domingo, 6 de outubro de 2013

A VOZ POÉTICA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN

ADORMECEU PARA SONHAR 
 Para a poetisa Lucia Helena

 Sim, é verdade. Fausto, meu filho,
 Adormeceu para continuar 
 Sonhando 
 Porque a vida aqui não basta:
 Obrigações, 
 Rituais
 Grandes interrogações: "-donde eu vim,"
 “Por que estou aqui?”
 “-Para onde vou?” 
 E a morte a nos acompanhar
Por não agüentar a barbárie 
 Meu doce menino 
 Resolveu 
 ADORMECER PARA SONHAR!

 *Eduardo Gosson é presidente da UBE/RN

sábado, 5 de outubro de 2013

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN


QUEM ESTÁ COMENDO ALFARROBAS?

                                                            
contato com o autor:



                          Na parábola do filho pródigo, contada na Bíblia, (Lucas, capítulo 15, versículo 11 em diante) de conteúdo bastante conhecido, fica esboçado o desejo muito forte, da parte de um dos principais personagens da história, em conquistar muito cedo a liberdade. Trata-se de um dos filhos de um próspero fazendeiro que não estava aceitando a realidade simples, bucólica, singela até, que vivia no campo. Ele queria rebuliço. Queria viver novas emoções, experimentar o que se passava no horizonte distante da cidade. As notícias chegavam até ele com cores fortes, dando conta do charme, do frisson, dos prazeres que a urbe oferecia. Assim, essas informações começaram a atiçar sua curiosidade. E o desejo de colocar a mão noutro estilo de vida se instalou, definitivamente, em seu íntimo. Só uma coisa ele não sabia: o preço que teria de pagar pela liberdade precocemente conquistada.
                        Os problemas começaram na divisão do patrimônio. O pai do rapaz não estava preparado para fazer a partilha da riqueza. Mas, para atender à vontade do filho, aceitou vender parte dos bens da família para antecipar a cota que cabia ao herdeiro tão ansioso. O desfecho da história todos conhecem: o moço pegou o dinheiro da herança e partiu para a cidade, onde torrou a fortuna inteira. Arruinado, teve que trabalhar. E, como não tinha nenhuma qualificação profissional, contentou-se com o primeiro emprego oferecido. Nesse momento o preconceito começou a falar mais alto e a sua condição de falido fez surgir a face cruel da frieza e da insensibilidade humanas. O rapaz, antes tão cheio de amigos e de garbosos companheiros da alta sociedade, fora contratado para tratar de porcos. Assim, de repente, viu-se rodeado apenas pela solidão do curral dos porcos e pelo fedor sempre presente dos animais.     
                        Além do mais, cuidar de porcos era uma atividade desprezível. Segundo a tradição, eram animais impuros. Mais degradante ainda, e inteiramente impensável, era dividir com eles a comida, o que terminou acontecendo em razão da sua penúria financeira. Os porcos eram alimentados com alfarrobas, fruto, em forma de vagem, da alfarrobeira, árvore comum na Palestina. E as pessoas sem recursos, em caso de extrema necessidade, também recorriam a ela para fugir da fome. O moço chegara, assim, ao fundo do poço. E a ansiedade da juventude, enfim, cobrara seu preço. Agora, o que fazer? Como sair de posição tão humilhante? O filho decidiu, então, voltar ao pai. O consumo da alfarroba, na história do filho pródigo, representa o estágio mais dramático na luta de um homem pela sobrevivência, semelhantemente aos que ainda hoje, praticando uma rotina degradante, recorrem à lata do lixo.
                        Estes o fazem tão somente para continuar a ruminar sua miséria e indigência. Já o rapaz encontrou na alfarroba o desfecho doloroso pela busca ansiosa, insana até, pela liberdade, sem dispor ainda de uma estrutura psicológica condizente para tanto. Na Bíblia, há um livro de uma sabedoria imensa, o Eclesiastes, que diz em seu capítulo 3, versículo 1: “Tudo tem seu tempo determinado”. Antecipar o tempo pode acarretar prejuízos incalculáveis, além de dar início, precocemente, ao consumo de porções indigestas da vida. Portanto, retornar ao pai foi, antes de tudo, um gesto de maturidade. Uma prova de sensatez. Já o fazendeiro, no episódio, representa a figura do próprio Deus. Que se coloca sempre de coração aberto para receber – e perdoar – o filho que retorna ao lar paterno. Mesmo que este tenha decidido, por conta própria, antecipar seu tempo, causando ao pai, com isso, incontáveis prejuízos.

