sábado, 30 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


A IGREJA PODE SER MODERNIZADA?






                        Com a renúncia do Papa Bento XVI, e a conseqüente eleição de um novo mandatário na Igreja Católica Romana, voltaram a pipocar as velhas e lamentosas vozes que tentam, a todo custo, pressionar a Igreja no sentido da modernidade. Para estes parece até que os problemas da humanidade não serão resolvidos “se a Igreja não se modernizar”. Estranho tudo isso. Onde já se viu Igreja se modernizar? Se as tentativas de modernidade se direcionam para alterar os princípios pelos quais a Igreja se move, estão perdendo tempo. Em primeiro lugar, é preciso que tais “experts” sejam sabedores que a Igreja é implantada, fincada, fundamentada, enraizada, alicerçada nos princípios estabelecidos por Jesus Cristo. Seu funcionamento, portanto, independe dessa discussão. São questões espirituais, imateriais, inacessíveis a propostas que busquem enlaçar a Igreja em um “contexto reformista mundano”.
                        Quem trata desses assuntos, sem a devida autoridade e conhecimento, precisa saber que a Igreja não atua segundo o pensar humano, muito menos segundo a visão e objetivos de movimentos que surgem ao bel prazer de grupos, partidos políticos, ONGs e associações de qualquer natureza. Afinal, a Igreja não é deste mundo, embora por aqui esteja. Ora, se a Igreja é de Jesus – e ele afirmou categoricamente “eu não sou deste mundo, como eles (a Igreja) também não o são” – como querer misturar no mesmo entendimento a Igreja Dele com desejos seculares? Além de paradoxal, isso é inadmissível! Se não vejamos: será possível modernizar o amor, o perdão, a salvação, a santidade, a fé, a compreensão, a humildade, a tolerância...? Como fazer para tornar modernos princípios eternizados pelos ensinamentos de Jesus – e em vigor desde que o homem habita a face da Terra?
                        De estarrecer nisso tudo é vermos teólogos se juntando a coros de personalidades famosas, ateus, místicos, líderes políticos... (gente, enfim, sem o menor conhecimento sobre o assunto), arrotando sapiência (distorcida) e entendimento (enviesado) sobre tema de natureza imutável – e do qual não entendem bulhufas. Bradam, arreganham os dentes pelas mudanças ditas modernas (porém de todo impensáveis) no discurso e no posicionamento da Igreja. Ora, essa modernização vem ocorrendo normalmente através do tempo – onde é possível ocorrer. O apóstolo Paulo evangelizava a pé, a cavalo; hoje os missionários se utilizam de carro, de ônibus, de navio, de trem... Portanto, fazendo uso de modernos meios de locomoção. Por outro lado, é intenso e visível, em todas as partes do mundo, o trabalho de evangelização pelo rádio, pela tv, pela mídia impressa, pela internet. Isso é modernismo ou não?
                        Hoje, os templos já atendem os ditames da modernidade com ar condicionado, som de qualidade, data show, instrumentos musicais sofisticados, além de mudanças no governo e na arquitetura. Modernidade, cara pálida, modernidade... Querer que a Igreja vá além disso é tentar enquadrá-la numa categoria à qual ela não pertence, pois a Igreja não é deste mundo. É parte inamovível do Reino de Cristo. E quem Nele passa a crer o faz sabedor dessa realidade. Afinal, “quem ama as coisas desse mundo não é de Deus”. Muitos que tentam jogar a Igreja na vala comum do mundanismo o fazem por ignorância, por desconhecimento da Palavra. Outros, porém, agem conscientemente na defesa de interesses cujo propósito é o de desvirtuar, secularizar a obra de Jesus – e tal intento jamais será alcançado. Aliás, sobre a Igreja, Ele próprio sentenciou “... e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela”. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

SUPLICAS DE AMOR

Eu luto comigo mesma
para acabar sua lembrança
eu juro e coisa de infância
esse desejo latente.

Essa agonia doente

que me invade todo o corpo
a saudade e uma constante
dos teus beijos, teu abraço
teu carinho e teu corpo
invadindo minha cama
meu Deus não sei mais o que faço
para acabar essa lembrança
que vive a todo instante
estonteando minha mente
pedindo o seu carinho
gritando de alegria,
como era bom nossos momentos
como era lindo nossos instantes
não sei meu Deus o que fçao
vivendo de você ausente!

