<<< Uma Trova de Ademar >>>
Com minha alma enternecida,
confesso com todo ardor;
Deus me deu dois dons na vida:
ser “Pai” e ser “Trovador”!...
–Ademar Macedo/RN–
<<< Uma Trova Nacional >>>
De meu pai, em mim gravada,
guardo a imagem, rotineira,
de uma camisa suada
sobre as costas da cadeira...
–Arlindo Tadeu Hagen/MG–
<<< Uma Trova Potiguar >>>
Adotando os bons conselhos
das faculdades morais,
os filhos serão espelhos
da retidão de seus Pais.
–Djalma Mota/RN–
<<< Uma Trova Premiada >>>
2001 > Pouso Alegre/MG
Tema > PAI > 3º
Lugar
É de dor
a sensação:
meu pai... arrastando os passos;
e eu... puxando pela mão
quem já me levou nos braços!
–Antônio Carlos T. Pinto/DF–
meu pai... arrastando os passos;
e eu... puxando pela mão
quem já me levou nos braços!
–Antônio Carlos T. Pinto/DF–
<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Disse Deus à humanidade:
“Crescei e multiplicai” ...
É nesta cumplicidade,
que o homem torna-se pai.
–Francisco Macedo/RN–
<<< U m a P o e s i a >>>
Neste domingo de agosto
os sinos bem mais,
badalam,
os passarinhos se calam
do sol nascente ao sol posto,
e o sorriso no meu rosto
descreve uma frase assim
cheia de amor, pois, enfim,
do meu peito um clamor sai:
eu quisera ser um pai
tal qual o meu é pra
mim.
–Francisco José Pessoa/CE–
<<< Soneto do Dia >>>
O LAMPIÃO.
–Pedro Ornelas/SP–
Meu velho lampião a querosene,
relíquia que conservo com cuidado,
herdei de quem também legou-me o gene
de homem de bem, guerreiro, honesto e honrado!
Sinto-lhe a falta e a dor castiga, infrene,
quando te olhando lembro inconformado
quanta festança e quanto ato solene
nós três compartilhamos no passado!
A casa então se torna o antigo rancho,
no canto o esteio, e nele o velho gancho...
e o pranto de saudade aflora e cai...
e ao transmutar-se assim todo o ambiente
– magia da lembrança – em minha frente
não vejo o lampião, vejo meu pai!
relíquia que conservo com cuidado,
herdei de quem também legou-me o gene
de homem de bem, guerreiro, honesto e honrado!
Sinto-lhe a falta e a dor castiga, infrene,
quando te olhando lembro inconformado
quanta festança e quanto ato solene
nós três compartilhamos no passado!
A casa então se torna o antigo rancho,
no canto o esteio, e nele o velho gancho...
e o pranto de saudade aflora e cai...
e ao transmutar-se assim todo o ambiente
– magia da lembrança – em minha frente
não vejo o lampião, vejo meu pai!
fonte: por e-email.
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