quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES, SUCESSO DE PÚBLICO E CONTEÚDOS...

Em solenidade recheada de escritores, poetas e convidados, a União Brasileira de Escritores recebe seus convidados no Auditório da Academia de Letras do RN.
 

DR. EDUARDO ANTONIO GOSSON
PRESIDENTE DA UBE/RN E DO EPE
O Presidente, Escritor, Poeta e Advogado, Dr. Eduardo Gosson, iniciou a assembléia com uma saudação especial ao seu filho Fausto, falecido recentemente. 
Apos essa homenagem ao Filho Fausto, o Presidente leu um resumo de biografia de cada homenageado e entrega de uma placa dourada.

Neste V encontro de escritores, pode-se notar o crescimento do evento, as escolas públicas da Capital, encontram presentes, e tem-se visto um aumento de público. Eu particularmente participo desde o 3º encontro, em que tive o privilegio de participar de uma mesa redonda, que falava sobre o “oficio de escrever”.
Parabéns a União Brasileira de Escritores, instituição que tenho o privilegio de ser membro e que, vem desenvolvendo importante papel na sociedade no que tange a arte de escrever.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ARTE E LITERATURA BARROCAS - UFRN - CONVITE



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através do Grupo de Pesquisa Ponte Literária Hispano-Brasileira (GPPLHB) e do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), promove no período de 12 a 14 de novembro, o VIII Colóquio de Estudos de Arte e Literatura Barrocas e o II Seminário Internacional de Arte e Literatura Barrocas.

A abertura acontece dia 12, às 16h, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e contará com a exposição “Barroco Transversal”, tendo como expositor Armando Sérgio dos Prazeres, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu-São Paulo.

O evento que conta com o apoio dos Departamentos de Letras (DLET) e de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM) da UFRN tem o objetivo de promover um diálogo entre pesquisadores que transitam entre a produção barroca e o pensamento contemporâneo. Assim, convida a todos a um encontro de vários barrocos e múltiplos discursos.

Conferências, lançamentos de livros, exposições e recital compõem a programação do Colóquio e Seminário que pode ser acompanhada através do site: www.cchla.ufrn.br/barroco2012.

Mais informações através dos telefones: (84) 9171-9372 - Paula Pires (DLET), (84) 9646-2227 - Reny Maldonado (DLLEM) ou ainda através do e-mail: hispanobrasileira@cchla.ufrn.br.

FONTE: AGECOM - POR E-MAIL.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF

AGLOMERAÇÃO E PERSONAGENS

PARTE III
OS GALHOFEIROS.
No Grande Ponto, nos domingos de carnaval, pelas 9 horas, faltava chão. Zé Areia, cabeça raspada, bermuda surrada, camiseta regata e faixa de Rei Momo, protestava contra a escolha do mítico personagem real feita pela municipalidade. A plateia açulava e Zé Areia, irreverente, espirituoso e desbocado era o espetáculo. Já meio barro, meio tijolo por conta da cachaça, cedia a cena para Zé Herôncio, Roberto Freire, Luís de Barros, acolitados por Cancão, o motorista da mais absoluta confiança, que chegavam para inaugurar o edifício RIAN, homenagem do empresário Amaro Mesquita à D. Nair, sua esposa.
As promessas da construção do prédio eram constantes. No entanto um tapume, da esquina da Avenida rio Branco, ao café São Luiz, protegia o terreno que permanecia intocável com seus pés de urtigas e carrapateiras. A demora na edificação permitia que Zé Herôncio e companheiros armassem o cenário na frente da Casa Vesúvio, procedendo a solene inauguração, com o corte da fita simbólica, benção do local, generosos brindes levantados meio aos discursos incrivelmente irônicos. E isso só terminou quando, realmente, o Rian foi entregue á cidade, onde se instalaram no térreo a Confeitaria Cisne, dos irmãos Miranda, e na sobreloja o Salão Bom Jesus, do Antônio Guedes.
Não demorava o entreato e logo o espaço era ocupado pelo desfile do Bloco do Jacu. Surgia quase de surpresa, talvez de algum acesso lateral à Rua João Pessoa. Um carroceiro, fantasiado como se fosse o general da banda, conduzia seu transporte na direção da Praça Pio X. Atrás, iluminada pela cachaça a caterva ululante, acompanhada de bombo, tamborim e tarol, cantava alto saudando o pobre pavilhão, onde se via o desenho de uma ave deitada num galho de árvore. A música não valia nada e o estribilho, sempre repetido, fazia corar a pureza das senhoras e a falsidade dos beatos:
“O Jacu saiu de casa pra brincar seu carnaval.
Há Jacu, há Jacu, há Jacu no pau”.
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domingo, 28 de outubro de 2012

ALUNO DA E.E. PROFESSOR JOSÉ FERNANDES MACHADO - PONTA NEGRA/RN - GANHA CONCURSO DE CORDEL




3º COLOCADO NO PRÊMIO COSERN DE LITERATURA DE CORDEL EM 2012 – CATEGORIA ENSINO MÉDIO

Direito do Cidadão, Dever da Cidadania   
MIGUEL FRANCO – 2ª SÉRIE B NOTURNO  
                                                          
 1                                                                                               
Querido leitor-ouvinte,
Preste bastante atenção,
Pois vou falar de um assunto
Interesse da nação;
Falar sobre os direitos
Que deve ter o cidadão.

