quarta-feira, 1 de maio de 2013

A VOZ POETICA DE ARLETE SANTOS - NATAL/RN






O mundo está pertubado
muita gente sem escrupulo,
os anjos desconcentrados
e o diabo provocando tumulto. 


Eu vejo o que não quero
sou vestígio da oligarquia
no mundo faltando remédio
para tanta epidemia.

Estou presa em minha casa
enclausurada na prisão
porque hoje liberdade
é previlégio de ladrão.

* Arlete, artesã e membro da SPVA/RN.

domingo, 28 de abril de 2013

ARTIGO DE PUBLIO JOSE - NATAL/RN

A ORDEM DE MARIA
 
 
      Públio José – jornalista
 

 
                        O cenário é de uma festa de casamento. Estamos há mais de dois mil anos atrás, quando Jesus Cristo, seus apóstolos e sua mãe, Maria, comparecem às bodas de um jovem casal, em Caná da Galileia. Caná vem do hebraico e significa cana. O nome, assim, provém da proximidade da aldeia com uma área de alagadiço, com certeza terreno propício à plantação do vegetal. Era também o lugar de nascimento de Natanael, um dos apóstolos de Jesus, e ganhou fama e notoriedade como local do primeiro milagre de Jesus. A passagem é clássica e integra o relato, registrado na Bíblia, do evangelho escrito pelo apóstolo João. Ao que tudo indica, a festa seguia normalmente quando seus organizadores observam que ia faltar vinho. (Imaginem a bebida faltar em plena festa! Seria um transtorno para o noivo!) De imediato, parentes do noivo solicitam a Maria uma intervenção, uma solução para o problema.
                        Ela, numa atitude natural, como amiga da família, e também querendo retirar do currículo da festa o constrangimento geral que redundaria a falta da bebida, dirige-se ao filho. O gesto de Maria implica várias deduções e ecoa para a posteridade como semente, lastro, elemento impactante para o acontecimento que viria a seguir. Da cena se conclui, em primeiro lugar, ser Jesus – pelo menos até aquele momento – desconhecido no ambiente. Pois, ao invés de procurá-lo para acudi-los, os responsáveis se dirigem a Maria. Ela, por sua vez, deveria ter um forte motivo ou, no mínimo, uma vaga convicção de que o filho representava a solução para o problema. Sabe-se perfeitamente que Jesus não mantinha nenhum envolvimento com o comércio do vinho. Como é certo, também, não ter ele à mão, no momento, nenhum elemento que justificasse, humanamente falando, ser solicitado para sanar a questão.
                        Qual a explicação, então, para Maria dirigir-se a ele? Por ser seu filho? É pouco provável. O que Jesus sugere de extraordinário, o que sinaliza, o que manifesta para que ela o veja em condições de trazer outro desfecho à situação? Soa estranho, por outro lado – quase beirando à reprimenda – a maneira como Jesus, em resposta, se dirige à mãe: “Mulher, que tenho eu contigo?”. Colocada de forma pública, tal afirmação deve ter causado constrangimento a Maria. O texto, entretanto, não se refere a essa circunstância nem reporta nenhuma atitude sua decorrente da exclamação de Jesus. Enigmas à parte, o que se deduz do episódio é que Maria entrou nele como figura principal – em razão de ter sido vista como solução à falta do vinho – e saiu como coadjuvante, deixando para Jesus o papel principal do fantástico enredo. E – mais mistério ainda – portando uma ordem: “Fazei tudo quanto ele vos mandar”.
                        Saberia ela, então, dos atributos divinos do filho, já tendo vivenciado milagres anteriores por ele promovidos, motivo pelo qual fez dele o foco principal do evento? Ou, além disso, já antecipava sua autoridade de Deus e o poder de solucionar problemas a ponto de encaminhar-lhe a questão e solicitar aos presentes obediência a ele “em tudo?” O certo é que a frase de Maria transcende, em muito, sua própria circunscrição. É a constatação de que em Jesus estão presentes os atributos necessários e suficientes à condição de ser procurado, ouvido, seguido, obedecido. Após sua ordem “Fazei tudo quanto ele vos mandar” Maria saiu de cena, deixando a Jesus o foco, a atenção, o mando, o poder, a autoridade, entronizando-o no ambiente como pessoa capacitada a merecer a confiança, o crédito e a obediência dos presentes. E o vinho? Bom, o milagre aconteceu. Voltou a ser servido. Farto. De qualidade. Excelente.

