sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DOMINGO DIA 25 TEM INICIO O ÚLTIMO VESTIBULAR DA UFRN

O último vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) será realizado nos dias 25, 26 e 27 de novembro em Natal, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz e Mossoró. Neste ano, os 28.614 candidatos irão concorrer a 3.015 vagas, distribuídas nos 84 cursos de graduação presencial da universidade.


Os candidatos terão acesso aos locais de provas a partir das 7h20 e os portões ficarão abertos até as 8h. Após esse horário, não será permitida a entrada de nenhum candidato. As provas terão a duração de 4h30, exceto para os candidatos com necessidades especiais, que terão 5h30 para a realização de suas provas.


A fim de evitar os tradicionais engarrafamentos nas entradas do Campus Universitário, o Núcleo Permanente de Concursos (Comperve) recomenda aos quase 10 mil candidatos que farão suas provas no Campus Central da UFRN que se dirijam ao local com antecedência.


Para ter acesso ao local de prova, os candidatos devem apresentar o original do mesmo documento de identificação utilizado na inscrição, não sendo aceitas cópias. A Comperve informa, ainda, que a Carteira de Estudante não é documento válido para identificação do candidato.


Será expressamente proibido aos candidatos portarem celular (ligado ou não), relógio, calculadora, câmera fotográfica ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico; arma; dicionário, livro, apostila, “dicas” ou qualquer outro material didático; lápis grafite, corretivo, borracha; boné, gorro, chapéu, óculos escuros.


Para a realização do Vestibular 2013 da UFRN, a Comperve contará com 2.200 fiscais, 123 coordenadores e auxiliares, 210 pessoas no apoio, além de 112 seguranças. Todo esse contingente será distribuído entre os 51 locais de aplicação das provas.

fonte: agecom/ufrn por e-mail

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PROGRAMAS - FORMAÇÃO PELA ESCOLA - MEC/FNDE


Apresentação

O Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola – visa fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, no monitoramento, na avaliação, na prestação de contas e no controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. É voltado, portanto, para a capacitação de profissionais de ensino, técnicos e gestores públicos municipais e estaduais, representantes da comunidade escolar e da sociedade organizada.

O programa tem como propósito contribuir para a melhoria da qualidade da gestão  e fortalecimento do controle social dos recursos públicos destinados à educação. O programa consiste na oferta de cursos de capacitação, em que os participantes conhecem os detalhes da execução das ações e programas da autarquia, como a concepção, as diretrizes, os principais objetivos, os agentes envolvidos, a operacionalização, a prestação de contas e os mecanismos de controle social. Com isso, busca-se estimular a participação da sociedade nessas ações.

Em virtude da abrangência territorial do país e do grande número de pessoas envolvidas nessas ações, os cursos são oferecidos na modalidade a distância, como forma de potencializar os esforços de formação continuada dos diversos atores envolvidos na execução de programas do FNDE. Até 2005, as capacitações eram feitas exclusivamente de maneira presencial, o que representava o atendimento de um público menor e maiores gastos com a mobilização e transporte dos cursistas e de técnicos do FNDE até as cidades-polo.

Clique na imagem abaixo e veja mais informações no folder do programa.

Logo formação pela escola.

A VOZ POÉTICA DE GILMAR LEITE - NATAL/RN

        Sensível Habitante

No meu peito reside um ser poeta
Que dilata o sensível da visão,
Bota os olhos na voz do coração
Amplifica o sentir que se projeta.

Seu poder nas palavras arquiteta
As imagens no palco da emoção,
E consegue enxergar na escuridão
Os reflexos da vida como meta.

Tem no toque a carícia generosa
Como o beijo na pétala da rosa
Do fantástico colibri dourado.

Os seus dedos afagam o intocável
E revela o fulgor do imaginável,
Dando brilho ao oculto revelado.

                                   Gilmar Leite

ISRAEL A TERRA DO NOSSO DEUS, A TERRA PROMETIDA!

