quinta-feira, 15 de novembro de 2012
A SARAU DAS LETRAS EDITORA LTDA. APRESENTA O LIVRO DE RIZOLETE FERNANDES - ESCRITORA DO RN
A Sarau das Letras Editora Ltda. tem a grata satisfação de
apresentar-lhe o livro Cotidianas, de autoria de Rizolete Fernandes.
Rizolete Fernandes já é um nome respeitado pelo seu trabalho na área poética, com dois livros publicados: Luas Nuas (Una, 2006) e Canções Abril (Una, 2010), como, também, por um trabalho publicado retratando um período da histórica luta feminina potiguar: A história oficial omite, eu conto - Mulheres em luta no RN (Edufrn, 2004). Rizolete Fernandes, socióloga, norte-rio-grandense de Caraúbas, reside em Natal. Na luta por um mundo melhor, integrou-se aos movimentos sociais; nos dias atuais, combate com a palavra escrita. Cotidianas marca a estreia da autora no gênero crônica. Em cada página, a prosa poética de uma escritora madura, sensível e em pleno domínio do mister literário. A obra traz ilustrações da escritora e artista plástica Miriam Carrilho.
Sobre a obra:
Se atentarmos bem, o livro traduz muito mais que o olhar cotidiano de Rizolete, pois consegue sintetizar um tanto de sua trajetória de vida.
Se não, vejamos: como típica “menina do interior”, que largou a vida
provinciana para estudar na capital, Rizolete entremeia seus textos
com afetuosas lembranças.
David de Medeiros Leite
Membro da Academia Mossoroense de Letras (AMOL)
Nas conversas de calçada, Rizolete constata que há: “Uma permuta inusitada”. Bem como, no pregão do bairro, nos gritos dos vendedores: de feijão verde, picolé, espanador, rodo, pano de prato, vassoura, jarro, camarão, caranguejo... O cotidiano da lida. Paisagem humana da urbe, que Rizolete espirra. Desculpe-me, espia. Espia e transubstancia, num corpo poético a exalar o sublime perfume das ruas e de sua gente.
Clauder Arcanjo
Contato com a autora: (84) 3217.1452 ou (84) 9962-6813
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF
OS BONDES
PARTEII
A linha Ribeira Alecrim obedecia, na ida e na volta, o mesmo trajeto.
Vindo da lagoa Seca pela Avenida Coronel Estevão, o bonde contornava o
relógio da Praça Gentil Ferreira inflectindo pela Avenida Amaro Barreto
até alcançar a Avenida Rio Branco, onde despontava o novo centro
comercial, face ao processo falimentar da Ribeira que se desestruturara
como organização populacional e de grandes negócios. Entre outras, ali
estavam As Duas Américas, dos irmãos Nagib e Fuad Salha, A Formosa
Síria, do Sr. José Abyzayan,a Casa TIC TAC, A Casa Rubi, dos Srs.
Alfredo e Eider Mesquita, a Casa Rio, do Sr. Alcides Araújo, o Armazém
Petrópolis, do Sr. Militão Chaves e a Casa Machado.
Na Rua Ulisses Caldas tomava à esquerda, onde estavam a Casa de tecidos
do Sr. Epifânio Fernandes, a Farmácia Natal, do Sr. Cloro e a
Prefeitura. Depois, à direita na Avenida Junqueira Aires, passando ao
lado do velho Atheneu para mergulhar no coração da Ribeira, antiga e
inesquecível, da encantadora Praça Augusto Severo,do Teatro Carlos Gomes
(hoje Alberto Maranhão),do Grupo Escolar Augusto Severo (depois
Faculdade de Direito), do Colégio Pedro Segundo (do professor
Severino),do Grande Hotel,da Igreja do Bom Jesus,do Banco do Brasil, e
da Alfândega de Natal ( hoje Receita Federal).
Aí seguia em direção
da Rua Frei Miguelinho, onde estava a loja Quatro e Quatrocentos,
devorada pelo fogo, num incêndio chocante que me parece ter sido o grito
de alerta da decadência e o adeus da alma canguleira. Pela Avenida
Tavares de Lira voltava á Duque de Caxias retomando seu original caminho
de retorno. O bonde número cinco e seu condutor “Manga Rosa” agitam
minha alma de saudades. Posso ver a estudantada do Atheneu passando
sabão nos trilhos para impedir a passagem e o velho “Manga”, rápido,
atento, desafiador com sua lata de areia que lançava para neutralizar o
obstáculo. E o bonde seguia e nele minhas lembranças também.
Aí seguia em direção da Rua Frei Miguelinho, onde estava a loja Quatro e Quatrocentos, devorada pelo fogo, num incêndio chocante que me parece ter sido o grito de alerta da decadência e o adeus da alma canguleira. Pela Avenida Tavares de Lira voltava á Duque de Caxias retomando seu original caminho de retorno. O bonde número cinco e seu condutor “Manga Rosa” agitam minha alma de saudades. Posso ver a estudantada do Atheneu passando sabão nos trilhos para impedir a passagem e o velho “Manga”, rápido, atento, desafiador com sua lata de areia que lançava para neutralizar o obstáculo. E o bonde seguia e nele minhas lembranças também.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF
OS BONDES
PARTE I
Ainda bem pequeno eu acompanhava meu pai que, todos os domingos,
levava flores ao túmulo de minha avó, no Cemitério do Alecrim. Morávamos
na Avenida Deodoro, numa casa alugada a Palatnik. Ele mantinha uma vila
de imóveis, concentrada numa grande área entre as Ruas General Osório,
Ulisses Caldas e parte da Felipe Camarão. Eram todas assemelhadas,
pintadas numa tonalidade ocre. Tempo em que a Avenida Deodoro era areia,
grama, um longo canteiro, no centro, a dividi-la e com seus
fícus-benjamins, espalhando sombras que amenizavam os dias estivais.
Saíamos andando para pegar o Bonde na Avenida rio Branco. Mas, ao
retornar meu pai promovia um passeio agradável até Lagoa Seca, na
Avenida Quinze, o final da linha. Era daí que partia na direção da
Ribeira, cruzando a cidade, numa viagem demorada, divertida, animada na
conversa sem segredos, o repetido toque da sineta acionada pelo
motorneiro, a molecagem dos espertalhões que morcegavam estribos, para
fugir do cobrador. Hoje não faço a menor ideia do tempo que gastávamos,
da Praça Gentil Ferreira, no Alecrim, á Esplanada Silva Jardim, limite
da Ribeira com as Rocas, onde víamos a secular tatajubeira, à sombra da
qual, na infância, meu pai brincava com os filhos de D. Maria Farache,
Joaquim Noronha, Adriano Rocha e outros de sangue canguleiro.
domingo, 11 de novembro de 2012
MEC, POR MEIO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESTA ELABORANDO OS CHAMADOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM...
MEC ELABORA NOVIDADES SOBRE DIREITOS DE APRENDIZAGENS |
O Ministério da Educação (MEC), por meio de sua Secretaria de Educação Básica, está elaborando os chamados direitos de aprendizagem, antes denominados “expectativas de aprendizagem”, documento que trará orientações complementares às novas diretrizes curriculares da Educação Básica, propostas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As diretrizes previam o estabelecimento das expectativas em todos os níveis dessa etapa de ensino, o que não ocorreu até agora (clique aqui para saber mais (http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/24678/entenda-a-diferenca-entre-os-diferentes-tipos-de-documentos-curriculares/)).
De acordo com Cesar Callegari, secretário de Educação Básica do MEC, assim que estiverem finalizados, os direitos de aprendizagem serão homologados pelo ministro e submetidos ao Conselho Nacional de Educação, que editara resolução normativa. Acompanhe a seguir a entrevista sobre o tema concedida por Callegari ao Todos Pela Educação.
