A VOZ POÉTICA DE DUTRA ASSUNÇÃO - SANTANA DO MATOS/RN
GALHARDETE À SANTANA
Santana! que sertão é esse!?
É esse o nosso novo sertão?
Onde poesia despreza a rima!?
Olhares quase não mais sorriem!
As bênçãos agora somente as divinas,
Deus o abençoe, os pais não mais ensinam,
Os filhos entregues ao mundo a sorte, à sina!
É esse sertão que Santana nos oferece, oh Sant’Ana!
Sem certezas, esperanças, desejos ou afirmações!?
Ao voltares seus costumes não mais aparecem
As origens não mais causam impressões,
Só lembrança, afagos nos enternecem
Sertão dos valores reconhecidos
Não cairás perante outras doutrinas
Ante a ânsia dos momentos destemidos,
Há desejos de realização entre os escombros,
Despontarás cactos verdes como floras emanam
Sertão que reerguemos como se fossem os ombros
Não mais exclamando - Que sertão é esse Santana.
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