quarta-feira, 27 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


O SILÊNCIO DE ADÃO  
                                                                                                                                                           






                       O silêncio é uma atitude estranha. Na maioria das vezes, apresenta-se como demonstração de humildade, de submissão, de renúncia. Em outras, deixa transparecer o verniz da covardia, da omissão. Mas não deixa de ser um comportamento contraditório, polêmico até. Jesus, por exemplo, deu conotações edificantes ao silêncio. Utilizando-se dele, deixou Pilatos maravilhado e seus acusadores totalmente desnorteados, sem terem o que dizer. Calado, ele eternizou um momento em que o esperado, de sua parte, era que falasse, argumenta-se, se defendesse das acusações injustas que lhe imputavam. Do episódio saiu engrandecido. O seu silêncio rasga os séculos até os dias de hoje como elemento de sabedoria, de renúncia, de negação de si mesmo. Já outros personagens... Estes, pelo silêncio, fugiram do desconforto de falar e deram péssimo testemunho com essa atitude.  
                        Um livro de um escritor cristão trata do assunto de forma interessante. Com o título “O Silêncio de Adão”, ele trata da paralisia cerebral e da inércia comportamental que acomete a grande maioria dos homens nos cruciais momentos de decisão. E constata que duas atitudes se destacam no universo masculino. A primeira delas é o silêncio simplesmente. Covarde, omisso, pegajoso – e, o que é pior, contagiante. Acontece na ocasião em que se faz necessária a prática do falar em defesa de uma causa, em defesa de alguém e – para não se prejudicar – o homem foge, se cala, se omite. A segunda atitude se traduz na incorporação, pelo homem, da figura do machão, que, não tendo o que falar, não tendo destreza mental para argumentar, opta pelo clássico gesto de usar da violência, de esmurrar a mesa. Em ambas as situações ele dá adeus ao diálogo e fecha a porta ao desabrochar de uma nova realidade.
                       Com este enfoque, “O Silêncio de Adão” trata, enfim, da inclinação histórica que o homem vem apresentando através dos tempos para fugir de suas responsabilidades. O primeiro grande exemplo que o livro apresenta é o de Adão. Sim, o Adão da Bíblia, o primeiro homem. Pela narrativa bíblica, Deus fez de Adão o detentor de todo o plano divino para a humanidade. Só exigiu que Adão e Eva, ela criada posteriormente, não comessem da árvore do bem e do mal. A exigência foi feita especificamente a Adão. Certamente já sabendo disso, a serpente procura Eva para tentá-la na desobediência a Deus, convencendo-a a comer do fruto da árvore. O interessante é que Adão estava presente ao episódio e em nenhum momento se pronunciou contrário ao assédio da serpente a Eva. Fez pior. Além de se omitir, de se calar, concordou com a mulher e comeu do fruto da árvore proibida.
                        Porque Adão de calou? Porque não esbravejou contra a invasão da serpente ao território mental de Eva, terreno que, pelas instruções claras de Deus, teria que preservar? Ao que tudo indica, Adão se curvou ao auditório constituído tão somente de duas pessoas, ao invés de argumentar com as instruções das quais era possuidor. Também através de outro exemplo bíblico, o livro mostra um homem que se utilizou da truculência para resolver uma situação que tinha tudo para ser equacionada pelo diálogo. Trata-se de Caim, o assassino de Abel. Na narrativa bíblica consta apenas um convite de Caim a Abel para irem, juntos, ao campo. Lá, ele matou o irmão sem dar nenhuma chance ao diálogo. Foi a típica atitude de quem, não tendo disposição para se utilizar da fala, preferiu dar “um murro na mesa” para deixar bem claro que o mais forte fisicamente tinha o controle da situação. Será?
                        Esse comportamento também pode ser facilmente observado nos dias de hoje. No casamento, então, nem se fala. Quantos lares desfeitos, destruídos pela fuga, pela covardia, pela indisposição de falar, de dialogar, de enfrentar, da parte do homem, situações de conflito. Pelo exemplo de Adão, nessas ocasiões, só resta, ao universo masculino, duas soluções: ou se cala, se omite e vai embora, consumando a separação, ou dá um murro na mesa e vence a situação pela truculência, pela violência, pela lei do mais forte. E vence? Será vitorioso um homem que só sabe resolver suas questões pela violência, pela força? Essa, lamentavelmente, é a herança que o primeiro homem nos deixou. Como antídoto, temos a herança que o segundo homem nos legou, Jesus. Este sim, o Adão perfeito. Que tal conhecê-lo, para passar a praticar o silêncio que edifica e a fala que constrói?                 

 recebi por e-mail.

domingo, 24 de março de 2013

SAVIO HACRYADT - CHEFE DE GABINETE DA PREFEITURA DE NATAL, DIALOGA COM PRESIDENTE DO SINTE/RN

Republico matéria do jornal de hoje, 26/02/13

Ao ler essa matéria muitas coisas com relação a rede municipal de Natal fica esclarecido!