Tática do Hamas

Forçando Israel a provocar perdas dentre os civis

Alan M. Dershowitz
À medida que os foguetes continuam a cair em Israel e em Gaza, é importante entendermos a tática do Hamas e como a comunidade e a mídia internacionais a estão estimulando. A tática do Hamas é tão simples quanto criminosa e brutal. Seus líderes sabem que, ao dispararem repetidamente foguetes contra as áreas civis israelenses, eles não darão escolha a Israel a não ser revidar. A resposta de Israel vai ter como alvo os foguetes e aqueles que os dispararam. A fim de maximizar suas próprias perdas dentre os civis e, portanto, ganhar a simpatia da comunidade e da mídia internacionais, os líderes do Hamas deliberadamente disparam foguetes a partir de áreas civis densamente habitadas. Os atiradores do Hamas se escondem em bunkers subterrâneos, mas o Hamas se recusa a proporcionar qualquer tipo de abrigo para seus próprios civis, a quem usa como “escudos humanos”. Esta tática ilegal coloca Israel diante de uma escolha trágica: simplesmente permitir que os foguetes do Hamas continuem a alvejar cidades e vilarejos israelenses ou responder aos foguetes com inevitáveis perdas de civis dentre os “escudos humanos” palestinos.
Toda democracia se decidiria pela última alternativa se lhe fosse apresentada a escolha. Embora Israel faça grandiosos esforços para reduzir as perdas dentre os civis, a tática do Hamas está projetada para maximizá-las. A comunidade e a mídia internacionais devem entender isto e começar a culpar o Hamas, em vez de culpar Israel, pelos civis que são mortos pelos foguetes israelenses, mas cujas mortes são claramente parte da tática do Hamas.
Qualquer analista razoável concorda com o presidente Obama de que o Hamas começou esta batalha ao disparar milhares de foguetes contra civis israelenses. Qualquer analista razoável também concorda com o presidente Obama de que Israel tem o direito de defender seus cidadãos. Mas muitos comentaristas culpam Israel por causar perdas dentre os civis palestinos. No entanto, qual seria a opção de Israel a não ser simplesmente permitir que os foguetes sejam voltados para as suas próprias mulheres e filhos? Como observou o presidente Obama, quando foi a Sderot como candidato:
A primeira tarefa de qualquer nação é proteger seus cidadãos. Assim, posso assegurar-lhes que, se (...) alguém estiver atirando foguetes dentro da minha casa, onde minhas duas filhas dormem à noite, farei tudo o que estiver em minhas forças para parar com isso. E eu esperaria que os israelenses fizessem a mesma coisa.
Israel deveria continuar a fazer todos os esforços para reduzir as perdas dentre os civis, tanto porque isso é algo humano de se fazer quanto porque serve aos seus interesses. Mas, enquanto o Hamas continuar a disparar foguetes a partir de áreas densamente habitadas por civis, em vez de usar as muitas áreas abertas fora da Cidade de Gaza, esta tática cínica – que constitui um duplo crime de guerra – garantirá que algumas mulheres e crianças palestinas sejam mortas. E a liderança do Hamas se prepara para essa repulsiva certeza ao organizar a exposição dos bebês mortos diante da mídia internacional. Em um desses casos, os radicais palestinos postaram um vídeo de um bebê que, na verdade, havia sido morto na Síria pelo governo Assad; e, em outro caso, eles mostraram o corpo de um bebê que havia sido morto por um foguete do Hamas que detonou no lançamento, afirmando falsamente que ele havia sido vítima de um míssil israelense.
Como disse Richard Kemp, um ex-comandante das forças britânicas no Afeganistão, o exército israelense faz “mais para salvaguardar civis do que qualquer exército já fez na história das guerras”. Isto inclui espalhar folhetos, dar telefonemas e outros tipos de avisos aos civis residentes na Cidade de Gaza. Mas o Hamas se recusa a fornecer abrigo a seus civis, expondo-os deliberadamente aos riscos associados à guerra, enquanto abriga seus combatentes em bunkers subterrâneos.
A tática do Hamas também é projetada para impedir Israel de fazer a paz com a Autoridade Palestina. Mesmo os pacifistas israelenses estão preocupados porque, se Israel encerrar sua presença na Margem Ocidental, o Hamas tomará posse daquele território, assim como fez com Gaza logo depois que Israel retirou-se daquela área. A Margem Ocidental está muito mais próxima dos principais centros populacionais israelenses do que Gaza. Se o Hamas disparasse foguetes da Margem Ocidental para Jerusalém e Tel Aviv, Israel teria que responder militarmente, como tem feito em Gaza. Novamente, civis seriam mortos, provocando protestos internacionais contra Israel.
O que estamos vendo hoje é uma reprise do que aconteceu em 2008 e 2009, quando Israel entrou em Gaza para impedir o disparo de foguetes. O resultado foi o Relatório Goldstone, que colocou a culpa diretamente em Israel. Esse relatório simplório – condenado pela maioria das pessoas pensantes e, finalmente, também pelo próprio Goldstone – tem estimulado o Hamas a voltar à tática que resultou na condenação internacional de Israel. Esse procedimento persistirá enquanto a comunidade e a mídia internacionais continuarem culpando Israel pelas mortes de civis causadas por uma tática deliberada do Hamas. (Alan M. Dershowitz - www.gatestoneinstitute.org - http://www.beth-shalom.com.br)
Alan M. Dershowitz é advogado, jurista e comentarista político. Desde 1967 é professor titular da Escola de Direito da Universidade Harvard.
fonte: por e-mail - chamada da meia noite.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ENSAIO DE PÚBLIO JOSÉ - JORNALISTA POTIGUAR