2
São direitos e deveres
Que precisamos cumprir,
Valorizando as leis
Que permita o ir e vir;
Liberdade para todos
É preciso garantir.

3
Por isso, ser cidadão,
Meu amigo, vou dizer:
É praticar a justiça
Sem ter medo do poder;
É expandir a visão
Na vida poder crescer.

4
Então, faça a sua parte
Pratique cidadania;
Todo dia, ao acordar,
Levante e dê bom-dia
Ao seu pai e ao seu irmão
Que são sua companhia.

5
Procure ser cidadão
Use bem o seu saber;
Respeite o seu irmão
Como ele merecer;
Cidadania se faz
Não carece entender.



6.
Porque se não praticar
De fato a cidadania,
O homem passa a agir,
De uma noite para o dia,
Como um jumento velho
Que não tem sabedoria.

7
De fato, a cidadania
É amor ao seu irmão;
Acontece no momento
Em que você dá a mão
Ao pobre que pede esmola;
Isso é mais que compaixão.

8
O cidadão que é honesto
Tem muito o que plantar;
Uma boa iniciativa
É querer participar
De um projeto que combata
O preconceito que há.

9
Cidadão, cidadania
É preciso entender;
Ninguém pode mais negar
Que não se pode viver
Sem ela no nosso meio
Para poder conviver.

10
Se você é diretor
Empresário ou patrão,
Pratique a cidadania
Ajudando seu irmão;
Olhe para o empregado
Que é futuro da nação.

11
Um cidadão só aprende
No convívio todo dia;
Aprendendo a respeitar
Agindo com alegria;
O respeito é necessário
Pra João e pra Maria.


12
Agricultor ou gari
Motorista ou doutor
Vendedor ou cozinheiro,
Seja o que você for;
Pratique a cidadania
Respeitando com amor.

13
Pois se a vida já é linda
Melhor poderá ficar;
Basta usar a decência
Aqui e em qualquer lugar;
Porque um bom cidadão
Conjuga o verbo amar.

14
Naquilo que for fazer
Procure ter atenção;
Seja em casa ou no trabalho
Faça de bom coração;
Exercer cidadania
Combina com compaixão.

15
Por isso, por tradição
Procure sempre dizer
A verdade aonde for
De manhã ao anoitecer,
O homem que pensa bem
Aprende com o seu fazer.

16
Cidadão que é consciente
Vota com sabedoria;
No dia da eleição
Vai votar com alegria;
Política e cidadania
São os guias do seu dia.

17
Também o bom cidadão
Respeita a natureza;
Não joga lixo na rua,
Nem discrimina a pobreza;
Com ato de compaixão
Exprime sua nobreza.





18
Leitor, agora escute
Preste bastante atenção.
Pois vou dar um bom exemplo
Do que é ser cidadão;
Todos deviam querer
Um pouco dessa missão.

19
Na rua, lá onde moro
Tem um vizinho valente;
Seu nome é Seu Francisco
É um sujeito decente;
Com a prevaricação
Ele não é conivente.

20
Pois ele é motorista
De uma instituição federal,
Mas o carro que dirige
Não fica no seu quintal;
Ele é muito correto
Uma pessoa legal.

21
Em vinte anos de cargo
Nenhum dia ele faltou;
Dirige com muita calma
Como um bom condutor;
Respeita o sinal vermelho
Nenhuma multa ganhou.

22
Os vizinhos lá da rua
Querem a ele muito bem,
Pois é muito educado
Não desrespeita ninguém;
O seu lema é fazer
O bem sem olhar a quem.

23
Outro exemplo que conheço
É preciso relatar;
É o de uma senhora
Que ajuda a quem está;
Passando necessidade
Ela leva pra cuidar.





24
Ela faz uma sopinha
Dá ao pobre com um pão;
Ela dá um cobertor
Estendendo com a mão;
É um exemplo de mulher
Ela faz de coração.

25
O seu nome é Dona Chica
Uma mulher sem igual;
Com ela a cidadania
É feita de forma tal,
Que dá gosto até de ver
Isso é fenomenal.

26
Dona Chica outro dia
Encontrou uma mala cheia
De dinheiro entupida
Como um balde de areia;
Entregou tudo ao dono
Não botou nada na meia.

27
Se todos agissem assim
O mundo era diferente;
Existiria a irmandade
Todos seriam contentes;
Cidadania se faz
Plantando como semente.

28
Seja rico, ou seja pobre
Cada um deve fazer
Um pouquinho todo dia
Para a vida merecer;
Trate a todos com respeito
Pois assim há de vencer.

29
Espalhe a cidadania
Para todos os irmãos;
Ensine pra que a criança
Aprenda a partir o pão;
Isso é mais que um dever
Para todos da nação.





30
É dever do cidadão
Votar com sabedoria,
Escolhendo um candidato
Que trabalhe noite e dia
Para o Brasil progredir
Com muito mais alegria.

31
Por isso tenha cuidado
Quando a água usar;
Não deixe que a “cachoeira”
Leve tudo para o mar;
Economize energia
O bom é participar.

32
Ao fazer esse cordel
Senti muita alegria;
Falando sobre o assunto
Gastei minha energia;
Espero ter explicado
O que é cidadania.

fonte: informação recebida por e-mail.