sexta-feira, 14 de março de 2014

14 DE MARÇO - DIA DA POESIA!

Poesia é sinônimo de amor
Que rima com o verbo abraçar
Que metrifica com versos
Diversos e encantos da vida.
Poesia é a expressão que encanta
O meu ser!
Que dar vida ao meu viver,
Vivo por que poetizo e eternizo
A poesia que vive  em mim.
Geralda Efigênia
 
 
Sempre que apagam a geral do palco,
Vejo-te na plateia ansiosa com a minha primeira cena,
Então ouço teu suspiro silencioso e
 Brilho na luz incandescente do teu olhar.
Mucio Vicente!

Vale Orgulho

Natal teu nome é cheio de glórias,
Sempre vives na memória deste grande Brasil;
Orgulho-me quando falo sempre assim,
Do vale do ceará – mirim,
Dos verdes canaviais;

Venha conhecer a nossa cidade,
A maior igreja do estado
A casa do barão;

A usina são Francisco;
O engenho união

O túmulo da linda Emma;
A fazenda nascença.

O banho das escravas,
A casa grande do Guaporé,

O olheiro diamante,
O engenho verde nasce,
A fazenda igarapé.

Os quilombolas em coqueiros,
Capela, matas, mineiros,
E os artistas do lugar:

Walter luz, Santana,
Sayonara, Euds e Edgar;
Marcelo Andrade e J. Wilson,
Bárbara e Cleopatrá,

Múcio Vicente que não urge,
Apenas sente que ta na hora de encerrar.

Peço desculpas a outro artista,
Por seu nome não citar,

Não é falta de interesse
É o tempo que não dá;
Pois já está me dando fome,
Preciso me alimentar,

Com o grude de coqueiros,
A tilápia de mineiros, o camarão de Viveiros,
Para agente degustar,

Caldo de cana do Sidraque,
Da gáia como mamão
Quando quero comer buchada
Deixo uma conta fiada lá em Zé do
Recantão,
 carne assada do Zé Dantas,
Até na semana santa
E os carinhos da vovó;

E nos finais de semana
Tomo uma chamada de cana
Lá em Zé do Mocotó.

É!!! Eu sou daqui,
Vivo sempre contente,
Sou Múcio Vicente,
Filho de Parú.

E sempre que tenho grana
Me banho toda semana
Em porto mirim,
Jacumã e Muriú.

É!!! Essa terra é linda,
Por gosto se pode ver,
Está é minha cidade,
Eu te convido a conhecer.

Isso que estou te dizendo,
Não é papo furado, nem tão pouco
Zum... Zum... Zum.

Aqui só não tem Teatro,
Era tudo e era nada
Era guerra e paz
Flor e náusea

Era surreal, irônico
Orgânico, montável
Desmontável, enrolável;

Múcio Vicente










Um tanto leve

Era modulável, flexível
Expansível,
ansformável
Translúcido, perfurável

Um pouco aberto

Era ferida inflamada
Rosa cálida
Incerteza mais que certa
Era tudo e era nada

Era, talvez, amor.


Luís Renato


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