O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura do Natal, Sávio Hackradt, recebeu na tarde desta segunda-feira (25) a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE-RN). Na oportunidade, o secretário recebeu das mãos da presidente do SINTE-RN, Fátima Cardoso, uma pauta de reivindicações que a categoria definiu na última assembléia geral da categoria, ocorrida no dia 18 de fevereiro.
O documento contém os pensamentos, diretrizes e desejos da entidade para o pleno funcionamento da rede municipal de ensino. Condições estruturais das escolas e centros municipais de Educação, estrutura de trabalho com qualidade e melhorias nas questões salariais foram os principais pontos destacados no documento entregue ao representante do Executivo natalense.
Sávio Hackradt lembrou que, mesmo com pouco tempo de gestão, a nova administração agiu com celeridade para garantir o inicio do ano letivo na rede municipal de ensino, marcado para esta quarta-feira (27). O secretário ressaltou também o pagamento dos salários atrasados dos professores e funcionários terceirizados, a parceria com as Forças Armadas para realização de melhorias estruturais nas escolas, a convocação de 253 novos mestres para substituição dos professores licenciados, a parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte para utilizar alunos do curso de Pedagogia como auxiliares de sala e a garantia da merenda escolar, elemento básico para os alunos. “Todas essas medidas mostram que a atual gestão tem um olhar especial para a Educação, por entender que esse é o melhor caminho para a melhoria da qualidade de vida da população”, definiu Sávio.
A presidente do SINTE-RN elogiou a rápida resposta da Prefeitura na solução dos problemas que emperraram o pleno funcionamento da rede municipal de ensino nos últimos anos. Segundo Fátima Cardoso, Natal passou por um processo de regressão no campo pedagógico e precisava de uma recuperação imediata. “Professores e alunos sofreram muito com a péssima gestão recente da pasta, mas nesse pouco tempo, o novo governo mostrou que o futuro promete ser positivo”, disse ela.
A sindicalista lembrou ainda que a categoria deseja manter sempre um canal de dialogo aberto com a Prefeitura para a discussão das pautas da categoria, posição compartilhada e reforçada pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt: “Nós entendemos que o diálogo é sempre o melhor caminho e estamos de portas abertas para ouvir e discutir o melhor caminho para a Educação municipal”.

 

GOVERNO DO RN DECRETA PONTO FACULTATIVO - VEJA


BANDEIRA RN
RIO GRANDE DO NORTE



DECRETO Nº 23.305, DE 22  DE MARÇO DE 2013.
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V, da Constituição Estadual,

D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no dia 28 de março, quinta-feira, excetuando-se aquelas atividades que sejam consideradas essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 22 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República.

ROSALBA CIARLINI
Antônio Alber da Nóbrega

quinta-feira, 21 de março de 2013

LITERATURA SEM FRONTEIRAS: MANHÃS E TARDES POTIGUARES - NILTO MACIEL

 O autor do texto sobre minha querida amiga RIZO, expressou-se magnificamente bem.  republico na integra.
 
Rizolete Fernandes

Iniciou-se Rizolete Fernandes no mundo das letras impressas em 2004, com A história oficial omite, eu conto: mulheres em luta no RN. Seguiram-se Luas nuas, dois anos depois. Canções de abril são de 2010; Cotidianas, de 2012. Naquele, a poetisa se manifesta com intensidade, sempre de olho (ou imersa) em a natureza: o luar de abril, as nuvens, os passarinhos, a tarde, o arco-íris, as frutas, as águas, os rios, etc. E os seres (humanos ou não) menos livres que os pássaros: cachorros (“um cão se aproxima / não ladra não agita a cauda”), mulheres e homens em atividade (“mulheres tecem o tempo / no ir e vir outras não”), o pai e a mãe (“por trás do aro dos óculos / meu pai transmite lições / no seu olhar português // Ao seu lado minha mãe / prende nos lábios de princesa africana / o sorriso que cedo se desfez”), os jangadeiros, os foliões do carnaval, etc. Tudo em linguagem elementar, porém com muito cuidado, e até com esmero, que os signos poéticos não se sentem bem se deles se aproximam vocábulos e ditos inadequados ao encantamento.
No outro compêndio – Cotidianas –, Rizolete Fernandes envereda pelo terreno da crônica: lembranças misturadas a observações do dia a dia. O estilo é mais despojado do que o de José Nicodemos. As frases são mais espichadas. Além disso, diferentemente da expressão dos poemas de Canções de abril, a escritora se dá mais liberdade para prosear (como nos diários). Dá-se até o direito de usar adjetivos à vontade. E expressões de uso comum. Só importa, porém, a captação do movimento dos seres. Crônica é pintura do deslocamento dos seres e das coisas. A poesia é quadro, retrato, desenho; a prosa de ficção (seja conto, seja crônica, seja isto, seja aquilo) seria o quadro em movimento, o retrato a se mexer, o desenho animado das crianças. Desculpem a brincadeira com os gêneros literários. 
 