Em que fase está a elaboração dos direitos de aprendizagem?
Estamos finalizando os direitos de aprendizagem relacionados ao ciclo de alfabetização. Ou seja, os três primeiros anos do Ensino Fundamental. O documento está sendo redigido.
Estamos começando por essa etapa porque é a área onde há maior convergência de opiniões. O MEC, as universidades e os gestores vêm trabalhando numa mesma linha em relação à formação de professores nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Quando se fala em currículo, há sempre muita polêmica. Mas o MEC não quer entrar numa batalha. Queremos avançar. E é adequado e respeitoso começar por onde há menos polêmica.
Devemos lembrar também que existe uma fase muito importante e fundamental de todo esse processo que já está encerrada: o estabelecimento das diretrizes curriculares nacionais. Elas estão sendo absorvidas e implementadas. É um processo de decantação. Elas atualizaram as antigas diretrizes curriculares nacionais, o que era essencial. As diretrizes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio já chamavam por uma complementação, denominadas expectativas de aprendizagem. Mudamos para direitos de aprendizagem porque é mais apropriado no que tange ao direito à Educação.
Há previsão de divulgação do documento?
Até o fim deste ano, os direitos de aprendizagem do ciclo de alfabetização devem ser encaminhados para o CNE.
E os direitos de aprendizagem dos outros níveis da Educação Básica?
As diretrizes curriculares elaboradas já são base suficiente para todas as fases. Não é preciso esperar. Vamos completar [os direitos de aprendizagem] com os dois anos que faltam no ciclo I do Fundamental – na verdade, é possível que o CNE, ao receber os direitos do ciclo de alfabetização, já queira resolver de uma vez a questão para os cinco anos que representam os anos iniciais. Depois virá o ciclo II. Além disso, até o fim do primeiro semestre de 2013, enviaremos ao CNE o documento com os direitos de aprendizagem do Ensino Médio. Já começamos a trabalhar nisso.
Desde a divulgação do Ideb 2011, intensificou-se o debate sobre as mudanças na base curricular do Ensino Médio, por conta dos resultados ruins. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) também está estudando a questão. De que forma isso se relaciona com os direitos de aprendizagem do Ensino Médio em elaboração no MEC
Estamos em permanente debate com as secretarias estaduais de Educação, na expectativa de ter o Consed como norteador dessas mudanças. Mas a atribuição formal da preparação das diretrizes curriculares e dos direitos de aprendizagem, que derivam delas, é da União – do CNE, para ser mais preciso. E essa responsabilidade não pode ser perdida de vista.
Podemos dizer que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai embasar os direitos de aprendizagem dessa etapa de ensino?
Sim, por meio dele já temos uma base do que está sendo realizado em todo o País, na forma de conteúdos e livros didáticos, por exemplo. Vamos aproveitar essa experiência. Não estamos começando nada do zero. Vamos detalhar o que já existe.
Podemos dizer que os direitos de aprendizagem configuram um currículo nacional?
Não. Somos contrários a isso. Não estamos construindo um currículo mínimo. Por isso que a ideia é estabelecer os direitos por ciclos, não por séries ou anos. Queremos fugir da ideia da lista de conteúdos que devem ser dados para cada ano. Quem faz isso é a escola, ao mesmo tempo em que desenvolve estratégias de ensino e interage com o entorno. O MEC não trabalha com a eliminação ou a dissolução de disciplinas, muito menos com a ideia de estabelecer esse currículo mínimo. Isso é um reducionismo que só leva a empobrecer a Educação no Brasil. No entanto, não há direito se ele não for enunciado. O direito é objetivo, não subjetivo. Ele diz claramente o que cada brasileiro tem direito de saber e desenvolver em cada etapa de ensino. Se não for enunciado, não existe e não pode ser cobrado.
O que vai acontecer com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)?
Os parâmetros foram recomendações e até hoje servem. Alguns têm sido atualizados pelas diretrizes e pelas secretarias e redes de ensino. Mas sabemos que muitos foram superados e estão obsoletos.