fonte:por e-mail

domingo, 29 de setembro de 2013

A VOZ POÉTICA DE JOELZA BARBALHO - NOVA CRUZ/RN



SAUDADE

E se eu mandar a tristeza embora?
Que vá junto a dor e a saudade
Leve pra longe toda infelicidade

Eu quero amor no coração,
Carinho e atenção
Quero meu sorriso de volta,
A alegria e o prazer
Quero ser feliz somente com você.

Saudade que dói e não mata
Saudade que só me maltrata
Por não ter você aqui
Saudade eu quero sentir,
Saudade de tanto sorrir.

Saudade de não ficar triste,
E o prazer é que você existe!
Apenas não está do meu lado,
Por isso eu sonho acordado
Com a hora de você voltar
Para enfim poder me alegrar
E a dor da saudade passar.

JOELZA BARBALHO

A VOZ LITERÁRIA DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN


ELEITOR “ASSUM PRETO”
                                                          

                       Luiz Gonzaga, na música “Assum Preto”, relata o sofrimento de um pássaro que fora mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Seus versos ainda ecoam pelas mentes e corações nordestinos de todos os portes e tendências: “Assum preto seu cantar é tão triste quanto o meu, também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. O lamento mostra o sofrimento do personagem ao se ver privado da presença da amada. Segundo ele, da mesma forma que a vida impusera o furo aos olhos do pássaro “para ele, assim, cantar melhor”, também lhe colocara numa situação de dor, com a perda da mulher amada. Ambos fazem do sofrimento o combustível necessário para aprimorar a inspiração, enquanto também fazem do novo canto motivo para suportar as agruras da vida. Nenhuma penalidade, entretanto, surge para o terceiro personagem da história, o causador de tudo.
                    Este se esgueira pelo anonimato sem pagar pelo seu crime. Afinal, a letra deixa bem claro que alguém, na música não identificado, havia furado os olhos do pássaro. O canto também ressalta o prejuízo sentimental que alguém sofrera porque outro roubara o seu amor, “que era a luz, ai, dos óios meus”. Como se vê, esse terceiro personagem causou sofrimento e dor e, no entanto, nenhuma penalidade lhe aconteceu. Essa pérola do cancioneiro nordestino também serve de metáfora para as práticas atuais na vida política brasileira. Políticos inescrupulosos “furam” os olhos do eleitor, para que este não consiga enxergar a realidade dos seus atos, enquanto outros “roubam” os sonhos daqueles que neles depositaram sua confiança. O resultado é eleitor lamentando a cegueira na qual vem tateando há muito tempo e eleitor que teve tirado de si a luz dos seus anseios, de seus desejos perdidos e destroçados.
                     Políticos atuais representam bem esse personagem. À numerosa galera, ou seja, o eleitorado, os olhos foram furados. Durante longo tempo militantes de certo partido celebraram a pureza ideológica da agremiação sem se dar conta do enorme abismo que separava “as conversas pra boi dormir” da verdadeira realidade. Com raríssimas exceções, ninguém da massa, da famosa militância chegou a enxergar o mastodôntico estelionato que era praticado à vista de todos. Como descobrir o jogo se estavam todos cegos? E, como nos versos da música eternizada por Luiz Gonzaga, o pássaro com os olhos cegos canta – e canta muito melhor! O desempenho da militância era de fazer inveja aos demais partidos. A cegueira motivava inspiração toda especial. Ir às ruas, comprar camisetas, bottons e bonés do próprio bolso, além de brandir, com aguerrida devoção, os dogmas do partido, tudo era feito com cega determinação.
                     Aos demais eleitores sobrou também o lamento pela dura realidade. “Também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. Quanta gente no Brasil embalou seus sonhos, seus maiores anseios civis em cima das promessas defendidas por famosos políticos, não é verdade? Para muitos era como se fosse um novo amor, algo arrebatador, que lhes traria um novo país. No Brasil esse fenômeno aqueceu mentes e corações de milhões e milhões de apaixonados, de embevecidos, que creram em um novo amanhã. A eles, com raríssimas exceções, restou a descoberta da dura realidade: olhos furados de uns; sonhos roubados de outros. De palpável apenas o seguir tranqüilo do causador de tamanha decepção. Pois devagarinho, devagarinho, tal figura vai se esgueirando pelos desvãos da impunidade, deixando atrás de si o som de um forte lamento. “Assum preto meu penar é tão triste quanto o seu...” 

