2001). Assumiu, também, a Supervisão do setor de Revisão.
Prestou serviços de revisão
para o Jornal Cosern sob a responsabilidade da Companhia de Energia Elétrica do
RN-COSERN/RN entre 2001 a 2005. E para a Assessoria de Imprensa da
Prefeitura de Parnamirim entre 2005 a 2008 e Dois A Publicidade.
SERVIÇOS
DE REVISÃO PRESTADOS A MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Atuou como revisora do Manual
da Cidadania para Educadores, coordenado pela Promotora Gilka da Mata,
2002.
Atuou como revisora do Estatuto do Idoso -
Comentado – coordenado e organizado pela Promotora Naide Maria Pinheiro, 2007.
Atualmente, presta serviços de revisão para a
Revista Impressa Deguste, onde também assina a coluna Gastronomia e Cinema.
Autora da elaboração do Documento Base do Plano
Estadual do Livro e da Leitura do RN – em processo.
OUTROS
Técnica pedagógica da Suave –
Subcoordenadoria de Avaliação Escolar– Proinfo-
TV Escola- RPTV/SEEC/RN. E, atualmente, na CODESE – PROLER/FBN =SEEC/RN.
O PROLER atua na área de
fomento à leitura, ao livro e à organização de arquivo, normatização de
documentos e acervo para Bibliotecas.
Membro
do Comitê do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar/ SUAVE/CONSED em 2010.
Membro
da Comissão Organizadora do Seminário de
Arte e Literatura Barroca do
CCHLA/UFRN, em 2010.
IV ATIVIDADES DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
1- CONGRESSOS
·Participou do VIII CONGRESSO
BRASILEIRO DE TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA/V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE
LITERATURA, em Campina Grande - no período de 14.09 a 20.09.86, organizado pelo
Núcleo de Estudos Lingüísticos e Literários J. Pessoa/Paraíba.
·Participou do IX CONGRESSO
BRASILEIRO DE TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA/VII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE
SEMIÓTICA E LITERATURA, em Campina Grande - no período de 18.09 a 24.09.88,
promovido pelo Governo do Estado da Paraíba.
·Participou do X CONGRESSO
BRASILEIRO DE TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA/IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE
SEMIÓTICA E LITERATURA, em Campina Grande/PB - no período de 16.09 a 21.09.90.
organizado pelo Núcleo de Estudos Lingüísticos e Literários da Paraíba.
·Participou do IV Congresso
Científico da Universidade Potiguar – UnP, no período de 05 a 07 de novembro de
2002, apresentando a Comunicação : “Estilo Poético em Asa Branca e o
Auto Morte e Vida Severina”. No mesmo Congresso, freqüentou o Minicurso:
Cinema Espanhol: por uma poética do desejo. Discutindo a linguagem do texto
científico, promovido pela Universidade Potiguar.
·Participou do X Congresso
Brasileiro de Professores de Espanhol, realizado no período de 16 a 20 de
setembro de 2003, no CEFET em Natal, Rio Grande do Norte.
V.CURSOS
·Participou da 34ª Reunião Anual
da Associação nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação com carga
horária de 48 horas. Centro de Convenções – Ponta Negra – Natal – RN. Nesse
evento, participou do Minicurso: “Potencialidades pedagógicas do erro do aluno
no contexto educativo” – 4h/a. na UFRN.
· Participou do Curso de
Actualizacíon para Profesores de Español – realizado pela Consejería de
Educacíonda Embajada da Espanha e a Secretaria de Educação e Cultura do RN, no
período de 30 de julho a 3 de agosto de 2012.
·Participou do Curso de
Atualização em Literatura Comparada: “Construção e Desconstrução do épico,
Ulisses na Travessia do Grande Sertão”, no período de 09.05 a
10.06.98, promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
·Participou do Curso de Língua
e Literatura Populares, no período de 04 a 13.02.1987, promovido
pelo Museu Câmara Cascudo.