Os direitos de aprendizagem serão mandatórios? Precisam se homologados pelo MEC?
Sim. Tecnicamente, é um parecer com projeto de resolução que precisa ser homologado pelo ministro. Após essa fase, o CNE edita a resolução, que será uma norma nacional. Tem caráter mandatório e deve ser cumprida. Representa mais força para o estabelecimento da qualidade porque é norma, não referência.
FONTE:Todos Pela Educação – Mariana Mandelli
veja também em: www.janeayresouto.com.br
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
BOA SAÚDE: CIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO!
PERFIL HISTÓRICO
O povoamento de Boa Saúde teve início na primeira metade do século XIX, com a expansão do território de São José de Mipibu. A existência de habitantes na região é bem antes de 1859. Famílias mais antigas do povoado Boa Saúde: Saca, Ferreira e Nunes. Pertencente a família Saca, Antônio Badamero muito contribuiu para a formação de Boa Saúde oferecendo “arrancho” aos tropeiros. Com a chegada dos Cachoeira que teriam vindo do sertão da Paraíba, o povoamento tomou novo impulso. Existe mais de uma versão quanto à origem do nome Boa Saúde. Uma de que romeiros teriam trazido a imagem de N.S.da Saúde, do Juazeiro no Ceará, e que a partir daí o povoado passou a chamar-se Boa Saúde. Outra, de que os Cachoeira teriam construído uma capela dedicada a N.S.da Saúde, depois que uma pessoa da família ficou curada após banhar-se no rio onde existia muito muçambê. E, ainda a mais provável, de que um viajante teria adoecido e ao ficar curado quando de passagem pela localidade, hospedado na casa de Antônio Badamero, teria exclamado: “este é um lugar abençoado, um lugar de muita saúde”. Depois do ocorrido, Luiz Cachoeira mandou construir uma capela dedicada a N.S.da Saúde, cujo pedreiro foi Antônio Badamero. A imagem da santa teria vindo da Europa, o que é mais provável, pois o nome Boa Saúde já era citado em documentos de 1878, enquanto as romarias ao Juazeiro, no Ceará, se intensificaram onze anos depois, a partir de 1889.No início da década de 1930, Boa Saúde passou a fortalecer-se como povoado, contando com uma concorrida feira.
Principais lideranças da época: José Heronides da Câmara e Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá). Em 1935 foram construídos o mercado público, o grupo escolar e a cadeia. Em1938 foi elevada à categoria de vila.
O município foi criado em 11 de dezembro de 1953, com a denominação de Januário Cicco, em homenagem ao Dr. Januário Cicco, nascido em São José de Mipibu, sendo nomeado prefeito, o Tenente Adauto Rodrigues da Cunha.O primeiro prefeito constitucional Manoel Teixeira de Souza. Em 02/02/1991, o município passou a chamar-se Boa Saúde, atendendo a uma antiga reivindicação dos seus habitantes, alicerçada na tradição e na devoção a N.S. da Saúde.
POPULAÇÃO: 8.283 habitantesANIVERSÁRIO DA CIDADE: 11 de dezembro
LOCALIZAÇÃO: Microrregião do Agreste Potiguar - Rio Grande do Norte, Brasil. A sede municipal fica a uma distância de 75 quilômetros de Natal, a capital do Estado.
PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS:- -Igreja de Nossa Senhora da Saúde- Praça Nossa Senhora da Saúde- Espaço Cultural "Vila de Boa Saúde" - Poço da Pedra Grande- Barragem Boa Saúde no rio Trairi- Barragem de Guarani no rio Trairi- Estádio Municipal Manoel Teixeira de Souza- Espaço Cultural “Vila de Boa Saúde”- Centro Comercial com Box do artesanato local- Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro(Córrego de São Mateus) - Igreja do Padroeiro São Mateus (Córrego de São Mateus)- Casas de Farinha (Córrego de São Mateus).