DESENGANO

O seu amor moreno belo
era somente fogo de palha
não durou nem uma invernada
so machucou, so agrediu.

Pensei que estava sonhando
quando nos seus braços me entreguei
achei que tinha encontrado
o Principe que tanto quiz.

Quão grande foi meu engano
tu não compreendes o encanto
você somente curtiu.

Depois de tudo sumiu
passou a agredir somente
pra me fazer entender assim tua partida.

A VOZ POETICA DE TIAGO WOLSEN MORAES - NATAL/RN

o soneto de Tiago
Urbanização Interna


Não sei por quanto tempo

Espero que seja por pouco

Vou acabar ficando louco

Inevitalmente um sedento


Sede de sentir o mesmo vento

Caminhar contigo na estrada

Compartilhar da mesma olhada

Ser teu tijolo e seu cimento


Urbanizá-la em um momento

Edificar a mansão do amor

Decifrar sua beleza sua cor


Pintar teus olhos implacantes

Alicerçar telhados flutuantes

Instalar beijos apaixonantes

quarta-feira, 27 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


O SILÊNCIO DE ADÃO  
                                                                                                                                                           






                       O silêncio é uma atitude estranha. Na maioria das vezes, apresenta-se como demonstração de humildade, de submissão, de renúncia. Em outras, deixa transparecer o verniz da covardia, da omissão. Mas não deixa de ser um comportamento contraditório, polêmico até. Jesus, por exemplo, deu conotações edificantes ao silêncio. Utilizando-se dele, deixou Pilatos maravilhado e seus acusadores totalmente desnorteados, sem terem o que dizer. Calado, ele eternizou um momento em que o esperado, de sua parte, era que falasse, argumenta-se, se defendesse das acusações injustas que lhe imputavam. Do episódio saiu engrandecido. O seu silêncio rasga os séculos até os dias de hoje como elemento de sabedoria, de renúncia, de negação de si mesmo. Já outros personagens... Estes, pelo silêncio, fugiram do desconforto de falar e deram péssimo testemunho com essa atitude.  
                        Um livro de um escritor cristão trata do assunto de forma interessante. Com o título “O Silêncio de Adão”, ele trata da paralisia cerebral e da inércia comportamental que acomete a grande maioria dos homens nos cruciais momentos de decisão. E constata que duas atitudes se destacam no universo masculino. A primeira delas é o silêncio simplesmente. Covarde, omisso, pegajoso – e, o que é pior, contagiante. Acontece na ocasião em que se faz necessária a prática do falar em defesa de uma causa, em defesa de alguém e – para não se prejudicar – o homem foge, se cala, se omite. A segunda atitude se traduz na incorporação, pelo homem, da figura do machão, que, não tendo o que falar, não tendo destreza mental para argumentar, opta pelo clássico gesto de usar da violência, de esmurrar a mesa. Em ambas as situações ele dá adeus ao diálogo e fecha a porta ao desabrochar de uma nova realidade.
                       Com este enfoque, “O Silêncio de Adão” trata, enfim, da inclinação histórica que o homem vem apresentando através dos tempos para fugir de suas responsabilidades. O primeiro grande exemplo que o livro apresenta é o de Adão. Sim, o Adão da Bíblia, o primeiro homem. Pela narrativa bíblica, Deus fez de Adão o detentor de todo o plano divino para a humanidade. Só exigiu que Adão e Eva, ela criada posteriormente, não comessem da árvore do bem e do mal. A exigência foi feita especificamente a Adão. Certamente já sabendo disso, a serpente procura Eva para tentá-la na desobediência a Deus, convencendo-a a comer do fruto da árvore. O interessante é que Adão estava presente ao episódio e em nenhum momento se pronunciou contrário ao assédio da serpente a Eva. Fez pior. Além de se omitir, de se calar, concordou com a mulher e comeu do fruto da árvore proibida.
                        Porque Adão de calou? Porque não esbravejou contra a invasão da serpente ao território mental de Eva, terreno que, pelas instruções claras de Deus, teria que preservar? Ao que tudo indica, Adão se curvou ao auditório constituído tão somente de duas pessoas, ao invés de argumentar com as instruções das quais era possuidor. Também através de outro exemplo bíblico, o livro mostra um homem que se utilizou da truculência para resolver uma situação que tinha tudo para ser equacionada pelo diálogo. Trata-se de Caim, o assassino de Abel. Na narrativa bíblica consta apenas um convite de Caim a Abel para irem, juntos, ao campo. Lá, ele matou o irmão sem dar nenhuma chance ao diálogo. Foi a típica atitude de quem, não tendo disposição para se utilizar da fala, preferiu dar “um murro na mesa” para deixar bem claro que o mais forte fisicamente tinha o controle da situação. Será?
                        Esse comportamento também pode ser facilmente observado nos dias de hoje. No casamento, então, nem se fala. Quantos lares desfeitos, destruídos pela fuga, pela covardia, pela indisposição de falar, de dialogar, de enfrentar, da parte do homem, situações de conflito. Pelo exemplo de Adão, nessas ocasiões, só resta, ao universo masculino, duas soluções: ou se cala, se omite e vai embora, consumando a separação, ou dá um murro na mesa e vence a situação pela truculência, pela violência, pela lei do mais forte. E vence? Será vitorioso um homem que só sabe resolver suas questões pela violência, pela força? Essa, lamentavelmente, é a herança que o primeiro homem nos deixou. Como antídoto, temos a herança que o segundo homem nos legou, Jesus. Este sim, o Adão perfeito. Que tal conhecê-lo, para passar a praticar o silêncio que edifica e a fala que constrói?                 