por e-mail.

terça-feira, 23 de abril de 2013

DOUTORANDA EM LETRAS, REJANE SOUZA PRESIDE COMISSÃO DO PELLRN DO ESTADO DO RN

PORTARIA N.º 303/2013-SEEC/GS
A SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE no uso de suas atribuições legais,
RESOLVE
Art. 1º - Designar Rejane de Sousa, matrícula nº 104.742-6, Isauro Beltran Nunez; Erileide Maria de Oliveira Rocha e Jucilandia Braga de L. Tome, matrícula nº 69.731-1;   para, sob a presidência da primeira , compor a Comissão de Elaboração do Plano Estadual da Leitura e do Livro do Estado do Rio Grande do Norte – PELLRN, iniciando com a escrita da versão preliminar do documento base e, em seguida, tomando as providências necessárias para a sua conclusão, tais como: submeter essa versão preliminar do Plano a instituições relacionadas à educação e a Cultura, e à comunidade em geral, a fim de que possam apresentar sugestões que contribuam para a sua conclusão, fazer os arranjos necessários decorrentes das sugestões encaminhadas e realizar a redação final.
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeito retroativo a 01 de junho de 2012.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Natal/RN, 04 de abril de 2013.
Betania Leite Ramalho

Secretária


CHAMADA PÚBLICA PARA DAR CIÊNCIA E RECEBER CONTRIBUIÇÃO AO DOCUMENTO BASE DO PLANO ESTADUAL DA LEITURA E DO LIVRO DO RIO GRANDE DO NORTE – PELLRN.

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura – SEEC/RN, neste ato representada pela Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar – CODESE, vem, por meio e ação deste instrumento, tornar público, para conhecimento das entidades educacionais e sociais, promotores de fomento e incentivo à leitura e escrita, o documento base do Plano Estadual da Leitura e do Livro do Estado do Rio Grande do Norte.

1.         Do OBJETIVO
 
Constitui objeto desta Chamada Pública o Documento Base do Plano Estadual da Leitura e do Livro do Estado do Rio Grande do Norte – fundamentado pelo Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL, Plano Estadual do Livro e Leitura do Mato Grosso do Sul, do Paraná e Leis do Livro e da Leitura Literária que existem no Rio Grande do Norte, além do PDE e PISA e teorias pertinentes ao tema. O referido documento conta com 58 páginas construídas, o que permite traçar o cenário de ações e metas que delineam as políticas de leitura do RN.

2.         DAS CONTRIBUIÇÕES

Poderão contribuir com o documento base do PELLRN instituições públicas, privadas e sem fins lucrativos, que atuem no universo educacional, em especial na área de formação e incentivo ao fomento do livro e da leitura.
2.2.      Poderão, ainda, contribuir as entidades de classes, com Sindicatos e Conselhos na área educacional e cultura, e que promovam ações que fortaleçam a educação crítica e cidadã.

PARÁGRAFO I:

Serão consideradas as contribuições de propostas que promovam o acesso à leitura, ao livro e à formação de leitores e escritores, envolvendo ações de cidadania, inclusão social, digital, que favoreçam o desenvolvimento humano de forma integral.

3.         DO PRAZO

3.1  O prazo de recebimento das contribuições será de 30 dias, a partir da data de publicação desta Chamada Pública, que ficará disponibilizada no Portal da Educação da SEEC/RN.

PARECER TECNICO DA UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES/RN - SOBRE O PELLRN



 PLANO ESTADUAL  DA LEITURA E DO LIVRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
                                       


                                             “Um país se faz com livros e homens”

                                                                   Monteiro Lobato

01.   INTRODUÇÃO


       A luta das entidades da sociedade civil para transformar o Brasil e, quiçá o RN, em uma sociedade de leitores vem de longe. Com base neste desejo, a União Brasileira de Escritores deu a largada articulando desde o ano de 2006 uma lei, através dos deputados Fernando Mineiro e José Dias, que resultou na Lei nº 9.105, de 09 de junho de 2008 ( Lei do Livro Henrique Castriciano) em homenagem a este grande intelectual . Dividida em 05 capítulos, a lei nº 9.105, em seu Art. 23: “o Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no que couber, no prazo de 90 dias”;  já faz cinco anos e só agora é que parece caminhar para que a mesma cumpra o seu papel; seis meses depois, após intensa movimentação do Instituto de Desenvolvimento da Educação – IDE, foi promulgada outra na mesma direção: a Lei nº 9.169, de 15 de janeiro de 2009. Antes tarde do que nunca, o Poder Público sai da letargia e elabora (em versão preliminar) o Plano Estadual da Leitura e do Livro do Estado do Rio  Grande do Norte  e solicita,mediante Ofício Circular nº 16/2013, um Parecer da UBE-RN:



