domingo, 31 de março de 2013

PAULO FREIRE: 50 ANOS DA EXPERIÊNCIA DE ANGICOS/RN

Texto e foto retirados do site http://angicos50anos.paulofreire.org/

 


Angicos não é apenas um símbolo da luta contra o analfabetismo no Brasil. É um marco da luta pela universalização da educação em todos os graus, superando a visão estreita de que os graus superiores são destinados apenas aos segmentos das elites e das vanguardas. A proposta de Paulo Freire é mais ampla: uma educação para a democracia, uma educação que potencialize a construção da a cidadania. A luta contra o analfabetismo no Brasil, com a experiência de Angicos passou a ter – particularmente naquele contexto de 50 anos atrás – uma importância incomensurável, pois passou a destacar a dimensão política como fundamento da função gnosiológica da educação constituindo um passo importante para  a construção da Democracia Brasileira e da Cidadania Multicultural do Brasileiro.

Assim, conceber Angicos simplesmente como uma experiência de alfabetização de 300 trabalhadores rurais, ou como a aplicação de um novo e efetivo método “psicossocial” de alfabetização, não é entender Angicos.

Angicos foi a fermentação de um processo de mudança pedagógica mais vasta e mais profunda, além de anunciar também a possibilidade de mudanças políticas e sociais também de ampla cobertura e de profundidades abissais no Brasil e na América Latina. Na turbulência social da época, em que  a alfabetização de adultos aparecia como pré-condição para o desenvolvimento social, político e econômico, Angicos foi a voz dos nordestinos  clamando por justiça social, por solidariedade, por democracia. Assim, por mais paradóxico que pareça, Angicos supera Angicos. Angicos foi um projeto de cultura popular que imaginou e concebeu um projeto nacional de educação para a uma sociedade democrática com justiça social. Angicos foi, também, um projeto de cultura popular, isto é, um projeto de  respeito às tradições, à cultura e aos saberes do povo, r do qual Paulo Freire foi o grande idealizador. A partir de Angicos, criou-se a Comissão Nacional de Cultura Popular, com Paulo Freire como seu coordenador, como um pedagogo empenhado na construção da cidadania democrática no Brasil. E é a partir de Angicos que Paulo Freire se torna, com seu exílio primeiro latino-americano e, depois, europeu, um cidadão do mundo e um educador de renome internacional.

Angicos rompeu com a dicotomia público-privado, em que o público é visto como problemático, decadente, incapaz de promover a educação de qualidade, no limite falido, e o privado é exaltado, especialmente o mercado, como eficiente, inovador e proporcionador da educação de qualidade. Angicos não pode ser simplesmente celebrado como algo do passado, mas como um farol que ilumina o futuro. Um farol que orienta a criação de um sistema nacional de educação. Um farol que aponta para a defesa da educação pública de excelência, no contexto de um estado democrático. Um farol que postula a reinvenção da gestão pública no Estado eficiente, honesto, transparente, e, sobretudo, que contribui para o bem estar comum do cidadão e que  constrói a cidadania democrática.

Angicos explica, também, porque Paulo Freire é um patrimônio do Brasil, da América Latina e do mundo. Finalmente, reconhecido no Brasil, foi anistiado em 2009 e declarado patrono da educação brasileira em 2012. Seu trabalho tem sido cada vez mais lido, estudado, relido e aplicado em numerosas inovações educacionais, marcando as transformações mais radicais, interessantes e inteligentes da educação mundial.

Angicos é também um convite a um novo pacto social, em que a educação, exercida de comum acordo com os movimentos sociais e a sociedade civil, torna o Estado um instrumento de transformação social, um instrumento de gestão do desenvolvimento, um instrumento de luta contra a opressão, um instrumento de libertação e, não simplesmente, de regulação e de “governança” da ação social, como querem os neoliberais.

Cuidado, porém: Angicos não pode ser simplesmente uma alternativa ao empobrecido e desmobilizador discurso neoliberal, criando outro discurso alternativo. Angicos é também uma metáfora de um discurso radical para que a escola pública se torne popular, um discurso que não se estacione na mera retórica  mas um discurso que convide para a ação, um discurso que transite da teoria à prática, um discurso que reconstrua as bases da gestão educacional no Brasil e no mundo todo, sobre as ruínas da tormenta neoliberal. Só assim Angicos, como metáfora, pode transformar-se em realidade.