·Participou do Curso sobre “A
Pragmática Lingüística: Introdução à Teoria dos Atos de Linguagem, no período
de 15 a 19.08.1988, promovido pelo Departamento de Letras da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
·Participou do Curso de Leitura
e Literatura, no período de 02 a 10.04.1990, promovido pelo
Departamento de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
·Durante o X Congresso
Brasileiro de Professores de Espanhol, realizado no período de 16 a 20 de
setembro de 2003, participou do minicurso: Poesia y narrativa
españolas contemporâneas, ministrado por Sagrario Ruiz y Enrique Rodríguez,
promovido pelo CEFET-RN.
·Participou da XI Semana de
Humanidades, no período de 19 a 23 de maio de 2003, como aluna do minicurso: Literatura
Ibero-americana, promovida pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte.
·Participou da XII Semana de
Humanidades, no período de 12 a 16 de julho de 2004, como aluna do minicurso: Três
poetas españoles, três lecciones de poesía, promovida pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
·Participou da XIX Jornada
Nacional de Estudos Lingüísticos, realizada na Universidade Federal do Ceará,
no período de 04 a 06 setembro de 2002, apresentando a Comunicação: O Estilo
Poético em Luiz Gonzaga e João Cabral de Melo Neto.
Participou da XX Jornada
Nacional de Estudos Lingüísticos, realizada na Universidade Federal da Paraíba,
no período de 07 a 10 setembro de 2004, apresentando a Comunicação Individual: “Saudade,
meu remédio é cantar”.
VI SEMANAS, ENCONTROS, SEMINÁRIOS E SIMPÓSIOS
· Participou do XIII Encontro da
ABRALIC – Associação Brasileira de Literatura Comparada no período de 10 a 12
de outubro 2012, apresentando o trabalho: “A
estética (neo) barroca que verte o sertão” – na Universidade Federal de
Campina Grande – PB.
· Participou da XXIV Jornada
Nacional do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste GELNE – apresentando ao
trabalho: “ A estética (neo) barroca que
reveste o sertão” – realizada pela UFRN, no período de 04 a 07 de setembro
de 2012.
· Participou do VII COLÓQUIO DE ESTUDOS
BARROCOS no período de 19 a 20 de setembro de 2011, na condição de
apresentadora do trabalho “Riobaldo e Diadorim: o gosto pela incerteza” na
mesa-redonda Teses Barrocas na UFRN,
com carga horária de 4h/a.
· Participou da X Semana de
Letras, realizada na Universidade Estadual da Paraíba, Campus III, no período
de 11 a 14 de novembro de 2002, apresentando a comunicação: “As Imagens
Poéticas no universo musical de Luiz Gonzaga”, promovida pela Universidade
Estadual da Paraíba.
·Participou do I Encontro
Potiguar de Estudantes de Letras, apresentando a comunicação: “A Eterna
Travessia”, no período de 13 a 12.12.90, promovida pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
·Participou do I Encontro de
Leitura do Proler, no período de 23 a 25.09.99. promovido pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
·Participou do II Encontro
Nacional de Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino, na Universidade Federal
da Paraíba/CCHLA, no período de 07 a 10.09.2003, apresentando a comunicação: “Travessia
do ‘Nonada’ pelo Grande Sertão”, promovida pela Universidade Federal
da Paraíba.
·Participou do IV Encontro
Potiguar de Adolescentes e do I Encontro Regional de Adolescentes do Nordeste,
ministrando a oficina Literatura de Cordel, no período de 25 a
27.07.2003, promovida pela OnG Canto Jovem.
·Participou do I Seminário: “Educação
e Leitura”, promovido pelo Departamento de Educação da UFRN, no período de
07 a 10 de novembro de 1995.
·Participou do II Seminário: “Educação
e Leitura”, promovido pelo Departamento de Educação da UFRN, no período de
03 a 07 de novembro de 1997.
·Participou do V Seminário
Nacional Mulher & Literatura, realizado na Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, no período de 1 a 03 de setembro de 1993.
