Sensível Habitante
No meu peito
reside um ser poeta
Que dilata o
sensível da visão,
Bota os olhos
na voz do coração
Amplifica o
sentir que se projeta.
Seu poder
nas palavras arquiteta
As imagens
no palco da emoção,
E consegue
enxergar na escuridão
Os reflexos
da vida como meta.
Tem no toque
a carícia generosa
Como o beijo
na pétala da rosa
Do fantástico
colibri dourado.
Os seus
dedos afagam o intocável
E revela o fulgor
do imaginável,
Dando brilho
ao oculto revelado.
Gilmar Leite
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