Fonte: http://angicos50anos.paulofreire.org/

PÁSCOA: SENTIDO VERDADEIRO E SOB O OLHAR BIBLICO

transcrevo na íntegra.



 
  Páscoa!          
  Festa de ressurreição de Jesus!
 
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
 
A ORIGEM...
 
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
 
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
 
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
 
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
 
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
 
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
 
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
 
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
 
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
 
 
CONCLUSÃO
 
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
 
NOTAS:
 
(1)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
 GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
   Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
 "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5)  "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
 "No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6)  "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7)  "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8)  IDEM, ibidem.
(9)  IDEM, ibidem.
 "LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).
 
ANTONIO CARLOS FERNANDES (ZADOQUE) - E-mail: info@zadoque.com
 

RN TEM PROPOSTA DIFERENCIADA DE ENSINO MÉDIO

 

 
     O Ensino Médio Noturno Diferenciado é uma proposta implementada no Estado do Rio Grande do Norte desde o ano de 2007, e tem como foco o propósito de reduzir, a repetência e a reprovação, assim como o abandono escolar. A proposta tem como base a reformulação curricular que visa atender as especificidades dos estudantes trabalhadores, conforme o previsto no art. 4º, inciso VI da LDB em que consta a afirmação do dever do estado a “oferta do ensino noturno regular adequado às condições do educando”.
         O programa tem matricula anual, e como destaque, componentes curriculares organizados em blocos semestrais com resultado anual. Oferta da Estrutura Curricular – carga horária 2.400 horas (1800 h de atividades presenciais – Base Legal – obrigatória + 600 h de atividades vivenciais ofertadas por meio de projetos interdisciplinares).
      As mudanças propostas pelo Programa têm questões a serem discutidas no currículo do ensino médio como: foco na leitura como elemento base para todas as disciplinas; oferta de atividades interdisciplinares  em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito, bem como aliado aos eixos norteadores para o Ensino Médio – trabalho, ciência, tecnologia e Culturas em laboratórios que estimulem processos de aprendizagem nas diferentes áreas de conhecimentos, entre outras.
 
suem/seec/rn.

sábado, 30 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


A IGREJA PODE SER MODERNIZADA?






