segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TODAS AS TRIBOS - JMARCOS


É título do mais novo CD do jovem cantor e compositor JMarcos. Belissímas canções compõem esse mais novo album de Marco.

Destaque para a canção tão distante, onde o compositor narra a história de amor entre os homens e a natureza, deslizando suavemente no tema amor platônico.

TODAS AS TRIBOS

CONTATOS

84-8817/4546

84-9605/8769


vale a pena ouvir.
O cantor/poeta é também membro da SPVA/RN

domingo, 27 de dezembro de 2009

GEORGE CÂMARA: BREVES REFLEXÕES SOBRE O NATAL E O ANO NOVO.

Natal e Ano Novo são momentos de reflexão, em que voltamos os sentimentos para alegrias e reencontros com as pessoas mais próximas. Celebramos a amizade, o afeto e o amor entre nossos entes mais queridos, compartilhando o que de melhor podemos oferecer. É um período de magia em que somos envolvidos pela aura da fraternidade que almejaríamos presente por todos os dias e não apenas no final do ano.
Bom seria se pudéssemos vivenciar tais experiências durante os trezentos e sessenta e seis dias, o ano inteiro, não por fantasia, mas na própria realidade cotidiana. Confraternizar diariamente com a família e os amigos, independentemente das festividades natalinas.

Em tais momentos somos levados à reflexão sobre a vida, as pessoas e a natureza humana. O que nos une? Que conflitos provocam nossas disputas? O que pretendemos para o nosso futuro? Que desafios a enfrentar?

Tais indagações, se observarmos melhor, não se colocam apenas por ocasião do Natal ou do Ano Novo. Mais do que imaginamos, estão muito presentes em nosso dia a dia. São questões que permeiam nossa vida e nossas relações com a sociedade, quer seja no âmbito familiar ou em outros espaços do convívio social: na escola, no trabalho, no clube recreativo, nas reuniões de caráter religioso, cultural ou esportivo.

No convívio social observamos interesses que se entrelaçam, em sentido convergente ou conflitante, subordinados às nossas condições materiais, com suas repercussões na subjetividade e na manifestação de nossas ações. Por que o ambiente fraterno tão peculiar ao período dos festejos natalinos se dissipa ao longo dos outros meses do ano?

A impossibilidade de praticar a fraternidade durante todos os dias tem origem na natureza humana ou nas condições materiais de vida? Qual é mesmo a natureza de nossas diferenças? Considero o ser humano um indivíduo solidário e fraterno por excelência, incapaz de alcançar a felicidade senão em sociedade, junto aos seus semelhantes. Isso em condições de normalidade, ou seja, vivendo sob condições de dignidade e compartilhando iguais oportunidades.

A partir do momento em que tal lógica se inverte, esse elo se quebra. Convivendo com a desigualdade, é impossível se chegar à liberdade e à fraternidade, ideais materializados em processos revolucionários que já contabilizam pelo menos dois séculos, na experiência mais recente da sociedade humana.

Como compatibilizar a fartura com a exclusão social? A opulência com a miséria? Há lugar para a verdadeira fraternidade, tão decantada em período natalino, nos marcos de uma sociedade com indicadores sociais tão díspares como a sociedade capitalista? É evidente que o ser humano busca todas as formas de enfrentar e combater as injustiças e a desigualdade. Inclusive abrindo o coração à caridade em período de final de ano.

Mas o que é a caridade senão a solidariedade impotente, ou tardia? A caridade, que se dá nos marcos do individual, teria outra força se conduzida para o universo do coletivo.

Convivendo nos marcos de um sistema tão excludente como o capitalismo, com tamanhas injustiças, desejar verdadeiramente um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo é participar da luta pela emancipação da humanidade e trilhar o caminho da construção de uma nova sociedade: o Socialismo.


Feliz Natal e um 2010 repleto de lutas e vitórias!
por George Câmara, petroleiro, advogado e vereador em Natal pelo PCdoB
georgemetropole@ yahoo.com. br www.georgecamara. com.br
fonte: por e-mail.

