terça-feira, 4 de novembro de 2014

DOCES OU TRAVESSURAS?


Sexta feira noite estava eu em casa sozinha, ao meu redor o notebook, cadernos, trabalhos para corrigir e a bendita caderneta.
Concentrada no meu trabalho não olhei bem o relógio, mas devia ser coisa de umas 20 horas,
Umas batidas na porta. Pensei por que não usam a cigarra. Mais batidos... Sai da mesa de trabalho, e antes de alcançar a porta, e olhar no olho mágico perguntei: quem é? uma vozinha fraca me perguntou, eu gostaria de saber se a senhora tem doce ou travessuras, e eu... Annn, de novo perguntei, é o que? Nessas alturas já olhando pelo olho magico, onde visualizei duas crianças, duas meninas, ambas deveriam ter em volta de oito ou nove anos, abri a porta e perguntei, é o que? Pensava que as crianças estavam vendendo alguma coisa, ai olhei pra elas, as mesmas estavam de rostos pintados e falaram, a senhora tem doce e travessuras? Eu falei minha filha, o que é isso? Elas responderam hoje é dia das bruxas e esta acontecendo uma festinha aqui no condomínio e, nos estamos precisando arrecadar doces e travessuras.
Confesso que não entendi nada, ai perguntei o que é isso? A menininha que tocou e foi a que fez todo o contato e o pedido, disse-me: A senhora não sabe? Doces e travessuras, são confeitos, chicletes, baganas... Eu olhei surpresa para elas agradeci a informação e disse-lhe que não havia criança em casa, e que não tinha esse tipo de doces e nem de travessuras.
As crianças agradeceram, subiram as escadas enquanto eu fiquei matutando. Doces e travessuras? O que isso realmente quer dizer? Qual é a representação disso aqui na nossa cultura, mudaram a representação de bruxas por aqui? Que bom, pois o que se ouvia muito no meu tempo de criança e adolescente a representação que tínhamos de bruxa era a figura de pessoa má, por que será que estão comemorando dia de bruxas? Meu Deus! Conclui abestalhada que essas crianças conseguiram-me fazer refletir o que é de fato esses doces e travessuras e o signo do bruxismo, mas isso é assunto para outro dia.

domingo, 2 de novembro de 2014

DIA DE FINADOS

transcrito na íntegra

ORIGEM PROVÁVEL NO POVO CELTA

A associação do dia de finados com tristeza pela lembrança daqueles que já morreram e os cemitérios lotados com toda aquela vibração que vai desde aqueles que fazem preces em silêncio até a histeria dos mais exaltados, tem uma origem bem anterior a citada pelo catolicismo. Sua origem mais provável vem da cultura do povo Celta, que habitava no início o centro da Europa, mas entre o II e o I milênios a.C. (1900 - 600 a.C.) foram ocupando várias outras regiões, até ocupar, no século III a.C., mais da metade do continente europeu.

Os celtas são conhecidos, segundo as zonas que ocuparam, por diferentes denominações: celtíberos na Península Ibérica, gauleses na França, bretões na Grã-Bretanha, gálatas no centro da Turquia, etc. e tem como característica religiosa a concepção reencarnacionista.

Segundo diversas fontes sobre o assunto, o Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos séculos atrás, para o dia da reverências aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período denominados por nós de outono e de inverno, tempo este que nesta região a colheita tinha acabo de se encerrar e de ser estocada, especialmente para os meses frios e escuros do inverno neste período nesta região.

Na celebração do fim de um ano (31 de outubro no hemisfério norte e dia 30 de abril no hemisfério sul) e início do outro ano (1 de novembro), acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma luminária que era feita em gomos de bambu, a fim de se iluminar os dias de inverno que estariam por vir.

Alguns textos falam que nesses dias de festas, as luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o formato de cabeças, isto para indicar o caminhos àqueles que eles acreditavam serem visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles a quem eles haviam feito sofrer, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir perdão e como prova de vida além da vida.
Este ciclo se encerra e um novo se iniciasse em outra da importante, dia 1 de maio no hemisfério norte, que era o dia do início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de un novo ciclo que iniciava.
Com o domínio desses povos pelo Império Romano, rico em armas e estratégias de guerras e conquistas e pobre em intelectualidade, as culturas foram se misturando e expandindo com todo o Império, que mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a sede do Império Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do Vaticano, na área urbana de Roma, Itália.

No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do dia dos fiéis defuntos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Segundo prega a tradição da Igreja Católica, o Dia dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou Dia de finados é celebrado no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual, que até então era comemorado no dia 1 de novembro, passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.

A história nos mostra que o Dia de Finados só passou a ser um dia de dor e lamúria após o advento dos culposos dogmas católicos, ao contrário das filosofias reencarnacionistas que, não temendo a morte e entendendo esta como o fim de um período transitório em retorno a vida verdadeira (espiritual), só tem a celebrar e enviar boas emanações aos entes queridos que se foram do corpo carnal e continuam sua vida verdadeira, cada um na sua condição de elevação espiritual.

Por isso, o Dia de Finados hoje em dia em nosso país ainda é um dia de vibrações muito negativas, pois a maioria Cristã em nosso país e em boa parte do mundo é católica e evangélica, mantendo - na sua grande maioria - pesares em suas preces com evocações saudosistas e egoístas pelos que já "partiram", querendo que de alguma forma retornem ou dêem algum "sinal de vida", não entendendo muitas vezes "porque foram abandonadas" e coisas do tipo, que só fazem sofrer os espíritos que já desencarnaram, especialmente àqueles que ainda se mantêm presos por laços pouco evoluídos aqui junto aos encarnados, muitas vezes ainda até ligados ao corpo que já praticamente não existe mais.

Assim, nós como espíritos, façamos preces e vamos manter uma boa vibração por aqueles que desencarnaram e sofrem com a dor daqueles que os pedem de volta, pelos desencarnados que não se perceberam dessa nova situação ainda e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que já estão no plano espiritual.
Fonte: amems.org
Enviado por Ana Margareth

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE


VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014

VI ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES – VI EPE
29, 30 e 31 de Outubro de 2014
PROGRAMAÇÃO OFICIAL
NOITE
Quarta-feira, 29.10.2014
19h – Credenciamento dos participantes
20h – Abertura Solene
(Roberto Lima de Souza Presidente da UBE/RN, Diógenes da Cunha Lima Presidente da ANL ; Valério Mesquita Presidente do IHGRN e José Willington Germano Presidente da Cooperativa Cultural- UFRN
20h30 – Concerto de violão clássico com Alexandre Atmarama
MANHÃ
Quinta-feira, 30.10.2014
09h – A singularidade Poética de Ferreira Itajubá
 Nelson Patriota e  Lívio Oliveira
Moderadora: Rizolete Fernandes
10h30 – O papel das Academias  na difusão da  Literatura Potiguar
Diógenes da Cunha Lima, Cícero Macedo,   Ciro Tavares  e  Zelma Furtado
Moderadora: Conceição Maciel
12h -   INTERVALO
TARDE
15h  2º Fórum Potiguar do livro, da leitura e das bibliotecas: Planos  estadual e municipais
Betânia Ramalho Leite – SEEC, Justina Iva - SME, Cláudia Santa Rosa - IDE  e Vandilma Oliveira - SEMEC
Moderadora : Geralda  Efigênia
16h30 – Bartolomeu Correia de Melo no Contexto Literário regional e nacional
 Arnaldo Afonso,  Manoel Onofre Jr. e Tarcísio Gurgel
Moderador: Nelson Patriota
18h– Sessão  de autógrafos do livro ROSA VERDE AMARELOU de Bartolomeu Correia de Melo (in memoriam), pela esposa Verônica Melo, contendo a obra completa do autor. Edições Bagaço,  Recife.
Sexta-feira, 31.10.2014
MANHÃ
9h – Porque sou Poeta
Carlos Morais dos Santos, Roberto Lima de Souza e Diulinda Garcia
Moderador:  Alexandre Abrantes
10h - Recital Poético
Roberto Lima, voz e violão; Alexandre Abrantes (participação especial) e Eduardo Gosson ,declamações
10h30   -  O Máximo com o Mínimo: Poetrix, Haicai e Aldravia
Gilvânia Machado, Aluizio Matias dos Santos e José de Castro
Moderadora: Valdenides Dias
12h - INTERVALO
TARDE
15h -– Ariano Suassuna  no Contexto Cultural brasileiro
Carlos Newton Júnior – Recife/PE
   16h30 -  Sarau Lítero-Musical de encerramento
Grupo Poesia Potiguar e  Cia (Currais Novos-RN)
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVARN
18h - Sessão de autógrafos do livro  JORNAL DA SAUDADE: NATAL NO MEU TEMPO DE MENINA, comemorativo do Centenário da Escritora Nati Cortez (in memoriam).
Local do VI Encontro Potiguar de Escritores - VI EPE:
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL - Rua Mibipu, 443 –Petrópolis - Natal/RN

Organização: União Brasileira de Escritores – UBE/RN
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL
Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN
Cooperativa Cultural da UFRN
. Certificado:
Os participantes receberão Certificado no encerramento do Encontro.
Livraria:
A Cooperativa Cultural da UFRN montará um stand de vendas de livros de autores potiguares

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GOVERNO DO RN TRANSFERE FERIADO


Argumentando que atende pedido do funcionalismo público, a governadora Rosalba Ciarlini determinou que o feriado do Dia do Servidor, comemorado na próxima terça-feira (28), seja transferido para a sexta-feira (31).

O Decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (24).
VEJA MAIS: 
www.janeayresouto.com

domingo, 19 de outubro de 2014

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN


Públio José – jornalista

                                     
                   A cada eleição que o Brasil realiza, conforme constatam os números, mais cresce o universo dos que escolhem a opção pelo voto branco e nulo – além dos que simplesmente se negam a comparecer às urnas. O quadro é preocupante. No fragor das apurações, esse cenário aflora com tal intensidade nos comentários da imprensa, e na análise dos cientistas políticos, que chega até a enganar: “ah, dessa vez os políticos, as lideranças partidárias vão levar esse fenômeno a sério”. Ou: “agora, os políticos vão se emendar, prestar atenção ao protesto do eleitorado”. E por aí vai. Realmente, ano após ano, mais cresce o exército dos desencantados com o mundo político brasileiro, aí considerados os poderes Executivo e Legislativo. Mancha que, lamentavelmente, também vem colorindo com tom cada vez mais cinza o Poder Judiciário, seara de escândalos emergindo ultimamente com nefasta regularidade.
                        Hoje em dia, é raro o local em que a obrigação (alguns falam em direito ao voto, mas tal colocação é uma balela em função do voto no Brasil ser obrigatório) de votar seja vista com bons olhos. É o tipo da responsabilidade vista por quase todos como um fardo insuportável, algo de cheiro infecto e sabor nauseante. É bem verdade que na alma do eleitor – mesmo o mais humilde, o mais desinformado – bate a noção clara, nítida da importância do voto. O povão sabe que através do voto se acentuam as conquistas coletivas e as mudanças que se traduzem em benefícios gerais. Porém, o desencanto, o desalento, a constatação, enfim, de que uma geração de políticos dos mais diversos partidos está corrompendo sistematicamente o terreno da administração pública e as engrenagens do nosso sistema político/eleitoral, faz esgotarem-se mais rapidamente a cada eleição os limites do civismo e da paciência dos brasileiros.
                        Guardadas as devidas particularidades, é como a praga de gafanhotos que assolou o Egito nos tempos bíblicos e que – é perfeitamente mensurável – tanto prejuízo causou à economia e à qualidade de vida de um país que tanto dependia da atividade rural para viver e progredir. No caso do Brasil, a onda de descrédito na atividade política, nas instituições, nos governos representa também uma verdadeira praga de gafanhotos a corroer raizes, caules, galhos, folhas e frutos da terra, tornando mais improdutivo, a cada ano, o terreno onde a semente da democracia, da civilidade, da ética, das boas práticas administrativas deveria vicejar e produzir frutos benéficos a todos. A Bíblia não entra em detalhes sobre as consequências que os gafanhotos trouxeram ao Egito. Já em relação à democracia brasileira, o prejuízo é enorme. E não é bom aguardar os estragos desse malefício para que as providências sejam tomadas.  
                        Porque a realidade está aí. Em certos estados, o número de votos brancos e nulos ultrapassou o total de votos dados ao candidato que alcançou o primeiro lugar, enquanto em outros o total de votos brancos e nulos, adicionados ao crescente universo dos que se negam a ir às urnas, alcançou marca superior aos 40% do eleitorado – percentual inquietante, considerando-se o voto obrigatório. Terá conserto tal cenário? Como se observa, devagar e sempre, a praga de gafanhotos a atacar o sistema eleitoral – e, por extensão, a democracia brasileira – não é fenômeno que venha ser deixado ao largo. A incerteza gira em torno da nova geração que está chegando ao poder. Se empenhada em resgatar a confiança e o ânimo do eleitorado, ou se contagiada, viciada pelos métodos dos que estão aí, impunes, engordando à custa da corrução generalizada. Afinal, o Brasil terá inseticida suficiente ou não para tratar gafanhoto?                           


terça-feira, 14 de outubro de 2014

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR!






Ensinar é muito mais que transmitir conhecimentos,


é mostrar que caminho conduz para a vida,


e viver é uma eterna aprendizagem.


É demonstrar que há certa paciência


Por esperar que a aprendizagem, atinja o amadurecimento


para a colheita dos frutos advindos do que foi ensinado.


Ensinar é transferir conhecimento, como bem disse Paulo Freire,
 

ensinar rima com educar, e educar verseja 

com amar.


Amar combina com conhecimento, e o 

conhecimento advém


de quem tem para doar.


Assim, amar é igual a conhecimento,


Conhecimento passa a ser  dividido com a 

aprendizagem,


e aprendizagem é sinônimo de ensinar


e ensinar é tudo que faz a educação caminhar,


e assim sendo, posso dizer simplesmente:


Educa quem desperta no outro o desejo de aprender e,


aprender lembra meu fazer, e meu fazer é ensinar,


logo, eu aprendo quando também ensino,


E ensino quando também aprendo, e por assim ser,


Dois em um e vice e versa,

 palmas para todo PROFESSOR.


Geralda Efigênia

Professora Formadora