perdido nos eões da eternidade...
Bruma que se desfaz, nuvem minguante
- eis da existência humana a realidade.
riqueza e glória vã - tudo é vaidade!
Nunca se julga mais que o semelhante
quem compreende e aceita essa verdade.
que o fim te espera logo mais adiante
e tudo então será coisa esquecida.
para alcançar, além desse existência,
a vida eterna - a verdadeira vida!
Ele foi o homem mais rico e sábio da antiguidade.
Provou de tudo o que o dinheiro podia comprar e todos os prazeres que sua posição lhe permitia.
Avaliou tudo cuidadosamente, procurando descobrir o significado e o objetivo da vida, e chegou a essa conclusão:
“...tornei-me maior e aumentei mais do que qualquer outro que veio a estar antes de mim...
E tudo o que os meus olhos pediram, eu não retive deles. Não neguei ao meu coração nenhuma espécie de alegria...
E eu, sim, eu me virei para todos os meus trabalhos que minhas mãos tinham feito e para a labuta em que eu tinha trabalhado arduamente para a realizar, e eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento,
e não havia nada de vantagem debaixo do sol...
O que veio a ser, já tem sido, e o que virá a ser, já veio a ser...
Assim como se saiu do ventre da mãe, nu se irá novamente embora, assim como se veio;
e não se pode levar absolutamente nada pelo seu trabalho árduo, que se possa levar junto na mão...
Visto que há muitas coisas que causam muita vaidade, que vantagem tem o homem?
Pois, quem é que conhece o bem que o homem tem na vida durante o número dos dias da sua vida vã,
sendo que os gasta como a sombra?
Pois, quem pode informar o homem sobre o que acontecerá após ele debaixo do sol?...
E eu vi todo o trabalho do [verdadeiro] Deus, que a humanidade não é capaz de descobrir o trabalho que se fez debaixo do sol;
por mais que a humanidade trabalhe arduamente para procurar, ainda assim não [o] descobre.
E mesmo que dissessem que são bastante sábios para saber, não seriam capazes de [o] descobrir...
tomei tudo isso ao coração, sim, para esquadrinhar tudo isso, que os justos e os sábios, bem como suas obras, estão na mão do [verdadeiro] Deus” (Eclesiastes 2:9-11; 3:15: 5:15; 6:11, 12; 8:17: 9:1)
Esse homem, com sabedoria divina, resumiu tudo no melhor conselho que já foi dado:
“A conclusão do assunto, tudo tendo sido ouvido, é: Teme o [verdadeiro] Deus e guarda os seus mandamentos.
Pois esta é toda [a obrigação] do homem. 14 Pois o próprio [verdadeiro] Deus levará toda sorte de trabalho a julgamento
com relação a toda coisa oculta, quanto a se é bom ou mau.” - Ecl. 12:13
"Percebo o que me falta pelas qualidades que meus amigos pensam que eu tenho." (Pedro Ornellas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário