Centenário de Gonzagão
Mil novecentos e doze
Nascia o rei do baião
No sertão de Pernambuco
Para causar emoção
Realizou os seus planos
Homenageio os cem anos
Do saudoso Gonzagão
Viajou para São Paulo
Pra aparecer no cenário
Cantava e encantava o povo
Bem melhor que um canário
Orgulho do meu nordeste
Daquele cabra da peste
Hoje é o centenário
Cantou para toda raça
Branco, preto rico ou pobre
Pra quem é bom na sanfona
Aos seus pés curve-se ou se dobre
Valeria sem mistério
Ouro, prata bronze e cobre
Cantou para padre Cícero
Menino Jesus de praga
Frei Damião, e vários outros
Voz cortante feito adaga
Aqui fica meu carinho
E esse humilde versinho
Pra o mestre Luiz Gonzaga
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