fonte:por e-mail

sábado, 28 de setembro de 2013

EVOLUÇÃO MAIS FORTE NA TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS DE 5 A 5 ANOS.

Pnad 2012


No Brasil, 98,2% das crianças de seis a 14 anos frequentavam a escola em 2012, conforme apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira, 27. Os números indicam ainda que a taxa de escolarização das crianças de cinco e seis anos atingiu 92%, enquanto em 2002, apenas 77,2% de crianças nessa faixa etária estavam na escola.
O número de crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos fora da escola no Brasil caiu 4,8% de 2012 em relação a 2011.

De acordo com a pesquisa, em 2012 o país tinha um total de 44,8 milhões de pessoas de quatro a 17 anos, idade correspondente aos ciclos da pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Desse total, 41,5 milhões estavam matriculadas na escola, o que significa que 92,6% das crianças e jovens estão na escola.

O percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2012 foi de 84,1% da população nessa faixa etária. Dos 10,4 milhões de jovens dessa idade, 8,7 milhões estão na escola.

Os números refletem o esforço que o Ministério da Educação tem feito para consolidar ações estruturantes na área de educação. Para a educação infantil, o governo federal tem investido na ampliação do número de creches, firmando parcerias com as prefeituras e utilizando metodologias inovadoras, como os modelos pré-moldados. No ensino fundamental, o governo federal ampliou o número de escolas em tempo integral. Atualmente, já são mais de 49 mil unidades com jornada diária de sete horas. A meta para 2014 é chegar a 60 mil escolas.

Para garantir a permanência dos estudantes do ensino médio, o MEC está formulando juntamente com o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) a proposta do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, com adesão de todos os estados brasileiros. Atualmente, 86% da oferta do ensino médio é feita nas redes estaduais de ensino.

Entre as ações estruturantes que o MEC vem realizando, investimentos em programas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o recém-criado Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), bem como a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, ajudaram a impulsionar melhorias consistentes nesta etapa da educação básica, oferecendo mais oportunidades e estímulo aos estudantes. Com a meta de atingir oito milhões de matrículas até 2014, o Pronatec oferece cursos técnicos e profissionalizantes de forma concomitante ao ensino médio. Desde o início do programa já foram realizadas 4,2 milhões de matrículas. Já o Sisutec ofereceu em sua primeira edição mais de 240 mil vagas em cursos gratuitos de 800 a 1200 horas para alunos já formados no ensino médio que fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Além de ampliar as escolas em tempo integral e investir na melhoria da infraestrutura das escolas, o MEC também investirá no programa Ensino Médio Inovador, por meio da ampliação da carga horária, de 2.400 horas para 3 mil horas, acrescidas, portanto, de 600 horas a serem implantadas de forma gradativa, e ampliação da adesão, visando alcançar a totalidade dos estados. A meta para 2013 é de 5 mil escolas e 10 mil para 2014.