RECEITA DE ANO NOVO DO VEREADOR GEORGE CÂMARA!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

PAULO COELHO - UMA HISTÓRIA PARA O DIA DE NATAL

Um dia navegando na net, deparei-me com o site do Escritor Paulo Coelho, sou sua fã. Enviei ao mesmo um e-mail, dizendo o quanto lhe admirava, e desde então todo natal recebo uma mensagem do mesmo e como presente um conto. Esse, já é o quarto que recebo, resolvi compartilhar com vocês.
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Estimado (a) leitor (a),Como maneira de agradecer o apoio recebido em 2009, e mantendo a tradição dos anos anteriores, estou enviando o conto de Natal que escrevi para as colunas que tenho em diversos jornais do mundo.Que Deus nos ilumine em 2010, Paulo CoelhoBlog: http://paulocoelhoblog.com/ / e-mail paulo@paulocoelho.com.br
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Paulo Coelho
Uma história para o dia de Natal
Conta uma antiga e conhecida lenda, que há cinco mil anos três cedros nasceram nas lindas florestas do Líbano. Como todos nós sabemos, os cedros levam muito tempo para crescer, e estas árvores passaram séculos inteiros pensando sobre a vida, a morte, a natureza, os homens.
Presenciaram a chegada de uma expedição de Israel, enviada por Salomão, e mais tarde viram a terra coberta de sangue durante as batalhas com os assírios. Conheceram Jezabel e o profeta Elias, inimigos mortais.
Assistiram a invenção do alfabeto, e deslumbraram-se com as caravanas que passavam, cheias de tecidos coloridos.
Um belo dia resolveram conversar sobre o futuro.
-Depois de tudo o que tenho visto -disse a primeira árvore -quero ser transformada no trono do rei mais poderoso da terra.
-Eu gostaria de ser parte de algo que transformasse para sempre o Mal em Bem -comentou a segunda.
-Por meu lado, queria que toda vez que olhassem para mim pensassem em Deus -foi a resposta da terceira.
Mais algum tempo se passou, e lenhadores apareceram. Os cedros foram derrubados, e um navio os carregou para longe.
Cada uma daquelas árvores tinha um desejo, mas a realidade nunca pergunta o que fazer com os sonhos; a primeira serviu para construir um abrigo de animais, e as sobras foram usadas para apoiar o feno. A segunda árvore virou uma mesa muito simples, que logo foi vendida para um comerciante de móveis. Como a madeira da terceira árvore não encontrou compradores, foi cortada e colocada no armazém de uma cidade grande.
Infelizes, elas se lamentavam: “ Nossa madeira era boa, e ninguém encontrou algo de belo para usá-la”.
Algum tempo se passou e, numa noite cheia de estrelas, um casal que não conseguia encontrar refúgio resolveu passar a noite no estábulo que tinha sido construído com a madeira da primeira árvore. A mulher gritava, com dores do parto, e terminou dando a luz ali mesmo, colocando seu filho entre o feno e a madeira que o apoiava.
Naquele momento, a primeira árvore entendeu que seu sonho tinha sido cumprido: ali estava o maior de todos os reis da Terra.
Anos depois, numa casa modesta, vários homens sentaram-se em torno da mesa que tinha sido feita com a madeira da segunda árvore. Um deles, antes que todos começassem a comer, disse algumas palavras sobre o pão e o vinho que tinham diante de si.E a segunda árvore entendeu que, naquele momento, ela sustentava não apenas um cálice e um pedaço de pão, mas a aliança entre o homem e a Divindade.
No dia seguinte, retiraram dois pedaços do terceiro cedro, e o colocaram em forma de cruz. Deixaram-no jogado em um canto, e horas depois trouxeram um homem barbaramente ferido, que cravaram em seu lenho. Horrorizado, o cedro lamentou a herança bárbara que a vida lhe deixara.
Antes que três dias decorressem, porém, a terceira árvore entendeu seu destino: o homem que ali estivera pregado era agora a Luz que tudo iluminava. A cruz feita com sua madeira tinha deixado de ser um símbolo de tortura, para transformar-se em sinal de vitória.
Como sempre acontece com os sonhos, os três cedros do Líbano tinham cumprido o destino que desejavam -mas não da maneira que imaginavam.
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PROFUNCIONÁRIO - A LUTA DO SINTE FAZENDO HISTÓRIA - ARTIGO DA DIRETORA DA CUT/SINTE - JANEAYRE SOUTO!