AMOR: SENTIMENTO OU ATITUDE?


Públio José – jornalista



                        Diante da alta criminalidade, de tanta violência cometida em nome do amor, ao longo da História e atualmente, assoma em nós uma séria dúvida se o homem conhece realmente o amor. Ou se não o confunde com outra coisa. Pois que nome se dá ao crime praticado em nome do amor e que resulta na morte da namorada, do noivo, da esposa, do pai, do filho? Certamente que amor não é. Falo genericamente, embora considerando que as exceções existem. Há realmente nesse mundo de tanto desamor gente praticando o amor sincera e honestamente. Destes, destaco dois: Madre Teresa e Gandhi pela vida de amor que viveram. No entanto, aproveitando o pensamento de Ruy Barbosa, quando externou desalento por ver tantas demonstrações de desonestidade, a ponto do homem, segundo ele, passar a ter vergonha de ser visto como honesto, também duvido do uso e conceito que o homem dito moderno faz do amor.
                        Afinal, o que ele significa? Resposta simples? Nem tanto. Não pelo que se fala. Mas pelo que se pratica.  Pois amor não é discurso. É prática, atitude, comportamento. E qual o seu significado, finalmente? As interpretações são inúmeras. As conceituações as mais abrangentes; as escolas, os movimentos, os modismos, os academicismos que tratam, analisam, estudam o amor o fazem das formas mais diversas possíveis. As distorções também são numerosas, é claro, tendo em vista tratar-se de um tema impalpável, inconcreto, que não se coloca no bolso ou na mala e se carrega para onde se quer. O amor é sentimento? Muitas escolas científicas assim o definem. Aliás, no conceito da maioria das pessoas, o amor é tido como um sentimento. Será? Vejamos o que diz o dicionário sobre o assunto: “amor é um sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema”.
                        Vejam que o mesmo dicionário que diz ser o amor um sentimento, ao conceituar o termo sentimento, o faz dizendo que “sentimento é uma disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual”. Então, segundo o dicionário, se sentimento é uma disposição e amor é um sentimento, então amor é, de princípio, disposição. E o que diz o dicionário sobre disposição? “Palavra que significa tendência, temperamento, atitude ou propensão para alguma coisa ou contra alguma coisa”. Conclui-se, então, ser o amor uma disposição, uma tendência, uma atitude tomada em prol de alguém ou de alguma causa – e não um sentimento. Algo, portanto, de origem ativa. A diferença entre um conceito e outro é abismal, pois o amor, sendo sentimento, seria prisioneiro da passividade, necessitando de algo que o atiçasse, que o movesse. Já como atitude é vivo, dinâmico, força motriz que se move em direção ao outro.    
                        E nada melhor para explicar o amor do que o exemplo dado por Deus no tocante a Jesus Cristo. Deus nos ama – é certo! Mas não ficou somente no discurso. Fez-se homem em Cristo e, numa atitude de amor – e não simplesmente num sentimento – provou seu amor por nós dando sua vida “para salvação de muitos”. Essa questão de conceituação de amor é oportuna, principalmente pelos tempos que o mundo vive de relativização de princípios e de quebra na sua escala de valores. Pois, nada melhor, nesse contexto, do que se desvirtuar, se distorcer o conceito de amor, divulgando-o como sentimento – volto a repetir: o que o faz transformar-se em mera postura passiva – ao contrário de disposição, de atitude, realidade na qual o amor se adensa, se agiganta, sendo alicerce do qual derivam inúmeros outros comportamentos de essência semelhante. Amor, em resumo, é atitude, disposição, propensão.
                        Confunde-se também amor com a prática do bem, atitude quase sempre envolvida com alguma forma de interesse, fato que muito se vê por aí. Pois, ao contrário, uma das principais facetas do amor é o seu desligamento a qualquer tipo de recompensa. Referi-me, linhas atrás, aos exemplos de Madre Teresa e de Gandhi. Porque qual a recompensa, qual o patrimônio que amealharam em vida pela vida de amor que viveram? Exemplo bem maior ainda é dado por Jesus Cristo. Qual a vantagem que ganhou pelo seu sacrifício? Sabe-se que, com seu gesto, além da nossa salvação, fez nascer a sua igreja. Pode, então, este resultado ser catalogado como vantagem que auferiu pelo seu doloroso sacrifício? Claro que não. O certo é que o amor é uma das formas mais puras de atitude voltada para o próximo. Se não for assim, torna-se algo muito perigoso – de nome incerto e desfecho imprevisível.

