GUETOS
Tal soneto não vai, nem vem
Meu protesto vem do além
É um sentimento que se tem
Pois os guetos não, mas vem
Meu protesto vem do além
Do presente, de um desdém
Dessas coisas que queremos
Esperamos, esperamos, mas não vem
É um sentimento que se tem
Trabalha, não ganha um vintém
Se mora paga-se o que não tem
Pois os guetos não vão, mas vem
Das favelas vistas do trem
Que a maré beija umas cem.
As favelas ribeirinhas de NATAL:
ZÉ MARIA
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