APÓS TANTOS DIAS, FINALMENTE O SILÊNCIO CALOU-SE -SE E AJUDOU-ME A CANTAR ALEGRIAS!
O SILÊNCIO CALOU-SE
Sim, o silêncio calou-se e ouvi música das estrelas
Nesta manhã de auroras e sonhos,
No mês da Mulher e da Poesia!
O silêncio calou-se cantando as canções das flores,
Que dizem de aromas, em versos de alegria
Que os pássaros cantam em suas harmonias.
O silêncio calou-se depois de tantas indagações
De sentimentos sentidos e esperanças renovadas,
Quando pedimos ao Pai: "Ensina-me a CRER"!
O silêncio calou-se pois não poderia afrontar
A pureza e suavidade de tão nobres notas musicais,
Que as harpas eólias trouxeram na branca nuvem de março.
O silêncio calou-se e ouvi aquela ave de canto canoro e raro,
E de outros pássaros sobreviventes sobrevoando planicieis esquecidas
E vales escondidos!
O silêncio calou-se e cantou uma dileta melodia,
Cuja letra e música, trouxeram-me arranjos lindíssimos
A dizerem: "Lucinha...minha querida".
O silêncio falou. Cochichou hoje cedo ao meu ouvido,
Pelo telefone, na voz de Pedrinho,
Meu amiguinho de infância e de tantos afetos irmãos.
O silêncio falou. Ouvi dele a mais alta nota musical
Num refrão de auroras derramando flores
Num castiçal de licor de orvalhadas amoras.
O silêncio falou...e até chorou,
Ouvi o seu soluço na luz esverdeada de um céu canavial,
Um soluçar emocional, de vida, esperança - ressurreição!
E o meu coração se alegrou e pude cantar essa festa,
A festa do reencontro prometido
A festejarmos todos juntos, com a luz do vale verde!
Ao meu querido amigo de infância - Pedro Simões Neto!
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