Rebento Materno
À minha mãe Rita Leite
Hoje, três de dezembro, neste dia,
Minha mãe rebentava para o mundo,
Vinte e seis, foi o ano, o bem profundo,
Que brotou minha flor, com alegria.
Minha mãe rebentava para o mundo,
Vinte e seis, foi o ano, o bem profundo,
Que brotou minha flor, com alegria.
Grande luz, confidente e companhia,
Um viver que jamais eu me confundo,
Do sorriso exalava um ser tão fundo,
Cada afago era um mar de poesia.
Um viver que jamais eu me confundo,
Do sorriso exalava um ser tão fundo,
Cada afago era um mar de poesia.
Eu queria cobrir-lhe de presente,
Mas, seu corpo se faz de mim ausente,
Só me resta o perfume da lembrança.
Mas, seu corpo se faz de mim ausente,
Só me resta o perfume da lembrança.
É e por isso que busco a flor do verso
Pra sentir no meu peito o riso imerso
De mamãe me cobrindo de esperança.
Pra sentir no meu peito o riso imerso
De mamãe me cobrindo de esperança.
Gilmar Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário