A EXPRESSÃO POÉTICA DE SUZANA JÁCOME GALVÃO - NATAL/RN
Relógio vivo
Por hora sou assim
em mim um relógio latente, pulsante
daquele antigo, grande
encostado num canto da sala desgastada por lembranças
O tique-taque do relógio bombeia o sangue no meu coração
que corre numa freqüência desigual
Sem fronteira, sem destino
nesse organismo despido
no meu tempo
um retalho de erros e acertos
construído na dimensão do começar
na primeira corda de um relógio antigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário