domingo, 26 de agosto de 2012

MEC PLANEJA MODERNIZAÇÃO DO CURRICULO DE ENSINO MÉDIO, INSPIRADO NO ENEM

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O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do Ensino Médio que propõem uma flexibilização do formato atual

Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.
Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do adolescente.
“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).
O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na universidade pode não estar na lista de prioridades.
Para que a escola possa abranger essa formação diversificada – que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na escola, caminhando para o modelo de tempo integral.
“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”, diz.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 25 de agosto de 2012

CHICO ELION AGRADECE HOMENAGEM AO SEU FILHO NAZARENO DOUGLAS NOBRE , NOME DA CORDELTECA DO INSTITUTO PADRE MIGUELINHO - NATAL/RN

Miguelinho Centenário

Chico Elion 


Escola de muita luta e tradição
Quantos passaram pelos teus bancos
Aprendendo do bom viver a lição
Meninas e meninos em revoada
Entrando nos portões da casa-escola
Para receber a instrução de cada dia

Completando a verdadeira educação
Professores segundos pais a conviver
Dia após dia fazendo o ensino valer
Padre Miguelinho que seu nome escreveu
Pelo valor que tinha e o amor a Deus
Deixou pras gerações seu exemplo de vida
Ainda hoje existe na escola essa lembrança
Pois a educação é o bem maior do cidadão
Para crescer, para viver e para vencer.
Não poderia deixar de registrar
O nome de Nazareno Dowglas Nobre
Meu filho querido que tão cedo partiu
Mas fica seu nome gravado na lembrança
Na CORDELTECA dos poetas daqui e do Brasil.
Natal, 14/08/2012.

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN

A TORRE AZUL
Por Eduardo Gosson (*)

Com este livro –A   Torre Azul –  o poeta  Horácio Paiva atinge a sua maturidade  literária para,   com  Walflan de Queiróz e Sanderson Negreiros, formarem o Trio Sagrado da Poética Potiguar.
Horácio Paiva quebra o abismo que há na Literatura entre o criador (maravilhoso!) e a criatura (miserável!)   e nos conduz a novos horizontes, convidando-nos para subirmos a sua Torre Azul, encravada na sua mítica Macau, e contemplarmos as paisagens, “as praias longínquas, os cais vistos de  longe,/E  depois as praias próximas, os cais vistos de perto/ O mistério de cada  ida e de cada chegada”(Fernando Pessoa).

Poeta com fome de Deus, Horácio  cultiva a mística do Silêncio pois sabe que o caminho é longo: “Para chegar até Vós/juntei palavras/que depressa se agrupa/em ciclos/Delas porém não preciso/satisfeito de estar convosco/ em silêncio absoluto”. Porém, nós que ainda não atingimos este estágio, precisamos  muito das palavras deste grande Poeta, para podermos continuar a nossa jornada. Afinal, a Palavra é o alimento da alma e  só os grandes poetas, como meu Amigo Horácio, podem ofertá-las gratuitamente. 

A  Torre Azul é fruto de um Poeta maduro no ofício da Poesia. Tive o privilégio de ver nascer  muitos dos poemas deste livro, que Horácio sempre me mandava em primeira mão via e-mail. Todos os poemas são ótimos, não se perde nenhum. Contudo, destacamos os Poemas Devocionais como ponto alto do seu fazer poético. Nestes poemas, constatamos que Horácio filia-se aos Grandes Místicos da América Latina, como Thomas Merton, Ernesto Cardenal, Pedro Casadálica e Hélder Câmara, artífices de um cristianismo que  está nos Atos dos Apostólos, e que a maioria das igrejas abandonou: um novo homem, uma nova criatura. Revolucionário.

Para  nós da União Brasileira de Escritores - UBE/RN, em regime de co-edição com a Imperial Casqueira Edições, é uma honra  editá-lo dentro do Plano Editorial- 2012 da entidade, vol. 03 da Coleção Antonio Pinto de Medeiros (Poesia)   e vol. 06 na cronologia geral das nossas edições. “Com o olhar/acima da montanha/com os pés supondo estar no caminho certo”.