                        Com a renúncia do Papa Bento XVI, e a conseqüente eleição de um novo mandatário na Igreja Católica Romana, voltaram a pipocar as velhas e lamentosas vozes que tentam, a todo custo, pressionar a Igreja no sentido da modernidade. Para estes parece até que os problemas da humanidade não serão resolvidos “se a Igreja não se modernizar”. Estranho tudo isso. Onde já se viu Igreja se modernizar? Se as tentativas de modernidade se direcionam para alterar os princípios pelos quais a Igreja se move, estão perdendo tempo. Em primeiro lugar, é preciso que tais “experts” sejam sabedores que a Igreja é implantada, fincada, fundamentada, enraizada, alicerçada nos princípios estabelecidos por Jesus Cristo. Seu funcionamento, portanto, independe dessa discussão. São questões espirituais, imateriais, inacessíveis a propostas que busquem enlaçar a Igreja em um “contexto reformista mundano”.
                        Quem trata desses assuntos, sem a devida autoridade e conhecimento, precisa saber que a Igreja não atua segundo o pensar humano, muito menos segundo a visão e objetivos de movimentos que surgem ao bel prazer de grupos, partidos políticos, ONGs e associações de qualquer natureza. Afinal, a Igreja não é deste mundo, embora por aqui esteja. Ora, se a Igreja é de Jesus – e ele afirmou categoricamente “eu não sou deste mundo, como eles (a Igreja) também não o são” – como querer misturar no mesmo entendimento a Igreja Dele com desejos seculares? Além de paradoxal, isso é inadmissível! Se não vejamos: será possível modernizar o amor, o perdão, a salvação, a santidade, a fé, a compreensão, a humildade, a tolerância...? Como fazer para tornar modernos princípios eternizados pelos ensinamentos de Jesus – e em vigor desde que o homem habita a face da Terra?
                        De estarrecer nisso tudo é vermos teólogos se juntando a coros de personalidades famosas, ateus, místicos, líderes políticos... (gente, enfim, sem o menor conhecimento sobre o assunto), arrotando sapiência (distorcida) e entendimento (enviesado) sobre tema de natureza imutável – e do qual não entendem bulhufas. Bradam, arreganham os dentes pelas mudanças ditas modernas (porém de todo impensáveis) no discurso e no posicionamento da Igreja. Ora, essa modernização vem ocorrendo normalmente através do tempo – onde é possível ocorrer. O apóstolo Paulo evangelizava a pé, a cavalo; hoje os missionários se utilizam de carro, de ônibus, de navio, de trem... Portanto, fazendo uso de modernos meios de locomoção. Por outro lado, é intenso e visível, em todas as partes do mundo, o trabalho de evangelização pelo rádio, pela tv, pela mídia impressa, pela internet. Isso é modernismo ou não?
                        Hoje, os templos já atendem os ditames da modernidade com ar condicionado, som de qualidade, data show, instrumentos musicais sofisticados, além de mudanças no governo e na arquitetura. Modernidade, cara pálida, modernidade... Querer que a Igreja vá além disso é tentar enquadrá-la numa categoria à qual ela não pertence, pois a Igreja não é deste mundo. É parte inamovível do Reino de Cristo. E quem Nele passa a crer o faz sabedor dessa realidade. Afinal, “quem ama as coisas desse mundo não é de Deus”. Muitos que tentam jogar a Igreja na vala comum do mundanismo o fazem por ignorância, por desconhecimento da Palavra. Outros, porém, agem conscientemente na defesa de interesses cujo propósito é o de desvirtuar, secularizar a obra de Jesus – e tal intento jamais será alcançado. Aliás, sobre a Igreja, Ele próprio sentenciou “... e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela”. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

SUPLICAS DE AMOR

Eu luto comigo mesma
para acabar sua lembrança
eu juro e coisa de infância
esse desejo latente.

Essa agonia doente

que me invade todo o corpo
a saudade e uma constante
dos teus beijos, teu abraço
teu carinho e teu corpo
invadindo minha cama
meu Deus não sei mais o que faço
para acabar essa lembrança
que vive a todo instante
estonteando minha mente
pedindo o seu carinho
gritando de alegria,
como era bom nossos momentos
como era lindo nossos instantes
não sei meu Deus o que fçao
vivendo de você ausente!

DESENGANO

O seu amor moreno belo
era somente fogo de palha
não durou nem uma invernada
so machucou, so agrediu.

Pensei que estava sonhando
quando nos seus braços me entreguei
achei que tinha encontrado
o Principe que tanto quiz.

Quão grande foi meu engano
tu não compreendes o encanto
você somente curtiu.

Depois de tudo sumiu
passou a agredir somente
pra me fazer entender assim tua partida.

