Não poderia deixar de divulgar esse belo soneto do Vate Macedo, o irmão do Ademar.
Domingo de manhã, fui à igreja,
com mamãe, que levou-me pela mão,
inseguro da minha religião,
buscava à cada missa, uma certeza!
De repente, do altar, suprema mesa,
aquela hóstia sagrada cai da mão
do sacerdote, e vem na direção,
até aos pés de mãe, com sutileza.
Ninguém A viu descer, reta, o batente,
e seguir retilínea até a gente,
nem quando mãe fez a auto comunhão.
Quando nossos olhares se cruzaram,
como que de uma luz se iluminaram:
Foi Cristo... Não há outra explicação!...
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