Mesmo com este conjunto de ações, o MEC reconhece que o ensino médio ainda é um grande desafio. Por isso, o MEC continuará trabalhando intensamente, em parceria com as redes de ensino, para superar gargalos históricos, como a adequação idade-série para jovens de 15 a 17 anos que ainda estão no ensino fundamental, bem como a busca ativa de mais de 900 mil jovens de 15 a 17 anos que ainda estão fora da escola.


Assessoria de Comunicação Social

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Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7% nos últimos oito anos
Palavras-chave: educação infantil, educação básica, educação profissional, analfabetismo
site do mec

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ESCOLA PÚBLICA DO RN ESTÁ ENTRE AS SEIS MELHORES GESTÕES DO PAÍS

A Escola Estadual Terezinha Carolino, de Jaçanã, é uma das seis escolas estaduais de melhor gestão do país, segundo o Comitê Nacional de Avaliação do Prêmio Gestão Escolar 2013, do Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed. Além da escola potiguar, outras cinco escolas do país receberão um prêmio de R$ 10 mil e o diploma de “Escola Destaque Nacional”. Dentre elas, sairá a grande vencedora, que receberá R$ 30 mil e o título de ”Escola Referência Brasil”, no dia 31 de outubro, em Brasília.

Essa é a segunda vez consecutiva que uma escola do Rio Grande do Norte se classifica para a final do prêmio de Gestão Escolar. Em 2012, a escola estadual Presidente Kennedy, de Natal, também ficou entre as seis melhores do país e conquistou destaque nacional. Feliz com o resultado, a secretária de Estado da Educação, Betania Ramalho, parabenizou o diretor da escola, Oton Mário, e a equipe da unidade. “Não há segredo para uma escola conseguir bons resultados. Quando o diretor e os professores trabalham juntos, com o acompanhamento da comunidade escolar, os alunos sempre saem ganhando.”

Ligada à 7ª Diretoria Regional de Educação, a escola Terezinha Carolino apresenta um prédio bem conservado, possui sete salas de aula, salas administrativas bem organizadas, grêmio estudantil e um serviço de rádio que permite a comunicação entre as salas de aula. Entre as ações desenvolvidas em parceria com o grêmio, a equipe gestora e docente articula a realização de atividades temáticas e passeios ciclísticos, envolvendo a comunidade. Além disso, dispõe de materiais, como globos, mapas, dicionários, revistas, paradidáticos, moldes, projetores, TV , jogos matemáticos, tela digital e videoteca, para as práticas pedagógicas.

De acordo com o presidente da comissão estadual do Prêmio de Gestão Escolar, Edmilson Simplício, um dos critérios usados para a participação no prêmio é o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica - IDEB. “Nos últimos anos, a Escola Estadual Terezinha Carolino, aumentou seu índice de 3,2 para 4,3. Sem falar do crescente índice de aprovação e diminuição da reprovação, que também contaram para a conquista na final nacional.”

O diretor da escola, professor Oton Mário de Araújo, relaciona o resultado aos projetos pedagógicos e científicos realizados em conjunto com os professores e alunos. “Todos estavam bastante empolgados com a possibilidade de realizar um bom trabalho na escola, tanto que a comunidade também nos ajudou, de forma voluntária, a manter a escola bem cuidada”, disse ele. Em novembro, Oton Mário irá participar de um intercâmbio nos Estados Unidos, onde passará 22 dias conhecendo escolas e trocando experiências de políticas públicas em educação.

fonte: assecom da educação
republicado na íntegra

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PROGRAMA MAIS PROFESSORES DO MEC SERÁ NOS MOLDES DO MAIS MÉDICOS


A proposta é levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos para melhorar o desempenho dos alunos

O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado na quarta-feira pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.

Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.


A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.

Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto.

Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.

A proposta prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.

Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante.

Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais (do ensino fundamental), melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta (do Ideb) no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse.

Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.

A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.



fonte: Agência Brasil
republicado na íntegra