domingo, 5 de outubro de 2014

XVII SARAU LITERÁRIO NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS - NATAL/RN

 
A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA EMÍLIA RAMOS
 
CONVIDA VOCÊ E SUA FAMÍLIA PARA PARTICIPAR CONOSCO DO:
XVII Sarau Literário
Natal: Enamorada do Rio, Noiva do Sol e
Amante do Mar
Natalina por fundação
Atraente por suas belezas
Turística por tradição
Agradável pelo seu clima
Linda por natureza.
(Professora Zuilma)
CONVITE
A Educação de Jovens e Adultos – 1º segmento – da Escola Municipal Professora Emília Ramos, tem a satisfação em lhe convidar para o seu XVII Sarau Literário, com o título “Natal: Enamorada do Rio, Noiva do Sol e
Amante do Mar”.
O Sarau será realizado no dia 08/10/2014, às 19h e 30min., na própria Escola, localizada na Avenida Dantas Barreto, 419, Cidade Nova, Natal/RN.
Contamos com a sua presença!

sábado, 4 de outubro de 2014

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO PÚBLIO JOSÉ - NATAL/RN

A ELEIÇÃO QUE JESUS PERDEU
                                                                                                                                                             


      Públio José – jornalista



                            De um lado Barrabás. Do outro Jesus de Nazaré. Entre os dois o procurador romano na Palestina, Pôncio Pilatos, representando o sistema político-militar vigente na região. De Jesus muito se sabe – do ponto de vista histórico. Já do seu legado espiritual pouco se tira proveito. A respeito de Barrabás pouco ou quase nada é sabido. Uma nesga da história narra Barrabás como um criminoso, culpado de sedição e homicídio, que merecia morrer por crucificação segundo a lei romana. Outros historiadores tentam colocar uma neblina de charme à sua biografia, taxando-o de terrorista que promovera algumas ações na tentativa de derrubar o governo romano na Palestina. De uma forma ou de outra alguém que vivia ao arrepio da lei. Merecedor, portanto, de julgamento e condenação, o que de fato ocorrera já que Barrabás estava na prisão tão somente à espera da hora de ser crucificado.
                                 Do ponto de vista eleitoral o cenário estava completo. Num patamar superior – lembrando os palanques de campanha dos dias de hoje – os dois candidatos. Junto a eles o TRE daquele tempo, representado na pessoa de sua excelência Pôncio Pilatos. O período de campanha, embora curto, fora muito bem trabalhado por um dos contendores e seus correligionários. O outro candidato não teve o direito de falar nada, embora anteriormente já tivesse feito inúmeros discursos sobre o seu programa de governo, àquela hora totalmente esquecido. Pelo marketing empregado, havia uma nítida vantagem para Barrabás sobre Jesus de Nazaré. Os cabos eleitorais do bandido doutrinavam o povo sob intenso frenesi. Havia pressa, uma vez que não era desejo da elite religiosa permitir que o eleitorado viesse a raciocinar. Barrabás tinha que ganhar – mesmo que condenáveis os métodos utilizados.
                                 Esse paralelismo em torno dos fatos reais da condenação de Jesus serve para demonstrar como são irracionais, em certas ocasiões, as escolhas que fazemos em nossas vidas. Em sã consciência ninguém deixaria de votar em Jesus para sufragar o nome de Barrabás. Mas todos sabem o desfecho ocorrido naquele tempo. Por leviandade, emocionalismo e superficialismo gritante, cometeu-se uma das maiores injustiças já praticadas pela humanidade, fruto de um processo eleitoral cheio de vício e de técnicas deturpadas de persuasão coletiva. Embora não tendo a carga dramática da escolha que condenou Jesus à morte, o processo político vivido pelo Brasil atualmente tem uma importância crucial para a vida de milhares e milhares de pessoas. E da mesma forma que naquele tempo, processos cavilosos de comunicação e persuasão tentarão vender gato por lebre, fantasia por realidade.
                                 O direito de exercer o voto é algo realmente extraordinário. Através dele ciclos inteiros na vida da humanidade foram alterados. Pela força do voto – não somente o voto do ponto de vista eleitoral, mas todo processo de escolha que envolva um posicionamento, uma alternativa – o que era deixou de ser e o que não era passou a existir. Falo do voto muito além do contexto político. Das tomadas de decisão que temos de adotar diariamente, de pessoas que temos de escolher como companheiros, parceiros, sócios. Dos processos que tomamos parte e que envolvem outras vidas. As chefias nas empresas, o comando nos quartéis, a liderança que exercemos na vizinhança, na comunidade, no seio da família..... Em todo momento há a necessidade de votar, de escolher, de se direcionar. E todo processo de escolha deve ser visto e tratado com responsabilidade e equilíbrio, visando o bem comum.
                                 E Jesus? Ah, a Ele nós traímos diariamente. Há uma tendência generalizada de condenar as pessoas que condenaram Jesus. Assistindo aos relatos da Paixão de Cristo as pessoas choram, se emocionam – e julgam quem levou Jesus à cruz. Acontece que a todo instante um processo de escolha se estabelece diante de nós. Entre o que Ele nos ensinou e o que nosso querer determina. E agora, qual o procedimento a ser adotado? Viver a Palavra que Jesus Cristo nos deixou é o caminho a ser seguido. Perdoar, amar ao próximo, não corromper nem ser corrompido, defender o direito dos mais fracos, dos mais humildes. Mas, será que é assim? Ao agir diferente do Seu legado estamos ou não traindo-O como os escribas e fariseus fizeram naquele tempo? O período eleitoral de agora é também uma oportunidade de praticarmos o bem comum levando a sério o processo de escolha. Você confirma?   


