Amanhã,
por uma hora e durante 7 dias participo do Cerco de Jericó, na Paróqui
do Verbo Divino, na Asa Norte, BSB, e levo dois poemas, um dos quais
registro adiante:
Gedeão
Dissolve-se na paisagem
Madiã.
Mal anoitecida
a nona hora
o que terá
partido os cântaros?
Ensurdecedor
soprado nas trombetas?
Fustigado
sob imensa claridade
os ventos soltos?
Calado para sempre
o clamor do exíguo
universo que nos cerca?
Fontes cristalinas,
que despiam
e lavavam noites nuas.
Hoje vazias,
esgotadas
pela sede interminável
das abandonadas almas
suplicantes.
Integramos a paisagem fria,
igualmente dissolvidos.
Queimam os últimos archotes,
extinguindo suas chamas
lentamente.
A espada de fogo,
Suspensa sobre as Tendas
armadas em Harad,
oscila e marca
o tempo da queda
do pêndulo da morte.
Mal anoitecida
a nona hora
o que terá
partido os cântaros?
Ensurdecedor
soprado nas trombetas?
Fustigado
sob imensa claridade
os ventos soltos?
Calado para sempre
o clamor do exíguo
universo que nos cerca?
Fontes cristalinas,
que despiam
e lavavam noites nuas.
Hoje vazias,
esgotadas
pela sede interminável
das abandonadas almas
suplicantes.
Integramos a paisagem fria,
igualmente dissolvidos.
Queimam os últimos archotes,
extinguindo suas chamas
lentamente.
A espada de fogo,
Suspensa sobre as Tendas
armadas em Harad,
oscila e marca
o tempo da queda
do pêndulo da morte.
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