sexta-feira, 28 de junho de 2013

ESSA VAI PARA QUEM FEZ INSCRIÇÃO NO MESTRADO PROFLETRAS!




Resultado PROFLETRAS

O Conselho Gestor do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) divulga o resultado das provas objetivas nesta sexta-feira, 28, às 18h, no site do Núcleo Permanente de Concursos - COMPERVE (www.comperve.ufrn.br/). Foram disponibilizadas 33 vagas para o Campus Central da UFRN e 22 para o Campus de Currais Novos. Mais informações, no edital do PROFLETRAS, disponível em www.comperve.ufrn.br/conteudo/posgraduacao/profletras/201301/documentos/edital_201301_20130517.pdf ou pelo telefone 3211-9203.

fonte: agecom por e-mail.

"POR QUEM OS SINOS DOBRAM" - ARTIGO DO VEREADOR GEORGE CÂMARA -PCdoB/RN


"Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo..." (John Donne)

Manifestação em Natal-RN no dia 20 de junho.
Com relação às mobilizações nas maiores cidades do país, convocadas por meio das redes sociais pelo Movimento Passe Livre, não me arriscaria a decifrar o seu conteúdo.
Como diz o escritor François Silvestre, trata-se de um “levante ainda longe de ser compreendido”. Mas uma coisa é certa: sua motivação vai muito além dos meros vinte centavos de aumento nas tarifas de transporte.
É bem verdade que diante de um sistema caro e de péssima qualidade, em cidades de trânsito congestionado, a luta pela redução do preço das tarifas e até mesmo pela sua gratuidade total é uma bandeira que poderá agregar multidões. Diante das necessidades na mobilidade urbana e acessibilidade das pessoas, o direito ao transporte público de qualidade se equipara ao direito à saúde e à educação, consagrados na Constituição Federal. Fazem parte do direito à Cidade.
Tomada isoladamente, essa luta se revela incompreensível. Como pode, de uma hora para outra, as ruas serem ocupadas por milhares de jovens estudantes, em sua maioria de classe média, reivindicando redução do preço da passagem em vinte centavos? Não sei se estamos nos dando conta do significado desses acontecimentos e muito menos quais seus possíveis desdobramentos.
Considerando, entretanto, as condicionantes históricas e o modelo de cidade que se formou no Brasil, nas últimas cinco décadas, arriscaria alguns palpites nestas linhas. Na cidade especulativa, excludente e desigual, semear ventos só poderá provocar tempestades. As pessoas estão vivendo num inferno nas grandes cidades, perdendo quase quatro horas por dia no trânsito, quando poderiam estar com a família, estudando ou tendo atividades esportivas ou culturais.
Para a Professora Ermínia Maricato, que atuou no Ministério das Cidades na gestão de Olívio Dutra, há uma crise urbana instalada nas cidades brasileiras, provocada por essa etapa do capitalismo financeiro. Nos últimos três anos, uma enorme especulação imobiliária elevou os preços dos alugueis e dos terrenos em média 150%. O capital financiou sem controle governamental a venda de automóveis, para enviar dinheiro ao exterior, transformando nosso trânsito num caos.
Contra o que lutam essas pessoas? Conscientemente ou não, lutam contra um modelo de cidade absolutamente esgotado. Cidade não é só casa, rua e bairro. É garantia do acesso aos serviços de saúde, à educação de qualidade, à segurança pública, aos espaços de lazer, de cultura, de esporte. Cidade é gente, é dignidade humana. Ou deveria ser.
Quando Ernest Hemingway escreveu o seu clássico “Por quem os sinos dobram”, inspirado na Guerra Civil Espanhola, ao parafrasear o grande poeta inglês John Donne, conclui a sua citação “... e por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.” Se perguntarmos pelo que esses jovens estão lutando, talvez não exista outra resposta: lutam por si. Não numa perspectiva individualista, mas coletivamente.
Lutam pelo seu futuro. Pelo direito às oportunidades, direito à dignidade. Pelo direito à Cidade. Por isso, saudamos os últimos acontecimentos: essa garotada nas ruas poderá fazer a diferença, em favor do Brasil e do nosso povo.
Para onde vai esse movimento, seguramente não sei. Não hesitaria em afirmar, porém, que essa juventude tem inteligência o suficiente para não ser massa de manobra de quem quer que seja. Nos momentos decisivos sabe separar o joio do trigo, se livrar das artimanhas da mídia conservadora, afastar os oportunistas e derrotar os inimigos do povo.
*George Câmara, petroleiro, advogado e vereador em Natal pelo PCdoB (26/06/13)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ESCRITORAS CAPIXABAS TEM LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA NO IV ENCONTRO DE ESCRITORAS