domingo, 28 de setembro de 2014

A VOZ POÉTICA DE ROBERTO PINHEIRO DE ACRUCHE - RIO DE JANEIRO/RJ

TORMENTO

Ah!... Solidão
por que me invade o peito
nesta hora e desse jeito
estraçalhando o meu coração
já amargurado, sofrido, cansado
e sem esperanças?


São madrugadas e madrugadas
que vivo acordado
nesse quarto, isolado,
que assiste calado
o meu tormento,
o meu sofrimento,
num padecimento sem fim!


Ah!...Solidão
esse meu pobre coração
apaixonado chora,
embora, aquela que me adora
esteja tão próximo.

O que posso fazer em fim?
Se quem eu quero perto
deixa-me nesse deserto,
sonhando... sonhando...
com um amor abrasador
excessivo, ardente,
que invade totalmente
esse meu ser que agora vive
esse sentimento de dor.

Ah!...Solidão...
Aonde está o meu amor?

Roberto Pinheiro Acruche

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

JOSÉ MILANEZ UMA TRAJETÓRIA DE VIDA QUE EMOCIONA.

JOSÉ MILANEZ! UM LÍDER, UM POETA, UM CIDADÃO.

Filho de agricultor, vivenciou as dificuldades e injustiças comuns à classe trabalhadora.

Dotado de uma inteligência invejável, cantou poesias, despertou vocações, estimulou o cumprimento do dever, incomodou minorias, praticou o bem.

Foi um desbravador de consciências do povo sertanejo, com suas produções poéticas e belas, que encantou multidões, fazendo a leitura do mundo, expressando em versos as desigualdades sociais, a natureza humana, a soberania de Deus.

JOSÉ MILANEZ era:

SÍMBOLO DE DETERMINAÇÃO E DE LUTA.

Ainda jovem, desafiou a si mesmo, desencadeando um processo de questionamentos e estudos acerca do homem do campo, em termos de expectativas e perspectivas e suas possibilidades de luta.

Tinha um sonho: de contribuir para a conscientização do trabalhador rural, de maneira mais efetiva e dinâmica, buscando instrumento que possibilite aos mesmos, uma vida digna e de qualidade. O caminho para a concretização do sonho, era a organização desses trabalhadores num sindicato de trabalhadores rurais. TRANSFORMOU O SONHO EM REALIDADE!

Em 1962  O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS em Currais Novos, era um sonho realizado.

Um empreendimento que deu certo!

Foram anos de luta apra o reconhecimento de uma instituição que já nascia vitoriosa pela força do povo, que acreditava em JOSE MILANEZ. Seu liíder/poeta.

"Os momentos eram de luta, de conquistas, de união". Dizia ele. "O alvo, era o exercicio da cidadania".

Passo a passo, JOSÉ MILANEZ, imprimia no sindicato, a sua marca. Que era a marca do dinamismo, da honestidade, da justiça. Foram 14 anos consecutivos, presidente daquela instituição. Na época, respeitada por toda a classe de trabalhadores rurais, pela representatividade que possuía.

JOSÉ MILANEZ, era um homem simples, pacato, que se impunha pelo seu trabalho dignificante. Usava a verdade como arma para se defender daqueles que dele divergiam; mas que reconheciam no mesmo uma pessoa obstinada, talentosa, honrada. Que não media esforços, nem sacrificios, para conquistar melhorias para o homem do campo.

Com um sorriso franco, bem humorado e bem fundamentado nos princípios legais, JOSÉ MILANEZ conquistava a todos pelo entusiamo com que defendia suas crenças, suas aspirações, seus valores...

Era um grande orador!

Formado na faculdade da vida, na luta do dia a dia, era sempre convidado a ministrar palestras sobre temas trabalhistas, tanto na Câmara Municipal, como para os universitários curraisnovenses.

Tinha um programa "Falando ao Trabalhador Rural" na Rádio Currais Novos, onde falava com clareza e sabedoria das leis trabalhistas, especificamente ao trabalhador rural.

