Maria do Socorro Nascimento de Melo

Resumo


A morte permanece como tabu nas sociedades ocidentais contemporâneas, as quais se sentem aterrorizadas em ter que conviver com seus ritos, ruídos, sons, silêncios e cheiros. No passado, a morte vinha acompanhada por cerimônias presidida pelo moribundo que morria em seu lar, acompanhado de seus entes queridos e na presença de crianças. Nas últimas décadas, a sociedade ocidental transformou a morte em interdito, ocultando-a das crianças e excluindo-a do cotidiano das famílias. Principalmente, das instituições hospitalares e educativas. As pesquisas recentes apontam a necessidade de uma educação para a morte e sinaliza a escola como lugar de reflexão dessa temática. Nesse local, professores e alunos poderão interagir na discussão sobre o tema, manifestando suas dúvidas, inquietações, dificuldades e questionamentos. A presença de um tanatólogo pode ser solicitada para colaborar, mediar e instrumentalizar tanto os profissionais de educação, como os pais para que possam compartilhar junto com os professores na educação das crianças, que precisam aprender a lidar com as perdas no decorrer da sua existência. Sendo assim, pais e professores poderão tratar desse assunto com as crianças com naturalidade, facilitando o seu entendimento. Este trabalho tem como objetivo principal procurar conceber como os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental abordam o conceito de morte na sala de aula, bem como esses professores se comportam quando a morte, direta ou indiretamente, se faz presente no seu cotidiano profissional.

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Revista Travessias


PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA, LINGUAGEM E ARTE

ISSN 1982-5935 (versão eletrônica)

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