Parabéns escritoras capixabas, Parabéns  Acadêmicas da AFESL, Parabéns Silvana daqui do meu Rio Grande do Norte fico torcendo pelo sucesso de todas vocês
republico na íntegra.

Com a cobertura da TV Brasil,  durante o primeiro dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a  
AFESL lançou o segundo volume da Antologia Caminhos Literários no Espírito Santo.
Trata-se do livro Patronas e Acadêmicas, organizado pela acadêmica e vice presidente da AFESL Ester Abreu Vieira de Oliveira.
O livro com 422 páginas faz um resgate histórico de todas as mulheres escritoras que passaram pela Academia Feminina Espírito santense de Letras, desde as suas fundadoras até os dias atuais. Nele podem ser lidas biografias, textos poéticos e em prosa de patronas, acadêmicas já falecidas, acadêmicas correspondentes e das atuais ocupantes de cada uma das 40 cadeiras da AFESL.
Leitura obrigatória para todos que desejam conhecer e divulgar a história da literatura feita por mulheres no Espírito Santo.
Nem só de acadêmicas foram os lançamentos, no segundo dia do IV Encontro de Escritoras Capixabas, a escritora e historiadora Isabela Basílio de Souza Zon lançou a obra O Templo e a Forca -  a história de uma insurreição imaginada.
Foi também lançado o CD Zumbidos do artista Nélio Torre que antes do lançamento fez  brilhante apresentação acompanhado por seu grupo musical.
Agora, amigos(as) é só aguardar 2014 quando novamente voltaremos com mais um Encontro de Escritoras Capixabas promovido anualmente pela AFESL.
Abraços fraternos!
Vitória, 27 de junho de 2013.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A HISTÓRIA DA SPVA EM VERSOS, AUTORIA DE ROSA REGIS - PRESIDENTE DA ACADEMIA DE CORDEL DO RN

ZÉ MARTINS E BANDA FIBRA DE COCO

A HISTÓRIA DA SPVA CONTADA EM CORDEL PELA PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LITERATURA DE CORDEL DO RN - CORDELISTA E PROFESSORA ROSA REGIS

PRESIDENTE DA ANLIC ROSA REGIS
UMA HISTÓRIA DE AMOR
À CULTURA POTIGUAR - SALVE A SPVA, 16 ANOS DE POESIA.

VIVA A NOSSA POESIA!
VIVA A SPVA!

Aos meus queridos leitores
Que gostam de poesia
Venho trazer pra vocês
Uma história de alegria
Que se não fosse os poetas
Ela não existiria.

A história do surgimento
De uma Sociedade
Que acolhe sempre em seu seio
Com carinho e com bondade
Os poetas e os amantes
Da poesia, em verdade.

No ano 97
Do Século Vinte nasceu,
Aos 12 do mês de junho,
Essa menina, e cresceu
Sadia e aconchegante
Pra quem nela sempre creu.

Primeiras horas da noite,
Hora da Ave-Maria,
Em uma reunião
Essa garota nascia
Em meio aos poetas que
A brindaram com alegria.

Na Sede do Sindicato
Dos Vigilantes – Natal,
Nasce a SPVA
Que como primordial
Objetivo ela tem
Algo muito especial:

Difundir a poesia
Em todo e qualquer lugar,
Principalmente naqueles
Mais difíceis de acessar
Onde a cultura demora
Demais para lá chegar.

É entidade civil
Conforme declaração
Da Câmara Municipal
Que diz, com convicção,
Que não tem fins lucrativos
Qualquer que seja a ação.

Já no primeiro momento,
Quando da reunião,
O que deu início a mesma,
Como primeira questão,
A criação do Estatuto
Lhes mereceu atenção.

Foi só, no primeiro dia.
Porém a necessidade
De nova reunião
Vê-se, e, na realidade,
Só quatro dias depois
Reuniu-se a entidade.