A VOZ POETICA DE TIAGO WOLSEN MORAES - NATAL/RN

o soneto de Tiago
Urbanização Interna


Não sei por quanto tempo

Espero que seja por pouco

Vou acabar ficando louco

Inevitalmente um sedento


Sede de sentir o mesmo vento

Caminhar contigo na estrada

Compartilhar da mesma olhada

Ser teu tijolo e seu cimento


Urbanizá-la em um momento

Edificar a mansão do amor

Decifrar sua beleza sua cor


Pintar teus olhos implacantes

Alicerçar telhados flutuantes

Instalar beijos apaixonantes

quarta-feira, 27 de março de 2013

A EXPRESSÃO LITERARIA DO JORNALISTA PUBLIO JOSE - NATAL/RN


O SILÊNCIO DE ADÃO  
                                                                                                                                                           






                       O silêncio é uma atitude estranha. Na maioria das vezes, apresenta-se como demonstração de humildade, de submissão, de renúncia. Em outras, deixa transparecer o verniz da covardia, da omissão. Mas não deixa de ser um comportamento contraditório, polêmico até. Jesus, por exemplo, deu conotações edificantes ao silêncio. Utilizando-se dele, deixou Pilatos maravilhado e seus acusadores totalmente desnorteados, sem terem o que dizer. Calado, ele eternizou um momento em que o esperado, de sua parte, era que falasse, argumenta-se, se defendesse das acusações injustas que lhe imputavam. Do episódio saiu engrandecido. O seu silêncio rasga os séculos até os dias de hoje como elemento de sabedoria, de renúncia, de negação de si mesmo. Já outros personagens... Estes, pelo silêncio, fugiram do desconforto de falar e deram péssimo testemunho com essa atitude.  
                        Um livro de um escritor cristão trata do assunto de forma interessante. Com o título “O Silêncio de Adão”, ele trata da paralisia cerebral e da inércia comportamental que acomete a grande maioria dos homens nos cruciais momentos de decisão. E constata que duas atitudes se destacam no universo masculino. A primeira delas é o silêncio simplesmente. Covarde, omisso, pegajoso – e, o que é pior, contagiante. Acontece na ocasião em que se faz necessária a prática do falar em defesa de uma causa, em defesa de alguém e – para não se prejudicar – o homem foge, se cala, se omite. A segunda atitude se traduz na incorporação, pelo homem, da figura do machão, que, não tendo o que falar, não tendo destreza mental para argumentar, opta pelo clássico gesto de usar da violência, de esmurrar a mesa. Em ambas as situações ele dá adeus ao diálogo e fecha a porta ao desabrochar de uma nova realidade.
                       Com este enfoque, “O Silêncio de Adão” trata, enfim, da inclinação histórica que o homem vem apresentando através dos tempos para fugir de suas responsabilidades. O primeiro grande exemplo que o livro apresenta é o de Adão. Sim, o Adão da Bíblia, o primeiro homem. Pela narrativa bíblica, Deus fez de Adão o detentor de todo o plano divino para a humanidade. Só exigiu que Adão e Eva, ela criada posteriormente, não comessem da árvore do bem e do mal. A exigência foi feita especificamente a Adão. Certamente já sabendo disso, a serpente procura Eva para tentá-la na desobediência a Deus, convencendo-a a comer do fruto da árvore. O interessante é que Adão estava presente ao episódio e em nenhum momento se pronunciou contrário ao assédio da serpente a Eva. Fez pior. Além de se omitir, de se calar, concordou com a mulher e comeu do fruto da árvore proibida.
                        Porque Adão de calou? Porque não esbravejou contra a invasão da serpente ao território mental de Eva, terreno que, pelas instruções claras de Deus, teria que preservar? Ao que tudo indica, Adão se curvou ao auditório constituído tão somente de duas pessoas, ao invés de argumentar com as instruções das quais era possuidor. Também através de outro exemplo bíblico, o livro mostra um homem que se utilizou da truculência para resolver uma situação que tinha tudo para ser equacionada pelo diálogo. Trata-se de Caim, o assassino de Abel. Na narrativa bíblica consta apenas um convite de Caim a Abel para irem, juntos, ao campo. Lá, ele matou o irmão sem dar nenhuma chance ao diálogo. Foi a típica atitude de quem, não tendo disposição para se utilizar da fala, preferiu dar “um murro na mesa” para deixar bem claro que o mais forte fisicamente tinha o controle da situação. Será?
                        Esse comportamento também pode ser facilmente observado nos dias de hoje. No casamento, então, nem se fala. Quantos lares desfeitos, destruídos pela fuga, pela covardia, pela indisposição de falar, de dialogar, de enfrentar, da parte do homem, situações de conflito. Pelo exemplo de Adão, nessas ocasiões, só resta, ao universo masculino, duas soluções: ou se cala, se omite e vai embora, consumando a separação, ou dá um murro na mesa e vence a situação pela truculência, pela violência, pela lei do mais forte. E vence? Será vitorioso um homem que só sabe resolver suas questões pela violência, pela força? Essa, lamentavelmente, é a herança que o primeiro homem nos deixou. Como antídoto, temos a herança que o segundo homem nos legou, Jesus. Este sim, o Adão perfeito. Que tal conhecê-lo, para passar a praticar o silêncio que edifica e a fala que constrói?                 

 recebi por e-mail.

domingo, 24 de março de 2013

SAVIO HACRYADT - CHEFE DE GABINETE DA PREFEITURA DE NATAL, DIALOGA COM PRESIDENTE DO SINTE/RN

Republico matéria do jornal de hoje, 26/02/13

Ao ler essa matéria muitas coisas com relação a rede municipal de Natal fica esclarecido!

