FAUSTO – II
Acordar
A cada manhã
E não te ver, meu filho,
Dói mais do que o
Retrato na parede
Do poeta Carlos Drummond
Acordar
A cada manhã
E não te ver, filho meu,
Faz com que os dias
Tornem-se lentos
Acordar
A cada manhã
E não te ver, filho meu,
Faz do tempo
Uma ilusão
Agora repito as últimas palavras
Que de te ouvi:
“-Eu queria dormi eternamente”
(Eduardo Gosson)
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