E outras reuniões
Ocorreram desde então,
A cada duas semanas
Com ideais de ação,
E depois semanalmente,
Foi tomada a decisão.

Os locais eram diversos!
Mas o trabalho em conjunto
De um grupo que o ideal
Era o principal assunto,
Já não mostrava barreiras.
Era um trabalho adjunto.

CNTV e SESC,
Com os poetas irmanados,
Oferecem seu espaço
Para os encontros marcados.
Neste último tem início
Os poemas recitados.

A Quatro do mês de Agosto
Do ano Noventa e Sete
É lido Drumond de Andrade
Que ao Verdadeiro , remete
Sugeriu-se a poesia
Como uma próxima vedete.

Até a data citada,
De tudo que aconteceu,
Tércia Maria Maurício
De Queiroz fez/escreveu
As Atas que acompanham
Cada encontro que ocorreu.

Há um espaço vazio
Carente de informações;
Só algum tempo depois
Vão surgir novas ações
No tal livro que registra
Os atos e as pretensões.

Com pessoas diferentes
Aumentando a relação
Dos poetas registrados
E com participação
Em eventos variados
Ligados à Educação.

Em 2002 ocorre
Algo bom pra poesia
No Diário Oficial,
A Prefeitura anuncia
Que a “Poesia no Ônibus”
É uma nova Lei que cria.

E são muitas ocorrências
Que marcaram e marcam a vida
Da nossa SPVA
Tão amada, tão querida,
Posso citar mais algumas
Com a licença devida.

Finalmente ela encontrou
Um lugar para pousar:
Capitania das Artes,
Começando a se espalhar
Em Escolas, em eventos,
Com a poesia a reinar.

Voltemos no tempo um pouco
Para das gestões falar:
A primeira – Paulo Augusto,
Que vem nos presentear
Com o Jornal “Papo Expresso”
E o “Língua Solta” a falar.

Também com a “Estação da Lira”
Na última quinta do mês,
Que uniu muitos poetas
E homenagens lhes fez,
Ofertando-lhes diplomas
De forma muito cortês.

A segunda – Zé Martins,
Que teve a felicidade
De ver a SPVA
Ser dita uma entidade
Pública e registrada.
É nossa sociedade.

Cria a Ciranda Poética
Que torna o sábado melhor
Mais divertido e poético
Onde: lendo-se ou de cor
Recitam-se poesias.
Do poeta, o alta-mor.

A terceira – continua
O nosso querido Zé,
Que sabemos, com certeza,
Um grande poeta é!
Além de compositor
Um cantor de muita fé.

A quarta – foi Pedro Grilo
Que ainda continuou
Com a nossa “Estação da Lira”.
Na sua gestão criou
O “Poeta na Escola”.
Um projeto que vingou.

Aqui, o CRO
Com Rubens Barros agindo
Em favor da poesia,
Nos cria um espaço lindo!
Pra mostrar nosso trabalho.
Nos dando um prazer infindo.

Quinto – Geralda Efigênia.
No TAM conseguiu juntar
Uma quantidade grande
De gente a representar
A Nossa Sociedade
De Poetas potiguar.

No Dia da Poesia
Que a mesma, disputando
Com a Casa do Cordel
E a Fundação enfrentando,
Com o Show de Acaci
O auditório lotando.

Seminário de Poetas;
A Arte e a Poesia;
São Paulo do Potengi
À poesia se alia,
Levando a SPVA
Que, do poeta, é a via.
...
Saiu da Capitania
Durante a última gestão
Escorraçada que foi
Por um ser sem coração
Que não ama a poesia
Nem por ela tem paixão.

Sexta – M.C. Garcia
Que a Sexta Cultural
Criou, e que foi sucesso
No I.F. aqui em Natal,
Que nos deu seu auditório
Para o nosso recital.

Hoje – O sétimo mandato,
Outra vez com Zé Martins
Que é poeta e que luta
Pelos Vivos e Afins.
Esperamos que com ele
Já não haja épocas ruins.

Meus parabéns meu poeta,
Colega de criação,
Que Deus lhe dê paciência
E abençoe sua mão
Pra que aja com saber,
Conseguindo transcender
Ao praticar cada ação.

Rosa Regis
Natal, 21 de junho de 2013
18h:24min