O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura do Natal, Sávio Hackradt, recebeu na tarde desta segunda-feira (25) a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE-RN). Na oportunidade, o secretário recebeu das mãos da presidente do SINTE-RN, Fátima Cardoso, uma pauta de reivindicações que a categoria definiu na última assembléia geral da categoria, ocorrida no dia 18 de fevereiro.
O documento contém os pensamentos, diretrizes e desejos da entidade para o pleno funcionamento da rede municipal de ensino. Condições estruturais das escolas e centros municipais de Educação, estrutura de trabalho com qualidade e melhorias nas questões salariais foram os principais pontos destacados no documento entregue ao representante do Executivo natalense.
Sávio Hackradt lembrou que, mesmo com pouco tempo de gestão, a nova administração agiu com celeridade para garantir o inicio do ano letivo na rede municipal de ensino, marcado para esta quarta-feira (27). O secretário ressaltou também o pagamento dos salários atrasados dos professores e funcionários terceirizados, a parceria com as Forças Armadas para realização de melhorias estruturais nas escolas, a convocação de 253 novos mestres para substituição dos professores licenciados, a parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte para utilizar alunos do curso de Pedagogia como auxiliares de sala e a garantia da merenda escolar, elemento básico para os alunos. “Todas essas medidas mostram que a atual gestão tem um olhar especial para a Educação, por entender que esse é o melhor caminho para a melhoria da qualidade de vida da população”, definiu Sávio.
A presidente do SINTE-RN elogiou a rápida resposta da Prefeitura na solução dos problemas que emperraram o pleno funcionamento da rede municipal de ensino nos últimos anos. Segundo Fátima Cardoso, Natal passou por um processo de regressão no campo pedagógico e precisava de uma recuperação imediata. “Professores e alunos sofreram muito com a péssima gestão recente da pasta, mas nesse pouco tempo, o novo governo mostrou que o futuro promete ser positivo”, disse ela.
A sindicalista lembrou ainda que a categoria deseja manter sempre um canal de dialogo aberto com a Prefeitura para a discussão das pautas da categoria, posição compartilhada e reforçada pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt: “Nós entendemos que o diálogo é sempre o melhor caminho e estamos de portas abertas para ouvir e discutir o melhor caminho para a Educação municipal”.

 

GOVERNO DO RN DECRETA PONTO FACULTATIVO - VEJA


BANDEIRA RN
RIO GRANDE DO NORTE



DECRETO Nº 23.305, DE 22  DE MARÇO DE 2013.
Decreta ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V, da Constituição Estadual,

D E C R E T A:
Art. 1º Fica declarado ponto facultativo nos Órgãos e Entidades da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado, no dia 28 de março, quinta-feira, excetuando-se aquelas atividades que sejam consideradas essenciais.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 22 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República.

ROSALBA CIARLINI
Antônio Alber da Nóbrega

quinta-feira, 21 de março de 2013

LITERATURA SEM FRONTEIRAS: MANHÃS E TARDES POTIGUARES - NILTO MACIEL

 O autor do texto sobre minha querida amiga RIZO, expressou-se magnificamente bem.  republico na integra.
 
