Mote
e texto: Marciano Medeiros
Era
mestre inigualável
Sublime
pesquisador,
Jornalista
e tradutor
De
saber inesgotável,
Hoje
em plano imponderável
É
relembrado em Natal
Este
escritor genial
Sabia
de quase tudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Foi o
“príncipe do Tirol”
Vivendo
sonho dourado
No
mais sublime reinado
Contemplava
o arrebol,
Chamou
de “Noiva do Sol”
Nossa
linda capital,
Andou
na terra do sal
Fazendo
bastante estudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Amava
ser professor
Falando
com elegância
Por
não mostrar petulância
Sobreviveu
seu valor,
Este
famoso escritor
Viveu
de modo legal
Sem
atitude banal
Nunca
teve humor sisudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Nas
margens do Potengi
Observou
os crepúsculos
Depois
em grandes opúsculos
Mostrou
o que viu ali,
Sem
jamais sair daqui
Lançou
livro em Portugal
Seu
trabalho especial
É
portentoso e graúdo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Seu
nome tem projeção
No
cenário brasileiro
Com
estilo verdadeiro
Engrandeceu
a Nação,
Viajou
pelo sertão
Pisando
no carrascal
Sem
fugir de temporal
Foi
viajante taludo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Olhava
as águas do mar
Com
sublime nostalgia
Na
sua voz traduzia
A
beleza singular,
O
Mestre espetacular
Tinha
saber anormal
Descrevia
o litoral
Sem
precisar ser posudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Amava
nossa cultura
De
maneira desmedida
Escreveu
por toda a vida
Com
muita desenvoltura,
Fazia
literatura
Bastante
nacional
Formou
nome mundial
Sem
precisar ser sortudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
Foi
redator opulento
Com
estilo inimitável
Tinha
verve insuperável
Sempre
mostrava talento,
Andava
de modo lento
Sendo
muito liberal
O
cidadão genial
Viveu
sem ser carrancudo,
Luís
da Câmara Cascudo
É
potiguar imortal.
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