(*) Poeta, presidente da União Brasileira de Escritores –  UBE/RN (2010-2011) e reeleito para outro biênio (2012-2013).

HISTÓRIA DO RN: JOSÉ TAVARES - PARTE II

VELHO TAVARES - PARTE II - Por Dr. Ciro Tavares

ONOFRE LOPES

As credenciais da velha estima, a fraternal intimidade, o conhecimento do homem no seu valor humano e na sua intensidade de espírito são a chave que esta Academia depôs em minhas mãos para abrir as suas portas na saudação da imortalidade e que hoje se investe o cirurgião, o professor universitário José Tava\res da silva, o meu velho Tavares. Mas será que o José Tavares é um literato? Escreveu livros, fez crítica, ensaios e romances? Onde estão as suas obras? Respondemos: Sim! José Tavares é homem de letras! A sua obra está esculpida em 40 anos de arte. Está gravada nas salas de cirurgia, nas enfermarias, nos lares, no coração e na memória da cidade. Está na ajuda que deu aos colegas, está no ensino que ministrou aos seus alunos, está no exemplo de dignidade profissional, na austeridade e na beleza do gesto que faz da Medicina arte divina. Em tudo se vê uma poesia, um ritmo, uma eloquência. E a sua cultura humanística e a atualidade dos seus conhecimentos científicos? Não é ele um mestre da técnica cirúrgica, no manejo dos métodos terapêuticos e das sutilezas dos movimentos hidrossalinos? Não é ele o conhecedor dos grandes centros cirúrgicos da América e do Velho mundo? Não é ele um cultor da língua que define a nossa raça e fixa as nossas tradições? Não é ele que, sem preocupações literárias, sabe dar beleza e dignidade à linguagem, por seu estilo, fidelidade e clareza? Na época em que vivemos, no império dos números, da massa, da força, da máquina, quando as artes enlouqueceram e o Parnaso morreu, aquele que disciplina emoções e preserva firmeza espiritual é um esteta.nos seus escritos, nos seus discursos, não há parábolas nem alegorias; não há requintes nem retórica; não há vaidades nem esnobismos. Há o exato, o necessário para exprimir a verdade do seu pensamento.na sintática ou na linguagem; n produção literária e nos voos da imaginação, talvez não seja um estilista; mas a conduta do pensamento, a singeleza da forma, o zelo gramatical levam o médico, o cirurgião, o professor catedrático, o homem de cultura às raias de outra missão: um servidor das letras. Os valores humanos se medem pela soma de todas as ações que imprimem no tempo o esforço criador da espécie. As letras são um instrumento a mais da ação do pensamento. Nem sempre a obra da arte da literatura é um livro. Revela-se, também, na coisa criada, pela sua profundidade e conteúdo. Imortalizamos o espírito criador. Fixemos na história a perfeição das coisas que inspiram a beleza da vida. Um bisturi tem também a sua linguagem nobre. Tem arte e ciência, tem sensibilidade e emoção. Faz as mais belas preces e suporta os maiores sacrifícios para acalmar os ventos das ruidosas tempestades da vida.
A Tavares nunca se lhe escasseou a emoção poética, a inspiração artística ou a eloquência para o bem. não escreveu livros, mas espalhou cultura. As vitrines não ostentam volumes seus, mas uma cidade inteira aplaude sua figura humana frente ao templo da imortalidade. O marechal de Saxe e o Duque de Richelieu, os médicos Francisco de Castro e Miguel Couto, na Academia Francesa e na Academia Brasileira, não eram profissionais das letras, mas se imortalizaram na memória do tempo que Molière, Descartes Pascal, Diderot, Balzac não pertenceram às Academias. Nem se tem a esperança de ver repetida a fase áurea da geração de Olavo Bilac, Paula Nei, Arthur de Azevedo, Sílvio Romero, Machado de Assis, Coelho Neto, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio. Muito menos a ressurreição da livraria Francisco Alves, da Garnier, da Lapa, da Rua do ouvidor, da Gazeta de Notícias, do jornal do Brasil, das polêmicas e das boêmias. Estamos em face de uma tumultuosa revolução da vida literária, de uma depressão o sentimento literário, como atividade exclusiva. Aqui e em toda parte. Vemos ruínas d velhos tesouros, e ao mesmo tempo experimentamos o sortilégio de um espírito novo, na vertigem dos espaços, desligados do passado e da história. A literatura e as artes, como ornamentos das ideias estão de nova roupagem. Mas, estilo, beleza, fidelidade definem o espírito, o caráter, a origem e o gênio da raça, na marcha do tempo. É preciso manter e avivar a chama do bom gosto, como instrumento de afirmação de um povo. O homem de letras é o guardião, aquele que esculpe e perpetua a vida na sua beleza, na sua eternidade.
Tavares, velho Tavares: A Academia o elegeu. Reconheceu que você fez obra imorredoura e realizou o ideal de cultura do seu tempo. Você fez outra obra literária. Esta é uma festa do espírito. É um reconhecimento. É uma justiça. É um aplauso. Estamos, por isso, de coração aberto, assim alegres e fraternos. Receba desta Casa, que bem soube alargar as portas para recebê-lo. Os que aqui chegam pelo que fizerem, poderão dizer, como Horácio, que não morrerão de todo. Venha, pois, para a imortalidade.
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ESCRITOR CUBANO PROFERE PALESTRA NA ACADEMIA DE LETRAS DO RN - CONVITE