JOSE MILANEZ - uma vida que se foi. Um exemplo que permanece. Sua vida foi dedicada a uma causa justa. As sementes foram semeadas e deram frutos.

Ainda em vida, recebeu o título de cidadão curraisnovense, num preito de reconhecimento que a cidade de Currais Novos lhe outorgou através da Câmara Municipal.

Após sua morte, tornou-se nome de uma das principais ruas da cidade.

É lembrado com saudades pelos trabalhadores rurais, pessoas que o conheceram e por amigos e familiares que não o esquecem.

JOSÉ MILANEZ, também recebeu homenagens na cidade em que nasceu, Cerró Corá também deu o seu nome a uma de suas ruas, prova de reconhecimento do trabalho exemplar do seu filho. Um pouco do muito que foi meu pai.
 
Relato da Professora Mestre DARCI MACEDO, minha irmã.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A EXPRESSÃO POÉTICA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF



POR TODA NOITE
          Ciro José Tavares.
Falamos longamente de nós dois toda uma noite.
Apenas assistidos pela quieta escuridão lá fora
e a lâmpada no teto inflectindo pálida claridade nas paredes.
Se contarmos tudo ou quase tudo amanhã dirão nossas lembranças.
Mas foi bom porque finalmente descobrimos nossos âmagos.
Conheci teu pragmatismo radical que fez doer e sepultar meus devaneios.
Não cogitamos do futuro porque esse estava ali impossível entre nós dois.
Do passado vi brotar lágrimas pelos sentimentais equívocos repetidos,
 Loucuras praticadas que envergonham e são inapagáveis na memória.
Quando no vento veio o primeiro sopro da manhã tudo estava terminado.
Havia um toque de saudade quando um ao outro prometemos esquecer,
guardar como segredo as longas confissões feitas  toda uma noite.
Se falamos tudo ou quase tudo o tempo revelará no mistério das lembranças.
                   

INSTITUTO DO CÉREBRO RECEBE MENÇÃO HONROSA DE SOCIEDADE DE NEUROCIÊNCIAS

TRASCREVO NA ÍNTEGRA

O Programa de Pós-Graduação em Neurociências do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi contemplado com uma menção honrosa na XXXVII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), realizada entre os dias 10 e 13 de setembro em Búzios, no Rio de Janeiro (RJ).

A aluna de mestrado Jéssica Alves de Medeiros Araújo participou do evento com a apresentação do trabalho “Reprogramação de células-tronco mesenquimais em neurônio utilizando genes pró-neurais”, o qual concorreu ao Prêmio Juarez Aranha Ricardo, conquistando menção honrosa.
Segundo a pesquisadora, o estudo pretende induzir as células-tronco mesenquimais, material isolado da medula óssea de camundongos, a adquirirem uma identidade de neurônio. O objetivo inicial da sua pesquisa é avaliar a capacidade de transformação celular e identificar quais genes precisam ser inseridos na célula para induzir a reprogramação neuronal.

Ainda conforme a estudante, o trabalho apresentado é apenas o começo de uma das pesquisas orientadas pelo professor do ICe Marcos Romualdo Costa. “Futuramente, estas células podem ser utilizadas como terapia em doenças neurodegenerativas”, almeja a mestranda.
SBNeC

Participam da SBNeC pesquisadores, pós-graduandos e estudantes envolvidos em pesquisas sobre o Sistema Nervoso. A Sociedade é filiada a instituições internacionais, como a International Brain Research Organization (IBRO), e à Federação das Associações Latinoamericanas e do Caribe de Neurociências (FALAN). No Brasil, a SBNeC é filiada à Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) e à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

fonte: por e-mail

ESCRITORA LÚCIA HELENA PEREIRA EM PROSA E VERSO

Achei esses escritos da escritora Lúcia Helena Pereira, achei por bem compartilhar.

Adivinhe quem vem para o café-da-manhã: Lúcia Helena Pereira

[Cultura 29-11-08 sábado]
“Sou um poema inacabado”, revela Lúcia Helena Pereira em seu blog (www.outraseoutras.blogspot.com). 
Lúcia Helena é também um furacão em construção.
Um tsunami de simpatia.
Alguém que sabe que o menor caminho entre dois pontos é uma reta.

O “poema inacabado” foi a primeira mulher deste Rio Grande a presidir a AJEB, Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, no RN e nacionalmente. Ocupa a cadeira 11 da Academia Feminina de Letras, tendo como patronesse a sua avó paterna Madalena Antunes – que dedicou para a então menina de 13 anos na primeira edição de “Oiteiro”: “À minha netinha Lúcia Helena, para quem as estrelas brilham no céu da sua alma, oferto o meu romance, escrito como se fosse uma vênia aos que me acompanharam na bela jornada, onde , genuflexa e agradecida, rendo minha homenagem ao passado e às paisagens que tanto encantamento me deram. Por conseguinte, um livro de reminiscências, de louvores e imensa saudade dos meus ancestrais e daqueles que me seguiram na trilha dourada do amor e nos caminhos das dores e belezas. Sua avó, Lhene (Magdalena).”
Com os olhos no presente, mas sem esquecer o passado, Lúcia Helena relembra a avó, a escritora.