Rizolete Fernandes

Iniciou-se Rizolete Fernandes no mundo das letras impressas em 2004, com A história oficial omite, eu conto: mulheres em luta no RN. Seguiram-se Luas nuas, dois anos depois. Canções de abril são de 2010; Cotidianas, de 2012. Naquele, a poetisa se manifesta com intensidade, sempre de olho (ou imersa) em a natureza: o luar de abril, as nuvens, os passarinhos, a tarde, o arco-íris, as frutas, as águas, os rios, etc. E os seres (humanos ou não) menos livres que os pássaros: cachorros (“um cão se aproxima / não ladra não agita a cauda”), mulheres e homens em atividade (“mulheres tecem o tempo / no ir e vir outras não”), o pai e a mãe (“por trás do aro dos óculos / meu pai transmite lições / no seu olhar português // Ao seu lado minha mãe / prende nos lábios de princesa africana / o sorriso que cedo se desfez”), os jangadeiros, os foliões do carnaval, etc. Tudo em linguagem elementar, porém com muito cuidado, e até com esmero, que os signos poéticos não se sentem bem se deles se aproximam vocábulos e ditos inadequados ao encantamento.
No outro compêndio – Cotidianas –, Rizolete Fernandes envereda pelo terreno da crônica: lembranças misturadas a observações do dia a dia. O estilo é mais despojado do que o de José Nicodemos. As frases são mais espichadas. Além disso, diferentemente da expressão dos poemas de Canções de abril, a escritora se dá mais liberdade para prosear (como nos diários). Dá-se até o direito de usar adjetivos à vontade. E expressões de uso comum. Só importa, porém, a captação do movimento dos seres. Crônica é pintura do deslocamento dos seres e das coisas. A poesia é quadro, retrato, desenho; a prosa de ficção (seja conto, seja crônica, seja isto, seja aquilo) seria o quadro em movimento, o retrato a se mexer, o desenho animado das crianças. Desculpem a brincadeira com os gêneros literários. 
 
Mais detalhes, veja aqui:
www.literaturasemfronteiras.blogspot.com 

segunda-feira, 18 de março de 2013

PARLAMENTO JOVEM: INSCRIÇÕES ABERTAS


DIREÇÃO DO SINSP/RN BUSCA PARCERIA COM ESCOLA DO GOVERNO DO RN

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Após encontro, Escola irá ofertar cursos de graduação e pós-graduação aos servidores da administração direta.
Com o proposito de solicitar a ampliação de vagas destinadas aos funcionários da administração direta do Estado nos Cursos Superiores da Escola de Governo Dom Eugênio de Araújo Sales, a Direção do Sindicato dos Servidores Publico/SINSP-RN  reuniu-se com a Coordenadora da Escola, a Professora Tania Leiros,na sede da citada Instituição Acadêmica.
Na ocasião, a Coordenadora do SINSP/RN a Sindicalista Janeayre Souto falou da importancia da oferta de cursos e formações continuadas em serviço, aos servidores públicos estaduais, sejam esses cursos no âmbito de Graduação e Pós-Graduação Lato e Strict Senso correlacionados e em consonancia om a Lei Complementar 432/10. 
A lei estabelece um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) voltado exclusivamente aos servidores da administração direta do Estado. 
O  pleito deveu-se a existencia de um  grande número de funcionários ainda, seu ser portador de curso superior..
A Professora Tania Leiros, enfatizou a importancia desse ato e comprometeu-se que ira acontecer a realização dos cursos de Graduação Tecnológica em Gestão Pública e Pós Graduação em Direito Administrativo, com edital a ser publicado em breve.
A graduação deverá ser realizada nas cidades de Natal, Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó, com o número de 45 vagas por turma. 
Já a pós-graduação deverá ser realizada nas cidades de Natal e Mossoró, com 45 alunos por turma.
A assinatura do convenio para os citados cursos esta  prevista agora para esse mês de Março,  com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) . A ideia é que as aulas comecem até o início do segundo semestre desse ano. O servidor deve acompanhar o processo através do site www.escoladegoverno.rn.gov.br.
Para a direção do SINSP/RN, é fundamental que a Coordenação da Escola de Governo amplie as vagas desses cursos, pois eles se relacionam diretamente com o PCCR dos servidores da administração direta do Estado.

fonte: www.janeayresouto.com.br

A VOZ POETICA DO PROFESSOR FRANCISCO CANDIDO - BERTO - CURRAIS NOVOS/RN


Para onde vai a massa


Bum, bumbum... Bum, bumbum...
O toque triste da zabumba toca a vida
Da massa correndo atrás do mutum
Para matar a fome da vida sofrida...