O PRESIDENTE DA UBE/RN E DA ANL CONVIDAM PARA A PALESTRA A SER PROFERIDA PELO ESCRITOR CUBANO - FÉLIX CONTRERAS


 
UBE - RN
 
EDUARDO ANTONIO GOSSON
 
DIÓGENES DA CUNHA LIMA
 
FÉLIX CONTRERAS
 

C  O  N  V  I  T  E

O presidente da União Brasileira de Escritores UBE/RN e o presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANL convidam Vossa Senhoria e família para assistirem a palestra do poeta cubano Félix Contreras, intitulada: Poesia Cubana ontem e hoje.

Data: 28.08.2012 (Terça-feira)
Hora: 19h
Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras
Rua Mipibu, 443 - Petrópolis

União Brasileira de Escritores - UBE
Eduardo Antonio Gosson
Presidente

Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANL
Diógenes da Cunha Lima
Presidente

HISTÓRIA DO RN: TRAJETÓRIA DE VIDA DE JOSÉ TAVARES - PARTE 1


  • VELHO TAVARES PARTE I

    Onofre Lopes
    Faz já algum tempo... as cenas me chegam à memória apenas em retalhos, resto de passado que faz história. Sei que, como adolescente ambicioso, fiquei cheio de inveja: Viram? Hoje houve um exame de francês que assombrou! É só no que se fala!... Foi um estudante, José Tavares, que fez exame todo tempo falando em francês! Cabra danado de inteligente!...Formidável, todo o exame em francês!
    Não andava eu ainda fazendo preparatórios. Nunca havia entrado no Ateneu. Chegara recentemente do interior. Estava ainda bem brabo. Mas,gravei o interessante comentário e recolhi o nome de José Tavares, como se faz com as moedas de valor. Foi no tempo em que, menino empregado no comércio, primeiro na Casa de Ferragem de Francisco R. Viana, na Rua Dr. Barata, e, depois, no Armazém de Estivas de M. Rocha, na Rua Chile eu procurava caminho na nebulosa, e, nos tropeços, meio ambição, meio confiança, todo esperança, vagueava pelas salas de aula noturna do Dr. João Batista, do Mestre Ivo Filho, do Prof. João Tibúrcio depois, bem mais tarde, nas bancas de exame do Ateneu.ouvia falar das vitórias dos que estudavam, dos anéis vistosos de quem se formava, da importância social, da elegância no vestir daqueles que vinham das Faculdades. Era, também, o tempo em que outros estímulos me excitavam: pessoas humildes, puras, boas, habituais das “vendas” dos meus irmãos João e Pedro Lopes, onde eu vivia e sonhava, contavam com exagero os milagres da inteligência de Rui Barbosa, recitavam Fagundes Varela, Olavo Bilac, Álvares de Azevedo, Castro Alves.
    E, para maior motivação, via o jovem Bacharel kerginaldo Cavalcanti, inteligente, bem trajado, de passos largos e resolutos, espargindo vitórias, fazendo discursos floridos de estrelas...