DA MULHER PARA A MULHER

LH -Quando a A.S. Livros procurou-me, através de Cícero, em 2001, com vistas à segunda edição do livro de vovó Magdalena, fiquei encantada. Afinal, o amado primo Nilo Pereira lutou muito por essa reedição, mas, em vão. O fato é que a menina do vale, a dama de olhos oceânicos, a sinhá-moça (sinhá-Lica) do Oiteiro, como que miraculosamente voltou! E voltou cheia do feitiço das lembranças fiéis.
Seu livro, numa tiragem de 3.500 exemplares, integrando a coleção Letras Potiguares, esgotou-se rapidamente. Eu recebi 05 (dos 100 exemplares prometidos por Cícero), dos quais só me resta um exemplar, e Uruquinha (Denise Pereira Gaspar) comprou cerca de 400 ou 500 exemplares, os quais, em noite pré-natalina, no Ocean Palace, ofereceu aos parentes e amigos numa festa singular.

Lembro-me do rebuliço desse livro, nos idos de 1956 a 1958 (os festejos anteriores e posteriores ao seu lançamento). No terraço da velha casa de vovó Madalena, na Hermes da Fonseca, nº 700, entravam e saíam os intelectuais amigos da sinhá-moça: Luís da Câmara Cascudo, Manoel Rodrigues de Melo, Américo de Oliveira Costa, o sobrinho Nilo Pereira (que vinha do Recife, uma vez ao mês, quando da organização do livro), Veríssimo de Melo e tantos outros cultores das Letras!
Vovó, em sua cadeira de rodas, com a paciência de uma santa, em vários momentos demonstrava suas emoções e víamos lágrimas brincando em seus olhos. Numa dessas reuniões ela pediu aos amigos: “Deus do Céu, vamos devagar com esse livro, eu já não tenho uma perna... do jeito que as coisas vão andando, perderei a outra”. E esbanjava um sorriso da alma.
Antes da noite de autógrafos, em 1958, no auditório da Fundação José Augusto (antiga Escola de jornalismo de Natal), vovó recebeu a visita da redatora-chefe da Revista, “Da mulher para a mulher”, Sra. Maria Tereza e depois em sua casa.
Assisti essa cena, no velho terraço, com olhos de menina, olhos de amor e olhos de encantamento. Eu tinha 12 anos de idade e guardei essa entrevista em minha memória (eu tinha uma edição dessa revista...).
Uma das perguntas logo surgiu quando a jornalista Maria Tereza observou-lhe, no olhar, um intenso brilho para um dos galhos da mangueira secular, junto ao terraço, onde vovó escrevia e um lindo pássaro construíra seu ninho.
“E essa árvore, dona Madalena, tem alguma importância para seu livro?”
Vovó esboçou suave sorriso, respirou fundo e respondeu:
“As árvores, menina, também saem dos seus lugares e dão sombra e frutos. Nelas os pássaros constroem seus abrigos, formam sua ninhada e cantam as suas sinfonias.”

Madalena Antunes (25 de maio de 1880) faleceu com 79 anos (11 de junho de 1959), na sua casa querida da Hermes da Fonseca, onde realizou seu maior sonho: a publicação do seu livro de reminiscências. Era irmã de Etelvina Antunes de Lemos (poetisa), Juvenal Antunes de Oliveira (promotor de justiça, boêmio e poeta) e Ezequiel Antunes de Oliveira (capitão do exército e médico).
Era filha do tenente-coronel José Antunes de Oliveira e Joana Soares de Oliveira (proprietário e responsável pela construção do Solar dos Antunes – 1880).
Há muito que falar sobre os Antunes e Pereira. Família de escritores e belos poetas. Um exemplo, o primo Nilo Pereira (maior cronista literário do RN) e Ruy Antunes Pereira (pai de Uruquinha, Denise), que deixou, em suas epístolas, motivos sobrados para que Denise e eu organizássemos o seu livro “Mucuripe, o mundo encantado de Ruy Antunes Pereira”. Dele, bastaria essa imagem poética para a dimensão maior da poesia de sua alma: “Estarei sonhando? Este vale existe? E o verde é uma cor, ou um sentimento” (trecho de uma das cartas de tio Ruy para mim – a “sobrinha dileta”).

 [Lúcia Helena Pereira]
Mário Ivo Cavalcanti - escritor e jornalista.  Jornal Dois pontos