É a massa guiada pelo som da zabumba,
Correndo atrás dos bandidos ou heróis,
Se deliciam com o resto da massa do fubá,
Um bom motivo para não desatar “nóis”.

Para onde vai essa massa que passa?
Pegar mutum, bandidos ou heróis?
Ela foi vendida ao político sem raça
Que passa, rouba e se esconde de “nois.”

Essa massa é a que vota e se vende!
Que revende a consciência ao bandido,
Desmedido destruidor da verdade e do verde,
Assim o “polvo” continua só e perdido.

Só, sem educação de qualidade,
Demoram a conhecer a verdade
Pois não interpretam a realidade
Da crueldade dessa sociedade..
Para onde vai a massa
Prof. Francisco Cândido (Berto)

Bum, bumbum... Bum, bumbum...
O toque triste da zabumba toca a vida
Da massa correndo atrás do mutum
Para matar a fome da vida sofrida...

É a massa guiada pelo som da zabumba,
Correndo atrás dos bandidos ou heróis,
Se deliciam com o resto da massa do fubá,
Um bom motivo para não desatar “nóis”.

Para onde vai essa massa que passa?
Pegar mutum, bandidos ou heróis?
Ela foi vendida ao político sem raça
Que passa, rouba e se esconde de “nois.” 

Essa massa é a que vota e se vende!
Que revende a consciência ao bandido,
Desmedido destruidor da verdade e do verde,
Assim o “polvo” continua só e perdido.

Só, sem educação de qualidade,
Demoram a conhecer a verdade
Pois não interpretam a realidade
Da crueldade dessa sociedade..

CONCURSO DE PROSA, POEMA E FOTOGRAFIA DA JUVENTUDE VIVA - PARTICIPEM!


Olá parceiros do Plano de Juventude Viva,
A Secretaria Nacional de Juventude prorrogou as inscrições para o concurso de Prosa, Poema e Fotografia do Plano Juventude Viva até 30 de abril. A ideia é estimular a participação, para que o maior número possível de jovens entre nesse debate, expressando sua opinião por meio da arte. Hoje milhares de jovens, sobretudo negros, morrem diariamente em todo o Brasil, vítimas da violência. Uma questão que afeta diretamente todos nós, exigindo que somemos esforços para virar esse jogo!
Ajude-nos a divulgar o Concurso, publicando a notícia abaixo nas suas redes. Estamos juntos em mais este desafio!
Em anexo, segue a marca do concurso

Equipe de Coordenação do Plano Juventude Viva/Secretaria Nacional de Juventude
Luciane Reis - Juventude Viva
Secretaria Nacional de Juventude – SNJ
Luciane.reis@presidencia.gov.br

domingo, 17 de março de 2013

FLAUZINEIDE NEIDINHA MOURA E O SEU CANTO POETICO PARA SUA TERRA AREIA BRANCA/RN

Ès meu cantar

Por mais que busque viver o presente
São fortes a lembrança do meu lugar,
Meu passado,
Minha praia,
Minha infância,
Minha gente,
Minha mente vibra feliz a recorda.

São fortes as lembrança do meu mar,
Da minha terra querida,
Do sal do meu lugar,
Do sol da minha praia,
Das noites de luar.

Por mais que busque o presente
É na lembrança que acalanto a saudade      
Da minha terra querida,
Areia Branca,
Ès meu cantar
 