    Não ouvia mais falar em José Tavares. Estava longe, cursando a Faculdade de medicina do Rio de Janeiro.Reapareceu em meados de 1927, agora médico. Médico sem aquela velha austeridade. Era magro, de algum, bigode, calças largas, folgazão, comunicativo e humano. Chegou de bisturi na mão sabendo falar melhor o Francês e, já agora, também o Alemão e o Espanhol. Em Natal, não se fazia ainda cirurgia, como especialidade exclusiva. Somente o saudoso Januário Cicco, sempre capaz, hábil e culto, operava excepcionalmente os casos de urgência e os acessíveis à sua técnica.
    José Tavares e Luís Antônio, formados juntos, amigos inseparáveis, o cirurgião moderno e o clínico geral seguro da medicina do tempo. Duas inteligências agudas na cidade provinciana e bucólica. Cidade de pouco ruído, de pouca gente, de ruas arenosas, de pregões de tabuleiro na cabeça.mas, nela também existiam as adormecidas canções e alma que Goethe via em todas as coisas. De pouca eletricidade, mas de céus iluminados e escampos, podia-se escutar o silêncio e ouvir estrelas, na rimas dos poetas e na plangência das doces serenatas. Tudo na cidade era pequeno, ou era pouco. De médicos, além de Januário Cicco e Varela Santiago, como figuras centrais, havia Otávio Varela, Ernesto Fonseca e, mais tarde, Aderbal de Figueiredo, todos do melhor conceito e respeitabilidade.
    José Tavares e Luís Antônio chegaram plenos de novas energia. Fizeram uma revolução. Revolução na Medicina. Revolução no antigo hospital Juvino Barreto. Solteiros, fizeram também revolução no belo sexo. Alegres e traquinas eram os donos de tudo e de todas... Quem sabe se, por aí, ainda não há restos de ilusões que pedaços de alma recordam com ternura? Dois grandes profissionais vivendo a técnica e o progresso da Medicina contemporânea, sempre com grandeza d’alma, sempre sarcedotais. Em 1933, quando chegava do Rio de janeiro, também formado em Medicina, é que vim conhecer José Tavares, é que retomei a moeda guardada. Senti que devia tratá-lo de doutor. Era um grande nome e eu mais jovem. Mas, a sua simplicidade, a sua jovialidade e o coleguismo franco e largo eram tais que a intimidade veio depressa e espontânea. Passei a chamá-lo de Tavares. Hoje, chamo-o de velho Tavares, modo que uso para dizer querido e velho amigo. Amigo de todas as horas. Sempre solícito e leal desprendido e bom. Na minha condição de aprendiz de cirurgia, nunca me faltou a sua palavra de encorajamento, nunca me faltaram os seus ensinamentos, nunca me faltou sua orientação sensata e segura na conduta operatória. Eu dizia que ele era o meu Lejars, pelo estímulo que sabia dar, por sua presença constante e incansável em apoio das intranquilas sessões cirúrgicas, como fazia esse incomparável autor de A Cirurgia de Urgência.