FESTIVAL DE LITERATURA DE PIPA:

Tudo pronto para mais uma viagem repleta de escritas, ideias, histórias e livros



Nomes consagrados da literatura, muita cabeça pensante e debates envolventes, tendo como cenário uma das mais paradisíacas faixas litorâneas do Rio Grande do Norte. Eis o apelo irresistível para quem é apaixonado por ideias e livros, belezas naturais e aprecia um turismo de conteúdo numa região de perfil multicultural: esse lugar é a praia da Pipa, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, na 4ª edição do Festival Literário da Pipa-FLIPIPA. 
O cenário é perfeito para atiçar o caldeirão fervilhante de ideias e escritas de algumas personalidades brasileiras cujas obras tem projeção mundial. Vão estar lá Luís Fernando Veríssimo, Sérgio Sant’Anna, João Paulo Cuenca, Zuenir Ventura, Reinaldo Moraes, Ana Miranda, Tatiana Salem Levy, Bené Fonteles, Antônio Cícero, Joyce Pascowitch, Nelson Xavier e Rafael Gallo; todos debatendo com um batalhão de nomes locais e regionais da crônica, do jornalismo, da literatura e do academicismo, como Suely Costa, José Luiz Ferreira, Humberto Hermenegildo, Neroaldo Pontes, Carlos Braga, Tácito Costa, Eliana Lima, Woden Madruga, Mayara Costa Pinheiro, Lívio Oliveira, Carmen Vasconcelos, Mário Ivo Cavalcanti, Paulo Wanderley, Marcos Lopes, Henrique Fontes, Vicente Serejo, Napoleão Paiva Souza e Cassiano Arruda Câmara. 


As abordagens vão transitar entre romance, ficção e memória a partir da obra dos próprios autores convidados ou em seus objetos de estudo; pela poesia de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Itajubá e Câmara Cascudo, na via do modernismo; a literatura e dramaturgia na obra de Jorge Amado; mais o jornalismo cultural, vida e obra de Luiz Gonzaga, literatura transgressora, crônica e muito mais.

GRANDES MOMENTOS

“As três edições anteriores foram exitosas e a quarta anuncia que o Festival Literário da Pipa é compromisso certo dos amantes da literatura”, festeja o curador do Flipipa, Dácio Galvão. Ao fazer um breve balanço das três primeiras edições, fica fácil entender essa afirmação. Pela tenda literária praiana — que começou pequenininha em 2009, na praça do Pescador, e hoje é um dos espaços mais agradáveis do festival — já passaram Marina Colasanti, Lobão, Danuza Leão, Heloísa Buarque de Holanda, Raimundo Carrero, Daniel Piza, Ronaldo Correia de Brito, Daniel Galera, Rafael Coutinho, Mia Couto, Frederico Pernambucano de Mello, Laurentino Gomes, Marçal Aquino, Geraldo Carneiro, João Ubaldo Ribeiro, João Gilberto Noll, Raimundo Arraes, Miguel Sousa Tavares, Fernando Morais, Carlito Azevedo, Marcos Silva, Eucanaã Ferraz, Thelma Guedes, Arnaldo Antunes, Rubens Figueiredo, David Arrigucci Jr, entre outros.