A nossa luta fazendo História 2

A aprendizagem, principal função social da escola na perspectiva da formação cidadã, envolve a aquisição de um conjunto de informações, habilidades e valores, todos socialmente relevantes, que ocorrem no bojo de uma ação educativa desenvolvida no interior da escola.
Com a implantação do PROFUNCIONÁRIO, a escola deixou de ser apenas um espaço onde se ensina, para assumir o papel de agência educadora. Com essa mudança conceitual, as tarefas não estão mais concentradas apenas em salas de aula, como no passado. Com essa nova visão de “Escola”, os funcionários da educação passam a fazer parte do processo ensino aprendizagem. Esse programa tem a intenção de transformar os funcionários em educadores.
O Profuncionário deve melhorar essa realidade. O objetivo final do programa é o aprimoramento do sistema educacional, fazendo com que todas as experiências vivenciadas na escola tragam algo de novo à formação do indivíduo.
Vivemos o momento de ressignificação do espaço escolar, para além das paredes da sala de aula e da transmissão de conteúdos, tornando a escola um lugar sintonizado com os direitos sociais, contextualizado ao meio e ao tempo presente, nos quais sujeitos constroem, com autonomia e em cooperação, seus conhecimentos e sua própria história.
Consolida-se, assim, gradualmente, uma concepção de educação cidadã, que se afasta de modelos pedagógicos padronizados e excludentes, em favor de um ambiente de aprendizagens colaborativas e interativas, que considerem todos os integrantes da escola protagonistas do processo educativo.
MISSÃOOs funcionários, outrora identificados por nomenclaturas diversas– serviçais, servidores, auxiliares – principalmente por exercerem o papel de meros cumpridores de tarefas, são chamados agora para uma nova missão, em face das profundas e radicais transformações por que passam a sociedade e a escola.
As gerações que frequentaram as carteiras escolares até agora se acostumaram a ver esses auxiliares apenas varrendo, lavando, cozinhando, vigiando, anotando, sem maiores participações no processo educativo.
Para isso, os funcionários, conscientes de seu papel de educadores, precisam construir a sua nova identidade profissional, isto é, ser profissionalizados, recebendo formação inicial e continuada tanto quanto os professores.
Profissionalização, no entanto, não se traduz apenas em formação. Atrelados a esse conceito, há a necessidade de uma remuneração condigna, que fixe o trabalhador a seu posto, uma carreira que o valorize permanentemente, com jornada e condições adequadas de trabalho e o reconhecimento social. Estão aqui os pontos essenciais e obrigatórios de uma política de valorização do trabalhador em educação.
FORMAÇÃOA aprovação do PL 507/03, da senadora Fátima Cleide – PT/RO traz um novo paradigma para os funcionários de escola, pois esse segmento deixa de pertencer à categoria de funcionário público, para ser PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, alterando o que modifica a redação do artigo 61 da “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” de maneira a, nas palavras da autora, dar legalidade ao exercício profissional e enquadrar na perspectiva de formação pedagógica mais de um milhão de trabalhadores que atuam nas escolas de educação básica em funções não docentes, mas de caráter pedagógico, como educadores.
O dia 15 de julho será lembrado como um dos dias mais importantes para os funcionários de escolas.
Agora, só nos resta unir forças para lutarmos Contra a Terceirização dos funcionários de escola. Abertura imediata de concurso para ASG e TED. Pela instalação imediata da Comissão para discutir o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração para os Funcionários de escola, a fim de, em dezembro, comemorarmos o PCCR Único dos Trabalhadores em Educação do RN.A luta vale a pena!
Autor(a): Janeayre Souto, diretora de Organização do Sinte-RN

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

JÂNIA SOUZA E SEU POEMA DE NATAL



O Aniversário do Sagrado Menino Jesus

Jania Souza

Sorrisos fartos, abraços solidários

Brilho de luzes multicores

No túnel que são as ruas da vida.

As fachadas dos prédios, das casas, dos bares

Sussurram cantigas em baladas de sinos.

Olhos brilham na sinfonia universal

São anjos sempre invisíveis

Ou disfarçados de homens, mulheres, crianças

Inspirados na emoção maior da fraternidade.

O ar com seu jeito mágico de Natal

Flui o nome maior da cristandade

E revela que há possibilidade na terra

Para o amor e a paz.

Portas abrem-se à luz!

Em seu humilde berço

O sagrado MeninoEstende seus braços

E colhe as dores debulhadas nas estradas.

Transforma com seu toque terno

As lágrimas de mágoas

Em sementes de esperança

Abençoadas com as pétalas do amanhã.

O parabéns repete-se constante, firme,


Na voz de anjos de qualquer origem

Com a certeza da durabilidade

Do amor extraído do Ser precioso

Que é o Sagrado Menino.