 
veja mais sobre Neidinha
www.divulgadoraliterocultural.blogspot.com

sexta-feira, 15 de março de 2013

POR O SANTO OFÍCIO | 14 MARÇO 2013 - Dia da Poesia
 Por Franklin Jorge

 "A Pinacoteca do Estado recebeu em grande estilo a poesia, proporcionando a todos um dia memorável, um dia que vamos lembrar porque aqui esteve de passagem o poeta Thiago de Mello, como reza a placa comemorativa do Dia da Poesia de 2013 descerrada, no fim da manhã, ao pé da escada do Palácio Potengi. Este dia ficou na história da cultura e da cidade. “A Pinacoteca bombou”, ouviu-se pelas escadas. O Palácio estava iluminado e cheio de vida, desde a manhã, quando as primeiras pessoas chegaram cheias de esperança. Ali cantou o Corangelis, de Goianinha, um coral de vozes celestiais, regido pelo maestro Fernandez. Um grande momento do canto, presente de Goianinha inaugurando um longo intercambio com a Pinacoteca do Estado. Lá estava a governadora Rosalba Ciarlini, leitora, desde a adolescência, dos versos do poeta da amizade, do poeta que se deleita cantando a liberdade, Thiago de Mello. A mãe o chamava de Amadeus, e não se enganava. Muita emoção e novidade. As pessoas amando a impecável Orquestra de Violinos, de Goianinha, apresentando-se no Salão Nobre, sob a regência de Quefrem Lemoel M. Santos; e, no fim da tarde, dando sequência ao cardápio musical, a Banda Filarmônica, de Macau, bem vestida e equipada, impecável regência, um momento de grande encantamento. Lançamento de livros e editais, exposições e exibições de documentários. Tivemos dois simpósios que reuniram os professores e escritores Conceição Flores, Laurence Bittencourt Leite, Edrisi Fernandes, Márcio de Lima Dantas. Agradeço a todos que contribuíram para o engrandecimento do Dia da Poesia na Pinacoteca do Estado".


ALGUNS FLAGRANTES DO DIA DA POESIA EM NATAL/RN
EVENTO COORDENADO PELO ESCRITOR FRANKLIN JORGE, COORDENADOR DA PINACOTECA DO ESTADO.


Local: Palacio Potengi - Centro

Abertura
A MESA DE HONRA
FRANKLIN JORGE, ROSALBA CIARLINE (Governadora), ISAURA ROSADO MAIA (Secretaria de Cultura), DIÓGENES DA CUNHA LIMA (Presidente da ANL) E PÚBLIO JOSÉ( Representante do Prefeito Carlos Eduardo)E O HOMENAGEADO THIAGO DE MELO.
THIAGO DE MELO SE PRONUNCIA
EXPOSIÇÃO DE TELAS DO POETA E ARTISTA PLASTICO PEDRO GRILO
 BORRATELA - TITULO DA EXPOSIÇÃO DE PEDRO GRILO
PEDRO GRILO
O ENCONTRO DE FRANKLIN JORGE E THIAGO DE MELO NA PINACOTECA DO ESTADO.
ESCRITOR, POETA, CRÍTICO LITERÁRIO, DIRETOR DA PINACOTECA DO RN -
FRANKLIN JORGE
DR. ROBERTO MONTE DO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DO RN E O ESCRITOR MERY MEDEIROS
CANTOR JAIME GALVÃO
AUDITÓRIO, ONDE SE VÊ O ESCRITOR E ADVOGADO CARLOS GOMES
 POETAS M.C.GARCIA - PRESIDENTE DA SPVA E ALEXANDRE ABRANTES
 
A PINACOTECA FICOU PEQUENA PARA TANTOS ARTISTAS, POETAS, AUTORIDADES E CONVIDADOS.

BANDA DE MUSICA DA CIDADE DE GOIANINHA

O evento foi sucesso de publico e imensa riqueza de informações sobre a aniversariante do dia A POESIA. Parabens Franklin Jorge.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A VOZ POETICA DO CORDELISTA E ATLETA MASTER ED SANTOS - SÃO PEDRO/RN

Parabéns Poesia

Parabéns a poesia
Parabéns pra quem a faz
Perfeita nos satisfaz
Algumas até alicia
Parabéns quem aprecia
A boa obra de um poeta
Algo que as vezes completa
A triste vida de alguém
Outras que servem também
Para o mundo de alerta.

Para quem vive cultura
Hoje é pra comemorar
Junto a outro batalhar
Fazendo grande mistura
Unir forças na fissura
Mesmo que seja utopia
Quem sabe vencer um dia
Poetas irão falar
Poesia recitar, gritar.
Parabéns pelo seu dia.


 
EdSantos*
Diretor Financeiro da SPVA/RN