A noite tritura comigo tuas palavras Ouve, atenciosamente, como novas palavras Suaves exterminadoras da paz cardíaca Nave morfológica mortífera, letal.
A noite replica, na noite, a confusão, Ouve nas palavras videntes tua libertação Expressões verbais liberadas que aliviam Teu pobre, nobre, desloucado poder vil.
Os caminhos soltos são livres na noite E o desespero passa na porta da frente Acelerando insistente ataque cardíaco
A noite ouve palavras decifrar segredos, Ouve, na brisa fria, ressoar o cântico, E o descanso encontra o medo.
Bençãos Poeta! E decifrando os segredos sublinhados a noite, o VENTO soprou-me este que dedico a ti Zé Martins:
ResponderExcluirCasa de TAIPA
no sertão resiste
a fome que chora...
Um eco reverberado num manto, que feito brisa rociada , cantarola na noite calada de silêncios em que a maresia sola.
Deth Haak
" A Poetisa dos Ventos"