Arnaldo Antunes e Jarbas Martins em 2011


Mia Couto em 2010


Danuza Leão e Woden Madruga em 2009

NOVO ESPAÇO EM 2012 E ACESSO LIVRE
Em meio a este arrastão literário, também se destaca a ampliação do espaço físico, que conta agora com o dobro da área do ano passado, mantendo-se na estratégica avenida Baía dos Golfinhos, no amplo estacionamento do Pipa Park (em frente à Bodega Brasil). Fica a 2 minutos, a pé, da estação central de ônibus. O local tem estacionamento próprio e vai abrigar tenda literária com 400 lugares, climatizada, tenda de autógrafos, estandes da Cooperativa Cultural da UFRN e Sebo Vermelho, Árvore do Livro, café e Cozinha Brasil, espaço Sesc de Teatro abrigando espetáculos premiados, como “Sua Incelença, Ricardo III”, do grupo Clowns de Shakespeare; mais o caminhão da BiblioSesc, tenda Sebrae e Sethas de artesanato, e novas áreas de convivência como o espaço Sesi Música.
Outra característica peculiar do Flipipa é ser democrática. O evento mantem o acesso livre a toda a programação, pois não há cobrança de ingresso nem credenciamento para participar. Aliado a isso o Flipipa se fortalece como projeto voltado para melhoria da qualidade de vida da comunidade em que atua, através de seu braço educativo a partir das ações pensadas e desenvolvidas pela sua curadoria e pelos parceiros como Sesc/Fecomércio, Sebrae e Sesi/Fiern. 

Esse foco agregador colocou o nome do Flipipa como um dos exemplos da reportagem da revista Época (outubro/2012) sobre “Eventos que transformam — como os festivais alteram a vida cultural e a própria vocação econômica de vários municípios brasileiros”. Na reportagem, o Flipipa aparece ao lado de grandes eventos de famas internacionais, como a própria Flip - Festa Literária Internacional de Paraty, o Festival de música Campos do Jordão, o Festival Internacional de Cinema de Gramado, O Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes, entre outros.

 LANÇAMENTOS
A Cooperativa Cultural Universitária, que terá estande próprio para comercialização de livros no Flipipa, aproveitará  o final das mesas literárias para a tradicional sessão de autógrafos com os autores convidados do evento. A cada encerramento de mesa, os autores seguem para o estande da livraria. Serão quatro debates por noite, com uma média de uma hora para cada mesa literária.  Na quinta-feira (22), por volta das 19h30 (após a mesa 2) o escritor e filósofo Antônio Cícero estará lançando seu livro “Porventura”. Depois das 21h30 haverá lançamento do livro “Crônicas para ler na escola” e “Sagrada família”, obras recentes de Zuenir Ventura.


Sessões de autógrafo promovem contato direto dos autores com os leitores
Dia 23, por volta das 19h30 (após mesa 6), João Paulo Cuenca autografa o livro “O Único Final Feliz para uma História de Amor É  um Acidente”. Também haverá lançamento de “Dois rios”  e outros livros de Tatiana Salem Levy. Às 21h30, os leitores poderão autografar as obras “Páginas sem Glória” e “O livro de praga: narrativas de amor e arte” de Sérgio Sant'Anna. Na mesma noite haverá livro “Réveillon e outros dias” de Rafael Gallo, Prêmio Sesc Literatura 2012 na categoria Contos. No sábado, 24, 18h30, lançamento do livro “O Rei e o Baião”  de Bené Fonteles. Às 20h30 (após a mesa 11)  a escritora Ana Miranda autografa seus livros “Boca do Inferno”, “Yuxin”  e  “Lig e a casa que ri”. Autor que vai encerrar o Flipipa, Luís Fernando Veríssimo vai autografar suas obras, incluindo a mais recente “Diálogos Impossíveis”. O público também poderá trazer seus livros de casa.


