CRÔNICA
PRECISA-SE DE FORÇA
Aquele
dia parecia comum; um dia como qualquer outro. E praticamente seria, não fosse
um detalhe. Passeando pela escola, eu me deparo com minha amiga Ana Luiza
chorando, decepcionada consigo mesma, pois nós tínhamos um concurso para
tentarmos passar no final do ano e já estávamos em outubro. Ela reclamava que
não conseguiria entender os conteúdos do curso que fazia para se preparar para
o referido concurso. Dizia que sentia vontade de desistir, jogar todo o seu
esforço para o alto.
Eu
não sabia o que fazer, pois de certa forma, sentia-me do mesmo jeito. Porém, o
fato de vê-la chorando, despertava em mim um dever, um compromisso em ajuda-la.
E mesmo sem palavras, sem ideia sobre o que fazer, busquei apoiá-la. E nesse
momento senti-me apoiado também.
Falei
para ela que, se tudo fosse fácil, nós não precisaríamos estarmos sendo testados,
e que as barreiras foram feitas para que, alguém suficientemente forte, pudesse
ultrapassá-las. Logo ela se alegrou e achou em mim o apoio que precisava. Por
isso, não poderia falhar com ela. Então, mantive-me forte, apesar das
circunstâncias.
E
hoje, passado algum tempo, mesmo sem saber se iremos conseguir passar no
concurso, mantemo-nos firmes, pois precisamos acreditar que, se não for dessa
vez, a vitória acontecerá. Precisamos, pois, estarmos fortes para outros
desafios que, como este, poderão surgir em nossas vidas.
Douglas de Araújo Ribeiro
(Aluno do 9º ano “A”, da Escola Municipal
Ferreira Itajubá – Natal).
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