·Participou do X Seminário de
Letras e VI Encontro de Iniciação Científica promovidos pela Universidade
Potiguar, apresentando a comunicação: “A Linguagem Poética e
suas singularidades nas Veredas do Grande Sertão, no período no dia 29 de
novembro de 2002.
·Participou do I Seminário de
Literatura Ibero-Americana com o tema: “A Carta de Caminha e seus
ecos, ministrado pela professora-doutora do Centro de Estudos Brasileiros
da Universidade de Coimbra, Maria Aparecida Ribeiro, no dia 30 de junho de
2004, na cidade de Natal, promovido na Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, no dia 30 de junho de 2004.
·Participou do Simpósio de
Leitura do Rio Grande do Norte como aluna do minicurso: Poesia: prazer em
conhecer, promovido pelo Departamento de Educação da UFRN, no período de 12
a 13 de setembro de 2002.
ORIENTAÇÕES
DE TRABALHO E CONCLUSÃO DE CURSO –TCC
·Orientadora do TCC do Curso de
Especialização em Literatura e Ensino na modalidade a distancia, intitulado O papel da Literatura Infantil na Sala de aula, apresentado pelo
especializando Darcílio Carlos de Souza, no dia 12 de dezembro de 2011 – no
IFRN – através do Programa Universidade Aberta do Brasil –UAB – Pólo Caraúbas-
RN.
·Orientadora do TCC do Curso de
Especialização em Literatura e Ensino na modalidade a distancia, intitulado O Estímulo e Desenvolvimento da leitura
através dos Contos de Fada, apresentado pela especializanda Luiza Maria de
Souza Alves, no dia 14 de dezembro de 2011 – no IFRN – através do Programa
Universidade Aberta do Brasil –UAB – Pólo Grossos- RN.
·Participou como examinadora TCC
do Curso de Especialização em Literatura e Ensino na modalidade a distancia,
intitulado O Hábito de ler: Uma Prática
Indispensável no Processo de Construção da Leitura, apresentado pela
especializanda Maria Edineide de Queiroz da Silva, no dia 13 de dezembro de
2011 – no IFRN – através do Programa Universidade Aberta do Brasil –UAB – Pólo
Marcelino Vieira- RN.
·Participou como examinadora TCC
do Curso de Especialização em Literatura e Ensino na modalidade a distancia,
intitulado Literatura Infantil: O Gênero
Poesia e sua Contribuição na Construção do Imaginário, apresentado pela
especializanda Jadete Rodrigues de Lima, no dia 13 de dezembro de 2011 – no
IFRN – através do Programa Universidade Aberta do Brasil –UAB – Pólo Marcelino
Vieira- RN.
·Participou como examinadora TCC
do Curso de Especialização em Literatura e Ensino na modalidade a distancia,
intitulado: A importância da Literatura Infantil: O Gênero Poesia e suas
Contribuições para o Desenvolvimento da Criança, apresentado pela
especializanda Fabrícia Élida Dantas do Vale, no dia 12 de dezembro de 2011 –
no IFRN – através do Programa Universidade Aberta do Brasil –UAB – Pólo
Caraúbas- RN
VII.PUBLICAÇÕES
Já publicou vários artigos
ligados à literatura nos principais jornais da cidade, como o Jornal Tribuna
do Norte, Jornal de Hoje e o Mossorense. E tendo, ainda, um
ensaio literário publicado no segundo número da Revista PreÁ da Fundação José Augusto, além de resumos em Anais.
Ensaio sobre “Saudades,
meu remédio é cantar”: cantares do amor perdido num trovador sertanejo”.
Texto publicado na Revista Parlare – Revista da Pós-graduação da UVA v1.n.1
jan/dez 2008 .ISSN 1983-9383.
Artigo “A pérola irregular do sertão” Publicado no livro “Estudos
Barrocos”, organizado por Francisco Ivan da Silva. Natal/ RN- Edfurn, 2008.
É
colunista do site http://www.gostodeler.com.br
e da Revista Deguste:
Sites
onde publica textos ligados à literatura, educação e atualidades.
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