 recebi por e-mail.

domingo, 24 de março de 2013

SAVIO HACRYADT - CHEFE DE GABINETE DA PREFEITURA DE NATAL, DIALOGA COM PRESIDENTE DO SINTE/RN

Republico matéria do jornal de hoje, 26/02/13

Ao ler essa matéria muitas coisas com relação a rede municipal de Natal fica esclarecido!

O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura do Natal, Sávio Hackradt, recebeu na tarde desta segunda-feira (25) a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE-RN). Na oportunidade, o secretário recebeu das mãos da presidente do SINTE-RN, Fátima Cardoso, uma pauta de reivindicações que a categoria definiu na última assembléia geral da categoria, ocorrida no dia 18 de fevereiro.
O documento contém os pensamentos, diretrizes e desejos da entidade para o pleno funcionamento da rede municipal de ensino. Condições estruturais das escolas e centros municipais de Educação, estrutura de trabalho com qualidade e melhorias nas questões salariais foram os principais pontos destacados no documento entregue ao representante do Executivo natalense.
Sávio Hackradt lembrou que, mesmo com pouco tempo de gestão, a nova administração agiu com celeridade para garantir o inicio do ano letivo na rede municipal de ensino, marcado para esta quarta-feira (27). O secretário ressaltou também o pagamento dos salários atrasados dos professores e funcionários terceirizados, a parceria com as Forças Armadas para realização de melhorias estruturais nas escolas, a convocação de 253 novos mestres para substituição dos professores licenciados, a parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte para utilizar alunos do curso de Pedagogia como auxiliares de sala e a garantia da merenda escolar, elemento básico para os alunos. “Todas essas medidas mostram que a atual gestão tem um olhar especial para a Educação, por entender que esse é o melhor caminho para a melhoria da qualidade de vida da população”, definiu Sávio.
A presidente do SINTE-RN elogiou a rápida resposta da Prefeitura na solução dos problemas que emperraram o pleno funcionamento da rede municipal de ensino nos últimos anos. Segundo Fátima Cardoso, Natal passou por um processo de regressão no campo pedagógico e precisava de uma recuperação imediata. “Professores e alunos sofreram muito com a péssima gestão recente da pasta, mas nesse pouco tempo, o novo governo mostrou que o futuro promete ser positivo”, disse ela.
A sindicalista lembrou ainda que a categoria deseja manter sempre um canal de dialogo aberto com a Prefeitura para a discussão das pautas da categoria, posição compartilhada e reforçada pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt: “Nós entendemos que o diálogo é sempre o melhor caminho e estamos de portas abertas para ouvir e discutir o melhor caminho para a Educação municipal”.

 

GOVERNO DO RN DECRETA PONTO FACULTATIVO - VEJA


BANDEIRA RN
RIO GRANDE DO NORTE



DECRETO Nº 23.305, DE 22  DE MARÇO DE 2013.
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V, da Constituição Estadual,

D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no dia 28 de março, quinta-feira, excetuando-se aquelas atividades que sejam consideradas essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 22 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República.

ROSALBA CIARLINI
Antônio Alber da Nóbrega