EVENTOS:-
31/janeiro a 02/fevereiro - Festa de Nossa Senhora da Saúde - Uma tradição há mais de 130 anos.
- Junho: Festejos juninosAs festas juninas acontecem geralmente a partir de 12 de junho, prolongando-se até o dia 29, com maior ênfase na última semana do mês.
- Setembro: Comemoração do 7 de setembro.
- Setembro(data móvel): Festa do padroeiro de Córrego de São Mateus.
- 11/dezembro: Emancipação Política
GRUPOS FOLCLÓRICOS-
- Boi-de-Reis de Mestre Zé Pretinho da Lagoa dos Currais
- Grupo de Capoeira de Lagoinha.
Fonte:
BOA SAÚDE – Origem e HistoriaAutores: José Alaí de Souza, Maria de Deus Souza de Araújo e José Alaí de Souza,
Saiba mais sobre essa maravilhosa Cidade do RN aqui:
www.ccboasaude.blogspot.com
A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN
“NÃO
VOS ESTRESSEIS (EM FUNÇÃO) DE COISA ALGUMA”
(Baseado
em Felipenses 4.6)
A tradução do versículo bíblico utilizado nesta reflexão tem a seguinte grafia:
“não vos afligis de coisa alguma”. Outras versões dizem “não
estejais inquietos por coisa alguma”; em outras o termo empregado é
“apreensivos”; em outras o adjetivo “perturbados”; em
outras o adjetivo “ansiosos”. No entanto, independente da palavra
resultante da tradução, o conteúdo enfatiza: nada merece a sua aflição, mesmo
que a dor, por intensa que seja, ultrapasse limites suportáveis. A afirmação
feita pelo apóstolo Paulo, em carta dirigida aos cristãos de Filipos,
surpreende pelo absolutismo empregado. No texto o missivista expressa, de forma
bem clara, que nada (mas nada, nada mesmo) deve lhe abalar. A perplexidade
ocorre, além do mais, ao considerarmos que o enunciado fala de aflição,
apreensão, inquietação, angústia, manifestações da alma que machucam o ser humano,
sem solução, desde os primeiros tempos.
Daí como não se afligir se a realidade à sua frente lhe leva à aflição, à
ansiedade exagerada? Ou, por outra, como resistir à onda aflitiva que lhe
alcança se você não tem elementos para enfrentá-la? Ou tem? Tem – pela
firmeza empregada pelo escritor. Por ele, saídas existiriam; alternativas
estariam disponíveis. Quais? Pelo texto, que autoridade teria Paulo de exortar
os cristãos da cidade de Filipos a não se abalarem “em função de coisa
alguma”? Qual a solução que apresentava para dar firmeza e autenticidade
ao que propunha? A questão é substantiva, uma vez que o dicionário trata o
termo aflição como grande sofrimento, dor profunda, tormento, ânsia,
angústia, estados de espírito nada fáceis de administrar. Por outro
lado, nos dias atuais, prospera a todo vapor uma nova ordem que tenta dar rumos
novos aos efeitos dos fatos que levam boa parte da população a viver alarmantes
níveis de aflição.
Logicamente na busca de vantagens comerciais. Hoje, sabe-se da existência de um
formidável segmento empresarial em torno do estresse:
indústria farmacêutica, alimentar, consultórios psiquiátricos, academias de
ginástica... (Estas entronizando um culto ao corpo de fazer inveja aos nossos
antepassados gregos). Agora, o estado aflitivo é chamado estresse. Afinal, não é vendável tratar
alguém por aflito; mas é charmoso
enquadrá-lo como estressado. E o estresseis do título acima tem em comum o
quê com aflição? Tudo! Pois o estresse traz em si os mesmos sintomas da aflição: ansiedade, angústia, dor,
mágoa... Constituindo-se, portanto, em aflição
de alta voltagem e apresentando um detalhe preocupante: enquanto aflição encarna o lado negativo de um
estado de descontrole emocional – mesmo que sob aparente controle –
o estresse ganha a aura de
charme, glamour, fervor pessoal/profissional edificante.