O editor e dono do Sebo Vermelho Abmael Silva e os poetas Jarbas Martins e Falves Silva

A editora Sebo Vermelho também terá estande próprio e vai lançar pelo menos três trabalhos novos. Na quinta-feira será o “Poesias Completas de Ferreira Itajubá”, reedição de um livro lançado originalmente em 1965 e há muito esgotado. No dia 23, reedição de uma pérola: a primeira biografia de Luiz Gonzaga que se tem notícia no Brasil. O livro “Luiz Gonzaga”, datado de 1952, é de autoria do potiguar Zé Praxedes e sua narrativa é em forma de poesia popular. No sábado haverá lançamento da obra inédita do etnógrafo Hélio Galvão, “Velhas Heranças”, reunindo as histórias das famílias da região de Tibau do Sul, Pipa, Goianinha, Arês, de 1705 a 1940. A organização é de Abmael Silva, com prefácio de Zé Arnon Galvão. 
            
 PIPINHA LITERÁRIA E EVENTOS CULTURAIS
Um dos parceiros do Flipipa, o Sesc leva uma intensa e diversificada programação cultural à praia. As atrações gratuitas, que envolvem artes cênicas, literatura e cinema, serão oferecidas durante todo o dia no espaço Sesc e demais locais do evento. Para o presidente da Fecomércio/RN, Marcelo Queiroz, a participação mais uma vez do Sesc no FLIPIPA “contribui de forma muito eficiente com a disseminação do hábito da leitura, ressaltando este hábito como elemento responsável pelo crescimento das pessoas e da sua capacidade de transformar a sociedade”.

Espaço para lazer e leitura

Bibliosesc estreou na Pipa e retorna em 2012
Uma das atrações será a biblioteca móvel BiblioSesc, inaugurada no Flipipa do ano passado, que oferecerá consulta gratuitas de livros durante o Festival Literário. Outro destaque será a apresentação de peças teatrais como Flúvio e o Mar (Atores à Deriva) e Sua Incelença (Clowns de Shakespeare).  O cinema mantém o foco literário, com sessões diárias na sede da Educapipa (ao lado do Festival), como filmes como “Um Gato em Paris”, “As aventuras de Azur e Asmar”, As Bicicletas de Beleville”, “Mutum” e “Deu a louca na Chapeuzinho”, entre outros longas e curtas-metragens dentro do programa nacional CineSesc.

As atividades com crianças e adolescentes serão em três áreas: literatura, cinema e artes cênicas. Dentre as ações de incentivo à leitura, merece destaque as contações de histórias, "Tarrafada Literária", "Varal de Talentos" e bate papo com autores convidados pelo coletivo de autores Jovens Escribas.


Daniel Galera na Caminhada Literária de 2010
A música também será ouvida todo final de tarde, antes dos debates, através de artistas do programa Sesi Música. Instalada no local, a Cozinha Brasil também fará degustações e oficinas. E no sábado, a tradicional Caminhada Literária volta a animar as ruas da Pipa, a partir das 15h, com oralizações no caminho. Nesses quatro anos, vários autores se juntam à comunidade para participar da caminhada. Em 2010 foi o escritor Daniel Galera, que fez leituras de seu romance Cordilheira na chegada do Spa da Alma. Em 2011, a poeta Michelle Ferret também participou com leituras.


Espaço do artesanato Sethas

O Flipipa 2012 é uma realização do Projeto Nação Potiguar e Fundação Hélio Galvão. Tem patrocínio da Ecocil, e parceiros Sistema Fecomércio/Sesc, Fiern/Sesi, Rede Intertv Cabugi, Sebrae RN, além de apoio cultural da Associação de Hoteis e Pousadas da Pipa, Hotel Ponta do Madeiro, Vitaminas FDC, Tribuna do Norte, Cooperativa Cultural Universitária, Jovem Pan FM, Sethas, Cabo Telecom, Mariz Comunicação, Bodega Brasil, Pipa Park, e Sebo Vermelho.
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CARTA NATALINA AOS ESCRITORES DA UBE/RN

                                                “quem faz aquilo que pode, faz o que deve” (Miguel Torga)

                                                                     Prezado (a) Confrade ou Confreira:

                                                           É com imensa alegria que me dirijo a Vossa Senhoria para avivar alguns fatos relacionados à história de representação  do órgão de classe dos escritores – UBE – que no dia 14 de agosto deste ano completou 53 anos de vida e ao final agradecer-lhe pela confiança em mim depositada.
                                                        O escritor Francisco Martins, pesquisando na biblioteca da Academia Norte- Rio-Grandense de Letras do RN, descobriu uma pasta com importantes documentos: ofícios, recortes de jornal, estatuto e um extrato de ata confirmando a data de 14 de agosto de 1959, às 20h50, no Instituto Histórico e Geográfico do RN  como a data oficial de fundação da União Brasileira de Escritores, secção do Rio grande do Norte. Portanto, há cinqüenta e três anos e não conforme livro de atas (segunda fase) que indicava 16 de novembro de 1984  no Salão dos Grandes Atos da Fundação José Augusto com a presença de Fagundes de Menezes. Assim, a UBE/RN  tem três fases:  1ª fase (14.08.1959), 2ª fase (16.11.1984) e 3ª fase (23.03.2006).
                                                     1ª fase. A idéia partiu do jornalista, escritor e magistrado Edgar Barbosa durante a Semana de Estudos Euclidianos, promovida em Natal/RN, com o apoio de diversas instituições. Na histórica reunião de 14 de agosto  de 1959, às 20h50, no IHGRN com a presença do escritor Umberto Peregrino,  Aldo Fernandes, Edgar Barbosa,  Alvamar Furtado, Grimaldi Ribeiro, Dióscoro Vale, Raimundo Nonato e Manoel  Rodrigues. A diretoria aclamada para a organização da UBE – Secção do  Rio Grande do Norte – ficou assim constituída: Raimundo Nonato – Presidente; Manoel Rodrigues de Melo, Vice-Presidente e Afonso Laurentino - Secretário . Essa Diretoria Provisória preparou o Estatuto e organizou o processo eleitoral em  14.11.1959, três meses depois, sendo eleitos os seguintes escritores para o biênio 1960/1961:
                                       (1ª Diretoria)

 Raimundo  Nonato da Silva, Presidente;  Paulo Viveiros, 1º Vice-Presidente; Manoel Rodrigues de Melo, 2º Vice-Presidente; José Saturnino de Paiva, 3º Vice-PresidenteAfonso Laurentino Ramos, Secretário  Geral; Berilo Wanderley, 1º Secretário; Leonardo Bezerra, 2º Secretário; Antídio de  Azevedo, 1º Tesoureiro; Jaime dos G. Wanderley, 2º Tesoureiro.
Conselho Fiscal:  Câmara Cascudo,Edgar Barbosa , Alvamar Furtado, Esmeraldo Siqueira e Américo de Oliveira Costa.
Vogais: Antônio Soares Filho, Vingt-un-Rosado,  Jurandir Barroso , Zila Mamede e Veríssimo de Melo.
               Através de um Comunicado endereçado ao Presidente da UBE nacional , escritor Peregrino  Júnior, datado de 19.11.1959, o presidente da UBE/RN, escritor Raimundo Nonato da Silva  comunica da eleição da 1ª diretoria da entidade, bem como solicita a filiação da UBE/RN à UBE, com sede no Rio de Janeiro.
                       Em 21.01.1960 foi fundada uma sub-seção da UBE/RN em Mossoró/RN: Jaime Hipólito Dantas, João Batista Rodrigues, Vingt-un Rosado e Manoel  Leonardo Nogueira.
                      Outra curiosidade: o Estatuto tinha 3 tipos de sócios:1. Sócios Efetivos (fundadores e efetivos). 2. Sócios Honorários e 3.  Sócios Beneméritos.

                                      2º fase. Inicia-se com a vinda de Fagundes de Menezes em 16.11.1984,   no Salão dos Grandes Atos da Fundação José Augusto, na presença de  18 intelectuais. Curioso notar que a escritora Zila Mamede  participou das duas fases, sendo inclusive  Vogal da 1ª Diretoria da UBE (1960/1961) e sócia fundadora na segunda fase. Outra curiosidade: Dom Nivaldo Monte também participou das duas fases.

                                       3ª fase. Inicia-se em 23 de março de 2006 com uma reunião de reorganização, na sede da Academia Norte -rio-grandense de Letras, contando com a presença de sete escritores e mais um na reunião seguinte; e vem até os dias atuais: Anna Maria Cascudo Barreto, Eduardo Antonio Gosson, Lívio Oliveira, Pedro Vicente da  Costa Sobrinho, Nelson Patriota,  Manoel  Onofre de Souza Júnior,  Racine Santos e Carlos Roberto de Miranda Gomes. Lívio ficou exatamente um  ano e nove meses até que, por motivos particulares, renunciou ao cargo de presidente. Nesse pequeno  tempo fez coisas relevantes, destacando-se o encaminhamento aos deputados José Dias e Fernando Mineiro de uma minuta da Lei do Livro (Lei nº 9.105/2008 - Henrique Castriciano) e que o governo passado e o atual  não implementaram. Em seguida, a direção passou para mim que, com valorosos companheiros, venho    navegando em mar revolto, sem ter medo de chegar.
                                                      Nesses cinco anos (2008/2009 - Diretoria Provisória; 2010/2011- Diretoria Eleita); 2012-2013- Diretoria Releita, reconstruí tijolo por tijolo a UBE/RN: 1. Legalização completa (registro cartorial, CNPJ, conta bancária, utilidade pública Municipal, Estadual e, em breve, Federal); 2. Realização do I, II, III,  IV e V Encontro Potiguar de Escritores;  3. Participação na elaboração da lei nº 9.169/2009 (lei das leituras literárias nas escolas públicas; 4. Campanha de Valorização da Literatura Potiguar (2010) em parceria com o Tribunal de Justiça do RN; 5. Criação do Prêmio Literário Escritor Eulício Faria de Lacerda 2011 (1ª edição) que premiou um jovem escritor Paulo Caldas Neto (1º) e  um escritor veterano Racine Santos(2º); 6. Criação do Plano Editorial 2012 que  previu a publicação de 12 obras durante o ano e a edição completa da obra do escritor Eulício  Faria de Lacerda, inclusive acrescentando o romance  A Terceira Manhã  que se encontrava perdido (dos 12 previstos publicamos 09) . 7. Realização da transferência do domínio do jornal O Galo da FJA para a UBE (aprovado na lei Djalma Maranhão está em fase de captação de recursos);  8. Criação do selo editorial Nave da Palavra; 9. criação de um site: www.ubern.org.br;  10. criação de um blog: blogubern.blogspot.com.br

                                                           Pode parecer pouco...  Mais não é: sobretudo num país onde a Cultura é um produto de elite e se luta por coisas básicas como a implantação do Plano Nacional de Cultura e por uma Proposta de Emenda Constitucional – PEC 150 – desde 2003.  O Fundo de Cultura, embutido nesta emenda,  define os recursos nas três esferas de governo (federal,2%; estadual,1,5% e municipal,1%). Para agilizar a sua tramitação foi criada a Frente Parlamentar da Cultura, que tem na presidência a deputada federal Fátima Bezerra.
                                            Chegar até aqui  para mim não foi fácil: perdi um filho tragicamente em maio deste ano,  agravamento da minha saúde (Mal de Parkinson), falta freqüente de medicamentos na UNICAT, dificuldades financeiras geradas por medicamentos caríssimos (os três medicamentos que tomo custam R$  1.400,00 ). Apesar das pedras no caminho, julgo um ano vitorioso: a UBE cresceu (130 sócios), a UBE publicou 9 livros dos 12 projetados, realizei o V Encontro Potiguar de Escritores – V EPE (o melhor dos cinco em organização e freqüência) e agora na reta final de novembro haverá três lançamentos de livros: 27(Patronos Escolares), 28 (Memórias de uma Tríplice Jornada) e 29 (Cotidianas).
                                Por último, no dia 06 de Dezembro ainda realizarei um Ciclo de Estudos Bartolomeu Correia de Melo seguido de dois  lançamentos: 01.A Onça Braba e o Cachorro Velho - livro infantil de Bartolomeu ; e 2. Louvor de Bartolomeu Correia de Melo (fortuna crítica) organizado pelos escritores Nelson Patriota e Manoel Marques Filho. E como ninguém é de ferro, no dia 13, às 18horas, no restaurante Mangai, farei a  CONFRATERNIZAÇAO NATALINA da UBE no sistema cada um paga o seu. Espero contar com o confrade e a confreira, para juntos, celebrarmos a vida! 

Um grande abraço do  Eduardo Gosson