O2. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS E FILOSÓFICOS DO PELLRN



                O PELLRN está embasado em grandes pensadores da Cultura e da Educação, como o russo Bakhtin, o brasileiro Paulo Freire. À pag. 06 afirma o PELLRN:

                                                      “a linguagem não é um mero instrumento de comunicação e que os sujeitos, principalmente os alunos, não são meros receptores passivos”. (Paulo Freire diz: - ninguém ensina nada a ninguém. Os homens se educam em comunhão).

               Reconhece que até agora as ações desenvolvidas pela SEEC tem sido isoladas e conclama todos para participarem na sua construção e execução:

“O Plano, como aqui se configura, objetiva evitar o caráter assistemático e fragmentado com que se tem implementado essas iniciativas em nosso estado. Isso só será possível se houver o comprometimento de todos os setores interessados no tema, os quais serão convidados a darem sua contribuição em um esforço conjunto para a qualidade deste documento”.

       

                      Por último, conclama os professores a repensarem  suas práticas obsoletas de pensar a leitura  apenas como uma tarefa do professor de Língua Portuguesa e sim de todos. Diz, ainda, que o PELLRN articula-se “com a proposta que vem sendo desenvolvida pela Comissão de Currículo para a rede estadual do RN, que tem como eixo norteador o currículo integrado”(PELLRN, pág. 12).



03.   METAS E ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE LEITURA

O PELLRN assenta-se em quatro eixos temáticos:

.Eixo 1- Democratização do acesso

.Eixo 2 – Fomento à leitura e a formação de mediadores

.Eixo 3 – Valorização  da leitura e da comunicação

.Eixo 4 – Apoio à criação e ao consumo de bens de leitura


UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE

A FESTA EM HOMENAGEM AO "DIA DO LIVRO INFANTIL" NA SEEC/RN


As lembrancinhas que foram preparadas com muito carinho para os participantes, bela e reflexiva  mensagem.
O Programa Nacional de Incentivo à Leitura - PROLER/RN, sempre em ação.
Parabéns a coordenadora Erileide e a toda equipe que anos vem fomentando a leitura pelo RN.


 Mágna Fernandes - "Mestre de Cerimônia", apresentou todo o evento.
 A mesa diretiva composta pela Diretora da 1ª DIRED/Natal/RN, o Vice Presidente da Fundação Josè Augusto, a Secretária de Estado da Educação e da Cultura - Senhora Betânia Ramalho, e a coordenadora  do PROLER/RN Senhora Erileide Rocha
.
 O Vice Presidente da Fundação José Augusto.

 Professora Rejane falou de sua experiência com a literatura infantil...
 Os professores/escritores, José de Castro, Salizete e Rosa Régis.
 A mesa redonda que trazia como tema: "A literatura infantil" foi composta por escritores de literatura infantil:
José de Castro, Salizete, Rosa Régis e Flauzineide.
Flauzineide enfantizou as mulheres que escrevem livros infantis no RN, aqui mostrando o livro "As bicicletas de papel da escritora mossoroense Dulce - membro do AFLAM,
 A Antologia organizada pela poetisa Geralda Efigênia, em um projeto promissor que teve a participação de alunos do Instituto Ary Parreiras,
 Falou também do livro da escritora Elizabeth
  Rose - " Feira Livre"

 Outras escritoras e escritores de livros infantis foram citados(as)

Foi uma bela manhã poética... 
Neidinha agradeceu a Deus pela oportunidade e a equipe da SEEC pelo convite.


Parte do público.
veja mais em:
 
fonte: www.divulgadoraliterocultural.blogspot.com

segunda-feira, 22 de abril de 2013

SEEC E SEBRAE E PROJETO DESPERTAR: 10 ANOS DE UMA PARCERIA DE SUCESSO!






PROFA. VERA REIS - COORDENADORA DO PROGRAMA DESPERTAR NA SEEC, NÃO CABIA EM SI DE ALEGRIA, FICOU EMOCIONADA  E FELIZ! PARABENS VERINHA SABEMOS DO SEU AMOR PELO DESPERTAR!