Hoje, quando se diz que tal pessoa está estressada, é sinal de dedicação, de
zelo àquilo que faz. Na verdade, aflição
e estresse são “farinha do
mesmo saco”. E o pior: matam e infelicitam igualmente. Voltemos ao
apóstolo Paulo e à sua exortação. A carta, provavelmente escrita da prisão, foi
um gesto pessoal de gratidão e alegria pela ajuda dos irmãos de Filipos em momentos
difíceis de sua ação missionária e objetivava manter os filipenses firmes na fé
diante da intensa perseguição. Era também elemento de consolo ao próprio
missivista, àquela altura preso e certamente destinado à morte. Portanto,
autoridade não faltava a Paulo para dizer: “não vos afligis de coisa
alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela
oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo
Jesus”.
Ficou claro? Vejamos. A exortação tem um primeiro passo (antes), um segundo passo (durante) e um terceiro
(depois). O primeiro está bem claro no texto (antes): “antes, as vossas
petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus”. Ou seja, antes da
aflição lhe dominar ore a Deus, entregue sua dor a Ele. O segundo passo
refere-se à oração, à comunhão com Deus. Até agora nada de estresse, de
aflição. Ore. Ore. Depois celebre a ação de Deus (“com ação de
graças”) pela fé. O terceiro passo é receber a paz de Deus, que excede,
que vai além, que guarda seu coração em Cristo. Para ficar bem claro: antes de
tudo entregue o problema a Deus. E confie; depois ore e celebre – pela fé
– que a solução virá; por fim receba a paz, a paz que os incrédulos não
conhecem nem entendem. Difícil? Nem tanto. É melhor ter Deus de parceiro no
estresse do que arrancar os cabelos sozinho. E você ainda tem
cabelos?
fonte: e-mail.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
VIII COLÓQUIO DE ESTUDOS E ARTES E LITERATURA BARROCA E II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DEARTE LITERATURA BARROCA - CONVITE
UFRN promove eventos em Arte e Literatura Barroca entre os dias 12 e 14
O
Grupo de Pesquisa Ponte Literária Hispano-Brasileira (GPPLHB) e o
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promovem o VIII Colóquio de
Estudos de Arte e Literatura Barrocos e o II Seminário Internacional de
Arte e Literatura Barroca entre os dias 12 e 14 de novembro.
A abertura será na segunda-feira, 12, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), a partir das 16h e contará com a exposição “Barroco Transversal”, tendo como expositor Armando Sérgio dos Prazeres, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo.
Com o apoio dos Departamentos de Letras (DLET) e de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM) da UFRN, o evento tem o objetivo de promover o diálogo entre pesquisadores que transitam entre a produção barroca e o pensamento contemporâneo.
Na programação, estão previstas conferências, lançamentos de livros, exposições e recital. Para conferir a programação completa acesse ww.cchla.ufrn.br/barroco2012.
Mais informações sobre os eventos através dos telefones: 9171-9372 (Paula Pires) e 9646-2227 ou ainda através do e-mail: hispanobrasileira@cchla.ufrn.br
A abertura será na segunda-feira, 12, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), a partir das 16h e contará com a exposição “Barroco Transversal”, tendo como expositor Armando Sérgio dos Prazeres, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo.
Com o apoio dos Departamentos de Letras (DLET) e de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM) da UFRN, o evento tem o objetivo de promover o diálogo entre pesquisadores que transitam entre a produção barroca e o pensamento contemporâneo.
Na programação, estão previstas conferências, lançamentos de livros, exposições e recital. Para conferir a programação completa acesse ww.cchla.ufrn.br/barroco2012.
Mais informações sobre os eventos através dos telefones: 9171-9372 (Paula Pires) e 9646-2227 ou ainda através do e-mail: hispanobrasileira@cchla.ufrn.br
fonte:agecom
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