Mais detalhes, veja aqui:
www.literaturasemfronteiras.blogspot.com 

segunda-feira, 18 de março de 2013

PARLAMENTO JOVEM: INSCRIÇÕES ABERTAS


DIREÇÃO DO SINSP/RN BUSCA PARCERIA COM ESCOLA DO GOVERNO DO RN

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Após encontro, Escola irá ofertar cursos de graduação e pós-graduação aos servidores da administração direta.
Com o proposito de solicitar a ampliação de vagas destinadas aos funcionários da administração direta do Estado nos Cursos Superiores da Escola de Governo Dom Eugênio de Araújo Sales, a Direção do Sindicato dos Servidores Publico/SINSP-RN  reuniu-se com a Coordenadora da Escola, a Professora Tania Leiros,na sede da citada Instituição Acadêmica.
Na ocasião, a Coordenadora do SINSP/RN a Sindicalista Janeayre Souto falou da importancia da oferta de cursos e formações continuadas em serviço, aos servidores públicos estaduais, sejam esses cursos no âmbito de Graduação e Pós-Graduação Lato e Strict Senso correlacionados e em consonancia om a Lei Complementar 432/10. 
A lei estabelece um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) voltado exclusivamente aos servidores da administração direta do Estado. 
O  pleito deveu-se a existencia de um  grande número de funcionários ainda, seu ser portador de curso superior..
A Professora Tania Leiros, enfatizou a importancia desse ato e comprometeu-se que ira acontecer a realização dos cursos de Graduação Tecnológica em Gestão Pública e Pós Graduação em Direito Administrativo, com edital a ser publicado em breve.
A graduação deverá ser realizada nas cidades de Natal, Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó, com o número de 45 vagas por turma. 
Já a pós-graduação deverá ser realizada nas cidades de Natal e Mossoró, com 45 alunos por turma.
A assinatura do convenio para os citados cursos esta  prevista agora para esse mês de Março,  com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) . A ideia é que as aulas comecem até o início do segundo semestre desse ano. O servidor deve acompanhar o processo através do site www.escoladegoverno.rn.gov.br.
Para a direção do SINSP/RN, é fundamental que a Coordenação da Escola de Governo amplie as vagas desses cursos, pois eles se relacionam diretamente com o PCCR dos servidores da administração direta do Estado.

fonte: www.janeayresouto.com.br

A VOZ POETICA DO PROFESSOR FRANCISCO CANDIDO - BERTO - CURRAIS NOVOS/RN


Para onde vai a massa


Bum, bumbum... Bum, bumbum...
O toque triste da zabumba toca a vida
Da massa correndo atrás do mutum
Para matar a fome da vida sofrida...

É a massa guiada pelo som da zabumba,
Correndo atrás dos bandidos ou heróis,
Se deliciam com o resto da massa do fubá,
Um bom motivo para não desatar “nóis”.

Para onde vai essa massa que passa?
Pegar mutum, bandidos ou heróis?
Ela foi vendida ao político sem raça
Que passa, rouba e se esconde de “nois.”

Essa massa é a que vota e se vende!
Que revende a consciência ao bandido,
Desmedido destruidor da verdade e do verde,
Assim o “polvo” continua só e perdido.

Só, sem educação de qualidade,
Demoram a conhecer a verdade
Pois não interpretam a realidade
Da crueldade dessa sociedade..
Para onde vai a massa
Prof. Francisco Cândido (Berto)

Bum, bumbum... Bum, bumbum...
O toque triste da zabumba toca a vida
Da massa correndo atrás do mutum
Para matar a fome da vida sofrida...

É a massa guiada pelo som da zabumba,
Correndo atrás dos bandidos ou heróis,
Se deliciam com o resto da massa do fubá,
Um bom motivo para não desatar “nóis”.

Para onde vai essa massa que passa?
Pegar mutum, bandidos ou heróis?
Ela foi vendida ao político sem raça
Que passa, rouba e se esconde de “nois.” 

Essa massa é a que vota e se vende!
Que revende a consciência ao bandido,
Desmedido destruidor da verdade e do verde,
Assim o “polvo” continua só e perdido.

Só, sem educação de qualidade,
Demoram a conhecer a verdade
Pois não interpretam a realidade
Da crueldade dessa sociedade..